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Grande Artista e Goleador

Obrigado!

Foi bom passar no facebook e no twitter e ver várias menções a este blog que, num ano e meio, já parece ter cativado alguns.

Continuem a votar nos vossos preferidos (sejam eles quais forem).

Parece que a votação final será no twitter.

Fiquem atentos ao facebook e ao twitter do Sporting.

Obrigado!

Esforço, dedicação, devoção e glória – Eis o Sporting Clube de Portugal!

"Antes de mais, e para que fique esclarecido, eu sou sócio do Sporting Clube de Portugal, e não de qualquer sociedade anónima desportiva. Sou sócio, não sou adepto, o que significa que eu não gosto do Sporting, eu faço parte dele.
Este texto é a minha visão sobre um clube e os valores que esse clube quer representar e não sobre um qualquer desporto que se pratique em determinado momento, ou seja, não pretende ser um texto actual, mas uma declaração de princípios, os meus princípios enquanto sportinguista.

Esforço, dedicação, devoção e glória – Eis o Sporting Clube de Portugal!
Este é o lema do Sporting, o nosso emblema. É como nos apresentamos é aquilo em que, enquanto sportinguistas, acreditamos.
E o lema está construído com uma ordem, esforço, dedicação, devoção e glória.
Não se pode trocar esta ordem. Nunca.
É por isso que sou do Sporting, pelo lema. Também o sou pela família que sinto e tenho desde o velhinho Estádio de Alvalade. Mas sou, sobretudo pelo lema.
Acredito no esforço. Sei que o primeiro passo para qualquer objectivo desportivo será aceitar o trabalho, com custo, com dor. O trabalho que pode ser desconfortável.
Sei que a dedicação é o que guia este esforço, é o que faz com que o esforço conte. E não seja só um dia, para depois deixar cair, destruir. A dedicação implica a continuidade. Implica seguir o plano.
A dedicação obriga, sobretudo, a mais que esforço, obriga a direcionar o esforço, é o que lhe dá sentido. Esforço sem dedicação é uma pena. É um talento desperdiçado, um livro não escrito, um quadro escondido.
Entramos na devoção. Esse afecto especial. Para um sportinguista não basta o eforço e a dedicação. É preciso querer, gostar, sentir. Sim doi, sim custa, não só o esforço, mas também, às vezes até mais, a dedicação. Mas é isso que somos.
De cada vez que preparo um objectivo acusam-me de estar obcecado. Amigos, sou do Sporting, é veneração. Eu quero até me enjoar a mera ideia de não conseguir. Eu quero até me arrepiar com a ideia de lá chegar. Eu quero. Muito.
É esse querer esse amor que tenho pelo que faço que me permite ter a dedicação e o esforço.
Por isso é que eu começo no esforço, mantenho-o com dedicação, que sinto com devoção.
E a glória? Não se confunda a glória com a vitória.
A vitória sem esforço, dedicação e devoção não é glória. É vitória. E no desporto a vitória faz parte, como a derrota, como começar e acabar. A vitória, no ideal de nobreza desportiva conta pouco. Desporto não é guerra, não é ganhar que interessa.
Quando os meus filhos me dizem que são os melhores em algum desporto, pergunto-lhes se são os que se esforçam mais a fazê-lo e se gostam suficiente do que fazem para ajudar os que não têm tanto jeito, e, sobretudo, se são os que se divertem mais com esse desporto.
Menos que isso, não há glória.
A glória está em chegar, olhar para trás e ver que cumprimos com esforço, dedicação e devoção.
Não, não sou advogado das vitórias morais. Acredito é que possa existir glória, mesmo na derrota.
E haverá maior glória do que perder com dignidade, aprender, levantar e recomeçar, melhor e mais forte? O lema não é só Glória, é o caminho para a alcançar.
Sei que para muitos, talvez para quase todos, o Sporting é “só” uma equipa de futebol, gostem ou não. Mas por um segundo, pensem que não fosse, pensem que o Sporting (se quiserem chamem-lhe outro nome qualquer) é uma escola dos valores que enumerei em cima.
É que foi nisso que eu pensei quando consegui chegar ao fim dos 170kms. Naqueles segundos, comovido, enquanto colocava a bandeira no bastão para avançar para a meta, lembrei-me das dores que tive na fisioterapia em 2011, quando diziam que não voltava a fazer desporto, dos primeiros treinos a correr, naquilo que tive de abdicar em casa, com a minha família e filhos, que ainda assim me ajudavam a montar a bandeira, pensei nos amigos que fiz pelo caminho, nos treinos na preparação, nas derrota, muitas, que tive pelo caminho, pensei também no amor que pus em cada passinho que dei, um de cada vez e que me fizeram chegar ali.
A 100 metros de cortar a maior meta da minha vida, achei que ainda que a minha glória fosse pequena, não havia melhor maneira de a mostrar do que levantando a bandeira que me guiou, aquela que representa tudo o que eu acredito e defendo, Esforço, Dedicação, Devoção e Glória – Eis o Sporting Clube de Portugal!"

