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Grande Artista e Goleador

É Mundial

Já vi, ouvi e li de tudo nos últimos dias. Desde os que dizem não querer saber da selecção, aos que desejam que tudo corra mal aos jogadores que rescindiram e até mesmo alguns que afirmam apoiar todos os adversários de Portugal.

Não sou o maior dos entusiastas pela selecção nacional mas acabo sempre por vibrar com as fases finais das grandes competições.

Agradeço por haver algo que me distraia daquilo que tem sido o dia-a-dia do Sporting e acompanharei o Mundial a par e passo. 

Torcerei por Portugal da mesma forma que sigo torcendo pelo bem do Sporting. Porque umas coisas não têm de "pagar" pelas outras.

Força, Portugal!

 

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A utilização dos jogadores do Sporting nas selecções

PORTUGAL (A)

Rui Patrício
Minutos 0/180 (0%)
Bruno Fernandes
Minutos 103/180 (57.22%)
Gelson Martins
Minutos 57/180 (31.66%)

PORTUGAL (SUB-21)

Ivanildo Fernandes
Minutos 0/180 (0%)
Rafael Barbosa
Minutos 0/180 (0%)
Pedro Delgado
Minutos 32/180 (17.77%)
Rafael Leão
Minutos 48/180 (26.67%) Saiu lesionado no segundo jogo, onde foi titular
Ronaldo Tavares
Minutos 0/180 (0%)

PORTUGAL (SUB-20)

Abdu Conté
Minutos 77/180 (42.78%)
Bruno Paz
Minutos 113/180 (62.78%)
Pedro Marques
Minutos 99/180 (55%)

PORTUGAL (SUB-19)

Luís Maximiano
Minutos 0/270 (0%)
João Oliveira
Minutos 24/270 (8.89%)
Thierry Correia
Minutos 246/270 (91.11%)
Golos 1/10
Miguel Luís
Minutos 81/270 (30%)

PORTUGAL (SUB-17)

Rodrigo Fernandes
Minutos 200/240 (83.33%)
Félix Correia
Minutos 240/240 (100%)
Golos 1/3

PORTUGAL (SUB-16) - Torneio ainda em andamento

Bruno Tavares
Minutos 30/160 (18.75%)
Diogo Almeida
Minutos 160/160 (100%)
Eduardo Quaresma
Minutos 160/160 (100%)
Gonçalo Batalha
Minutos 110/160 (68.75%)
João Daniel
Minutos 160/160 (100%)
Tiago Ferreira
Minutos 53/160 (33.13%)

MACEDÓNIA (A)

Stefan Ristovski
Minutos 180/180 (100%)

URUGUAI (A)

Sebastián Coates
Minutos 82/180 (45.56%)

COSTA RICA (A)

Bryan Ruíz
Minutos 175/180 (97.22%)

ARGENTINA (A)

Marcos Acuña
Minutos 6/180 (3.33%)

HOLANDA (A)

Bas Dost
Minutos 66/180 (36.67%)

ANGOLA (A)

Ary Papel
Minutos 85/180 (47.22%)
Golos 1, no desempate através de pontapés de penalti

TURQUIA (SUB-21)

Merih Demiral
Minutos 180/180 (100%)

AZERBAIJÃO (SUB-21)

Budag Nasyrov
Minutos 98/180 (54.44%)

 

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Portugal é campeão da Europa de futsal

Parabéns à nossa selecção e um "obrigado" especial aos nossos leões, presentes em prova.

João Matos, Pedro Cary, André Sousa e Pany Varela foram preponderantes nesta conquista que, tal como aconteceu no futebol, veio à segunda final, no prolongamento e também sem a grande estrela em campo.

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Quatro leões na 25ª final

A presença dos Sub-19 de Portugal no jogo decisivo do Euro, este sábado, reforça trajecto vencedor e recheado de sucesso das Selecções de Portugal. Vale a pena olhar os para números.

 

A 25.º final de uma Selecção portuguesa em futebol em euros e mundiais, a 44.ª se juntarmos as 18 no Futebol de Praia e outra no Futsal. 

A presença de Portugal na final do Campeonato da Europa de Sub-19, que se disputará este sábado, 17h, em Gori, na Geórgia, será a terceira duma formação portuguesa daquele escalão em jogos decisivos de europeus, depois das finais de 2003 e 2014.

Esta final dos Sub-19 será a nona em apenas quatro anos das Selecções de Portugal (Euro Sub-19 2014 e 2017; Euro-2016 AA; Euro-2016 Sub-17; Euro-2015 Sub-21; Euro Futebol Praia 2013, 2015 e 2016; Mundial Futebol Praia  2015), a quinta nos últimos três.

