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Grande Artista e Goleador

Eu quero os "Aurélios" no Mundial

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Correndo tudo dentro da normalidade, poderemos ter uma equipa inteira na Rússia, no verão. Aos 10 campeões europeus representados na foto, deve juntar-se Gelson Martins. Impressiona mas é verdade; quase 50% da convocatória pode ser Made in Sporting.

Falta carimbar o passaporte que, espero, logo à noite, seja apenas uma burocracia ultrapassada com esforço, dedicação, devoção e qualidade. A glória terá de esperar pelo final da época desportiva.

 

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Diz que vêm aí as selecções

Mês de Março é mês de selecções e o Sporting "emprestou" a Portugal 18 jogadores, entre os sub-17 e os AA. Parecem muitos mas podiam e talvez devessem ter sido mais.

 

Os sub-17 jogaram no início do mês a Ronda de Elite, fase final de apuramento para o Europeu, a jogar na Croácia entre 3 e 19 de Maio. Bernardo Sousa e Tiago Djaló foram os únicos Sportinguistas presentes no apuramento, sendo que Tiago Rodrigues e Gonçalo Costa foram preteridos relativamente à convocatória anterior, em Fevereiro, para o Torneio Internacional do Algarve, que Portugal venceu.

Portugal, campeão em título, apenas venceu um dos três jogos, ficou em 2º lugar no grupo e está assim dependente de terceiros para se qualificar. Só o pior 2º classificado de todos os grupos não se qualifica mas, visto que os resultados frente ao último de cada grupo não contam para o comparativo entre todos os 2ºs, Portugal contabiliza apenas um ponto e uma diferença de golos negativa (3-5). Após o término de quatro dos oito grupos, Portugal tem o pior registo entre os segundos. É esperar que tenhamos sorte e que possam estar presentes mais jogadores do Sporting (líder da série sul do campeonato nacional de juvenis) na fase final do Europeu.

 

Os sub-19 iniciam hoje à tarde a participação na Ronda de Elite, antecâmara do Europeu da Geórgia, a jogar entre 2 e 15 de Julho. São cinco os leões convocados (Abdu Conte; Bruno Paz, Luís Maximiano; Miguel Luis; Rafael Leão) mas a convocatória é "estranha".

Portugal venceu em Fevereiro o Torneio de La Manga, onde Bruno Paz e Abdu Conté não estiveram presentes. O Sporting teve em Espanha cinco jogadores. Desses cinco, ficam de fora para a Ronda de Elite, Thierry Correia (jogador que tem estado em evidência e em excelente momento de forma no campeonato nacional de juniores) e Pedro Marques (que é apenas e só um dos melhores marcadores nacionais do seu escalão e até marcou em La Manga).

Registe-se que Sporting e Benfica tinham sido os mais representados em Espanha, com cinco jogadores cada, mas Hélio Sousa resolveu aumentar o contingente do 7º classificado (penúltimo) da fase final de juniores de cinco para sete.

É esperar que não corra mal e que depois se possam efectivamente levar os melhores à Geórgia.

 

Nos escalões seniores é onde me parecem haver menos razões de "queixa" mas, ainda assim, encontro alguns reparos a fazer a Fernando Santos. Rui Jorge é o mais justo entre os seleccionadores e Emílio Peixe parece-me ter a tarefa facilitada. Num ano atípico para a equipa B do Sporting, fica mais fácil fazer uma convocatória.

 

Os sub-20 estarão esta semana em França a disputar o torneio das quatro nações e a preparar o Mundial de Sub-20, a disputar entre 20 de Maio e 11 de Junho, na Coreia do Sul.

Emílio Peixe chamou Pedro Silva, Pedro Empis e Pedro Delgado. Apenas Ronaldo Tavares poderia estar também presente mas percebo a opção, dado que pouco tem jogado nos últimos meses.

 

Rui Jorge convocou sete jogadores do Sporting (Rúben Semedo, Domingos Duarte, Tobias Figueiredo, Francisco Geraldes, Daniel Podence, Carlos Mané e Iuri Medeiros) para os jogos de preparação para o Europeu da Polónia, entre 16 e 30 de Junho.

Não tenho reparos a fazer à convocatória. Rui Jorge tem sido fiel ao grupo que escolheu e tem gerido bem os momentos dos jogadores. Palhinha cabia aqui mas se nunca foi chamado, não faria sentido que fosse agora.

 

Chegamos então à principal selecção nacional, onde Fernando Santos chamou Rui Patrício, William Carvalho e Gelson Martins. Percebo que não chame Rúben Semedo, visto que o jovem formado no Sporting será certamente um dos escolhidos de Rui Jorge para o Euro de Sub-21 mas já não entendo tão bem porque não se começa a integrar em definitivo Paulo Oliveira no lote de convocados, onde continua a figurar Bruno Alves, a meu ver, perfeitamente dispensável.

De resto, destaco a justa convocação de Pizzi e estranho a chamada de Renato Sanches, muito pouco utilizado em Munique. Seria bem mais justa a chamada de André André (embora não aprecie) ou de Rafa Silva, em detrimento do jovem do Bayern.

 

Fiquem com o calendário das nossas selecções:

23 de março de 2017 | quinta-feira (Sub-20)
16h00: Inglaterra-Portugal Stade de Château Bily - Saint-Brieuc

23 de março de 2017 | quinta-feira (Sub-19)
16h00: Croácia vs Portugal Estádio Capital do Móvel - Paços de Ferreira

24 de março de 2017 | sexta-feira (Sub-21) 
18h15: Portugal vs Noruega Estádio António Coimbra da Mota - Estoril TVI24

25 de março de 2017 | sábado (Sub-20)
15h00: Jogo Portugal-Senegal Stade Adrien Hamon - Bégard

25 de março de 2017 | sábado (Sub-19)
16h00: Turquia vs Portugal Estádio Capital do Móvel - Paços de Ferreira

25 de março de 2017 | sábado (AA)
19h45: Portugal vs Hungria Estádio da Luz - Lisboa RTP 1

28 de março de 2017 | terça-feira (Sub-20)
17h30: Jogo Portugal-França Stade Henri Guérin - CTB Henri Guérin

28 de março de 2017 | terça-feira (Sub-19)
16h00: Portugal vs Polónia Estádio Cidade de Barcelos - Barcelos 

28 de março de 2017 | terça-feira (Sub-21)
17h00: Portugal vs Noruega Gazi Stadion auf der Waldau - Estugarda

28 de março de 2017 | terça-feira (AA)
19h45: Portugal vs Suécia Estádio do Marítimo - Funchal

 

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E renovação de Santos e o futuro do futebol português

Fernando Santos renovou o seu contrato com a Federação Portuguesa de Futebol até ao Europeu de 2020. Nada mais justo para aquele que foi o primeiro treinador a levar uma equipa ao título de campeão da Europa de selecções 'A'.

