Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Grande Artista e Goleador

Nuno Dias: "Por mim, fico no Sporting até quando o Sporting me quiser."

Nuno Dias chegou aos 200 jogos no comando técnico do Sporting com a marca incrível de 169 vitórias, 48 jogos sem sofrer golos, 1011 tentos marcados e 321 sofridos. Assim, parece fácil perceber como é que desde 2012/2013 já alcançou também 11 títulos para o Museu verde e branco.
 
Aos 44 anos, está há 23 ligado ao futsal e é treinador há dez. Vive da e para a modalidade e adora o treino. Em 2015 apresentou a tese de mestrado na Universidade da Beira Interior sobre a ‘Representatividade dos Exercícios de Treino em Relação ao Jogo no Futsal’ e concluiu-a com 17 valores.
 
É um dos treinadores de futsal com mais títulos em Portugal - todos no Sporting - e está nomeado para o troféu de melhor treinador do mundo de 2016. Soma já três nomeações, mas nunca venceu. Será desta? 
 
Em entrevista ao Maisfutebol, o fervoroso, mas nunca expulso, Nuno Dias falou da paixão que tem pela modalidade e do percurso no futsal, abordando também os temas da atualidade e falando dos rivais Benfica e até FC Porto, sim. O clube azul e branco não tem futsal, mas o treinador do Sporting gostava que tivesse.
 
 
Está nomeado, pela terceira vez, para melhor treinador do mundo de 2016. É desta que conquista o título?
Não, não acredito nisso. Já ganhei com o facto de estar nomeado num universo tão grande de treinadores e de tantas ligas competitivas. Para mim, estar entre esses dez já é uma vitória. É sempre difícil ganhar um prémio desses, mais ainda quando sei que há portugueses que não votam em mim. Isto não é como na Eurovisão em que os países votam nos países 'amigos'. Já fui a votos noutras ocasiões e sei quem votou em mim e quem não o fez.
 
O Marcão e o Leo, por exemplo, dois dos «mais vividos» do plantel do Sporting, e que já passaram por muitas e boas mãos dizem que o melhor é o Nuno Dias. Como é que vê isso? Estão a ser sinceros ou…
…estão a dar-me graxa (risos). É isso que estão a fazer! Felizmente já ouvi isso de mais jogadores e não só deles. É bom ouvir isso de jogadores experientes e que já estiveram noutras ligas, que trabalharam com outros treinadores. São eles que de facto me podem avaliar, ainda que possam também dizer isso consoante o estarem a jogar mais ou menos. 
 
Sendo o melhor ou não, como é que se é... Nuno Dias?
(risos) É-se com muito trabalho e dedicação, para também atrair a sorte. E tenho tido a sorte de estar bem rodeado. Ninguém ganha sozinho. Sempre o disse e nunca vou deixar de o dizer. Estas distinções tem a ver com as conquistas coletivas e ninguém as ganha sozinho. Toda a gente que trabalha comigo tem uma quota-parte de responsabilidade.
 
Sim, mas com os números apresentados, nota-se que há muito trabalho do Nuno. O que tem de especial?
(risos) Não sei. Tento ser especial em algumas coisas, nomeadamente em ser coerente nas escolhas e nas decisões. Acho que isso é importante. Faço sempre aquilo que acho que é o melhor para a equipa e não favoreço A ou B. Não gostava disso quando era jogador e agora tenho muita atenção a isso. E depois ao nível da organização e da metodologia de treino também tento ser diferente.
 
Então ter sido jogador foi muito importante para aquilo que é enquanto treinador?
Claro. Não é um fator determinante, mas é importante. É sempre uma mais-valia conhecermos o balneário, sabermos o que os jogadores gostam ou não de ouvir, a maneira como gostam ou não de ser tratos e também, claro, conhecer o jogo lá dentro. 
 
Está a ser melhor treinador do que foi jogador?
Não acho. Estou a ganhar mais títulos como treinador, isso sim. Mas, provavelmente, aquilo que atingi enquanto jogador custou mais do que aquilo que estou a conquistar enquanto treinador. É mais fácil ganhar no Sporting, onde estou munido de tudo do melhor, do que na equipa na qual jogava. Já havia equipas profissionais e semiprofissionais e eu jogava no Instituto que era amadora. Mesmo assim cheguei à seleção, estive lá dois anos e fui importante. Também ganhei alguns troféus pelo clube, como a Taça de Portugal e a Supertaça. Foi difícil. Só não fui campeão porque isso só está ao alcance das grandes equipas.
 