 

 

Hoje, às 17 horas de Portugal continental, Abdu Conté, Miguel Luís, Bruno Paz e Rafael Leão podem, também eles fazer parte de mais uma página dourada no futebol português mas a tarefa é dura.

A meu ver, a Inglaterra, vitoriosa em todos os jogos do Europeu, é favorita. Em quatro jogos apenas sofreu um golo e nunca esteve em posição de desvantagem. Os ingleses têm tido um ano fenomenal no que diz respeito às selecções jovens e, por forma a quebrar essa boa onda, confirmando também o excelente momento das selecções portuguesas, marcar primeiro é essencial.

 

Bora lá, miúdos!

 

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Diz que vêm aí as selecções

Mês de Março é mês de selecções e o Sporting "emprestou" a Portugal 18 jogadores, entre os sub-17 e os AA. Parecem muitos mas podiam e talvez devessem ter sido mais.

 

Os sub-17 jogaram no início do mês a Ronda de Elite, fase final de apuramento para o Europeu, a jogar na Croácia entre 3 e 19 de Maio. Bernardo Sousa e Tiago Djaló foram os únicos Sportinguistas presentes no apuramento, sendo que Tiago Rodrigues e Gonçalo Costa foram preteridos relativamente à convocatória anterior, em Fevereiro, para o Torneio Internacional do Algarve, que Portugal venceu.

Portugal, campeão em título, apenas venceu um dos três jogos, ficou em 2º lugar no grupo e está assim dependente de terceiros para se qualificar. Só o pior 2º classificado de todos os grupos não se qualifica mas, visto que os resultados frente ao último de cada grupo não contam para o comparativo entre todos os 2ºs, Portugal contabiliza apenas um ponto e uma diferença de golos negativa (3-5). Após o término de quatro dos oito grupos, Portugal tem o pior registo entre os segundos. É esperar que tenhamos sorte e que possam estar presentes mais jogadores do Sporting (líder da série sul do campeonato nacional de juvenis) na fase final do Europeu.

 

Os sub-19 iniciam hoje à tarde a participação na Ronda de Elite, antecâmara do Europeu da Geórgia, a jogar entre 2 e 15 de Julho. São cinco os leões convocados (Abdu Conte; Bruno Paz, Luís Maximiano; Miguel Luis; Rafael Leão) mas a convocatória é "estranha".

Portugal venceu em Fevereiro o Torneio de La Manga, onde Bruno Paz e Abdu Conté não estiveram presentes. O Sporting teve em Espanha cinco jogadores. Desses cinco, ficam de fora para a Ronda de Elite, Thierry Correia (jogador que tem estado em evidência e em excelente momento de forma no campeonato nacional de juniores) e Pedro Marques (que é apenas e só um dos melhores marcadores nacionais do seu escalão e até marcou em La Manga).

Registe-se que Sporting e Benfica tinham sido os mais representados em Espanha, com cinco jogadores cada, mas Hélio Sousa resolveu aumentar o contingente do 7º classificado (penúltimo) da fase final de juniores de cinco para sete.

É esperar que não corra mal e que depois se possam efectivamente levar os melhores à Geórgia.

 

Nos escalões seniores é onde me parecem haver menos razões de "queixa" mas, ainda assim, encontro alguns reparos a fazer a Fernando Santos. Rui Jorge é o mais justo entre os seleccionadores e Emílio Peixe parece-me ter a tarefa facilitada. Num ano atípico para a equipa B do Sporting, fica mais fácil fazer uma convocatória.

 

Os sub-20 estarão esta semana em França a disputar o torneio das quatro nações e a preparar o Mundial de Sub-20, a disputar entre 20 de Maio e 11 de Junho, na Coreia do Sul.

Emílio Peixe chamou Pedro Silva, Pedro Empis e Pedro Delgado. Apenas Ronaldo Tavares poderia estar também presente mas percebo a opção, dado que pouco tem jogado nos últimos meses.

 

Rui Jorge convocou sete jogadores do Sporting (Rúben Semedo, Domingos Duarte, Tobias Figueiredo, Francisco Geraldes, Daniel Podence, Carlos Mané e Iuri Medeiros) para os jogos de preparação para o Europeu da Polónia, entre 16 e 30 de Junho.

Não tenho reparos a fazer à convocatória. Rui Jorge tem sido fiel ao grupo que escolheu e tem gerido bem os momentos dos jogadores. Palhinha cabia aqui mas se nunca foi chamado, não faria sentido que fosse agora.

 

Chegamos então à principal selecção nacional, onde Fernando Santos chamou Rui Patrício, William Carvalho e Gelson Martins. Percebo que não chame Rúben Semedo, visto que o jovem formado no Sporting será certamente um dos escolhidos de Rui Jorge para o Euro de Sub-21 mas já não entendo tão bem porque não se começa a integrar em definitivo Paulo Oliveira no lote de convocados, onde continua a figurar Bruno Alves, a meu ver, perfeitamente dispensável.

