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Grande Artista e Goleador

Hoje joga o Sporting

- Pai, hoje joga o Sporting?

 

- Joga, filho.

 

- É por isso que vestiste a camisola logo de manhã.

 

- Também. Hoje é contra o Benfica.

 

- E vamos ganhar?

 

- Não sei, filho. Mais importante do que ganhar, é mostrar que somos maiores, melhores, mais unidos, mais leais, mais empenhados. 

 

- Mas vamos marcar mais golos?

 

- Espero que sim. Temos de mostrar mais garra e demonstrar que, mesmo que eles passem o ano todo preocupados connosco e a tentar rebaixar-nos e desestabilizar-nos, nós fazemos o nosso caminho.

 

- Que caminho, pai?

 

- É uma maneira de dizer. Há a rivalidade mas a nossa vontade de ganhar não pode ser nunca maior que a nossa vontade de fazer as coisas bem, dentro das regras.

 

- Mas nós cumprimos as regras...

 

- Pois cumprimos. E um dia poderemos ganhar mais vezes do que as que temos ganho. Não podemos é desviar-nos desse caminho. Como diz o nosso lema: esforço, dedicação e devoção, para atingir a glória. Percebeste agora?

 

- Acho que sim. E hoje, pai, ganhamos?

 

- Sim, filho. Mas, se não ganharmos, voltaremos a tentar para a próxima. É isso que os leões fazem. Lutam e não desistem.

 

- Falta muito para o jogo?

 

- Um bocadinho, filho. Veste a tua camisola também e anda. Vamos mostrar que um leão tem orgulho.

 

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Vitória da união e objectivo alcançado

Para os menos atentos, certamente nem sabem que ontem ocorreu um jogo na Escola Secundária do Lumiar.

Para os menos atentos, o 7º lugar actual não impressionará.

Para os menos atentos pode até ser incompreensível que se festeje efusivamente uma manutenção quando estamos destinados a festejar títulos.

Os menos atentos, passaram ao lado de todas as dificuldades desta equipa ao longo da época.

A equipa feminina de basquetebol garantiu ontem a manutenção na Liga feminina e mantêm viva a esperança de marcar presença nos playoff.

Com uma jornada por jogar, e depois de uma temporada onde 'perdemos' jogadoras em plena pré-época, quase todas por lesão, a maioria delas graves, seguidas de intervenções cirúrgicas e com períodos de recuperação longos, eu diria que se fez o possível.

Podíamos ter feito melhor mas estamos ainda a tempo de terminar em grande.

A primeira metade da temporada foi penosa. As lesões, as saídas da equipa, a dificuldade de integração de algumas jogadoras e até a dificuldade das mesmas em formar um verdadeiro grupo levou à situação limite de mudar algo...o treinador foi o 'sacrificado', os resultados não ajudaram a segurá-lo.

A saída de Luís Abreu do comando técnico dá-se já depois do Clube assumir a modalidade como oficial e nomear Helena Duarte (ex-directora do andebol e pessoa muito experiente) como nova directora da modalidade.

Acabou por ser Inês Faustino, a capitã de equipa, na altura ainda a recuperar de lesão, a unir a equipa e inclusive a liderá-la nos treinos e um par de jogos, isto até à contratação de Ricardo Barata como novo treinador.

Com menos de metade da temporada por jogar, redefinimos objectivos. Lutaríamos pela manutenção, por fazer o melhor possível e formar um verdadeiro grupo com vista à obtenção de resultados e à formação do núcleo duro para a próxima temporada.

Falta talvez um pouco mais de apoio da nossa parte... Nota-se que a equipa cresce com o apoio dos adeptos e os jogos televisionados. Talvez lhes falte um pouco mais de calor humano e, com tudo para jogar na última jornada, em casa, com o actual 3º classificado, podemos almejar ainda a presença no playoff que apurará as 4 equipas que disputarão a final-four.

Ontem foi atingido o objectivo e as palavras de Sara Tavares (atleta ainda lesionada), que ontem comentou o encontro para a Sporting TV, confirmam que o principal está cumprido: temos um grupo unido, coeso, que se entrega e dará tudo pelo Sporting.

Saibamos nós retribuir...porque o Sporting não é só futebol. Força leoas!

SPORTING CP 2-0 Porto: Regresso autoritário à liderança

Estava confiante na vitória. Senti-me ansioso durante o dia mas, assim que pus os pés na nossa casa, o vulcão de Alvalade, senti-me calmo.

Aquela calma e tranquilidade fez-me ter ainda mais certeza na vitória. Ouvir 47 mil gargantas a cantar a plenos pulmões "O Mundo sabe que..." fez-me sentir que o destino daquele jogo só podia ser um.

Aquilo que aconteceu ontem em Alvalade, protagonizado pelos adeptos do Sporting foi único e inesquecível!

O Sporting entrou forte, mandão e o Porto agressivo e intenso. Foi uma primeira parte interessante, dividida e com o perigo a rondar ambas as balizas mas onde o Sporting pareceu sempre estar em posição dominante.