Crónicas do Sr. Ribeiro, no facebook

E tu, gostas?

O facebook é uma importante ferramenta para os clubes. Porque aproximam os adeptos, porque criam interacção entre eles e porque são um meio de promover o Clube e os seus atletas (os do presente e do passado).

O Sporting tem neste momento pouco mais de 1.9 milhões de seguidores no facebook, a maior e mais utilizada rede social. O valor é inferior ao dos rivais e, antes de questionarem a origem dos 'likes' (sim, eu sei de todas as mesmas histórias que vocês), pensem se seguem o clube nas redes sociais e se já convidaram os vossos amigos Sportinguistas a fazer o mesmo.

Se o fizeste, óptimo. Se não o fizeste, hoje é o dia.

É que, contou-me um passarinho, que os seguidores da página oficial do Clube que se encontram no nosso país são em menor número do que aqueles que se encontram fora dele.

Isto leva-me a pensar se não estarão alguns Sportinguistas a desperdiçar (sim, sem aspas) 'likes' em páginas de apoio ocas e que em nada dignificam o Clube, em vez de participarem naquele que é um dos veículos oficiais de comunicação do Sporting. Páginas essas que apenas se preocupam com 'likes', partilhas e taxas de interacção.

'O que achas disto?', 'O que pensas daquilo?' ou um sem número de perguntas estúpidas, muitas vezes com intuito de semear a discórdia, em nada prestigiam ou apoiam o Sporting e, no entanto, continuam a haver Sportinguistas que as preferem ao invés da página do Clube.

Se és um desses Sportinguistas, pensa nisto.

É que o apoio a um Clube vê-se também nestas pequenas coisas.

Os profissionais do erro

"Existem centenas de milhares de pessoas que vivem à custa do futebol. Eles são parte integrante de estruturas, organismos, entidades, associações, empresas, agências, enfim, um sem fim de "profissionais".
Depois existem milhões de pessoas que, nada percebendo sobre os verdadeiros meandros do futebol, teorizam, diariamente, por vários meios e locais, criando explicações elaboradas daquilo que chamam o "fenômeno" desportivo. Eles vão tecendo um conjunto de considerandos complexos onde o sistema, o modelo, as noções ofensivas e defensivas, as condutas, tudo serve para criar fórmulas de explicação para que o comum dos mortais perceba este evento mundial que carinhosamente apelidamos de "fenômeno".
Eu continuo a acreditar que na simplicidade está o segredo. As coisas são o que são e ponto final. O futebol não foge à regra. O "fenômeno" desportivo resume-se a uma tentativa frenética de tentar controlar um desporto que conseguiu envolver a paixão de biliões de pessoas. E se existe paixão e quase todo o mundo vibra com ele, então envolve dinheiro e mesmo muito dinheiro. Com o dinheiro vem a ânsia do poder, pois quem controla o poder controla o dinheiro. Mas o poder não pode ser filosófico, tem de ser real, tem de advir de controlo efectivo. Mas com o controlo real vem a noção ,do povo comum, de "injustiça", "corrupção" e "falsidade desportiva". Então foi criada a teoria do erro. O erro, essa "besta" que assombra o dia a dia do comum dos mortais podendo levar a despedimentos, mortes, acidentes, entre tantas outras maleitas, mas que no futebol e saudável e natural! Errar é humano, dizem. Quem nunca errou que atire a primeira pedra, dizem. O erro faz parte do jogo (leia-se controlo), dizem. Sem o erro o futebol perde a graça e naturalidade (leia-se controlo), dizem. A teoria do erro como "amigo do futebol" vai vingando pois mesmo quem não acredita esconde-se atrás de "eu até não concordo com nada disto mas são as directivas da UEFA e da FIFA".
Identificada a "coisa" ou melhor o "fenômeno" desportivo, resta pensar na consequência. Afinal como devemos lidar e reagir perante a "coisa"? Neste caso a simplicidade também é a chave do sucesso. A roda está inventada. O que a sociedade comum criou para lidar com os poderes ilegais criados dentro do poder legal? Prisões! Quem "opera" fora da lei e preso! Quem rouba e preso! Quem age pelo interesse próprio e não pelo comum e condenado! O futebol não se pode num paraíso do delito. Não pode vir a ser um subsistema de ilegalidade. Não pode ser uma coisa "amoral". O futebol tem de se sujeitar as leis, regras e condutas que a sociedade comum se vê obrigada a cumprir. Quem intervém no jogo e rouba tem de ser preso, não existe outra solução sem criar uma sociedade paralela que ameace tudo o que aprendemos a respeitar.
Sem começar a identificar e prender corruptores e corrompidos, sem começar a exigir-se ao futebol o mesmo cumprimento de leis e regras da restante sociedade, sem acabar com a luta desenfreada pelo poder e os seus "mecanismos de controlo", por exemplo com a introdução imediata do video-arbitro, que reduziria logo 90% desse "controlo" efectivo, o futebol arrisca-se a poder ter uma definição simples trazida da sempre brilhante sabedoria popular: "o que parece trampa, cheira a trampa e sabe a trampa, e trampa de certeza"!"