De resto, destaco a justa convocação de Pizzi e estranho a chamada de Renato Sanches, muito pouco utilizado em Munique. Seria bem mais justa a chamada de André André (embora não aprecie) ou de Rafa Silva, em detrimento do jovem do Bayern.

 

Fiquem com o calendário das nossas selecções:

23 de março de 2017 | quinta-feira (Sub-20)
16h00: Inglaterra-Portugal Stade de Château Bily - Saint-Brieuc

23 de março de 2017 | quinta-feira (Sub-19)
16h00: Croácia vs Portugal Estádio Capital do Móvel - Paços de Ferreira

24 de março de 2017 | sexta-feira (Sub-21) 
18h15: Portugal vs Noruega Estádio António Coimbra da Mota - Estoril TVI24

25 de março de 2017 | sábado (Sub-20)
15h00: Jogo Portugal-Senegal Stade Adrien Hamon - Bégard

25 de março de 2017 | sábado (Sub-19)
16h00: Turquia vs Portugal Estádio Capital do Móvel - Paços de Ferreira

25 de março de 2017 | sábado (AA)
19h45: Portugal vs Hungria Estádio da Luz - Lisboa RTP 1

28 de março de 2017 | terça-feira (Sub-20)
17h30: Jogo Portugal-França Stade Henri Guérin - CTB Henri Guérin

28 de março de 2017 | terça-feira (Sub-19)
16h00: Portugal vs Polónia Estádio Cidade de Barcelos - Barcelos 

28 de março de 2017 | terça-feira (Sub-21)
17h00: Portugal vs Noruega Gazi Stadion auf der Waldau - Estugarda

28 de março de 2017 | terça-feira (AA)
19h45: Portugal vs Suécia Estádio do Marítimo - Funchal

 

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Miguel Luís coloca portugal na 2ª fase de apuramento para o Europeu de sub-19

Apuramento difícil para a equipa liderada por Hélio Sousa. Num grupo com Bulgária, Bielorrússia e Dinamarca, calhou a Miguel Luís marcar dois dos três golos de Portugal nesta 1ª fase.

 

Foram 7, os jovens leões a marcar presença neste apuramento. Seguem os dados de utilização de cada um:

Luís Maximiano (1 jogo / 90')
Gonçalo Vieira (1 jogo / 90' / 1 auto-golo)
Abdu Conté (3 jogos / 270')
Bruno Paz (2 jogos / 71')
Miguel Luís (3 jogos / 251' / 2 golos)
Rafael Leão (3 jogos / 225')
Pedro Marques (3 jogos / 270')

 

No primeiro jogo, um auto-golo de Gonçalo Vieira colocou a qualificação em causa. A derrota por 1-0 com a Bulgária não era a melhor forma de começar.

 

No segundo jogo, com a Bielorrússia, voltámos a encontrar-nos em posição delicada, após o golo dos bielorrussos aos 79'. Foi Miguel Luís, com um golo aos 90', que devolveu as esperanças no apuramento.

 

O terceiro e último jogo, jogado hoje ao meio-dia, colocava-nos perante a Dinamarca com a pressão de termos obrigatoriamente de ganhar. Pela terceira vez, vimos o adversário adiantar-se no marcador. O golo dos dinamarqueses aos 50' obrigou-nos a procurar o milagre. Aos 79', Tiago Dias, jogador do Benfica, empatou o jogo na transformação de uma grande-penalidade e, aos 88', voltou a aparecer Miguel Luís a colocar-nos no segundo lugar do grupo e, consequentemente, na próxima fase de apuramento.

 

Recordo que muitos destes jogadores são ainda sub-18 e provêem da equipa campeã da Europa de sub-17.

 

Portugal e os jogadores do Sporting estão de parabéns!

 

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Segue a caminhada dos Aurélios

Ronaldo e Nani constroem o primeiro. Ronaldo concretiza. Quaresma entra para fazer duas assistências. É William quem fura a predominância de CR7, na hora de atirar a contar.

Há tanto de Aurélio Pereira em tudo isto que o baptismo não poderia ter sido mais adequado. Há tanto Sporting em Portugal que o meu orgulho se torna maior.

Sim, houve mais um golo...porque os Aurélios adoptados não são menos que os filhos legítimos e eu dou por mim a pensar se França não terá sido um fruto do acaso, mas sim o início de algo especial.

O estatuto de vencedores furou o de eternos perseguidores de sonhos e, agora, que o sonho é real, dou por mim a pensar onde tudo isto poderá parar.

