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Grande Artista e Goleador

Andamos a desprezar uma fonte de receitas

Segundo o relatório anual de contas de cada um dos três grandes, analisado em pormenor pel'O Artista do Dia (link), no passado dia 3, fica a nu que o Sporting continua a explorar de forma deficiente a venda de merchandising.

Sendo nós um clube de dimensão nacional, com os adeptos mais fiéis e dedicados do Mundo, porque raio vendemos menos merchandising que o Porto e metade daquilo que vende o Benfica?!

De repente, ocorrem-me alguns motivos para isto acontecer, mas antes de os explorar, vou fazer uma distinção que certamente os adeptos do Porto não me levarão a mal.

Sporting e Benfica têm adeptos diluídos por todo o país. Como é evidente, haverá uma maior concentração em Lisboa mas, em cada distrito de Portugal há uma enorme concentração de adeptos de qualquer dos grandes de Lisboa.

O caso do Porto é diferente, pois tem claramente a maior franja de adeptos concentrada no norte do país, facto que faz com que a abordagem ao mercado (neste caso, os seus adeptos) seja diferente da que fazem os dois clubes de Lisboa, ainda que com pontos de contacto com o Benfica, que é quem melhor trabalha esta vertente de negócio.

 

Vamos distinguir aquilo que fazem os três clubes:

Sporting - Toda a venda de merchandising é centrada no Estádio José Alvalade, onde se encontra a única loja do Clube. Em dias de jogo há uma loja móvel junto à porta 4 e sei que, esporadicamente, esta já se deslocou a um ou outro jogo fora (sobretudo na Taça de Portugal). Existe também um quiosque móvel que roda, segundo consta, entre o Cascais Shopping e o Centro Comercial Vasco da Gama.

Benfica - Para além da Megastore no Estádio da Luz, o nosso principal rival tem uma loja na Baixa de Lisboa e outra no Strada Outlet. A estas, acrescentam-se pontos móveis que, pontualmente, estão em vários pontos do país, inclusive em espaços comerciais.

Porto - O Porto, pelos motivos que assinalei acima, apostou em lojas físicas. São sete lojas em todo o grande Porto, todas em localizações estratégicas, de grande movimentação de pessoas. Esporadicamente os mesmos pontos móveis são colocados em locais onde não existem lojas.

 

Apenas olhando a esta realidade, é fácil ver o porquê da discrepância dos nossos números para os dos nossos rivais mas, em pleno século XXI e num Mundo cada vez mais global, há um factor fundamental que estamos a descurar, mesmo tendo a plataforma mais atraente entre os três grandes. As vendas online.

 

É aqui que, caso não queiramos ou possamos investir em lojas físicas, nos temos de centrar e marcar a diferença.

Nos últimos anos tenho-me tornado fã das compras online. Desde supermercado, roupa, electrodomésticos, gadgets, brinquedos, já comprei de tudo online. Neste mercado, se há coisa que se tem notado cada vez mais é o interesse das marcas (empresas) em facilitar o processo ao cliente, tanto na venda como na troca ou devolução dos artigos.

No geral, hoje, é facílimo comprar qualquer coisa sem levantar a "peida" do sofá e o Sporting, que não apresenta alternativas à loja existente, podia e devia explorar isto.

 

Para já, vamos às questões estéticas.

Fiz uma simulação de venda em cada um dos sites para ver como era o processo. Há diferenças evidentes entre todos eles e, sem dúvida alguma, o nosso é o mais atractivo visualmente e que, no geral, proporciona a melhor experiência de compra (há o problema da variedade mas, no geral, temos artigos interessantes).

O sistema de compras online do Porto é o mais "arcaico" e ultrapassado. A plataforma é "pobrezinha" visualmente e a experiência de compra perde também por isso. No caso do Benfica o site está quase ao nível do nosso, embora ache o do Sporting bem mais intuitivo e bonito (para lá dos motivos óbvios).