 

Nunca as condições foram tão boas para construir algo ainda maior do que aquilo que acabámos de alcançar. A forma como Portugal se transformou no novo campeão Europeu e a desconfiança praticamente unânime por essa Europa fora, fará com que continuemos a gozar de um estatuto de outsider nas competições vindouras. Esse estatuto não aumentará assim as nossas responsabilidades para com o exterior, podendo assim Fernando Santos concentrar-se única e exclusivamente e manter o foco, a exigência e a motivação interna, da mesma forma que tão bem controlou estas componentes em França.

 

A juntar a isto, temos a facilidade de renovação da equipa principal. Os jogadores em 'fim de ciclo' são mais ou menos óbvios e temos muitas e boas soluções para os substituir.

 

Não nos esqueçamos que, actualmente, Portugal é campeão da Europa de sub-17, joga hoje o acesso à final do Europeu de sub-19, é vice-campeão da Europa de sub-21 e campeão Europeu absoluto. Fora estes grupos de jogadores de qualidade, há ainda um leque alargado de opções que podem ainda ser-nos úteis. Arrisco dizer que em cada escalão há uns 30 jogadores prontos a manter o nível hoje alcançado por Portugal no futebol Europeu de selecções. Incrível como é que um país como nós apresenta este domínio no futebol de selecções Europeu.

 

Este pode também ser o momento certo para que a FPF não trave a evolução dos jovens jogadores Portugueses, que tanta qualidade têm mostrado. Só há uma forma de garantir um leque maior de opções no escalão máximo, potenciando assim ainda mais as nossas possibilidades de sucesso. Privilegiar o acesso do jogador Português ao principal escalão português e, se isso pode não ser permitido devido às regras de livre circulação na UE, pode sê-lo em forma de incentivo financeiro aos que mais apostem na evolução do jogador Português.

Recordo que Portugal dá estatuto de igualdade a jogadores provenientes de países de língua Portuguesa, tornando assim um Brasileiro 'igual' a um Português no contexto do futebol nacional, algo que prejudica claramente a aposta no jogador nacional, até pelas 'jogadas' de empresários na caça às tão famosas comissões de intermediação de jogadores estrangeiros, grande parte deles vindos da América do Sul e, naturalmente, com o Brasil como privilegiado. Não sendo possível limitar legalmente o número de estrangeiros, incentive-se a utilização dos Portugueses que, como ficou provado acima, em nada ficam a dever aos outros.

 

Temos portanto neste momento um cenário quase ideal para passarmos de crónicos underdogs a uma potência efectiva do futebol Europeu, potenciando resultados e conquistas.

 

Estou muito curioso por aquilo que poderão ser os próximos dois anos e, tenho a certeza que o Sporting continuará a ser um importante aliado da FPF naquilo que é a potencialização e desenvolvimento dos maiores talentos do país.

 

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Somos campeões da Europa

Não vou elogiar a capacidade de liderança de Fernando Santos nem de Cristiano Ronaldo. Não elogiarei novamente a nossa capacidade de entrega, união e solidariedade dentro e fora de campo. Fomos um e foi por isso que vencemos.

 

Podia dizer muitas das coisas que já disse mas, quem me segue, sabe o que penso deste trajecto e da forma como soubemos construir em cima do erro que foi a nossa fase de grupos.

 

Hoje, o sonho é real. Somos campeões da Europa e fomo-lo da forma mais trágica possível. Uma verdadeira tragédia à grega, em que estivemos, desta vez, do lado certo.

 

Defendemos a maior parte do tempo, tivemos uma pontinha de sorte, fomos competentes e eficazes. Esta final começa a ser ganha naquela defesa de Rui Patrício ao cabeceamento de Griezmann. A verdadeira união surge após a enorme contrariedade que é ficar sem o melhor e mais decisivo jogador com pouco mais de 10 minutos jogados. Aquela mão divina esteve lá quando aquele remate de Gignac esbarrou no poste e não entrou. A justiça fez-se quando Nuno Gomes encarnou em Éder e a bola beijou as redes de Hugo Lloris.

 

Retiro tudo o que disse de Éder. Condescendo aquilo que critiquei no estilo de jogo escolhido pelo seleccionador. A fórmula revelou-se vencedora, porque todos acreditaram nela, inclusive os adeptos.

 

Embora não me agrade por aí além a nossa forma de jogar, Fernando Santos merece orientar Portugal no próximo Mundial e, mantendo ou não este modelo de jogo, terá o meu apoio. No final, veremos se se abre ou não um novo ciclo.

 

Uma coisa é certa. Talento não vai faltar ao treinador nacional e a tarimba que todos ganharam com esta vitória pode ajudar para criar uma onda vencedora. Saibamos nós construir em cima desta vitória. Uma tarefa mais difícil do que quando se tenta construir em cima do insucesso.

 

Deixo um aparte de clubite para o final. Ver 10 jogadores da formação do Sporting chegar ao topo da Europa e comportarem-se como homens é um orgulho tremendo. Saber que 4 deles ainda nos representam, aumenta a crença no futuro imediato. Ver 1 jogador da formação do rival comportar-se como um puto estúpido, fazendo piadas clubísticas, falando na primeira pessoa do singular e desprezando a ausência de Ronaldo no jogo (algo que nenhum outro fez), diz muito daquilo que apregoamos serem as diferenças entre os formados num lado e noutro. É ver onde ele anda daqui a um ano...

 

Viva Portugal!