O golo de Slimani, após livre cobrado por Jefferson, colocava ainda antes da meia hora justiça no resultado.

Na minha cabeça, a vitória era uma certeza e quando Rui Patrício voltou a mostrar escassos minutos depois porque é um dos melhores do Mundo, tive a certeza que nem seria preciso sofrer, porque a nossa baliza ficaria a zeros.

Parece fácil dizer isto no fim mas, quem viu o jogo comigo, sabe que me cansei de o repetir durante os 90 minutos.

Faltava saber por quantos ganharíamos e foi pena que não tivessem sido mais.

Grande exibição na segunda parte onde, na minha opinião, adensámos o domínio e controlamos perfeitamente o jogo e o adversário, mantendo-o quase sempre longe da nossa área. Soubemos dar os flancos sem nos expor-mos em demasia, protegendo sempre a zona central, onde Naldo foi imperial (não me canso de dizer o quão bom é ter 3 centrais deste nível - já agora, espero que Tobias recupere rápido).

Depois, Adrien, o motor do nosso meio-campo. Não é William que está pior. Adrien é que está uns bons furos acima e consegue muitas das vezes evidenciar-se mesmo sobre o Sir. O meio-campo do Sporting é de grande nível e, mais uma vez, há alternativas credíveis para além destes dois. Voltando a Adrien, a sua exibição teve de tudo: raça, entrega, entreajuda, qualidade, definição e só lhe faltou o golo, naquele remate que esbarrou no poste e João Mário esbanjou na recarga.

Antes disto, já Slimani havia ficado a dever um golo, num gesto técnico deficiente, no lance que parecia de mais fácil definição entre os três flagrantes que teve. No entanto, não posso queixar-me. Dois golos em três oportunidades flagrantes de golo é fantástico e mais do que justo para aquilo que Slimani trabalhou em todo o jogo.

O argelino é um poço de força, energia e entrega. Alia a isso uma cada vez melhor capacidade para definir os lances e prepara-se para dinamitar o seu máximo de golos por temporada ao serviço do Sporting. Hoje, não tenho dúvidas que Slimani está na 2ª linha de pontas-de-lança mundiais e que poucos seriam os clubes que enjeitariam a possibilidade de contar com ele nas suas fileiras. É hoje claramente mais jogador do que no ano passado e isso deve-se a Jesus e à capacidade incrível de trabalho do argelino, que lhe permite evoluir todos os dias.

E assim se junta a tríade que, para mim, mais se destacou em mais uma noite mágica em Alvalade, que bateu também o recorde de assistência em jogos oficiais (49382 - o anterior era de 49076): Naldo, Adrien e Slimani, apenas ligeiramente acima de todos os outros, que estiveram sem excepção em bom plano.

Abraços, sorrisos, liderança recuperada e orgulho reposto. O Sporting é novamente e merecidamente líder do campeonato nacional.

Nota final: foi com enorme entusiasmo e alegria que aplaudi e recebi a nossa equipa de ciclismo durante o intervalo. É um sonho concretizado e, certamente, estarei por esse Portugal a saudar os leões que envergarem a mítica (e linda) verde e branca. Bem-vindos a todos e um obrigado a toda a cidade de Tavira, por se associar à maior potência desportiva nacional!

Sportinguista, escolhe o caminho

Este era o momento em que eu fazia um comentário ao jogo, um que, como em tantos outros, dominámos mas em que a bola não entrou.

A bola não entrou e, em dois remates, o adversário marcou. Marcou e ganhou. E nós perdemos pela primeira vez no campeonato.

Agora tu, Sportinguista, tens dois caminhos.

Ou trazes de volta fantasmas do passado, atiras a toalha ao chão e questionas tudo o que de fantástico tem sido feito, ou segues a nossa luta e continuas a apoiar o nosso amor, que tanto nos tem orgulhado.

Tu, que estavas feliz com a liderança, que defendias o Sporting acima de tudo e acossavas os rivais, não podes passar para o outro lado da barricada.

Tu, que acreditavas e vias todos os dias uma equipa comprometida, bem liderada, por um treinador competente e um Presidente sem medo, não podes deixar de acreditar.

Tu, que lá estás sempre, não vais deixar de estar, não vais deixar de apoiar e não vais regatear esforços para ter mais e melhor apoio ao teu lado.

Este é o momento em que se vêm os verdadeiros leões.

Este é o momento em que separamos leões de gatinhos.

Os leões, quero-os no estádio. Aos gatinhos, façam-se leões, porque todos fazem falta.

É tempo de unir esforços, de apoiar, de mostrar quem é do Sporting sempre.

Mostrem que os adeptos das vitórias não vestem de verde-e-branco e muito menos moram em Alvalade.

2016 será o ano do leão e não quero ver-te só na hora de festejar.