 

Nota: Sim, isto pode parecer exagerado. Não jogámos nada de especial e pouco justifica este entusiasmo. O entusiasmo é retardado, talvez profético. Não encontro justificação para ele mas vejo nesta geração uma aura especial e em Fernando Santos um guia sereno.

 

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E renovação de Santos e o futuro do futebol português

Fernando Santos renovou o seu contrato com a Federação Portuguesa de Futebol até ao Europeu de 2020. Nada mais justo para aquele que foi o primeiro treinador a levar uma equipa ao título de campeão da Europa de selecções 'A'.

 

Nunca as condições foram tão boas para construir algo ainda maior do que aquilo que acabámos de alcançar. A forma como Portugal se transformou no novo campeão Europeu e a desconfiança praticamente unânime por essa Europa fora, fará com que continuemos a gozar de um estatuto de outsider nas competições vindouras. Esse estatuto não aumentará assim as nossas responsabilidades para com o exterior, podendo assim Fernando Santos concentrar-se única e exclusivamente e manter o foco, a exigência e a motivação interna, da mesma forma que tão bem controlou estas componentes em França.

 

A juntar a isto, temos a facilidade de renovação da equipa principal. Os jogadores em 'fim de ciclo' são mais ou menos óbvios e temos muitas e boas soluções para os substituir.

 

Não nos esqueçamos que, actualmente, Portugal é campeão da Europa de sub-17, joga hoje o acesso à final do Europeu de sub-19, é vice-campeão da Europa de sub-21 e campeão Europeu absoluto. Fora estes grupos de jogadores de qualidade, há ainda um leque alargado de opções que podem ainda ser-nos úteis. Arrisco dizer que em cada escalão há uns 30 jogadores prontos a manter o nível hoje alcançado por Portugal no futebol Europeu de selecções. Incrível como é que um país como nós apresenta este domínio no futebol de selecções Europeu.

 

Este pode também ser o momento certo para que a FPF não trave a evolução dos jovens jogadores Portugueses, que tanta qualidade têm mostrado. Só há uma forma de garantir um leque maior de opções no escalão máximo, potenciando assim ainda mais as nossas possibilidades de sucesso. Privilegiar o acesso do jogador Português ao principal escalão português e, se isso pode não ser permitido devido às regras de livre circulação na UE, pode sê-lo em forma de incentivo financeiro aos que mais apostem na evolução do jogador Português.

Recordo que Portugal dá estatuto de igualdade a jogadores provenientes de países de língua Portuguesa, tornando assim um Brasileiro 'igual' a um Português no contexto do futebol nacional, algo que prejudica claramente a aposta no jogador nacional, até pelas 'jogadas' de empresários na caça às tão famosas comissões de intermediação de jogadores estrangeiros, grande parte deles vindos da América do Sul e, naturalmente, com o Brasil como privilegiado. Não sendo possível limitar legalmente o número de estrangeiros, incentive-se a utilização dos Portugueses que, como ficou provado acima, em nada ficam a dever aos outros.

 

Temos portanto neste momento um cenário quase ideal para passarmos de crónicos underdogs a uma potência efectiva do futebol Europeu, potenciando resultados e conquistas.

 

Estou muito curioso por aquilo que poderão ser os próximos dois anos e, tenho a certeza que o Sporting continuará a ser um importante aliado da FPF naquilo que é a potencialização e desenvolvimento dos maiores talentos do país.

 

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Sobre a convocatória para os Jogos Olímpicos

Poucos serão os adeptos dos Jogos Olímpicos a suspirar por um jogo de futebol. Arrisco dizer que a esmagadora maioria (na qual me incluo) anseia por uma final da maratona, dos 100 metros, da natação ou qualquer outra modalidade, em vez de mais um jogo de futebol, mesmo que seja de Portugal.

 

Os Jogos são a melhor oportunidade para que vejamos em acção aquilo que é a 'nata' da alta competição em modalidades menos mediáticas e é essa a essência da maior competição desportiva do planeta.

 

Percebo os lamentos do Comité Olímpico de Portugal e da Federação Portuguesa de Futebol mas, não fazendo os Jogos Olímpicos parte do calendário FIFA e tendo lugar numa fase crucial da época para os clubes (que são quem paga os salários aos atletas - e lhes paga para usufruir dos seus serviços), acho que deve haver dos órgãos competentes a sensibilidade para esta situação.

 

Já nem vou falar que nem faz muito sentido ver futebol nos Jogos, quando competições de futebol é o que mais há durante toda a época.

 

Por todos estes motivos e mais alguns, vejo o futebol nos Jogos Olímpicos como uma oportunidade para jogadores menos rodados nas selecções se mostrarem. Uma espécie de selecção B, composta por atletas que estão ou se prevê que estejam numa terceira linha de sucessão aos habituais convocados para a selecção A.