 

Nota: Amanhã começa o Euro sub-19, mais um título que Portugal nunca venceu, embora já tenha jogado finais. 

Nota2: Que role a bola dos verde-e-brancos que eu já tenho saudades.

 

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Um domingo perfeito: os maiores da Europa

Sara Moreira vence ouro na meia-maratona dos Europeus de Atletismo e Jéssica Augusto o bronze na mesma prova.

Os contornos trágicos, à boa maneira portuguesa, vinham de há dois dias, quando Sara Moreira desistiu da prova dos 10000 metros, num momento em que se encontrava em 4º e já sem hipóteses de alcançar as medalhas. Também à boa maneira portuguesa, Sara fez das fraquezas forças e voltou mais forte, após umas noites que, certamente, não terão sido tranquilas. O foco e a vontade de fazer mais e melhor, valeram-lhe o topo da Europa, numa prova que dominou por completo.

 

Patrícia Mamona vence ouro na prova do triplo-salto dos Europeus de Atletismo.

A prova de Patrícia Mamona teve também os seus momentos trágicos. Começou com um salto nulo, ao terceiro salto era 3ª, começou a segunda série de três saltos com dois nulos e, à partida para a última ronda, mantinha-se em posição de medalha de bronze. A luta parecia ser entre Mamona, a israelita e a grega mas, no último salto antes destas três saltarem, a polaca salta para o 3º lugar e atira a Patrícia para fora do pódio. No salto seguinte, tivemos resposta de campeã. Com uma chamada a 9 centímetros da tábua, Patrícia Mamona bate o recorde nacional e arrebata o ouro, apenas confirmado após os dois saltos das restantes adversárias. Fantástico!

 

Portugal sagra-se campeão da Europa de futebol pela primeira vez.com 10 jogadores da formação do Sporting, quatro deles ainda em representação da maior potência desportiva nacional. Os meus parabéns a todos, em especial aos 10 formados na Academia e em particular aos quatro que havemos de receber em breve para o início dos trabalhos de início de época do Sporting Clube de Portugal (Rui Patrício, William Carvalho, Adrien Silva e João Mário).

Para não variar, mais um jogo com contornos cinematográficos. A lesão de Cristiano no início do jogo, as defesas sucessivas de Rui Patrício, a bola ao poste da nossa baliza aos 91 minutos, a bola na trave da baliza de Lloris, já no prolongamento e o fantástico golo de Éder aos 109 minutos selaram uma vitória histórica e um feito único para o nosso futebol.

 

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A influência da formação do Sporting no século XXI

Desde 2000, ano em que Portugal se tornou num habituée em fases finais de grandes competições que o 'peso' da formação do Sporting na 'equipa de todos nós' se vem acentuando.

 

Observem o gráfico com os formados no Sporting em cada convocatória de 23:

Formados SCP grandes competições.png

2000 - Beto e Luís Figo - 2

2002 - Marco Caneira, Beto, Luís Figo e Hugo Viana - 4

2004 - Nuno Valente, Beto, Luís Figo, Simão Sabrosa e Cristiano Ronaldo - 5

2006 - Marco Caneira, Nuno Valente, Luís Figo, Hugo Viana, Simão Sabrosa, Cristiano Ronaldo e Luís Boa Morte - 7

2008 - Rui Patrício, João Moutinho, Miguel Veloso, Simão Sabrosa, Cristiano Ronaldo, Nani, Ricardo Quaresma e Luís Boa Morte - 8

2010 - Beto (GR), Miguel Veloso, Simão Sabrosa e Cristiano Ronaldo - 4

2012 - Rui Patrício, Beto (GR), Miguel Veloso, Custódio, João Moutinho, Hugo Viana, Ricardo Quaresma, Simão Sabrosa, Nani e Cristiano Ronaldo - 10

2014 - Rui Patrício, Beto (GR), Miguel Veloso, William Carvalho, João Moutinho, Cristiano Ronaldo, Nani e Silvestre Varela - 8

2016 - Rui Patrício, José Fonte, Cédric Soares, William Carvalho, Adrien Silva, João Moutinho, João Mário, Nani, Cristiano Ronaldo e Ricardo Quaresma - 10

 

São 21 jogadores que nestes 16 anos foram parte integrante de grupos maioritariamente bem sucedidos, com 'campanhas' em que chegámos a 2 finais, 5 meias-finais e onde só por duas ocasiões não ultrapassámos a fase de grupos.

 

Juntos perfazem quase um milhar de internacionalizações (973). São, em média, 46 internacionalizações por jogador, 3 em média por fase final, significando isto que a grande maioria dos seleccionados formados no Sporting tiveram sempre um papel importante dentro dos grupos escolhidos para as grandes competições, fazendo cada um, em média, o equivalente a uma fase de grupos por fase final.

 

Cristiano Ronaldo (7 fases finais) - 132 internacionalizações (33 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Luís Figo (5 fases finais) - 127 internacionalizações (30 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Nani (4 fases finais) - 102 internacionalizações (17 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

João Moutinho (4 fases finais) - 89 internacionalizações (17 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Simão Sabrosa (5 fases finais) - 85 internacionalizações (17 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Ricardo Quaresma (3 fases finais) - 56 internacionalizações (8 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Miguel Veloso (4 fases finais) - 56 internacionalizações (11 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Rui Patrício (4 fases finais) - 51 internacionalizações (12 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Nuno Valente (2 fases finais) - 33 internacionalizações (11 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Beto (3 fases finais) - 30 internacionalizações (5 jogos em Europeus e/ou Mundiais) 

Hugo Viana (3 fases finais) - 29 internacionalizações (2 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Luís Boa Morte (2 fases finais) - 28 internacionalizações (1 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Silvestre Varela (1 fase final) - 27 internacionalizações (5 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Marco Caneira (2 fases finais) - 25 internacionalizações (1 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

William Carvalho (2 fases finais) - 24 internacionalizações (6 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

João Mário (1 fase final) - 17 internacionalizações (6 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

José Fonte (1 fase final) - 15 internacionalizações (3 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Cédric Soares (1 fase final) - 14 internacionalizações (3 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Adrien Silva (1 fase final) - 12 internacionalizações (3 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Beto (GR) (2 fases finais) - 11 internacionalizações (2 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Custódio (1 fase final) - 10 internacionalizações (3 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

 

No top 10 dos mais internacionais de sempre, quatro foram formados no Sporting (Cristiano Ronaldo, Luís Figo, Nani e João Moutinho) e, em breve, o top 3 será totalmente preenchido por jogadores formados na maior escola de Portugal (Cristiano Ronaldo e Luís Figo são os líderes e Nani está a apenas 8 jogos de Fernando Couto, o actual terceiro da tabela). Apenas 5 dos integrantes do top 10 se mantêm em actividade (Cristiano Ronaldo, Nani, Ricardo Carvalho, Bruno Alves e João Moutinho).

