Se alguém tinha dúvidas que estamos quase prontos para o início da época, ontem deve ter ficado esclarecido. Grande primeira parte, a mostrar que com os 4 campeões da Europa a 'música' é mais afinada e melodiosa.
A vitória assentou-nos bem e, mais uma vez, o troféu que homenageia o mais famoso quinteto do futebol nacional ficou em casa. O Sporting venceu com justiça e praticou bom futebol, sobretudo na primeira parte e a espaços na segunda.
Se há alguém que nem parece ter tido férias, esse homem é William Carvalho. Foi dono e senhor do meio-campo e promete iniciar a temporada da mesma forma que acabou a anterior. Adrien voltou a complementá-lo da melhor forma, mesmo que nele se tenha notado mais os poucos dias de trabalho. João Mário também esteve em bom nível e Rui Patrício voltou a ser "Ruuuuuuuuuuuuui", com um par de defesas 'do outro Mundo'.
Destaco estes quatro porque é óbvio que, com eles, todos os outros sobem o nível. Todo o jogo do Sporting está sobre a sua influência, sobretudo a de William e Adrien. O adversário deixa de nos atormentar com passes entre-linhas, que atrapalham o nosso eixo defensivo. A nossa defesa subida e agressiva regressa e passamos a jogar de olhos fechados, quando a bola está na nossa posse. Há jogo interior, exterior e um manancial incrível de variabilidade técnico-táctica que confunde por completo qualquer adversário.
O jogo foi para o intervalo com uma justa vantagem de dois golos e com um único remate à nossa baliza. Este, que Rui Patrício parou com a defesa da noite.
Vídeo de Telmo Esteves
Na segunda parte, Jesus trocou João Mário por Iuri Medeiros e ficou dado o sinal daquilo que já aqui disse há uns dias: Iuri será fundamental esta época, de início ou vindo do banco. Se já escreveram, agora decorem, para que ninguém se esqueça.
Numa segunda parte que, em pouco tempo, já não tinha 5 dos 11 titulares, os momentos positivos foram alternando com o crescimento do adversário. Não sem que Iuri mostrasse credenciais e Palhinha mostrasse que não está ali para brincadeiras. Brincadeiras que Podence mostrou gostar de fazer, mesmo que uma delas lhe tenha valido uma reprimenda. Deu ainda para Alan Ruiz e Aquilani falharem na cara do guarda-redes aquilo que podia ter sido uma goleada, embora não fosse o resultado mais justo. Pena a ineficácia, pois podia ter sido ainda melhor.
Naturalmente, tomara que pudéssemos manter todos mas a saída de alguém parece próxima e inevitável. Eu diria que será João Mário a sair e, se os restantes do onze base se mantiverem, estamos mais do que prontos para a luta.
Quinta e sexta feira há mais e eu já estou ansioso por dia 13.
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