Braga 4-3 SPORTING CP: Desta vez faltou-nos a estrelinha, num grande jogo de futebol

O JOGO

Um verdadeiro jogo de futebol, com duas equipas a procurar a vitória, jogadores empenhados em cumprir a estratégia dos treinadores e golos...bons golos e bom futebol, numa partida bem jogada técnica e tacticamente em que a balança pendeu mais para a eficácia dos ataques em detrimento da das defesas.

Um jogo que, pelo que fizeram as duas equipas, merecia ter sido resolvido nas grandes penalidades.
Um hino ao futebol poucas vezes visto por cá e que certos e determinados patrocinadores não mereciam pelo que não fazem em prol do nosso futebol.

OS JOGADORES

Torna-se injusto enumerar erros colectivos ou individuais quando todos se empenharam em ganhar e dar um bom espectáculo.
Claro que os nossos erraram. Os do Braga também. Mas muito do erro é provocado pela estratégia de ambos.
Não foi pelo que fizeram ou deixaram por fazer os nossos jogadores que não passámos aos quartos-de-final da Taça de Portugal. Não foi por eles que o Sporting não estará no Jamor.
Não me é fácil individualizar, pois foi o colectivo que mais se destacou.
Falo apenas de Slimani, apesar de vários merecerem menção honrosa. Nem é pelo que jogou (nem terá sido o melhor em campo), pelo golo ou pela entrega. Faço-o porque, como sabem,Slimani não é dos meus favoritos mas isso não me impede de reconhecer que é essencial nesta equipa, sobretudo em jogos como este. Nunca pensei dizer isto, mas personifica bem o lema do nosso Clube, mesmo que o faça apenas por dinheiro.

OS TREINADORES

Jorge Jesus é o melhor em Portugal e Paulo Fonseca é talvez o melhor desta 'nova geração'. Ambos montaram estratégias fortes e compactas.
Embora com ideias de jogo diferentes, ambas as equipas terão cumprido com a maioria do que lhes foi pedido.
O único ponto em que Fonseca bateu Jesus foi nas substituições.
As do treinador bracarense surtiram o efeito desejado, as de Jesus, não.
Não que a ideia não fosse boa mas porque os jogadores não me pareceram os mais adequados para os momentos do jogo em que foram lançados.
E não digo isto a frio, pois foi exactamente a ideia que tive durante o jogo. Lançar Matheus e Gelson em conjunto pareceu-me demasiado arriscado, sobretudo num jogo em que a experiência e maturidade eram mais importantes que a irreverência (pior ainda quando essa irreverência nunca sobressaiu pela positiva).
No último terço dos 90 minutos, o jogo já pedia Montero ou André Martins. Nem a entrada de Naldo foi feliz.

A ARBITRAGEM

Irrepreensível no capítulo disciplinar (o critério foi largo mas coerente), não esteve bem no capítulo técnico e acabou por ter influência no resultado.
Tanto o Braga como o Sporting marcaram 4 golos (o Sporting até marcou 5, mas já tinha soado o apito quando William rematou para o fundo das redes, ao cair o pano do prolongamento) mas foram os leões a ficar pelo caminho.
O Braga fez quatro golos legais mas um deles é precedido de uma falta clara sobre William Carvalho, que ficou por assinalar.
O Sporting fez também quatro golos legais, mas só três contaram (Slimani está em jogo no momento do passe de Ruiz, na 1ª parte do prolongamento).

A NOSSA LUTA

O jogo de ontem prova que as lutas que o Sporting tem travado, na pessoa do seu Presidente, são justas e só pretendem credibilizar e valorizar o nosso futebol.
O vídeo-árbitro teria permitido analisar em tempo real o golo anulado a Slimani e, assim, teria havido justiça desportiva.
A centralização dos direitos desportivos permitiria ver no nosso país mais jogos com a riqueza do de ontem mas, num país de corruptos e "xico-espertos", são os mais egoístas e "habilidosos" que fazem as regras.
Quando o patrocinador principal da Liga e o actual campeão nacional resolvem negociar em prejuízo do campeonato português, está tudo dito.

O NOSSO ORGULHO

Devemos orgulhar-nos todos do jogo que a equipa fez ontem. Todos lutaram e deram o melhor de si em prol do Sporting. Todos dignificaram a camisola e o equipamento que homenageia um dos nossos fundadores. Todos, sem excepção, terão ficado tristes mas de cabeça bem levantada, pois fomos briosos e competentes na maior parte do encontro.
Mais do que isto, devemos orgulhar-nos de saber reconhecer e 'parabenizar' o esforço dos adversários que nos venceram com dois golos marcados por produtos da nossa formação (Wilson Eduardo e Rui Fonte). O Braga foi um adversário à altura e não deixa de ser um justo vencedor, num jogo que podia ter caído para qualquer dos lados. Pena que tenha sido a terceira equipa a desequilibrar os pratos da balança, ainda que isso não retire nenhum do mérito dos bracarenses.
Parabéns ao Braga!