Está satisfeito com o rumo da sua carreira?
Sim, muito. Orgulho-me muito de todas as etapas. Fiz o curso de treinador ainda enquanto jogador, fui professor e treinador de iniciados, juvenis e juniores. Só comecei a jogar aos 22 anos, mas depois passei por todos os escalões enquanto treinador.
 
Como é que tudo começou?
Foi com um grupo de amigos na faculdade e depois recebi um convite da Académica. Fui e a Académica subiu logo àI Divisão, depois disso fui chamado àseleção universitária, saí para o Instituto onde fui jogador e treinador. Passei peloCSKA Moscovo e agora estou aqui. Fiz tudo isto sempseudo-ajudas. Nunca tive nem precisei, é tudo fruto de muito trabalho.

Como é que vê o futsal, o jogo em si. Como se deve atacar, como se deve defender, que esquema utilizar, quando utilizar o cinco para quatro…?
É o que digo sempre nos cursos de treinadores: não há um sistema tático que resulte melhor do que outro, não há um método defensivo melhor do que outro. Todos eles têm vantagens e desvantagens. O nosso papel é escolher, consoante aquilo que é a nossa equipa e os nossos jogadores, aquilo que melhor se adapta.  Não há sistemas perfeitos, mas sim ideias de jogo e metodologias que devem ser aplicadas consoante as características dos jogadores que temos. 
 
Mas, como amante do futsal, que tipo de jogo gosta de ver?
O do Sporting. A minha equipa, felizmente, joga bem e como eu gosto. Gosto de ver o jogo com ritmo, com movimentação constante, com jogadas bonitas em que o jogo não para e em que há golos de estratégia fabulosos, em que há alternância de sistema, em que tanto se joga com um pivot ou sem, em que se joga com um guarda-redes avançado ou não. Acho que a beleza do jogo tem a ver com esta alternância e dinâmica.
 
Como é que prepara os jogos, o que faz e com quanto tempo de antecedência?
Vejo os adversários com os cortes em vídeo que o Miguel Ferreira me faz e a partir daí analiso. Todos os domingos tenho as imagens da equipa que se segue e preparo o treino para a semana consoante o que analiso. Na UEFA tenho a preocupação de ver o jogo todo e vejo mais do que uma vez, mas no campeonato não. Não vejo o jogo todo, por norma é só os cortes e isso chega-me. Analiso o que cada jogador faz e como é que a equipa joga. Tento perceber o que é que as equipas fazem em todos os momentos do jogo e perante todas as situações. E depois, em função daquilo que eu percebo das equipas, tento tirar partido daquilo que é a nossa ideia de jogo, explorar a melhor forma de atacar e, mais importante, pegar nessa analise e criar tarefas de treino. 
 
200 jogos no comando técnico do Sporting e os números que já apresentámos. Como é que se chega a esta marca?
Com bons atletas e com uma equipa técnica que trabalha muito bem. Acho que tem tudo a ver com o coletivo e com um grupo muito grande de pessoas que trabalha bem e tem qualidade.
 
Sendo assim, parece fácil…
(risos) Não, não é fácil. Dá trabalho. Sai-nos do corpo este trabalho todo, mas se fosse feito para atletas sem qualidade não íamos ter sucesso nenhum. Isto é tudo resultado do nosso trabalho, do nosso empenho, da nossa metodologia, da qualidade dos jogadores, das condições que nós temos e dos adeptos que nos ajudam em momentos difíceis. Acho que tem a ver com tudo e tudo isso tem quota de importância.
 
E como é que se mantém este nível?
Acho que um dos aspetos é a proposta de objetivos internos, bem definidos e que todos entendem. Objetivos difíceis de alcançar, mas possíveis de alcançar com muito trabalho. Acho que tem a ver com isso, objetivos pontuais e internos que vamos delineamento. E depois tentar que todos os aceitem e que trabalhem em função disso.
 
Tem contrato com o Sporting até 2019, mas já esteve na Rússia, num campeonato muito competitivo. Quer voltar a sair ou está para ficar no Sporting?
Espero estar no Sporting para ficar, mas o contrato vai terminar nessa altura. A minha vontade é fazer mais duzentos jogos. Para mudar teria de ser para melhor. Estou tão bem e o Sporting é tão grande, que olho para o panorama internacional e, tirando o Barcelona, não há nenhum com esta grandeza. Por isso não me vejo a ir para o estrangeiro, a menos que haja aspetos financeiros que mudem isso. Por mim, fico no Sporting até quando o Sporting me quiser.
 