Bruno de Carvalho, na sua página pessoal do facebook

Comichões

Há coisas que me fazem 'comichão'.

Há 30 dias que o plantel de futebol do Sporting começou os treinos e apesar de notar nos Sportinguistas uma cada vez menor credibilização da comunicação social nacional, que muito contribui para a tão falada bipolaridade do adepto leonino, continuo a observar fenómenos difíceis de explicar.

Tudo é motivo de preocupação e comentário em grupos do facebook, blogs e afins.

Ou é o grau de exigência dos jogos particulares ou a quantidade dos mesmos.

Ou os defesas-centrais que são banais em apenas 45 minutos e numa semana de treinos.

Ou o Carrillo que não renova.

Ou o drama porque não temos alternativa ao William.

Ou...ou...ou...ou...

A lista de preocupações é interminável e, neste momento, dou comigo a pensar em todos esses exigentes e preocupados adeptos.

De tão participativos que são na internet, será que se preocupam em participar activamente na vida do Clube? Será que são sócios? Será que fazem o esforço possível para apoiar a equipa? Será que já pensaram que temos um treinador novo? Que os jogadores têm ainda de interiorizar o modelo de jogo? Que há jogadores que levam mais tempo que outros a estar em forma? Que o trabalho pode estar a ser bem feito e que os frutos não são imediatos?

É este tipo de atitude que faz com que um simples jogo possa ser o princípio ou o fim de tudo. O primeiro jogo deste ano decide um título. E parece-me importante que todos estejamos preparados para o vencer, cientes das possibilidades disso não acontecer.

Dia 9 é que conta e uma vitoria ou uma derrota, não tendo igual valor ou significado, não serão o princípio nem o fim de nada.

Dará para fazer um balanço lá para outubro, outro para janeiro mas o rescaldo só se fará em maio.

Acreditem em quem nos tem dado provas de competência e apoiem o Clube!

António Tadeia dixit

"O processo Sporting-Marco Silva tem de ser lido à luz das estratégias de comunicação. Não estou no activo, mas este caso parece igual a tantos outros: há uma (ou mais) fonte(s) com interesse no caso a soprar a notícia do desconforto entre presidente e treinador; essa (ou essas) fonte(s) não assume o odioso da revelação e mantêm-se anónima(s); o desconforto, porém, existe, pelo que a notícia é verdadeira. O caminho fácil é despejar em cima do leitor a pesporrencia da fonte, sem a nomear, fazendo-lhe o jogo sujo em troca de mais uma informação que no futuro dê jeito a ambos; o caminho certo é denunciar o desconforto existente e expor a estratégia da fonte.
O problema é que seguir o caminho certo pede um mundo certo, em que as empresas de comunicação social não cedam a lobismos, que são tão ou mais fortes no futebol do que na política. Ao contrário do que já vi escrito, o cavalgar da onda não tem a ver com pageviews. Tem a ver com sobrevivência, com a vontade de continuar no jogo.
O caminho certo enquanto consumidor de informação também não é assobiar para o lado e dizer que o jornalismo é a nova forma de populismo. Não é vestir a camisola e disparar que o jornalista quer desestabilizar o clube. É exigir que nos expliquem como é que, de um dia para o outro, as redes sociais estão cheias de alusões à associação de Marco Silva a um empresário que tem relações com a Doyen (como se as não tivesse já quando ele assinou contrato por quatro anos) ou como é que José Eduardo aparece a dizer o que disse acerca da agenda própria do treinador. Mas isso, mais uma vez, seria num mundo certo, em que as empresas de comunicação social não cedessem a lobismos como cedem e o consumidor tivesse a possibilidade de escolha educada entre o jornalismo e isto que se faz.
O problema é que o jornalismo está a tornar-se um vício muito caro. E como há por ai muitos sucedâneos grátis, ninguém quer pagar por ele."

