Tem de ser esta a bitola de um Sporting europeu
Terminou na passada quinta-feira a participação da equipa de futebol do Sporting nas competições europeias.
Ficou um travo amargo por não passarmos às meias-finais mas foi um orgulho tremendo a forma como nos batemos e não fomos inferiores ao Atlético de Madrid, actual 3º classificado do ranking europeu, com estatuto cimentado em brilhantes prestações na Liga dos Campeões.
Os jogadores do Sporting dignificaram o Clube além fronteiras e amealharam 17 pontos para o ranking europeu, naquela que foi a melhor prestação europeia desde a temporada 2011/2012, onde Ricardo Sá Pinto liderou o grupo que haveria de chegar à meia-final da Liga Europa, fazendo um total de 20 pontos europeus.
Uma pontuação entre os 17 e 20 pontos poderá sempre ser alcançada por duas vias: qualificando-nos regularmente para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões ou fazendo, no mínimo, uma campanha ao nível da deste ano na Liga Europa (vindo da Champions ou não).
Tem de ser esta a nossa bitola. Averbando uma média de 17 pontos por época, estaremos dentro do top 15 europeu. Só assim se consegue cimentar um estatuto europeu respeitável, que nos abrirá portas a melhores resultados no futuro.
Este ano, Jesus recuperou o estatuto que o Sporting havia perdido sob a sua liderança. Marco Silva havia deixado o Clube em 33º do ranking da UEFA e terminaremos esta época no 37º posto da hierarquia europeia.
No início de 2018/2019, fruto da actualização do ranking, o Sporting iniciará a temporada no 32º lugar, com um acumulado de 40 pontos, a 11 de distância do Benfica (que será 25º) e a 30 do Porto (que fechará o top 10).
Uma próxima época ao nível desta, certamente nos deixará à porta do top 20, estatuto que o Sporting já não tem desde o final da época 2011/2012, quando terminou a temporada no 17º lugar do ranking da UEFA, mesmo com toda a instabilidade vivida no período pós-Paulo Bento. Esta é, de resto, a melhor posição que o Sporting já ocupou na hierarquia europeia desde a criação do ranking, tal como o conhecemos hoje.
O futuro depende de nós e com o nível de investimento actual e a qualidade dos nossos atletas, pedir menos será pouco ambicioso e fruto de um baixo nível de exigência.
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