 

Só Ricardo Carvalho se intromete entre os jogadores com mais internacionalizações em fases finais (21). O restante top 6 é composto por Cristiano Ronaldo (33), Luís Figo (30) e Nani, João Moutinho e Simão Sabrosa (todos com 17).

 

Naturalmente, não fiz contabilidade idêntica para os rivais, afim de aferir se a diferença é assim tão grande mas, a "olho nu", parecem não restar dúvidas da importância da formação do Sporting no sucesso da selecção no século XXI.

 

Claro que este dado estatístico pretende apenas dar o devido e merecido destaque que tão poucas vezes se vê referido na comunicação social portuguesa, não ignorando a importância de todos os outros clubes que 'abastecem' a selecção nacional até porque, quando joga a selecção, não há clubes em campo mas sim apenas uma nação.

 

Amanhã, espero por um feito histórico mas não nego o orgulho extra que será atingir esse feito com 10 jogadores formados no meu Clube.

 

Força, Portugal!

 

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E a selecção?

Ontem vi o jogo da selecção nacional. Não que não tenha dado uma olhadela no jogo com a Noruega mas ontem era um teste mais sério e queria ver com o mesmo desprendimento de ultimamente (infelizmente, pois sinto uma certa nostalgia de quando vibrava com a equipa das quinas) mas com maior atenção. Queria aferir as nossas reais possibilidades no Euro, sobretudo quando chegarmos às fases a eliminar.

 

Depois, havia o aliciante extra de ouvir a comentar alguém que realmente percebe de bola, em vez do Dani ou outro qualquer do lote de 'invisuais' que pululam na TVI. Jorge Jesus comentou em directo o jogo frente à Inglaterra e, no seu estilo e de forma sábia e subtil, deu a sua opinião sobre o nosso modelo de jogo e dinâmica.

 

JJ constatou aquilo que só alguém com as suas competências diria. Portugal defendeu como equipa pequena (mesmo 11x11) e praticamente não atacou. O nosso processo ofensivo foi inexistente e limitou-se sempre à esperança num ou outro rasgo individual, primeiro de Nani e depois de Quaresma (que quase fez mais um golo de antologia).

 

Portugal não rematou enquadrado uma única vez e acabou por sofrer um golo numa 2ª bola que Patrício socou (e bem) para fora da área mas onde a nossa defesa não foi lesta no ataque à bola 'perdida'. Pior, os 10 jogadores que praticamente nem da área saíram deixaram o inglês cabecear sem qualquer oposição.

 

Nem o resultado se salvou e Jesus, para além de, subtilmente, dar sinais de pouca esperança na dinâmica do modelo de Fernando Santos, não deixou de elogiar a formação do Sporting e criticar, com alguma graça, o jogo de cabeça de William Carvalho. 

 

Neste momento já toda a gente percebeu porque Renato foi convocado. Há que aproveitar os amigáveis para somar internacionalizações pois o único dinheiro que o Benfica ainda pode ver, relativo à sua venda, vem precisamente daqui. Quando começar a sério, jogarão os melhores e, mais uma vez, deu para perceber que Renato não é um deles. O seu estilo e a propaganda beneficiam-no e colocam sobre ele as luzes da ribalta mas o espectador mais atento vê a sua movimentação e posicionamento, por exemplo, no golo da Inglaterra e fica convencido (isto aconteceu várias vezes em jogos do Benfica, nomeadamente na Champions).

 

Agora, em traços gerais, concordo com Jesus. O nosso processo e dinâmica ofensiva não existe e tenderá ainda mais a individualizar-se com Ronaldo em campo. Fernando Santos teve com a Noruega e terá com a Estónia a possibilidade de testar um modelo alternativo mas não o fez (e duvido que o faça). Teimou neste novo modelo que só funciona com CR7 em campo e que nunca pode ter como avançados Nani e Rafa. O nosso processo defensivo é 'à grega', pouco dinâmico, demasiado expectante e com muito homens atrás da linha da bola.

 

Claro que tudo isto se modifica com o melhor Ronaldo em campo. Mas...e se o melhor Ronaldo não 'fôr' a França?

 

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Os convocados para o Euro

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Não foram muitas as novidades nos escolhidos de Fernando Santos para o Europeu de França que se inicia no próximo 10 de junho.

O lote de guarda-redes não surpreende. Aos já esperados Rui Patrício e Anthony Lopes junta-se Eduardo, que ultrapassou Beto, talvez prejudicado pelas lesões recentes.

Na defesa não há novidades. Ao quarteto de centrais experientes (Ricardo Carvalho, Pepe, Bruno Alves e José Fonte) juntam-se Cédric, Vieirinha, Eliseu e Raphaël Guerreiro. Eu teria levado Antunes, um lateral com características semelhantes a Eliseu, titular no actual campeão ucraniano que, a meu ver, dá mais garantias defensivas.

No meio-campo surge a única novidade da convocatória. A presença de Renato Sanches surpreende porque deixa de fora jogadores como Pizzi (mais adequado para substituir Bernardo Silva) ou André André (que daria mais versatilidade ao nosso meio-campo) e é, a meu ver injusta para os referidos e incompreensível na óptica das necessidades da selecção. Assim, vamos para França com 3 trincos (William Carvalho, Danilo Pereira e Renato Sanches), 3 médios de transição (Adrien Silva, João Moutinho e André Gomes) e um médio criativo ou um 10, se assim preferirem (João Mário).