OBJECTIVOS

Foi o primeiro objectivo falhado da temporada (ainda não consigo admitir que tenhamos sido nós a falhar o acesso à Liga dos Campeões) e a única coisa que peço é a mesma atitude de ontem para o próximo domingo. Se assim for, certamente estaremos próximos de somar mais três pontos para o principal objectivo desta época.

Rescaldo do #DiaDeSporting

Pode um dia onde se ganhou 7 jogos e perdeu 3 ser negativo?

Pode.

Alguma das nossas equipas falhou no compromisso e responsabilidades de representar o Sporting?

Não.

Fiquei triste pela derrota com o Benfica, pela Taça Continental deixada em Barcelona e pela eliminação da Taça EHF?

Muito.

Porque merecíamos ganhar no futsal, porque podíamos ter dado mais luta ao Barça e porque a passagem era perfeitamente possível, frente aos dinamarqueses.

Assim, perdemos um título ao qual não éramos favoritos à vitória e onde fomos briosos e abandonámos as competições europeias de andebol na 1ª eliminatória em que participámos (com uma boa equipa, mas que se revelou ao nosso alcance).

Nada disto me faz duvidar de nenhuma das nossas equipas mas...haverá alguém satisfeito com objectivos falhados?!

Claro que não! E, sobretudo no caso do andebol, falhámos numa prova onde já tínhamos falhado, com os mesmos contornos dramáticos, na época passada, exactamente na mesma fase.

Vou apenas falar do que vi.

O futsal tem tido um problema claro nos jogos com o Benfica de Joel Rocha: a finalização. Só ganhámos um jogo em nove e fomos mais fortes e dominantes em sete mas...marcámos quase sempre menos golos e, quem marca menos, perde.
Tem sido difícil contornar o jogo extremamente calculista e defensivo do treinador do Benfica que, com a estratégia adoptada, assume a nossa superioridade mas parece saber como a contrariar. Claro que a nossa ineficácia esbarra também na eficácia defensiva do adversário, sobretudo no corpo de Juanjo, que foi mais uma vez decisivo na vitória do Benfica.
A verdade é que é sempre frustrante perder com um rival mas é-o ainda mais quando fomos superiores, quando rematámos mais, quando tivemos mais oportunidades claras de golo e não conseguimos materializar.
Nuno Dias voltou a montar bem a equipa mas voltámos a esbarrar na ineficácia dos nossos jogadores. O jogo nada decide, nada define mas dá ao Benfica a vantagem moral de ficar isolado na frente e com vantagem no confronto directo, bem como agudiza o nosso trauma relativamente aos últimos encontros entre ambos. 
Espero que a sorte mude.

É difícil criticar os nossos rapazes do hóquei. A tarefa era difícil, mesmo com a vantagem conseguida no Livramento, mas a ilusão de que era possível dificilmente não deixaria no ar alguma desilusão, sobretudo porque pareceu que entrámos algo amedrontados, sem qualquer motivo para isso. As bancadas estavam muito despidas e quase só se ouviram os nossos durante os 50 minutos. Motivos de sobra para motivar e nada que nos pudesse amedrontar. Mas a verdade é que faltou um 'pinguinho' de 'desrespeito' pelo adversário, sobretudo após a eliminatória voltar a estar empatada e alguma eficácia nos lances de bola parada.
Claro que não ignoro (nem o podia fazer) o facto de estarmos perante o campeão europeu e o dominador claro da modalidade no nosso continente. Claro que o Barcelona continuava a ser favorito mesmo depois de ter perdido em Portugal. Mas nós tínhamos mais hipóteses do que aquelas em que acreditámos após os primeiros minutos de jogo.
Bola para a frente! Se a Supertaça era um objectivo claro (e foi alcançado com total mérito), a Taça Continental, sendo-o também, previa uma melhor aceitação do insucesso. 
Assim foi. Fiquei triste, acho que podíamos ter feito mais mas continuo orgulhoso de tudo o que esta equipa nos tem proporcionado.
Vitórias na Taça de Portugal e na Taça CERS farão desta época inesquecível. Se pudermos juntar o campeonato nacional (objectivo que considero mais difícil), será apoteótico.

Apenas algumas notas para o futebol.
A formação continua a mostrar que as notícias da sua morte foram claramente um exagero. Vitórias nos juniores (2-1 em casa do Belenenses, o 2º classificado) e nos juvenis (por 11-0, frente ao CADE) voltaram a mostrar que estamos vivos e de saúde.
Nos seniores, o objectivo foi cumprido. Vitória tranquila de uma equipa que soube encarar o jogo com profissionalismo e seriedade e onde foram os 'miúdos' a dar nas vistas. Matheus estreou-se a marcar (e fê-lo por duas vezes), Paulista estreou-se e marcou e Gelson estreou-se também a marcar pela equipa principal e afinal, parece que Jesus não veio 'ignorar' a nossa formação.
Do que me foi possível perceber pela análise de Costinha, durante o relato na Antena 1, foram estes os destaques, aos quais junto Jonathan Silva e Tanaka que, nas palavras do ex-dirigente leonino, entrou muito bem e fez uma boa exibição, mostrando que está disponível para ajudar sempre que for chamado a intervir.