Os títulos que tem conquistado ajudam a que assim seja?
É sempre melhor trabalhar assim, mas essas coisas ajudam mais a quem lidera o clube. Se ganhamos, não é preciso mudar. Ainda assim, no desporto, muitas vezes olha-se só para os resultados. É injusto. Muitas das vezes não se vê o trabalho que foi feito até à bola bater no poste. No entanto, felizmente a bola tem batido no poste e entrado mais vezes. Isso vai-me mantendo cá. Nós vivemos de resultados e nem sempre aquilo que fazemos tem repercussões nos resultados. Mas se forem bons, claro que me querem cá.
 
Os adeptos também parecem gostar e querer, pelo menos no final dos jogos costumam cantar o seu nome…
Sim, às vezes acontece. Acho que reconhecem que aquilo que se faz é bem feito e que admiram a equipa, a forma como joga e eles próprios se envolvem no jogo. Eles conseguem ver que a equipa pode não ganhar, mas faz de tudo para o conseguir. O cantarem por mim acho que é por acreditarem naquilo que estamos a fazer. Sinto-me bem como é lógico. É sinal que gostam do que faço e que reconhecem. Sou bem tratado e sinto-me importante para o clube.
 
Chegou ao Sporting em 2012/2013 e foi campeão com recorde de pontos (75), no ano seguinte também ganhou o título. E, no terceiro ano, falou-se que os adversários já conheciam a maneira de jogar do Sporting. Já não havia o fator surpresa. Foi isso que fez com que falhassem o tricampeonato?
Não, acho que não. Por essa ordem de ideias, este ano, ao fim de cinco, os resultados não seriam bons. No primeiro ano talvez tenha havido essa surpresa, sobretudo na primeira volta do campeonato, mas depois ao fim de meia dúzia de jogos isso já não acontece.
 
Então porque é que o título nacional lhes 'escapou'?
Por várias razões: saíram jogadores super importantes - o Divanei e o Deo - e os jogadores que chegaram não estavam habituados a este nível; o João Benedito lesionou-se com gravidade, tal como o Paulinho e o Marcelinho, o Alex estava com 34 anos e depois de épocas belíssimas; o Benfica apostou e fez um investimento grande no plantel - Juanjo, Chaguinha e Patias - com jogadores de muita qualidade que entraram para um clube que andava a perder. Tudo junto fez com que a época não fosse a melhor. Ainda assim, não fomos campeões, mas ganhámos a Supertaça e fomos terceiros na UEFA Futsal Cup. Na final do campeonato, perdemos um jogo nas grandes penalidades e de resto foram jogos muito equilibrados. Não acho que tenha sido uma época desastrosa, os títulos e a forma como fizemos o campeonato foi boa, mas ninguém ganha sempre.
 
De há dois anos para cá a equipa mudou muito. Hoje tem o plantel que quer?
Tenho, mas infelizmente com a regra dos formados localmente não posso utilizá-lo na plenitude todos os fins de semana. Tenho sempre de deixar de fora três jogadores não-formados localmente. Ao contrário do que acontece na UEFA. Aqui só posso utilizar cinco e eu tenho oito. É a mesma coisa que ter um Ferrari em que consigo andar com ele a 200 km/hora, mas que me limitaram o motor para andar só até 80.
 
Mas, neste momento, é o melhor plantel de futsal em Portugal?
Eu acho que sim e não tenho a menor dúvida sobre isso, mas infelizmente, como já disse, não o posso utilizar todo.
 
E é o seu melhor de sempre?
Sim, talvez. Mas o do meu primeiro ano também era fortíssimo. No entanto, este ano, ao nível das soluções que o plantel tem, parece-me o melhor de sempre do Sporting.

Ainda assim, começou a época a perder a Supertaça para o Benfica… é o adversário mais difícil? 
É, é o adversário que, juntamente connosco, tem o melhor leque de jogadores e é mais equilibrado.
 
O que é que o Benfica tem de melhor? 
Tem uma equipa muito boa também. Nos últimos dois anos reforçou-se bem e manteve principais figuras do último título. No entanto, a meu ver, o que eles têm de melhor, e que nós precisamos, é o facto de se superarem nos dérbies. A forma como encaram os jogos contra nós parece-me diferente da forma como encaram os outros. Acho que nos últimos dois jogos com o Benfica baixámos o nosso nível e o Benfica elevou-o. Se calhar temos de trabalhar esse aspeto quando jogamos contra eles.
 