Na frente, o esperado. Aos consagrados Cristiano Ronaldo, Ricardo Quaresma e Nani, acrescenta-se a qualidade de Rafa Silva e à falta de um avançado, vai Éder, como tem ido quase sempre, embora ninguém perceba a sua utilidade. Não sei se mais valia aproveitar o regresso de Postiga, que sempre faz de 'pino' com mais qualidade.

Resta esperar pelo início dos jogos de preparação para perceber a disposição táctica da equipa, que deve assemelhar-se à apresentada nos últimos jogos particulares.

Desejo um grande campeonato da Europa e que ninguém volte lesionado.

 

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Operação de charme

Correndo o risco de ouvir um "não" do jogador e até mesmo de cometer para com outros uma injustiça, não seria inteligente por parte da Federação Portuguesa de Futebol a convocatória de Matheus Pereira para os próximos jogos de preparação,em Inglaterra, frente à Rússia, a 13 de Novembro e no Luxemburgo, a 17 de Novembro.

Sim, eu tenho noção de que o jogador não fez ainda o suficiente para merecer uma chamada à selecção nacional mas, se até o Ivan Cavaleiro, entre outros, já foram chamados porque não convencer definitivamente o Matheus a jogar por Portugal.

Matheus vive em Portugal desde a infância. É português por direito e um digno sucessor dos melhores extremos do nosso país que, diga-se, estão todos em fase adiantada da carreira e têm em comum o facto de se terem formado na melhor Academia do país.

Claro que o mais sensato seria chamá-lo aos sub-21, até porque tem apenas 19 anos mas...será isso suficiente para convencer o jogador no futuro?!

A convocatória para os referidos jogos de preparação sai no próximo dia 6.

Agora resta cumprir calendário

Pela primeira vez desde a qualificação para o Mundial 2006, Portugal não terá de jogar um play-off de acesso a uma grande competição internacional.

Fernando Santos, com um futebol pobre mas eficaz conseguiu qualificar directamente a selecção das quinas para a fase final do Euro 2016, a disputar em França.

Vi o jogo mais uma vez sem grande atenção. A TV estava ligada mas confesso que dispersei algumas vezes.

Posso estar enganado mas pareceu-me o único jogo desta época do Danilo em que lhe vi verdadeiramente alguma coisa. Bom posicionamento, bom timming na recuperação de bolas e simples na entrega (neste capítulo está ainda bem distante de William). Pareceu-me o melhor em campo e, de longe, o melhor do meio campo.

Moutinho (apesar do grande golo) e Tiago parecem não funcionar bem e o nosso meio campo é pouco consistente e intenso (talvez por isso Danilo se tenha destacado, sobretudo por ter de estar constantemente a corrigir o que os colegas de sector fizeram de errado).

Bom jogo de Cédric, muito melhor que Coentrão. A dupla de centrais pareceu-me sempre certinha e Patrício apareceu quando foi preciso.

Faltou sempre qualquer coisa na frente e nenhum dos homens do trio de avançados esteve em bom plano.

Está feito e resta um jogo, no domingo, frente à já eliminada Sérvia.

Hoje joga a selecção e o Adrien estará como eu: a torcer de fora

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Claro quer o jogador dará tudo (como sempre) se tiver oportunidade de jogar, mas é notória a desmotivação de ir à selecção não fazendo parte da 'checklist'.

Vou ver o jogo, como sempre, mas o interesse pela selecção dos favores é cada vez menor.

Espero que ganhemos e carimbemos o passaporte para França.

Desabafo

Dou por mim a ver os jogos da selecção com indiferença. Às tantas, até vou jantar e deixo o puto ver os bonecos.

Bem sei que, hoje, muitos são os que já não passam cartão àquela que, em tempos, era a equipa de todos nós. Alguns vão mesmo mais longe e já desejam que perca.

A verdade é que não vejo os jogos da selecção com a atenção, a paixão e o fervor de outros tempos.

Ainda não desliguei por completo porque tenho em mim uma costela patriótica que me diz que a imagem que passa do país não é a melhor, nem para dentro, nem para fora.

Bem sei que, no geral, a imagem de Portugal é má, tanto cá como no estrangeiro e, talvez seja precisamente por isso, que me incomoda que o futebol, das poucas coisas que nos tem prestigiado lá fora (bem sei que posso estar a ser injusto para com outras áreas, como a ciência ou a medicina que, infelizmente, não têm o mediatismo do desporto rei), passe esta imagem acabada e triste.

E isto acontece porque não temos treinador (apesar de, na prática, lá estar um), porque as escolhas são totalmente questionáveis e os favores demasiado óbvios.

Confesso que fui dos que até apoiou a contratação de Fernando Santos (pelo menos dei-lhe o benefício da dúvida). Porque me parecia pensar pela sua própria cabeça, não alinhando em esquemas. Porque pensei que podia melhorar o futebol de uma equipa que se vinha degradando nos últimos anos.

Enganei-me!

Fernando Santos é mais um fantoche ao serviço dos interesses da FPF e dos seus 'parceiros'. E que pena que os interesses da FPF não sejam apenas e só prestigiar o país através de um desporto que, por acaso, é o mais visto e praticado no Mundo.

Portugal não tem hoje um conjunto de extraordinários jogadores como tinha há 10 anos mas tem bons jogadores. Só temos um jogador de nível mundial mas dá perfeitamente para construir uma boa equipa à volta dele.

Mas, para isso, é necessário um modelo de jogo que o beneficie, que seja equilibrado e eficaz, de preferência, jogando futebol de melhor qualidade do que o que esta selecção apresenta.

Esta fase de qualificação, pesem embora as vitórias alcançadas (todas elas com exibições sofríveis), tem sido um vazio de ideias e uma nulidade quanto ao nível do futebol apresentado.

E se tem sido suficiente frente a Albânias e Arménias, desengane-se quem pensar que o será frente à Alemanha, a Espanha ou a Inglaterra (isto para não falar de selecções de segundo plano que, embora menos talentosas, trabalham melhor e são mais competentes que nós).