Por aqui, percebe-se facilmente porque o Porto apostou em lojas físicas. Claramente não precisa da loja online, que pouco deve vender, dado que o grosso dos seus adeptos nem está assim tão longe dos pontos de venda.

 

Vou, por isso, analisar as questões práticas, sobretudo tendo em conta aquilo que o Benfica faz.

Adianto que tive a intenção de fazer uma encomenda real através do nosso site. Haviam alguns artigos interessantes com desconto e eu queria aproveitar para assegurar alguns mas essa minha intenção esbarrou numa barreira, quanto a mim, incrivelmente inadequada, sobretudo tendo em conta a realidade que hoje vivemos.

Ao ler as condições, verifiquei que teria de fazer uma encomenda de 100€ ou mais para não pagar portes de envio. Desengane-se quem acha que três euros que sejam de portes de envio não fazem diferença (utilizei o valor mínimo como exemplo).

Adicionei alguns artigos ao "carrinho" mas, para não pagar portes, teria de pensar em prendas de Natal.

Ignorando que o Porto cobra portes em todas as encomendas, independentemente do valor (percebe-se aqui, mais uma vez, que aquilo existe porque sim), salto para a loja online do Benfica onde verifico que em todas as encomendas acima de 20€ os portes são grátis. Inclusive, encomendas acima de 100€ são entregues sem custos em 15 países da Europa, quando o Sporting cobra em todas as encomendas efectuadas fora do país os custos tabelados da empresa transportadora.

 

Para terminar, que isto já vai longo, não faço ideia do volume de vendas das três lojas online mas não tenho dificuldade em apostar em qual vende mais. Indubitavelmente, acho que é quem tem a melhor estratégia de marketing e vendas. Claramente o Benfica.

Se o Sporting quer estimular a venda de merchandising, para além da Mega Store no Pavilhão João Rocha que, na minha opinião, há muito já devia estar em funcionamento, tem de apostar também nas vendas online. Com um processo que não limite ou imponha barreiras de maior aos adeptos leoninos e um marketing forte, a loja online pode vender o dobro, triplo ou quadruplo do que vende agora.

 

Podia aqui extrapolar e apresentar os motivos e possíveis soluções para questões como a gestão de stocks ou falta de variedade de produtos mas, para já, espero que esta publicação chegue aos nossos responsáveis e estimule o respectivo departamento a procurar soluções práticas e criativas para uma fonte de receita importante, que podia estar a render muito mais à SAD e, no limite, podia impedir fenómenos como o factoring, potenciando mesmo novos investimentos, seja no plantel ou nos vários departamentos da área comercial do clube.

 

É importante pensar nisto, potenciar o alcance da nossa imagem e dar-lhe ainda mais força.

 

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E o valor das transferências

Como prometido, o Sporting publicará amanhã os valores de todas as transacções com jogadores, mantendo assim a política de rigor e transparência para com os seus associados e adeptos.

Naturalmente, após a leitura do R&C relativo à temporada transacta, foi possível descortinar desde já os valores de duas das vendas deste defeso.

Cédric Soares e Lewis Enoh foram transaccionados ainda durante o mês de Junho e, como tal, figuram nas contas da época passada.

Na altura, imaginei que fossem vendas necessárias para o equilíbrio da balança. Hoje é possível ver que não foram determinantes para o resultado positivo alcançado.

Recordo a superficialidade dos comunicados das vendas de ambos que podiam dar azo à natural especulação, pois foram apenas divulgados os valores máximos atingíveis com as ditas vendas.

Ora:

- Cédric Soares foi assim vendido por 5.5M€, sendo o montante variável no valor de 1M€

- Lewis Enoh foi vendido por 300m€, sendo o montante variável no valor de 50m€

Duas boas vendas, com destaque para a valorização brutal de Enoh, comprado um ano antes ao Sertanense por 35m€.