Não posso deixar de dar os parabéns à nossa equipa de ténis de mesa, que não vacilou e venceu o primeiro título da época, a Supertaça, diante do campeão nacional e vencedor da Taça de Portugal, o Toledos. Espera-se uma grande época por parte de Diogo Chen, João Sedúvem (ambos da nossa formação), Bode Abiodun e Aruna Quadri e o regresso do título nacional a Alvalade parece este ano mais provável.

Apenas frisar que a tal mentalidade ganhadora parece estar a demorar mais tempo a entrar no andebol. A derrota com o Porto e a eliminatória com o Holstebro são indicadores disso mesmo e mostram que Zupo ainda tem trabalho a fazer com estes jogadores que, espero e acredito, nos darão alegrias esta época. Sem competições europeias, a pressão dos resultados aumenta e não podemos negá-lo. É encarar o touro pelos cornos, sem receios e com ambição.

Um obrigado especial aos adeptos que estiveram em Barcelona a acompanhar o hóquei. Foram mais notados do que se esperava e mereceram menção honrosa por parte dos comentadores espanhóis, espantados com tamanho entusiasmo e fidelidade.

Somos enormes!

Hoje há mais e estes são os destaques.

Destaques domingo.png

Agenda completa AQUI

 

Uma nova paixão

Não foram as vitórias, a modalidade em si, nem as 'picadinhas' que aguçaram o meu interesse pelo hóquei.

Foi o espírito de entreajuda e união daquela equipa, a simbiose perfeita que se foi criando entre todos e com os adeptos, o alimentar de um sonho que parecia impossível aos olhos de todos e no qual eles acreditaram mais do que ninguém.

Pesem embora alguns resultados a nível interno aquela equipa foi demonstrando com o passar do tempo que tinha a fibra dos campeões.

Como disse, não foi o meu interesse especial pela modalidade que aumentou mas sim o meu respeito e admiração por aqueles que, quase no final da época, acabaram por me dar uma das maiores alegrias que me lembro enquanto Sportinguista.

Esta semana, o Jornal Sporting revisita o passado da modalidade e, quem sabe, talvez a hegemonia da década de 70 (com vários momentos altos nas seguintes) possa ter paralelo com os tempos actuais.

Além disso, o Sporting deve, num aspecto muito particular, ser um caso, se não único, muito perto disso em todo o Mundo.

Não haverão muitos Clubes que, com apenas 7 títulos nacionais do primeiro escalão, tenham já conquistadas 6 provas europeias.

O Sporting tem, para além dos já enumerados 7 campeonatos nacionais, 4 taças de Portugal e 1 Supertaça (para além de alguns títulos em divisões inferiores). Foi o primeiro clube nacional a vencer a Liga Europeia de Hóquei em Patins, à qual junta 2 taças CERS e 3 taças das taças.

Somos um gigante da modalidade em Portugal à espera de viver novamente as glórias do passado.

Ontem, e depois de já ter ganho o primeiro jogo de preparação por 5-1, a equipa de Nuno Lopes voltou a golear por 4-0, desta vez à equipa da Física, no seu jogo de apresentação aos sócios.

Espero que sejam bons prenúncios para uma época em que estarão em jogo 5 troféus (Supertaça, Supertaça Europeia, Campeonato Nacional, Taça de Portugal e Taça CERS) e em que espero voltar a exibir o orgulho por este grupo fantástico de trabalho.

E, já agora, porque não recordar o momento alto da época 2014/2015 que, espero, seja apenas história no final desta que agora começa.

Agora, peguem no stick e continuem a escrever a vossa, a nossa, história.

Parabéns, João! E obrigado!

A maioria dos Sportinguistas já conhecerá a história de João Fernandes. Um miúdo que, como tantos outros, ama o Sporting e, independentemente da sua condição, sofre e vibra como cada um de nós.

Há dois anos, a RTP fez com este menino aquilo que é o verdadeiro serviço público, entretanto erradicado do canal do Estado.

Hoje, tenho a certeza, o Sporting cumpriu-lhe um sonho. Parabéns, João! E obrigado por seres um de nós!

O troféu Francisco Stromp ficou em casa em andebol (vitória por 33-25) e seguiu para Espanha em futsal (derrota por 3-5) mas, com a devida importância que têm todos os que ontem se apresentaram aos adeptos, o João teve o condão de os relegar para segundo plano.

Esperanças renovadas

A cada início de época, a história é a mesma.

O que é passado passou e só queremos voltar a ver a verde-e-branca a passear (salvo seja) pelos relvados deste país e da Europa.

Em cada pré-temporada o desejo é o mesmo: vencer, vencer, vencer.

Na verdade, não sei se acreditamos mais este ano que nos anteriores.

Haverá algum Sportinguista que tenha partido para uma nova época derrotado?! Poucos, com certeza!