Aquilo que eu vi ontem (a juntar ao que se tem visto sempre) foi um vazio de ideias, um posicionamento defensivo deficiente e um ataque incapaz de fazer mossa na Albânia. Sim, na Albânia! Essa potência mundial que os excelentíssimos comentadores da RTP fizeram questão de enaltecer, como a única equipa invicta do grupo, agora derrotada pelos bravos portugueses, ignorando o facto de não termos jogado nada e de termos ganho com uma sorte do caraças!

Era facílimo trabalhar esta selecção para os próximos 3 anos (onde teremos o Europeu, os Jogos Olímpicos e o Mundial).

Bastava pegar nos mais preparados da selecção vice-campeã da Europa de sub-21, juntar-lhes os melhores e mais bem preparados seleccionáveis e fazer algum trabalho de casa.

Tudo isto, em vez de favores a patrocinadores e empresários e de andar a passear e a brincar às selecções.

Basta juntar os melhores, prepará-los, orientá-los e pedir-lhes que dignifiquem o país, os portugueses e a eles próprios.

Ouvir da boca de quem orienta a equipa pérolas como, "Com esta dinâmica não é fácil pararem-nos", é um atestado da própria incompetência perante tanta gente que neste país percebe de futebol.

 

Inacreditável

Como ontem já vos havia dito, esperava com alguma expectativa pelo teste às segundas linhas nacionais no jogo com Cabo Verde.

O rescaldo não podia ser mais negativo!

Esperava que os mais experientes e mais familiarizados com o peso da camisola das quinas pudessem ser um bom suporte para os que ontem se estrearam.

Hugo Almeida foi ineficaz e todos sabemos a tranquilidade que golos trariam a jogadores inexperientes. Exibição negativa e totalmente desinspirada.

Antunes não foi suficientemente consistente e mostrou mais debilidades que alguns debutantes.

Vieirinha foi dos mais experientes o menos mau, mas mesmo assim não passou de esforçado.

Do grupo dos internacionais menos experientes mas, ainda assim, mais familiarizados com este tipo de andanças faziam parte Cédric, João Mário, Adrien e André Gomes. Se o trio do Sporting se comportou num plano aceitável (apesar de terem sido dos primeiros a ser subtituídos), todos até uns furos acima dos restantes, o mesmo não se pode dizer de André Gomes, a quem se pedia que fosse o pêndulo do meio-campo. A função não lhe parece adequada mas a exibição foi tão fraca que nem deu para mascarar debilidades ou falta de rotinas para a posição. Demasiado mau para ser verdade.

Dos estreantes, nota positiva para Bernardo Silva e Paulo Oliveira que, não tendo sido brilhantes, cumpriram.

No global, foi mau demais para ser verdade num jogo em que Cabo Verde fez dois golos sem ter sequer mostrado volume ofensivo para que tal acontecesse.

Salvou-se o resultado

Tal como ontem tinha dito, era um jogo que tinha de tudo para ser um excelente espectáculo...mas não foi, precisamente porque foi encarado como um treino...uma espécie de peladinha em dia de treino de recuperação.

Os adeptos que estiveram no estádio e pagaram o seu bilhete (recordo que alguns pagaram 80€ para assistir à partida) saíram desiludidos e alguns até o fizeram antes do jogo terminar, tal era a (pouca) qualidade do espectáculo.

Quando se recebe mais de 1 milhão de euros para fazer um jogo num estádio mítico e emblemático como Old Trafford deve fazer-se mais do que um simples treino de descompressão. Sendo certo que o ritmo de treino foi adoptado por ambas as equipas a mim preocupa-me mais que os portugueses, começando por Fernando Santos, não tivessem acautelado essa situação.

Sendo fácil fazer a análise a posteriori, se o seleccionador nacional já tinha sentido a descompressão em alguns dos jogadores deveria imediatamente reformular a equipa titular, incluindo nela jogadores que quisessem mostrar o que sabem (foi aliás graças a eles que acabámos por vencer o jogo).
Fazia sentido que Adrien tivesse tido uma oportunidade, sendo titular, em vez de lhe dar uns minutinhos, como quem diz "aproveita agora, que tão cedo não calças"! Talvez tenha sido uma excelente oportunidade para ver como funcionava um meio-campo leonino de quinas ao peito, ainda para mais quando o meio-campo composto por Tiago, Gomes e Moutinho simplesmente não existiu.
Quaresma podia ter feito melhor. Entrou um pouco contagiado pela letargia geral mas foi novamente decisivo com mais uma assistência para golo e provou que merecia ter sido titular (nem que fosse para se chegar à conclusão que o seu lugar é no banco, entrando para resolver).

Acabámos por fazer um golo no primeiro minuto de descontos, num momento em que todos já contavam com o empate. Todos menos Adrien, que recuperou uma bola e seguiu em direcção à área contrária na tentativa de testar a sua meia distância. O remate foi travado por um pino (refiro-me, obviamente, a Éder) e sobrou para perto da linha final...Quaresma e Raphaël Guerreiro acreditaram pois, na verdade, tinham algo a mostrar e o cigano fez um sprint e cruzou para o centro da área onde o luso-francês apareceu a finalizar de cabeça, fechando com chave-de-ouro uma semana de sonho em que se estreia pela selecção e marca o seu primeiro golo.

A nossa defesa está sólida e, na verdade, é de trás para a frente que se constroem as equipas. Temos conseguido ganhar, mesmo sem grande qualidade ofensiva e é nisso que temos de nos concentrar para melhorar no futuro próximo.

Ah...Ronaldo e Messi, os grandes atractivos do encontro, saíram ambos ao intervalo. Ronaldo limitou-se a uns malabarismos para a bancada e Messi a uma bola ao poste.

Que não seja mais um...

O jogo de hoje entre Portugal e a Argentina tem tudo para ser um grande jogo e um excelente espectáculo e espero que não seja apenas mais um jogo de treino...

Grandes jogadores de ambas as partes e o aliciante de ver de cada um dos lados ois dos melhores jogadores do Mundo.

É incontornável o duelo individual entre Ronaldo e Messi, mas neste momento espero que se concentrem em dar um bom espectáculo, pois os votos para a Bola de Ouro já estarão, na sua grande maioria entregues, visto que as votações terminam esta 6ª feira (não me parece que alguém esteja à espera de um jogo para definir a sua opinião).