Assim sendo, depreendo que nesta época estará, certamente, assegurado o valor que cobrirá o orçamento pois, caso contrário, estas duas vendas seriam certamente efectuadas dentro do exercício da temporada em curso.

Podemos assim ficar descansados, enquanto as teorias do caos lançadas pela propaganda de contra-informação dos rivais tentam agitar-nos as águas.

Hoje, ao final da noite ou na manhã e amanhã, publicarei todos os valores comunicados no Jornal Sporting.

Boas notícias

O Sporting informou ontem através do site oficial que o número de Gameboxes vendidas neste primeiro mês já ultrapassou o número de lugares anuais vendidos em toda a época passada.

Pena que não seja possível saber o número exacto de lugares.

Confesso que tenho dado por mim a pensar o porquê desta informação não ser clara, precisa e actualizada com regularidade. 

Talvez não seja feito com receio que os possíveis patrocinadores achem os números baixos e não vejam o clube atractivo o suficiente para investir nele e este parece-me mesmo o motivo mais plausível.

Espero, pelo menos, saber o número aproximado dentro em breve e seria interessante ver o comparativo com os números da última década.

Hoje é dia de homenagear os 'Cinco Violinos' e ver o Sporting jogar e apresentar-se aos sócios. Não estarei presente, pois estou de férias, mas proporcionei esse privilégio a outro leão que, com certeza, fará as honras e tratará de aplaudir convenientemente cada um dos que esta temporada nos defenderá em campo e fora dele.

Informação detalhada AQUI.

Não foi bem o que eu pedi, mas já é alguma coisa

Há umas duas semanas deixei aqui uma sugestão para que pudéssemos acompanhar as vendas de gameboxes e de camisolas.

Não se pode dizer que tenham ouvido e interpretado completamente a minha ideia mas alguma coisa fizeram.

Não me recordo de, no ano passado, terem sido fornecidos dados intermédios sobre a venda de Gameboxes e ontem o Sporting informou no site oficial que tinham sido ultrapassados os 20000 lugares anuais vendidos.

Excelente notícia, sobretudo porque as Gameboxes só estão a ser vendidas há duas semanas e porque estes números se referem apenas a renovações, visto que a venda apenas começou no dia 18 de Julho.

Espero que continuem a dar-nos os dados relativos às vendas e insisto no quanto seria entusiasmante poder ver em tempo real o número de lugares preenchidos.

Quero ver o José Alvalade cheio!

Cédric no Southampton, pode render 6.5M€

Cédric Southampton.png

O Sporting comunicou à CMVM a venda de Cédric Soares ao Southampton por um valor que pode ir até 6.5M€, garantindo 15% da mais-valia numa futura transferência.

Diria que, pelos valores avançados pela imprensa, as variáveis andarão entre os 1 e 1.5M€. Assim, sendo entrarão directamente nos cofres de Alvalade valores entre os 5 e os 5.5M€.

Parece-me um bom negócio, tendo em conta a proximidade do final do contrato e o próprio valor de mercado do jogador.

Acredito que as cláusulas por objectivos serão realísticas, como por exemplo uma qualificação para as competições europeias ou uma vitória na Liga Europa deste ano.

Les Redd, o director executivo dos 'Saints' disse: "Cédric representa um acrescento de qualidade na nossa equipa, e é mais um jogador com desejo e fome de sucesso."; "É um jogador jovem com experiência internacional, talentoso e com potencial. Ingressou na Academia do Sporting com apenas oito anos e progrediu até à equipa principal, atingindo reconhecimento internacional - um caminho trilhado anteriormente por muitas das nossas jovens estrelas."; "Seguíamos o progresso de Cédric há algum tempo e sentimos que agora era o momento de avançar. Apesar do interesse de outros clubes da Premier League, estávamos confiantes que seríamos uma opção atractiva para tão ambicioso jogador."

Da minha parte, desejo a Cédric as maiores felicidades e espero que o Southampton concretize todos os objectivos com vista a um encaixe ainda maior por parte do Sporting.

 

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