Retirado da página do Facebook do Jornalista e Comentador Desportivo da RTP, António Tadeia

 

Sim, foi uma forma simpática de dizer que a sua classe é uma merda e que os Sportinguistas devem ser menos fatalistas.

Aguardemos pela resolução de tudo isto e depois tiremos as nossas conclusões.

Ah, e não comprem jornais nem façam cliques nos respectivos sites de notícias sem fonte, pois estarão a alimentar um 'jornalixo' sem escrúpulos que não dignifica a classe jornalística nacional.

E venha a convocatória para eu idealizar um 'onze'. Tenho saudades de falar de futebol!

O Bruno e o facebook

Vi muita gente indignada com isto:

"Ao nível do futebol sénior este fim-de-semana jamais poderá ser esquecido. Quer a equipa principal quer a equipa B brindaram os sportinguistas com péssimas exibições que não dignificaram o nosso Clube e a nossa camisola. Não demonstraram garra nem vontade de vencer e isso é lamentável só nos restando pedir desculpa por não termos sido dignos do Clube que representamos.

Não podemos deixar de agradecer a todos os Leões e Leoas que estiveram presentes em Guimarães que, apesar de tudo, apoiaram-nos até ao último minuto.

Lamentamos também que continuem a existir situações de agressões graves nos estádios portugueses como foi o exemplo neste jogo de dois adeptos sportinguistas esfaqueados. Um deles já teve alta, mas o outro permanece internado apesar de já não estar em perigo de vida. A ambos o nosso desejo de rápidas melhoras. Para quem perpetrou estes actos que sejam apanhados e condenados e que consigamos de vez irradiar estes acontecimentos do futebol português.

Agora não é tempo de levantar a cabeça, é tempo de nos mostrarmos dignos deste Clube e demonstrar que não são apenas os nossos sócios e adeptos que se esforçam ao limite das suas forças durante os jogos, mas que nós profissionais também somos capazes de o fazer em todos os jogos."

Retirado da página oficial do facebook do presidente do Sporting Clube de Portugal, Bruno de Carvalho

 

Devo dizer que não me choca nada do que o presidente disse e até acho que tocou nos pontos fulcrais.
- Exibições medíocres
- Falta de garra e vontade de vencer
- Pediu desculpa aos adeptos
- Lamentou e condenou as agressões
- Focou-se nos próximos desafios

Depois de todas as críticas que li na blogosfera leonina e nas redes sociais devo dizer que as considero injustas e inapropriadas (embora respeite a opinião de cada um). 

Então o homem é presidente do Sporting Clube de Portugal, um clube da nossa dimensão, e só por ser quem é não pode fazer uma critica pública em ocasião de prestações medíocres?! Ainda para mais, sendo ele um 'mouro de trabalho' que faz de tudo para que não lhes falte nada! Claro que pode (e deve) criticar, até porque todos nós o fizemos (uns mais veementemente do que outros).

Isto só deve servir para responsabilizar e fazer reagir a equipa depois de uma derrota que nos envergonhou. Mas se nos envergonhou (e, com certeza, também envergonhou os jogadores) não quer dizer que nos derrube e o último parágrafo foca-se nisso mesmo.

Custa-me aceitar que alguns adeptos aproveitem uma derrota (copiosa, mas não mais que uma derrota) para questionar tudo: ora o atletismo (fazê-lo depois da prestação de Sara Moreira em Nova Iorque é simplesmente masoquista) que está moribundo, a formação está ao abandono, os centrais não prestam, o Jonathan era bom mas já não é, o Marco que qualquer dia farta-se e vai-se embora...enfim, há muitos mais exemplos por onde pegar.

Acham que tudo isso não preocupa o nosso presidente?

O presidente sabe melhor do que nós que há muito a melhorar no Sporting e em todas as vertentes.
No atletismo perdemos alguns atletas para clubes rivais, mas mostrámos que estamos atentos com a contratação da Sara Moreira (e quem sabe não voltámos a ter uma campeã olímpica da maratona daqui a uns anos - sem pressão Sara, i'm just dreaming).
Na formação as coisas estão a mostrar-se mais difíceis de resolver mas, o presidente, insatisfeito que está, tem feito várias mudanças (logo veremos se benéficas ou não).
Estamos bem em todas as modalidades colectivas e o futebol, apesar desta derrota, tem-nos orgulhado como não fazia há anos.

Vamos lá ter calma e apoiar o Sporting! Fomos nós, sportinguistas, que depositamos em Bruno de Carvalho todas as nossas esperanças para reerguer o clube. Ele tem cumprido e nós temos elogiado quase constantemente e agora, depois de uma derrota, já vimos pôr tudo em causa por um comentário (justo, na minha opinião) no facebook?!
Deixemo-nos de bipolaridades...isso é para os outros! 

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