Aquilo que mais me renova a esperança este ano não é Jorge Jesus, nem Bruno de Carvalho, nem Manuel Fernandes e muito menos o Octávio Machado.

O que me enche de esperança de que, em Maio do próximo ano, seremos nós a fazer a festa, é haver um rumo.

É sentir que o caminho não é incerto. Perceber que a pedras no caminho nos serão apenas colocadas por outros e não por nós próprios.

É ver comprometimento, do presidente ao treinador.

É o acreditar que todos os responsáveis conseguirão incutir esse comprometimento e espírito de missão em cada um dos que dentro de campo nos defenderão.

E isto, é algo que só falta no futebol, que muito tem a aprender neste aspecto com as modalidades, onde se nota um conhecimento do que é a história do Clube e onde essa história é defendida em cada competição onde entremos.

O que espero para este ano, mais do que títulos, é ver toda a gente remar para o mesmo lado e defender o Rampante como se disso dependesse a vida de cada um.

E isto aplica-se a todos: direcção, treinadores, jogadores e adeptos.

SL

109 anos de histórias para contar

Parabéns, meu querido Sporting!

Hoje, assim me dirijo a ti, como se de um membro da família te tratasses.

Na realidade, é isso que és: o patriarca de uma grande família.

Três milhões, dizem. Talvez nem tantos, creio.

Independentemente disso e imaginando que somos efectivamente todos esses...nem todos estiveram sempre contigo.

Como em todas as grandes famílias, muitos são os que te veneram e admiram enquanto outros te invejam.

A verdade é que nem todos querem o teu bem. Alguns querem o que te pertence e que construíste sob base forte e à custa de muito suor e dignidade.

Foram esses, as ovelhas negras da família, que te capturaram. Depositaram-te numa cave escura e disseram-te que nunca de lá sairias.

Roubaram-te tudo e enganaram o resto da família.

Disseram-nos que estavas bem. Nós acreditámos.

Venderam-nos sonhos e ilusões, alegando que falavam por ti.

Tu, grande Sporting, passaste anos nessa cave, enquanto nós pensámos que estavas bem.

Tiraram-te os anéis mas nunca deixaste que te cortassem os dedos.

A tua dignidade permaneceu intacta mas o cansaço tomou conta de ti.

Perdeste a esperança e nós nunca te procurámos.

Pensávamos que estavas bem.

A depressão tomou conta de ti. Estavam a destruir-te. Trataram-te como lixo e abusaram de ti.

Preparavas-te para o pior. A corda estava ali, suspensa, fazia anos.

Há muito que não vias a luz do dia e quase acabaste com o sofrimento.

Mas não tiveste coragem. Não ias deitar por terra mais de um século de histórias, mesmo que as últimas fossem verdadeiras tragédias.

Sentiste que não tinha acabado e que o moribundo, fechado na cave, haveria de espernear e lutar antes que o asfixiassem.

Gritaste! Gritaste o mais alto que conseguiste!

Tentaram calar-te!

Tentaram...mas já era tarde.

Finalmente nós ouvimos. E quisemos saber onde estavas.

Conseguímos resgatar-te.

Saíste da cave, convalescente, mas depressa te reergueste. Afinal, és da raça dos que nunca vergam.

Hoje, recuperaste o vigor de outros tempos. Nós, continuámos a amar-te e venerar-te e passou a ser-nos mais fácil identificar quem não te quer bem.

Não vamos deixar que voltes para à cave.

Estás vivo e de saúde. Estás forte.

Ainda não estás pujante mas lá chegarás....lá chegaremos!

Sim porque nós, que te amamos, não mais te vamos abandonar.

Hoje é dia de festa! 109 anos não se fazem todos os dias e não são todos que vivem depois de ultrapassar uma sentença de morte.

Parabéns, meu amor!

Parabéns, Sporting Clube de Portugal!

O Grande Sporting está de volta e veio para ficar!

Hoje é um dia especial!

Quando a 27 de Abril de 2014 resolvi criar este meu cantinho leonino não tinha nada de específico em mente.

Fi-lo por impulso. Hoje nem acho o nome o mais feliz, embora glorifique dois dos expoentes máximos de uma conquista importante.

Impulsionado por um Sportinguismo que me inunda a alma, despertei graças a um presidente que me fez ter vontade de fazer mais.

 

Queria sentir-me parte da família leonina e fiz a minha parte. Cartão de sócio na mão, Gamebox na carteira, camisola da Missão Pavilhão vestida e Jornal Sporting debaixo do braço.

Senti-me parte da família leonina. Família essa que tem um dos seus máximos expoentes num dos cantos desta blogosfera verde...A Tasca do Cherba. Foi o Cherba em conjunto com todos os 'tasqueiros', que em muito engrandecem aquele local mítico, que fizeram com que tivesse vontade de me exprimir e dar a minha opinião publicamente, neste espaço que é meu e de todos vós.

Hoje é um dia especial!