 

Sendo uma competição sem a pressão de outras, não vejo razão para este alarido, embora entenda que tivéssemos vontade de nos apresentar com os melhores.

 

O Sporting cedeu Carlos Mané, Ricardo Esgaio e Tobias Figueiredo (que foi cedido ao Nacional, por empréstimo), um número que me parece aceitável e razoável. Não se pode 'chorar' a ausência de jogadores que acabaram de se sagrar campeões europeus e só vão gozar de uma semana de férias para irem para o Brasil fazer a pré-época. Nem a selecção beneficiaria com a sua presença nem os clubes com a sua ausência.

 

Depois há outro factor que, enquanto Sportinguista me perturba. Então andam a atrasar a afirmação dos nossos até aos sub-20 e depois, sabendo que nos fazem falta (porque somos dos poucos que verdadeiramente aposta nos miúdos), chamam todos quantos podem dos nossos numa fase que nos é claramente prejudicial!

 

Acho que o Sporting cedeu os que podia (Paulo Oliveira poderia ter ido mas isso faria com que ficássemos privados de um dos nossos 3 melhores centrais disponíveis) e isso não deve levar a lamentos por parte do COP e da FPF. Não pode ir o João Mário, tivessem chamado o Francisco Geraldes. Não pode ir o Gelson, chamassem o Podence. Não vai o William...convocassem o Palhinha. Assim, talvez o Sporting tivesse cedido mais alguns.

 

Espero que no futuro se possam encarar estas convocatórias com mais realismo e se pense também que são os clubes quem assume o desenvolvimento dos jogadores, com vista a deles obter rendimento.

 

Se há clubes, como o Belenenses, que se propõem a ceder todos os jogadores pedidos, é porque ao clube interessa a chamada dos mesmos, por motivos de valorização ou exposição.

 

Boa sorte a Portugal! Tentarei ver algum jogo, embora continue a preferir ver outras modalidades, mais identificadas com o espírito olímpico.

 

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Somos campeões da Europa

Não vou elogiar a capacidade de liderança de Fernando Santos nem de Cristiano Ronaldo. Não elogiarei novamente a nossa capacidade de entrega, união e solidariedade dentro e fora de campo. Fomos um e foi por isso que vencemos.

 

Podia dizer muitas das coisas que já disse mas, quem me segue, sabe o que penso deste trajecto e da forma como soubemos construir em cima do erro que foi a nossa fase de grupos.

 

Hoje, o sonho é real. Somos campeões da Europa e fomo-lo da forma mais trágica possível. Uma verdadeira tragédia à grega, em que estivemos, desta vez, do lado certo.

 

Defendemos a maior parte do tempo, tivemos uma pontinha de sorte, fomos competentes e eficazes. Esta final começa a ser ganha naquela defesa de Rui Patrício ao cabeceamento de Griezmann. A verdadeira união surge após a enorme contrariedade que é ficar sem o melhor e mais decisivo jogador com pouco mais de 10 minutos jogados. Aquela mão divina esteve lá quando aquele remate de Gignac esbarrou no poste e não entrou. A justiça fez-se quando Nuno Gomes encarnou em Éder e a bola beijou as redes de Hugo Lloris.

 

Retiro tudo o que disse de Éder. Condescendo aquilo que critiquei no estilo de jogo escolhido pelo seleccionador. A fórmula revelou-se vencedora, porque todos acreditaram nela, inclusive os adeptos.

 

Embora não me agrade por aí além a nossa forma de jogar, Fernando Santos merece orientar Portugal no próximo Mundial e, mantendo ou não este modelo de jogo, terá o meu apoio. No final, veremos se se abre ou não um novo ciclo.

 

Uma coisa é certa. Talento não vai faltar ao treinador nacional e a tarimba que todos ganharam com esta vitória pode ajudar para criar uma onda vencedora. Saibamos nós construir em cima desta vitória. Uma tarefa mais difícil do que quando se tenta construir em cima do insucesso.

 

Deixo um aparte de clubite para o final. Ver 10 jogadores da formação do Sporting chegar ao topo da Europa e comportarem-se como homens é um orgulho tremendo. Saber que 4 deles ainda nos representam, aumenta a crença no futuro imediato. Ver 1 jogador da formação do rival comportar-se como um puto estúpido, fazendo piadas clubísticas, falando na primeira pessoa do singular e desprezando a ausência de Ronaldo no jogo (algo que nenhum outro fez), diz muito daquilo que apregoamos serem as diferenças entre os formados num lado e noutro. É ver onde ele anda daqui a um ano...

 

Viva Portugal!

 

Nota: Amanhã começa o Euro sub-19, mais um título que Portugal nunca venceu, embora já tenha jogado finais. 