Supera-se porque se sente 'inferior', dado as últimas épocas do Sporting?
Não sei, isso é pergunta para se fazer a eles e não a mim. Eu acho que o Sporting é o melhor e por isso é que está em primeiro e tem cinco pontos de vantagem, mas a realidade é que o Sporting perdeu a Supertaça para o Benfica. O certo é que como disse, a atitude mental deles é mais forte frente a nós do que noutros jogos, isso é.
 
Por falar em rivais, em Portugal há ainda o FC Porto. Seria interessante tê-lo no futsal?
Seria, claro que sim! Quanto mais equipas de nome, de camisola e com massas adeptas numerosas estiverem na modalidade, mais mediática ela se torna. Isso implicaria também mais receitas, mais patrocinadores, transmissões e mais tudo. Mais competitiva também e isso obrigar-nos-ia a ser ainda melhores do que aquilo que somos. Quanto mais equipas de qualidade existirem, melhor para a liga e melhor para todos.
 
Na Liga lidera, mas esta fase só decide quem vai à fase final. Acredita que vai renovar o título?
Claro que sim, mas é importante referir que esta fase também é importante. É importante liderar, marcar muitos golos, não sofrer e jogar bem. Para nos é sempre importante, mesmo que o campeonato só se decida no play-off. Ao longo dos últimos anos só duas vezes é que o campeão da fase regular não venceu o título. Espero este ano vencer a fase regular e o campeonato.
 
A UEFA Futsal Cup, perante os adversários que terá pela frente [Inter Movistar, de Ricardinho, Kairat Almaty e Ugra Yugorsk], é também uma possibilidade real? 
Temos equipa para discutir jogos com toda a gente e em que pavilhão for, temos qualidade e vamos apresentá-la, mas é preciso referir que vamos jogar com equipas que a todos os níveis têm um poderio superior ao nosso e que estão muito habituadas a chegar a este tipo de finais, que têm jogadores habituados a ganhar europeus e mundiais. Não me parece justo aquilo que as vezes vamos ouvindo. Parece que é uma obrigação o Sporting ganhar e que se não o conseguir é uma desgraça, uma frustração ou um desanimo total. O Sporting é a única destas equipas que não era cabeça de serie na Ronda de Elite e é a única que ainda não ganhou a UEFA. Quem não tem noção das dificuldades não percebe o futsal. Não vai ser fácil, mas vamos bater-nos de igual para igual e dar o nosso melhor. É um título que há muito procuramos.
 
Fonte. Mais Futebol

 

Sigam-me no facebook e no twitter.

O derby dos derbies

Joga-se hoje a Supertaça de futsal e, novamente, Sporting e Benfica medirão forças. Esta é a única prova do panorama nacional onde o Benfica tem mais títulos que o Sporting. São 7 Supertaças contra as nossas 6 e, este ano, podemos igualar o número de conquistas dos encarnados.

Em 9 presenças na Supertaça, as 6 vitórias dão-nos uma taxa de sucesso interessante. Perdemos uma e ganhámos também uma, quando ainda se disputava a duas mãos e vencemos 5 com a prova a disputar-se apenas num jogo (aqui o saldo é ainda mais favorável, com 5 vitórias em 7 jogos.

Só 3 das 9 decisões se disputaram entre os eternos rivais, tendo o Sporting vencido uma vez e perdido duas, uma delas nas grandes penalidades. Ou seja, já se verificaram os 3 resultados nos 40/50 minutos de jogo. Este é o ano do desempate, que pode dar empate em número de vitórias (global e também em jogos entre ambos).

No global, ligeiro ascendente para os leões. 34 vitórias, 18 empates e 29 derrotas. 236 golos marcados e 232 sofridos.

 

No entanto, com Nuno Dias ao leme, a história ganha mais força em nosso benefício. Os 42% de vitórias passam a 48% e as derrotas descem de 36% para os 32%.

Em 25 jogos, são 12 vitórias, 5 empates e 8 derrotas. 69 golos marcados e 55 sofridos e uma série de 5 vitórias nos últimos 6 jogos.

Claro que isto é história e, depois das 4 competições nacionais ganhas no ano passado, queremos este ano juntar-lhes outras 4 e a UEFA Futsal Cup.

 

Para hoje, a curiosidade de ver se se estreiam todos os reforços ou se as restrições regulamentares impedem algum de se apresentar em Loulé.