Não porque passei um ano a escrever essencialmente sobre o Sporting mas porque o Sporting, o Grande Sporting está de volta.

Este fim-de-semana encheu-me de orgulho e revolta.

Parecem sentimentos contraditórios...

O orgulho que senti ao ver o futsal disputar com todas as forças um título europeu e com que testemunhei uma conquista europeia histórica do nosso hóquei em patins aliou-se à revolta contra aqueles que quiseram matar o Sporting.

Sportinguistas que quiseram que fôssemos um clube de futebol e quase conseguiram com isso matar um clube desportivo, a maior potência desportiva nacional.

Hoje é um dia especial!

Porque o Sporting está de volta e para isso não precisou de se vender!

Porque bastou voltar às origens. Porque chegou cerrar fileiras e lutar. Porque houve união e comprometimento.

Comprometimento.

Esta é a chave do sucesso e o motivo pelo qual o Presidente se senta no banco de suplentes da equipa de futebol e não o faz nas outras modalidades.

Porque o que move as modalidades, o verdadeiro coração do ecléctico Sporting Clube de Portugal, não é o dinheiro.

O que move as modalidades do Sporting é o orgulho de representar uma grande instituição e a sede de conquistas.

Porque num ano em que se baixaram custos para que o hóquei pudesse regressar, é precisamente o hóquei que nos dá um título europeu.

Porque todas as modalidades do Sporting têm, neste momento, possibilidades de vencer títulos mesmo num ano de contenção.

Porque no final de uma conquista europeia temos um jogador que não jogou um minuto a agradecer a oportunidade de representar o Sporting e de marcar um penalti que, emocionadamente, elegeu como o momento da sua carreira.

Porque vemos um presidente que acreditou num director, que por sua vez confiou num treinador, que consequentemente motivou os jogadores a acreditar que era possível ter sucesso.

Porque para o sucesso teve de haver muito trabalho, luta, entrega e união.

Obrigado a todos os que engrandecem o Sporting!

Hoje é um dia especial e eu estou feliz porque voltou o grande, ecléctico e vencedor Sporting Clube de Portugal!

Saudações leoninas

Final da manhã no Porto.

Saí de casa. Passei pelos correios, pela frutaria e, por fim, pela padaria.

Tenho o miúdo ao colo e a fruta numa das mãos. Espero pelo troco enquanto pego no pão.

Ao meu lado, dirige-se a mim um rapaz, com sotaque açucarado do Brasil: "Saudações leoninas!", disse.

Não foi tímido. Disse-o alto e bom som depois de vislumbrar na minha carteira o cartão de sócio do Sporting Clube de Portugal e enquanto tirava da sua própria carteira o que lhe pertencia.

Sorri e retribui, algo timidamente, a saudação.

Já ia sair e voltei-me para trás. Disse-lhe: "Somos os melhores! Os melhores não têm de ser os que ganham mais vezes."

No caminho para casa pensei em como o orgulho leonino está, finalmente, restituído depois de um período negro na nossa história.

Em quase oito anos no Porto, são muitas as vezes que passeio a verde e branca pela invicta. Nunca um dos nossos se dirigiu a mim com esta cumplicidade e orgulho de pertencer à família leonina.

Amigo, se me estás a ler, desculpa não te ter dado um abraço.

30 anos de Sporting

Fiz ontem trinta anos e, num momento em que o Sporting em geral respira saúde, quanto mais não seja pela lufada de ar fresco que tem sido Bruno de Carvalho devolvendo-nos o Sporting e gerindo-o bem, o mesmo não se pode dizer da nossa equipa de futebol.

Numa fase em que a equipa liderada por Marco Silva atravessa a pior fase da época, ouvem-se de forma mais veemente os críticos do técnico e questionam-se opções técnico-tácticas. Falo disto pois, como todos sabemos, é o futebol o grande motor do clube e, consequentemente, o que mais gente arrasta.

Como disse, não vivemos um bom momento e já há quem tema que este se prolongue e perca a esperança no futuro que o actual Presidente nos ofereceu. Vejo questionar até a dificuldade em difundir o Sportinguismo pelos mais jovens, motivado pela falta de vitórias do Clube.

Claro que é mais fácil cativar com vitórias, mas nunca serão apenas as vitórias que farão com que hajam Sportinguistas.

Sou Sportinguista há trinta anos e eu próprio não tive muitos motivos para festejar nestas últimas três décadas. Vencemos apenas dois campeonatos, quatro taças de Portugal e seis Supertaças.

São só doze títulos em trinta anos e nem isso impediu que fôssemos milhões de Sportinguistas em todo o Mundo.

Claro que as vitórias são importantes, mas não me parecem um factor determinante para que mais pessoas queiram ser do Sporting Clube de Portugal.

O Sporting hoje, tal como na sua fundação é um Clube com valores, que se rege pelo respeito pelo adversário, pela verdade e pela lealdade e esses, aliados a tantos outros, são valores que não podem ser menosprezados. Crianças bem educadas social e desportivamente não quererão ser de clubes que compram árbitros com prostitutas nem de clubes que falseiam dados, inclusive os da sua fundação.