Nota2: Que role a bola dos verde-e-brancos que eu já tenho saudades.

 

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A ver se hoje é o dia

Enxovalharam-nos, maldisseram-nos, vilipendiaram-nos. Disseram que não somos merecedores do lugar na final, insultaram-nos e afirmaram que o nosso futebol não justifica o título que só nós e os franceses disputaremos.

 

Sim, os franceses fizeram-no mas não foram os únicos. Um pouco por essa Europa fora, muitos o manifestaram. "Portugal não presta, não joga nada e não deve estar na final", disseram eles.

 

No entanto, lá estamos. Chegámos lá por mérito próprio. Sem brilho mas com brio. Sem espectáculo mas com entrega. Sem um futebol bonito mas jogado em equipa.

 

Sim. Uma equipa é aquilo que Portugal demonstra ser. Um grupo de jogadores unido, solidário, coeso e conduzido por uma liderança forte.

 

Podem colar-se a Fernando Santos todos os defeitos naquilo que á a nossa proposta de jogo mas nunca a sua liderança poderá ser questionada. Um líder que desde o primeiro dia assume ambição. Um líder que desde o primeiro dia acredita em si e nos seus. Um líder que crê que as suas ideias podem levar a equipa ao sucesso deve ser respeitado e elogiado.

 

Sim, jogamos pouco. Sim, temos um futebol pouco atractivo. Sim, jogamos nos equilíbrios e na expectativa. Não, não temos um modelo de jogo ofensivo e de posse. Assumimos a nossa posição e esperamos o erro do adversário para o 'matar'. Temos qualidade para o fazer e individualidades prontas a sacrificar-se para aparecer apenas no momento certo.

 

Por falar em individualidades... Impossível ignorar o outro líder. Aquele que dentro de campo se tem assumido, sacrificado, lutado em prol dos objectivos da equipa. Cristiano Ronaldo é hoje um verdadeiro capitão. Assume-se, como sempre, mas fa-lo também pela equipa. Mostra que confia nos colegas, incentiva-os, repreende-os mas luta com eles, lado a lado.

 

Sente-se entre todos uma comunhão sincera, uma união verdadeira e um espírito de grupo fantástico. Tudo o que já tínhamos em 2004 mas onde nos faltou a capacidade para atenuar a euforia. Foi o excesso de confiança que nos 'matou', o pensar que estava no papo. Não será isso que nos tirará o troféu este ano. 

 

A França, tendo jogadores de grande qualidade, não é, tal como Portugal, das melhores equipas a jogar futebol neste Euro. E também lá está. São, na verdade, equipas com algumas semelhanças e que, acredito, se vão respeitar muito dentro de campo. Os franceses acham que está no papo. Deschamps, estou certo que não acha o mesmo e não vai abrir o jogo frente a um Portugal, que afinou o processo defensivo no decorrer do Europeu.

 

Sim, começámos mal mas, se mesmo assim tivemos a felicidade de passar a fase de grupos, não nos faltou também a inteligência e perspicácia para entender o que estava menos bem. Mudámos e melhorámos. Defendemos de forma mais compacta, somos mais seguros no meio-campo e partimos melhor para o contra-ataque. Mudámos algumas peças que se têm revelado vitais e depois...há Ronaldo. E com Ronaldo em campo tudo é possível, até saltar a 80 centímetros do chão para, de cabeça, furar as redes adversárias.

 

Hoje, Portugal parará em frente a um televisor para ver se é o dia. Hoje finalmente festejaremos ou voltaremos a chorar, como no passado. Eu prefiro acreditar que podemos ser felizes e estou seguro que trabalharemos em campo para isso.

 

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A união faz a força

Já aqui aflorei as coisas que não me agradam nesta equipa portuguesa mas também já tive a oportunidade de manifestar aquelas que acho que são as nossas forças.

 

É inegável que o modelo de jogo de Fernando Santos é básico. Espera por momentos de génio das individualidades em vez de as potenciar. Joga um futebol nada compatível com o nosso talento mas que tem sido surpreendentemente eficaz, muito pela sorte dos adversários que nos têm calhado nesta caminhada até à final.

 

Mas, inacreditavelmente, esta equipa uniu-se em torno de um objectivo, reforçado com uma união extrema. Guiados de forma sublime pelo carisma e liderança de Cristiano Ronaldo, é essa união em torno do capitão que parece abafar as limitações tácticas da nossa proposta de jogo.