Apenas Anílton, parado um mês após operação ao pé, é baixa para o encontro e espera-se um derby escaldante, dos mais efervescentes dos últimos anos, após o clima de guerra que também se vive na modalidade, com processos e bate-bocas fora de campo.

 

Espero, naturalmente, que nada disso extravase para o jogo de hoje, nem dentro nem fora da quadra e que, obviamente, o Sporting saia vencedor da 7ª Supertaça da sua história e do primeiro de muitos títulos esta época.

SPOOOOOOOOOOORTING!

 

Sigam-me no facebook e no twitter.

No futsal, vencer é palavra de ordem

Mesmo sem os jogadores que se encontram no Mundial, ao serviço das respectivas selecções, a equipa de Nuno Dias não facilitou e venceu por números expressivos os Leões de Porto Salvo, vencendo assim a 3ª em quatro Taças de Honra.

Tudo parece encaminhado para mais uma época de sucesso, em que se espera pela tão desejada UEFA Futsal Cup.

Fiquem com o resumo da final e as reacções de Miguel Albuquerque, Nuno Dias, Diogo, Anílton e Deo.

Sigam-me no facebook e no twitter.

Pré-época atípica para Nuno Dias

A equipa de futsal do Sporting já regressou aos treinos e, esta época, Nuno Dias deparou-se com um cenário atípico. Num grupo propositadamente extenso (o Sporting conta, este ano, com um plantel de 18 jogadores), o Sporting arrancará para a primeira competição oficial da temporada (Taça de Honra) com apenas 9 jogadores, dois dos quais guarda-redes.

 

A época começou com polémica fora do campo, com a alteração da penalização à utilização de jogadores formados localmente. O que antes era punido com uma multa, passará a ser punido com perda de pontos. Não há nenhuma alteração ao regulamento e, por isso, o Sporting preparou o plantel com o foco naquele que será o objectivo principal da temporada, a UEFA Futsal Cup, mesmo sabendo que não poderá utilizar todos os reforços nos jogos da Liga SportZone.

 

Voltando à pré-temporada, com João Matos, Pedro Cary, Djô, André Sousa, Anilton (Portugal), Merlim, Fortino (Itália), Léo (Cazaquistão) e Dieguinho (Brasil) no Mundial da Colômbia, a época começa com Marcão, Gonçalo Portugal, Caio Japa, Varela, Diogo, Deo, Paulinho e Cavinato. Agrupados com alguns dos juniores, serão estes que veremos hoje no já 'tradicional' torneio de Ansião, localidade onde habitualmente estagiamos na pré-época. No dia 28, o Sporting voltará a jogar novamente, desta vez com a Associação Granja Ulmeiro, às 16:00h, sem transmissão televisiva.

Assim sendo, os reforços chegarão apenas a uma ou duas semanas do jogo da Supertaça, marcada para o dia 9 de outubro, em local ainda a designar (as candidaturas podiam ser apresentadas até ao dia de ontem). Fica a curiosidade para o regresso de Deo, com a esperança que volte com a mesma capacidade que tinha quando, há dois anos, saiu para a Rússia.

 

Para a Taça de Honra teremos o aliciante de observar alguns juniores, sendo que Afonso partiu para a Luz, tendo tratado do processo com elevação, assumindo o desejo de representar o clube do seu coração e Ludgero se encontra sob alçada disciplinar, após ter assinado contrato com o Sporting e, posteriormente, com o Benfica. Na foto abaixo, não consigo identificar cada um dos juniores, mas é este o plantel com que contamos até ao final da Taça de Honra, a disputar entre 16 e 18 de setembro, com estreia diante da AMSAC.

No final, fica o desejo de atacarmos a época com 5 campeões do Mundo no plantel. Se não for possível, que tenhamos pelo menos um.

Hoje há jogo na Sporting TV.

 

Sigam-me no facebook e no twitter.

Obrigado, Nuno!

Nuno Dias, treinador de futsal do Sporting, é um case study no desporto português. Mais um auto-didacta que criou o seu próprio método de treino que, comprovadamente, dá resultados quando aplicado na prática.

 

Quando com pouco mais de 30 anos deixou de ser jogador para orientar a equipa do Instituto D. João V, nada fazia prever o sucesso alcançado hoje.