É um jogo para colocar o máximo de talento possível em campo. Do lado da Argentina temos Messi, Di Maria, Agüero e o regressado Tévez, das cores portuguesas podemos contar com a magia de Ronaldo, Nani, Quaresma ou Danny.

Temos também os conhecidos Jonathan Silva (que deixou Marcos Rojo de fora da convocatória), Enzo Pérez e Gaitán, que actuam em Portugal.

Eu apostaria no seguinte onze:

POR - ARG.png

Já agora, aposto também numa vitória portuguesa, por números expressivos, para atenuar um registo de encontros que nos é demasiado desfavorável. E um hat-trick de Ronaldo para desfazer as dúvidas dos que têm andado a dormir e ainda não enviaram o voto para o nosso CR7 que tem sido, sem margem para dúvidas, o melhor jogador do ano.

Fraquinho, mas suficiente

Ronaldo Quaresma.jpg

Foi melhor o resultado do que a exibição, aquele de ontem da selecção nacional portuguesa.

Já se esperava uma Arménia a defender com onze jogadores atrás da linha da bola e a tentar explorar o contra-ataque...foi o que aconteceu. Portugal tinha a lição estudada e Fernando Santos terá tentado fornecer à equipa as noções tácticas para que contornássemos as linhas arménias, no entanto faltou alguma dinâmica e algum acerto nos movimentos sem bola, que neste tipo de jogos são mais importantes do que o que se faz com a 'redondinha' nos pés.

Acabamos por ser felizes num lance em que estão envolvidos três jogadores que me dão um gozo tremendo poder ver na nossa selecção...Quaresma, Nani e Ronaldo! Três produtos da escola do Sporting Clube de Portugal e os três mais talentosos da nossa selecção. Tendo em conta o desempenho de Danny nos jogos da era Fernando Santos, julgo que está na hora de dar lugar ao cigano e fazer de Nani o 10 de Portugal.

Estamos neste momento em boa posição para garantir a qualificação e embora gostasse de ver um jogo com maior qualidade exibicional, desde que ganhemos, podem guardar o futebol espectáculo para o Euro francês, já agora com bons resultados também.

Entre o Algarve e Manchester

Aproxima-se mais um jogo da selecção nacional de futebol. Depois do mau início frente à Albânia, todos os jogos são de extrema importância, de forma a evitar a surpresa que seria para o Mundo ver Portugal não ir a uma grande competição.

Todo o cuidado é pouco e apesar do claro favoritismo e do facto incontornável que é contar com o melhor jogador do Mundo, nada é garantido.

O jogo com a Arménia, a disputar no Estádio Algarve é para encarar com a máxima seriedade e empenho total.

Estes são os convocados por Fernando Santos para esta dupla jornada (que contempla também o amigável com a Argentina, a disputar na cidade de Manchester, em Old Trafford):

Convocados selecção.jpg

As estreias absolutas de Tiago Gomes e Raphaël Guerreiro não são propriamente surpresas. Face à indisponibilidade dos habituais convocados para a lateral esquerda, o engenheiro não teve problemas em chamar o titular dos sub-21 e o atual titular da posição no Sporting de Braga.

Destaque para os regressos de José Bosingwa e Hélder Postiga. Confesso a minha surpresa com a chamada de Bosingwa, mas é um jogador que tem actuado sempre como titular pelo Trabzonspor e, assim sendo, estará preparado para ajudar a selecção. Hélder Postiga tem jogado regularmente desde que assinou pelo Deportivo e é um regresso que saúdo, pois é claramente a melhor solução para a nossa frente de ataque, onde Éder se mostra inoperante.

Se o jogo com a Arménia é importantíssimo, o jogo com a Argentina é desnecessário. Apesar de ser um jogo de enorme cartaz, que colocará frente-a-frente os dois jogadores que têm lutado pela bola de ouro nos últimos anos, julgo que não será a melhor forma de defender o título de melhor do Mundo de Cristiano Ronaldo.
A Argentina é vice-campeã do Mundo e tem uma equipa rotinada, enquanto que Portugal vem tentando encontrar um novo rumo, depois do descalabro do Mundial do Brasil. Se o objectivo é fazer um tira-teimas, num ano em que o prémio devia ser entregue a Cristiano Ronaldo, pois fez um ano de 2014 bem superior a Messi, este jogo pode apenas vir colocar dúvidas na cabeça de alguns mais indecisos. No entanto será um bom jogo para aferir a verdadeira capacidade da nossa selecção.

Aposto no seguinte '11' para o jogo com a Arménia:

Portugal - Arménia.jpg

 

O cigano leu a sina que o madeirense fez cumprir

Um jogo muito equilibrado em Copenhaga acabou por pender para a equipa nacional fruto de muito trabalho e alguma felicidade.

Fernando Santos fez duas alterações relativamente ao jogo com a França: saíram Bruno Alves e André Gomes e jogaram Ricardo e William Carvalho.

As debilidades defensivas demonstradas em Paris não se verificaram no jogo de ontem e em muito se deveu às presenças de William e Ricardo Carvalho. Foi benéfica também uma maior concentração por parte de toda a equipa que conseguiu ser equilibrada durante a maior parte do tempo.

As oportunidades não foram muitas, mas existiram para ambos os lados. No entanto, o resultado que se verificava à entrada para o período de descontos era justo, tendo em conta aquilo que se havia passado até então.

Quando nada o fazia prever, mérito de toda a equipa que tentou até ao fim, mas especificamente de Ricardo Quaresma que tirou um cruzamento fantástico e de Cristiano Ronaldo que apareceu no sítio certo para subir ao último andar e fazer o golo da vitória em cima do quinto e último minuto de descontos.

A vitória acaba por ser merecida apenas pela genialidade do lance, que premiou a equipa que mais acreditou até ao fim não se contentando com o empate.

Nota final para um registo importante e revelador da qualidade da formação leonina:
- Dos 14 jogadores utilizados, 8 foram formados no Sporting Clube de Portugal e 10 já jogaram na equipa principal leonina.
Destaco este facto, pois sei que será ignorado por toda a imprensa nacional.

De Paços de Ferreira a Copenhaga

Hoje temos selecção em dose dupla.