 

Claro que muito do mérito desta união pertence também ao treinador que, pese embora a ideia de jogo que apresenta, teve a sabedoria de escolher um grupo de jogadores pronto para ir para a 'guerra' disposto a lutar pelo seu general, colocando em prática as suas ideias, mesmo que estas fossem a antítese daquilo que é o futebol praticado por Portugal nas últimas quase duas décadas. Além disso, fez aquilo que mais nenhum seleccionador fez neste Euro. Usou todos os 20 jogadores de campo, demonstrando que confia em cada um dos que escolheu.

 

Há várias formas de chegar ao sucesso e falta apenas um jogo para comprovar que a fórmula de Santos tem carimbo de marca registada.

 

Uma coisa é certa: ele (e o resto da comitiva) só voltam mesmo no dia 11. Resta saber se se cumpre a profecia e serão mesmo recebidos em festa.

 

Portugal e os portugueses já merecem.

 

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Estamos nas meias

É justo fazer uma referência histórica: em 7 presenças em campeonatos da Europa, esta é a 5ª vez que atingimos as meias-finais. Quatro delas neste novo milénio (2000, 2004, 2012 e 2016).

Não somos um país com a densidade populacional de outros mas temos uma qualidade ímpar no futebol. Ninguém na nossa condição apresenta esta consistência de resultados.

 

A verdade é que jogámos pouco. Mais uma vez fizemos uma exibição menos conseguida.

A Polónia revelou-se uma equipa mais fraca que a Croácia e só marcou um golo porque soube aproveitar um erro individual que resultou num desposicionamento geral de toda a linha defensiva. De resto, não conseguiram importunar Rui Patrício, tal como Portugal pouco importunou Fabianski.

 

Nunca uma equipa chegou às meias-finais sem vencer um jogo em 90 minutos e isso diz muito do nosso 'estilo'. É certo que temos valor individual para jogar melhor em termos colectivos mas não é menos verdade que, adoptado o estilo escolhido por Fernando Santos, não há volta a dar. Não é a meio de uma competição que se abdica da estratégia escolhida para ser bem sucedido, muito menos quando, mesmo que por vezes mal executada, esta resulta.

 

Dificilmente alguma equipa poderia almejar o sucesso jogando com dois avançados que são extremos e dois médios-centro adaptados a médios-ala e nós temos contrariado isso. E temo-lo conseguido sobretudo porque, faltando tudo o que já referi, há entreajuda, união, espírito de conquista e uma pontinha de sorte.

Tudo isto aliado a um conjunto de jogadores talentosos que, sabendo que não terão muito mais oportunidades para vencer um campeonato da Europa, estão dispostos a sacrificar-se em prol do colectivo. Sobretudo Nani e Cristiano Ronaldo, que têm sido inexcedíveis, cumprindo como podem funções que não são as suas, rendendo menos por esse motivo e mesmo assim tendo capacidade para ajudar o grupo com o seu talento. Quaresma, outro dos virtuosos, também tem sabido colocar-se ao dispor, em prol de um bem comum, que pode fazer desta geração a mais bem sucedida de sempre do futebol português.

 

João Mário não tem mostrado o jogador que é (foi frente à Hungria, com funções próximas das que habitualmente desempenha que melhor se mostrou) e é mais um que, defensivamente, tem cumprido com aquilo que são os equilíbrios do meio-campo. Meio-campo onde se têm destacado William e Adrien (e que falta fará William no próximo jogo).

 

Depois, a surpresa que é ter Renato Sanches, um box-to-box, como o maior agitador do nosso jogo. Uma estranha 'forma de vida' que lhe dá nesta estratégia um protagonismo que não teria com um modelo de jogo mais ofensivo e de ataque organizado e continuado. Quando se esperava que os momentos de maior imprevisibilidade surgissem dos pés de Ronaldo e Nani, é Renato que aparece a desequilibrar as defensivas contrárias. Erra muito (sobretudo no passe, porque arrisca demais), mas insiste. Tem algo que só os bons têm: persistência e confiança. Mas tem de melhorar muito a sua prestação defensiva se quer cumprir o que promete. São inúmeras as vezes que se abstém de defender, colocando colegas em dificuldades, obrigados a defender em inferioridade numérica. Marcou um bom golo, numa acção em que é competente, mas onde todas as posições perecem trocadas. Um movimento tão natural em Nani e Ronaldo, tem de ser efectuado pelo Renato apenas porque não temos um ponta-de-lança em França (o Éder não conta).

 

Depois, Pepe. Está a fazer um Europeu de grande nível, sobretudo nesta fase a eliminar. Melhorou muito o seu posicionamento com a presença de José Fonte, que me parece domesticar melhor a impulsividade do luso-brasileiro. Ontem foi imperial e o melhor em campo, a léguas de todos os outros.