Em quatro épocas, Nuno Dias conduziu o Instituto a quatro presenças no playoff. Fez 7º (34 pontos) na primeira época, 8º (36 pontos) na segunda, 4º (45 pontos, com presença nas meias-finais do playoff) na terceira e 5º (47 pontos e nova presença nas meias do playoff) na quarta e última época.

Um percurso crescente, melhorando sempre a pontuação da sua equipa e durante o qual atingiu por uma vez as meias-finais da Taça de Portugal, tendo sido afastado nos restantes anos em prolongamentos ou diferenças tangenciais.

 

O Sporting e os responsáveis da secção souberam ler os sinais e, após uma aventura de um ano na Rússia como adjunto de Paulo Tavares (actual técnico do Braga/AAUM), chegou ao Sporting com ambição mas sem currículo.

Aquilo que a início poderia parecer uma aposta de risco, foi uma aposta ganha e tem hoje como resultado um treinador de futsal de topo. Na minha opinião, um dos melhores do Mundo, dos mais meticulosos e dos que melhor trabalha a componente motivacional e emocional do jogo.

 

Nuno Dias não demorou a mostrar serviço. Campeão em época de estreia e vencedor da Taça de Portugal, cilindrou a concorrência e, em 39 jogos, o Sporting apenas empatou um e perdeu outro. Foram 213 golos marcados e 58 sofridos. 100% de aproveitamento nas competições em que participou.

 

Na segunda época, a criação da Taça de Honra da AFL veio proporcionar um arranque de época com um título, a que se seguiu a Supertaça. 2 títulos, e ainda só estávamos na pré-época. A UEFA Futsal Cup não correu como pretendido e não passámos da ronda de Elite, organizada por nós. A Taça de Portugal não foi revalidada, após eliminação na primeira ronda, por penaltis, com o Fundão mas o bi-campeonato viria a coroar mais uma época de sucesso. 229-87 em golos. Apenas 3 derrotas em toda a época e 60% de aproveitamento nas competições em que participou.

 

A terceira temporada trazia o foco natural na UEFA Futsal Cup. Um sonho antigo ainda por concretizar. Depois de perdermos a Taça de Honra nas penalidades, vencemos a Supertaça por contundentes 7-0 ao Fundão. A memorável final-four da UEFA Futsal Cup, jogada num Meo Arena que mais parecia Alvalade, voltou a não acabar como queríamos. Derrota com o Barcelona nas meias-finais e 3º lugar final, após goleada no jogo em que ninguém quer participar. Não sei se isso acabou por afectar o resto da temporada mas, o que é certo, é que acabámos em 2º na Liga e eliminados nas meias-finais da Taça. 197-87 em golos, revelava que faltava poder de fogo no ataque. Anormal, o Sporting de Nuno Dias só vencer 20% das competições e logo a menos importante das 5 em que participou.

 

Havia que dar a volta e regressar com mais força. Nuno Dias havia renovado o seu contrato a meio da época anterior e, depois de identificadas as lacunas da equipa, vieram reforços de peso que pretendiam dar esse poder de fogo que havia faltado no ataque. O resultado foi o que todos facilmente relembramos e que culminou com a recuperação do título de campeão nacional, esta semana. Foram 4 vitórias em outras tantas competições (Taça de Honra, Taça da Liga, Taça de Portugal e Liga SportZone), apenas duas derrotas em toda a época e 222-50 em golos. 100% de aproveitamento em dois dos quatro anos em que orientou a equipa leonina.

 

Claro que tudo isto apenas foi possível com profissionais de topo que, em campo, não deixaram os créditos em mãos alheias e trabalharam muito para personificar a ideia do treinador e restante equipa técnica, com vista ao sucesso do Clube e a alegria dos seus adeptos.

 

Para o ano, atacaremos a UEFA Futsal Cup com outra força, com um plantel mais forte e equilibrado e mantendo o foco na revalidação do título de campeão português.

 

Até ver, em quatro épocas, 10 títulos em 16 possíveis. Hegemonia em Portugal, 3 títulos de campeão nacional, 2 taças de Portugal, 2 Supertaças, 1 taça da Liga e 2 taças de Honra da AFL.

 

Falta a conquista Europeia. Eu acredito. Obrigado, Nuno, por tão bem servires o Sporting Clube de Portugal.

 

Sigam o GAG no facebook e no twitter.

O Sporting de Nuno Dias a caminho do seu melhor

Se não estou em erro, esta é a 12ª temporada em que o campeonato nacional de futsal de disputa entre fase regular e playoff.

Nuno Dias mostrou-nos nestes 12 anos a versão mais avassaladora deste Sporting, quando em 2012/13 se estreou pelo Clube.