Seremos sempre muitos e nós, como todos os que se juntarão à família Sportinguista serão sempre do Sporting Clube de Portugal por aquilo que o Clube representa na sociedade e na vida desportiva nacional e internacional.

Não queremos adeptos da vitória. Adeptos do festejo. Adeptos da bazófia...

Queremos adeptos fervorosos e leais, preparados para defender o Sporting e os seus ideais. Queremos continuar a vencer honradamente, com esforço, dedicação e devoção, atingindo a glória por mérito próprio.

Eu, antes de gostar de vencer, gosto do Sporting. Amo o meu Clube acima de tudo e nunca serei adepto do Ganhar FC.

A ganhar ou a perder, Sporting até morrer!

Chelsea 3 Sporting CP 1

Era impossível começar este post sem falar no orgulho que tenho em ser do Sporting Clube de Portugal!
Pela prestação dos nossos leões nesta fase de grupos, pelo nosso treinador, pelo nosso presidente e sobretudo por todos nós, Sportinguistas e, em especial, os três mil e quinhentos que estiveram em Londres e mostraram aos adeptos do Chelsea que o Sporting é um grande clube, com grandes adeptos.

Era um jogo no qual sabíamos à partida que seria difícil pontuar. A qualidade do plantel do Chelsea é ainda demasiada para a valia dos nossos jogadores que, pese a má entrada no jogo, se bateram que nem leões, com galhardia, por um resultado positivo. Não foi possível!

No entanto, não foi hoje que ficámos de fora da Champions. Quando à terceira jornada, no último minuto do jogo com o Schalke, na Alemanha, uma equipa de arbitragem russa brincou com o nosso esforço e nos humilhou, roubando-nos um ponto que nos daria a passagem aos oitavos-de final (e cerca de 4 milhões de euros em prémios), o nosso destino ficou traçado. Nós acreditámos! É essa a nossa natureza! O verde da esperança nunca nos deixa e, talvez ingenuamente, pensávamos que o milagre era possível! Não foi, e saímos de consciência tranquila quanto ao nosso trabalho. Merecíamos o prémio de disputar uma eliminatória num rol de equipas que seria o top16 da competição.

Como já disse, provavelmente nunca ganharíamos o jogo de hoje. Entendo a aposta do Marco Silva em Capel e Slimani. Concordo com a titularidade de Slimani, desde que Montero esteja em campo e, como sabemos, isso só faz sentido em jogos onde tenhamos de massacrar o adversário (algo que nem assim sempre nos garante uma vitória confortável). Hoje não era o caso e eu teria sempre jogado com Mané e Montero no lugar dos acima referidos (e não sou dos que só fala isto depois de ver o jogo).

Gostei que tivéssemos mantido a nossa identidade! E embora não tenhamos sido tão pressionantes (não sei se estrategicamente ou por alguma inépcia dos jogadores) fomos iguais a nós próprios.

Gostei do Carrillo, que se quiser pode ser um Nani e voltou a ser o melhor da nossa equipa. Gostei do Montero, que acrescenta sempre qualidade (que cueca!). Gostei do Paulo Oliveira, que se assume cada vez mais como o patrão da nossa defesa. Gostei do Jonathan, que embora seja menos consistente que Jefferson é, no mínimo tão bom como ele e que a sua juventude nos diz que tem futuro, mas que vai ter mais 'dores de crescimento'. E gostei do Adrien, o nosso pulmão, o nosso coração, o nosso capitão sem braçadeira que nunca desilude.

Não gostei do Capel, que não encaixa no nosso estilo de jogo e não fez uma boa exibição. Não gostei do Slimani que, para além de ter sido ineficaz naquilo que é mais forte (o jogo aéreo), é mais um que não serve tão bem como o desejado o nosso futebol apoiado e técnico e do qual gosto mais numa solução de recurso (vindo do banco para resolver, como tantas vezes fez, e bem, na época passada). Não gostei do William, que voltou a ser uma sombra daquele monstro que já vimos. Não gostei da forma como Esgaio faz o penalti, em grande parte, motivado pelo seu mau posicionamento e desconcentração.

Gostei do início da segunda parte e de alguns momentos em todo o jogo que deram um cheirinho do perfume do nosso futebol, que é de enorme qualidade.

Ah, até sexta-feira, não quero ouvir falar em Liga Europa! Não é prémio nenhum de consolação. Nem quero saber se é mais à nossa medida. É um mal menor, mas não deixa de ser um mal!

Estou triste e revoltado, mas não me resigno! Um leão nunca baixa a cabeça, a não ser para beijar o símbolo que traz ao peito. Foi isso que fiz assim que o jogo terminou. Beijei o símbolo e disse ao meu Sporting, ao nosso Sporting: eu amo-te, nunca te vou deixar, tenho muito orgulho em ti e no domingo vou lá estar, para te apoiar!

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