 

Há outra coisa que tenho de referir. Por mais incrível que pareça a estratégia de Fernando Santos, denotando ambição desmedida com tão fracos argumentos tecnico-tácticos, os jogadores parecem começar a acreditar verdadeiramente que podem ser bem sucedidos desta forma. E este é o nosso maior trunfo neste momento. Jogadores de topo mundial acreditam que podem ter sucesso jogando como underdog e estão dispostos a passar despercebidos para fazer de Portugal campeão europeu.

 

Por fim, a frieza. A frieza e a qualidade de todos quantos converteram em golo a sua grande penalidade e de Rui Patrício, que fez aquilo que tantas vezes o vemos fazer no Sporting. Defendeu um dos penaltis e eu gritei: "RUUUUUUUUUUUUI". Aposto que muitos de vós também. A verdade é que a defesa de Rui Patrício é impressionante e não mereceu o destaque que lhe devia ter sido dado.

 

 

Estamos nas meias e, citando o nosso Cristiano Ronaldo, "agora tudo é possível".

 

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Venha a Polónia

Só agora tive tempo para me debruçar sobre o apuramento da selecção portuguesa para os quartos-de-final do Euro. O onze apresentado por Fernando Santos aumentou ligeiramente o meu entusiasmo em torno do jogo com a Croácia, sobretudo por me parecer que aumentava as nossas hipóteses de fazer boa figura.

Fui dos que muito criticou as opções e a qualidade de jogo da nossa selecção nos primeiros três jogos, onde uma prestação miserável e uma sorte dos diabos nos colocou na fase a eliminar.

 

Se acho que podíamos  e devíamos jogar melhor na fase de grupos, sobretudo porque aumentaria o entusiasmo dos portugueses e o respeito por parte dos adversários, não alinho no 'coro' que insiste num estilo de jogo tendencialmente ofensivo e de ataque continuado nesta fase do campeonato da Europa.

É uma fase a eliminar e o mínimo erro pode ser fatal. A verdade é que, como 'outsiders' que somos (mesmo tendo tido a sorte de calhar no lado 'bom' da tabela de acesso à grande final) não acho que encarar os jogos como uma equipa super-favorita nos beneficie.

 

Especificamente, este jogo com a Croácia exigia uma grande capacidade de anular as individualidades croatas (sobretudo Modric e Rakitic). Só assim se anulariam as possibilidades de Mandzukic receber jogo em condições e a eficácia desta estratégia reduziria em muito as possibilidades de sucesso do adversário.

Achei a estratégia adequada para um jogo em que o que queríamos era passar uma eliminatória. 

No entanto, questiono (mais uma vez) a utilização de André Gomes de início. Num jogo em que pretendíamos fazer 'mossa' em ataque rápido, rapidez (de execução e de movimentos) é tudo o que Gomes não tem e eu teria usado Quaresma, Éder (recuando Nani) ou Renato Sanches de início.

 

Compreendo aqueles que gostavam de ver um estilo de jogo mais apelativo, mais apoiado e menos de 'equilíbrios' e transições mas acho a estratégia adequada àquilo que são as características da nossa equipa. Não somos uma Alemanha (quanto a mim, a principal favorita) e nem o facto de termos entre nós o melhor do Mundo nos dá conforto suficiente para atacar durante a maior parte do tempo (até porque Ronaldo, na posição em que está a jogar, vai sempre precisar de metros entre a última linha defensiva e a baliza).

 

Neste jogo em específico, as equipas anularam-se. O jogo disputou-se a meio campo e houveram duas oportunidades claras de golo, ambas no mesmo minuto. Na primeira, Rui Patrício foi gigante e, no contra-ataque (só podia ter sido assim ou de bola parada) marcámos o golo que nos deu a vitória e a passagem.

A saída de Adrien (com o espectro dos penaltis a pairar) para a entrada de Danilo (nem William nem o próprio Danilo se dão bem com alguém ao lado) não fez qualquer sentido e desequilibrou o nosso 'miolo'. Eu nem teria gastado a terceira substituição, a não ser para queimar tempo, no caso do resultado nos ser favorável, como acabou por ser, mas...com Fernando Santos é de esperar sempre algo à 'grega'.

Embora algo aborrecido, achei o jogo tacticamente interessante de seguir. Os nossos centrais e os médios foram excelentes e determinantes para o cumprimento do plano de jogo.

 

Frente à Polónia, acho que uma estratégia idêntica nos poderá beneficiar, desta vez com Nani no lugar de André Gomes, entrando Éder para a frente de ataque e libertando mais Ronaldo para jogar de frente para a baliza. Éder servirá para fixar os centrais e funcionar como 'pivot' para CR7 ser mais influente no nosso jogo. Os polacos são um adversário colectivamente ao nosso nível e com algumas individualidades com bastante valor. É repetir a receita e tentar marcar mais cedo, sabendo que temos o joker cigano no banco.

 

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