Bateu o recorde de pontos na fase regular (75) e estabeleceu a maior diferença entre golos marcados e sofridos, tanto na fase regular (111) como no playoff (29). Só perdeu 2 jogos em toda a temporada e trouxe uma nova mentalidade para o Sporting (embora seja impossível ignorar o trabalho fantástico de Paulo Fernandes em 09/10 e 10/11).

Este ano é evidente o crescendo de forma deste Sporting e, não sendo já possível bater o recorde de pontos, podemos alcançar o melhor goal-average de sempre na fase regular e bateremos certamente o melhor registo defensivo de sempre (36 golos sofridos, também no 1º ano de Nuno Dias).

Tenho a certeza que o nosso 'mister' tem estes números em mente e quer fazer o melhor possível, ou seja, 15 pontos em 15 possíveis (73 pontos, a dois do melhor registo), se possível melhorando consideravelmente a diferença entre golos marcados e sofridos que é, neste momento, de 97 golos.

Este ano promete mais uma luta interessante com o Benfica pelo título nacional e o nosso Sporting parece estar a carburar para um final de época fantástico.

Deixo-vos o quadro com os registos das últimas 12 temporadas:

Prestações Futsal.png

Nuno Dias disse, eu sublinho

Renovação de Nuno Dias.png

As palavras vêm na sequência da já anunciada renovação de contrato.

"A minha prioridade era ficar. Estou no melhor Clube, não vejo por que mudar. Se mudasse, ia sempre mudar para pior."

O resto, podem ler no Jornal Sporting de hoje que, entre outras coisas, tem também a antevisão da estreia do ciclismo na Volta ao Algarve da próxima semana.

Honrar Francisco Stromp

O troféu, jogado com a mão (andebol) e com o pé (futsal) terá como objectivo a apresentação dos plantéis de ambas as modalidades.

Pena ser a uma terça-feira, pouco propícia a enchentes.

Ainda assim, espero que muitos adeptos possam deslocar-se a Odivelas para apoiar os atletas e dar as boas vindas aos que este ano chegam ao clube.

Será um bom teste para ambas as equipas, com adversários de qualidade reconhecida.

Naturalmente, estando em jogo um troféu, será importante vencer para apresentar a todos os Sportinguistas algo a que facilmente nos habituaremos: vencer competições.

Se no andebol as mudanças são estruturais, com a entrada de um novo treinador, no futsal foram feitos alguns retoques com o objectivo de dotar o plantel de mais e melhores soluções.

O espanhol Zupo Equisoain é o novo treinador do andebol leonino que tentará liderar o Sporting rumo aos títulos que nos têm fugido na mais importante competição nacional, não descurando as restantes.

Nuno Dias mantêm-se no comando do futsal leonino e prepara-se para iniciar a 4ª temporada ao leme da mais vitoriosa das modalidades nos últimos anos.

O ponto de contacto é que ambas procurarão o título que no ano passado nos fugiu na 'negra' das finais do campeonato nacional.

Espero uma época recheada de esforço, dedicação, devoção e glória!

Rola a bola no pavilhão

A equipa de futsal do Sporting começa a decidir hoje, às 21.30h, no Pavilhão Multiusos de Odivelas o primeiro troféu oficial da época: a Taça de Honra da AFL.

Claro que o valor do troféu é relativo e é óbvio que estes jogos 'cheiram' ainda a pré-época mas é sempre bom cimentar o trabalho em cima de vitórias.

O adversário de hoje é o Quinta dos Lombos e antecede um possível duelo com o Benfica nas meias-finais da competição (sábado, às 21h).

A final da competição, onde espero que estejamos presentes para carimbar a vitória, realiza-se no domingo às 17h.

Esta competição antecede o prato forte desta pré-temporada: a Futsal Masters Cup, que terá como oponentes o Barcelona e o Inter Movistar (22 e 23 de Agosto, no Meo Arena).

Aí sim, dará para aferir melhor o potencial da equipa que em setembro se deslocará a Gualtar (Braga) para dar início à fase regular da Liga SportZone.

Esta é uma temporada fulcral para a modalidade mais vencedora dos últimos anos.

Depois de uma época de desinvestimento, na qual não se atingiram os objectivos (apesar de todos os títulos terem sido disputados até ao fim) e onde a Supertaça foi o único triunfo da época, espera-se que o investimento deste ano dê frutos.