Às 17 horas, na capital do móvel, Portugal e Holanda decidem quem estará presente no Euro sub-21 2015, na República Checa. Depois da vitória na Holanda por 2-0, espero uma equipa competente e à procura de fechar o apuramento com mais uma vitória. Assim sendo, seriam dez, em dez jogos realizados.

Em Copenhaga, às 19.45 horas joga-se o importante encontro de qualificação para o Euro 2016, em França. Veremos se Cristiano Ronaldo e companhia conseguem trazer os três pontos da Dinamarca. Três pontos esses que são importantíssimos depois do tiro no pé que foi a derrota em casa com a Albânia que, imagine-se, é neste momento a primeira classificada do grupo.

Seguem aqueles que seriam os meus '11' para os dois jogos:

Por U21 Hol U21.jpg

Dinamarca - Portugal.jpg

 FORÇA PORTUGAL!!

Resumo do fim-de-semana

Foi um fim-de-semana cheio o meu. Esse facto impediu-me de escrever ontem e no sábado. Assim sendo, aqui vai um resumo dos assuntos mais importantes.

O fim-de-semana começou com uma surpresa que atrasou a viagem à minha santa terrinha (nem dei para matar saudades de Amiais, mas prometo voltar dentro de 15 dias). Quanto à surpresa, adianto apenas que fiz algo para o Sporting e que em princípio amanhã falarei disso.

Os juniores foram a Oeiras vencer por 5-1. Os golos foram apontados por Lisandro Semedo (2), José Postiga, Luís Elói e Bubacar Djaló e a vitória cimenta o 2º lugar no campeonato, com 24 pontos em 10 jogos.

Em Portalegre, os Juvenis golearam o Portalegrense por 8-1. Gil Santos bisou, Jefferson Encada fez um hat-trick, Mohamed Djamanca também fez o gosto ao pé por duas vezes e Luís Esteves fez o outro tento. O Sporting ascendeu provisoriamente ao 3.º lugar da Série D com 12 pontos em seis jogos (quatro vitórias e duas derrotas) e tem o melhor ataque da prova (31 golos marcados e apenas quatro sofridos).

No Andebol jogava-se a 1.ª mão da 2.ª eliminatória da EHF Cup. O adversário era o SVK HC Sporta Hlovec, da Eslováquia. O resultado foi uma vitória por 34-24. 10 golos de diferença que nos dão a possibilidade de encarar a segunda mão com tranquilidade mas com máxima responsabilidade.

Ainda no sábado jogou-se a 2ª jornada do campeonato da 1ª divisão de râguebi. O Sporting recebeu e venceu o RC Santarém por 18-10. Dois ensaios conseguidos por Tomás Fonseca e João Varanda (este com posterior conversão) e mais uma penalidade fizeram o resultado verificado no final do encontro. Com duas vitória em dois jogos, o Sporting ocupa o 2.º lugar da 1.ª Divisão com oito pontos, apenas atrás do RC Lousã.

O sábado terminou com o jogo particular da selecção nacional de futebol, em França. O resultado foi um 2-1 favorável aos franceses. Não vou comentar as escolhas de Fernando Santos que, com certeza, escolheu os que achava que lhe davam mais garantias. Tenho a certeza que o próprio tirou as suas conclusões para atacar com os melhores o jogo de amanhã na Dinamarca.
De registar a utilização de 5 jogadores do Sporting. Rui Patrício, Cédric e Nani jogaram de início e William Carvalho e João Mário entraram no decorrer da segunda parte. Cédric e João Mário fizeram a sua estreia na equipa das quinas a não desiludiram. João Mário e William Carvalho, entrados na 2ª parte mostraram mesmo que merecem integrar o onze no jogo de amanhã e destaco sobretudo a atitude descomplexada de João Mário que entrou e imediatamente pegou no jogo da equipa nacional assumindo sem medo a posse de bola e tomando boas decisões que viraram o jogo e assumiram um maior ascendente que se traduziu no reduzir do placar, através de um penalti ganho pelo jovem leão e convertido por Ricardo Quaresma.

A manhã de domingo começou com 6000 sportinguistas a correr na Corrida do Sporting onde tive o prazer de marcar presença. Os vencedores foram Hermano Ferreira (30.35 minutos) e Ercília Machado (35.55 minutos), mas o mais importante foi mais uma grande demonstração de sportinguismo que nem a chuva ou o vento afastaram desta festa do atletismo.

A equipa de iniciados do Sporting, na deslocação ao Seixal, empatou a 3 golos com o Benfica. Foi um jogo marcado por decisões duvidosas da equipa de arbitragem, mas ainda assim os leões fizeram pela vida, conseguindo empatar já no período de descontos. Foram os primeiros pontos perdidos na Séria F do Campeonato Nacional de Iniciados num jogo em que os golos foram marcados por Bernardo Prego, Bavikson Biai e Tiago Rodrigues.

Aquela que foi, para mim, a vitória que marca o fim-de-semana teve lugar no Pavilhão do Sporting do Livramento. A equipa de Hóquei em Patins do Sporting recebeu o campeão em título e vencedor da Supertaça, Valongo e venceu por contundentes 4-1, demonstrando que temos uma grande equipa que vai lutar pela melhor classificação possível e mostrando os adeptos que é possível sonhar com grandes feitos. Os golos foram marcados por André Pimenta, Ricardo Figueira, Poka e André Moreira. Segue-se o encontro com o Calafell, no próximo fim-de-semana, a contar para a Taça CERS.

No Futsal, continua o passeio da nossa competente equipa liderada por Nuno Dias. Mais uma vitória expressiva, desta vez por 7-1, frente aos Leões de Porto Salvo. Os reforços Diogo e Cássio marcaram os dois primeiros golos. Alex, Pedro Cary, Fábio Aguiar (2) e Varela construíram um resultado gordo e mantiveram o Sporting no 1.º lugar do Campeonato Nacional com o melhor ataque e a melhor defesa da prova.

Uma nota final para André Gaspar e João Campelo, atletas do Hóquei em Patins do Sporting, que este fim-de-semana se sagraram campeões da Europa de sub-20, em Valongo, numa final ganha aos espanhóis por 3-2. 

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