Os reforços, Merlim, Cavinato, Fortino e Marcão prometem ajudar os que já cá estavam e elevar a qualidade do grupo rumo aos títulos.

O objectivo passa, naturalmente, por recuperar o título de campeões nacionais e juntar-lhe a Taça de Portugal para que em 2016/2017 voltemos a disputar todos os troféus, atacando novamente a UEFA Futsal Cup.

Nuno Dias tem em mãos um dos maiores desafios à frente do plantel do Sporting: recuperar o título de campeão nacional frente ao Benfica mais forte dos últimos anos.

Os melhores do Mundo

Depois de Nuno Dias estar nomeado para o prémio de melhor treinador do Mundo de futsal, prémio atribuído pela Futsalplanet, num evento que este ano realizará a sua 15ª edição, foi a vez do Sporting Clube de Portugal ser distinguido com igual nomeação, sendo um dos dez candidatos para o prémio de melhor equipa de futsal do Mundo.

Recordo os nomeados:

Melhor equipa

Sporting Clube de Portugal (Portugal)

Atlético Madrid Navalcarnero - Women (Spain)

Barateiro Futsal - Women (Brazil)

Barcelona Alusport (Spain)

Dabiri Tabriz (Iran)

Futsal Brasil Kirin Sorocaba (Brazil)

Inter Movistar Futbol Sala (Spain)

ISK Dina Moscow (Russia)

Kairat Almaty (Kazakhstan)

Nagoya Oceans (Japan)

Melhor treinador

Nuno Dias, Portugal (Sporting Clube de Portugal)

Victor Acosta Garcia, Brasil (técnico do Nagoya Oceans, do Japão)

Massimiliano Bellarte, Itália (técnico do Acqua & Sapone Emmegross, de Itália)

Cacau, Brasil (técnico do Kairat Almaty, do Cazaquistão)

Marc Carmona, Espanha (técnico do Barcelona, de Espanha)

Cidão, Brasil (técnico do ADC Intelli Orlandia, do Brasil)

Christian Meloni, Argentina (técnico do Boca Juniors, da Argentina)

Vander Iacovino, Brasil (técnico do Kirin Sorocaba, do Brasil)

Jesús Velasco, Espanha (técnico do Inter FS, de Espanha)

Andrey Yudin, Rússia (técnico do Dina Moscovo, da Rússia)

O meu treinador e um sonho por cumprir

Em todas as modalidades do Sporting Clube de Portugal, julgo que estamos bem servidos no que aos líderes das equipas técnicas diz respeito mas, de todos, há um que respeito e admiro especialmente. Pela sua qualidade no trabalho, porque tem facilidade em passar a mensagem que pretende (tanto para o balneário como para o exterior), pela competência, ambição, pelo estímulo constante que consegue incutir nos seus jogadores (sobretudo através da constante reformulação de objectivos) e pela relação próxima que tem com os mesmos (que facilita bastante para a obtenção dos objectivos traçados). Falo de Nuno Dias, o treinador do futsal do Sporting.

E falo de Nuno Dias, para tentar estabelecer um paralelismo com o treinador de futebol, Marco Silva.

Julgo que Marco Silva terá todas as capacidades que identifico em Nuno Dias. Sem todas elas não teria feito o trabalho que fez no Estoril, mas há uma facilidade que assiste Nuno Dias e que Marco Silva não tem: é mais fácil ter todo o plantel satisfeito e focado numa modalidade como o futsal, em que as substituições são ilimitadas, do que no futebol, em que a acção do treinador é limitada a três alterações por jogo.

É público que a relação de Marco Silva com os jogadores que compõem o plantel do Sporting é excelente e próxima. Assim sendo, é altura do treinador do Sporting capitalizar esse facto e aproveitar que ainda tem o plantel com ele para dar oportunidades a alguns jogadores. Numa fase em que as coisas não correm segundo o esperado é importante mostrar ao grupo que se conta com todos e não apenas com 13 ou 14.

Antes de avançar para o próximo passo (que considero mais difícil de implementar) é necessário assegurar que todos estão no mesmo barco e que todos são importantes para o atingir dos objectivos.

Dito isto, vou revelar aquilo que penso ser o upgrade necessário a implementar depois de vencer o primeiro campeonato (que, como já disse, gostava que fosse esta época, mas só o perspectivo para a próxima). Para o explicar, volto a falar em Nuno Dias. É também público que Nuno Dias exige que o espectáculo proporcionado seja de qualidade (advogando que jogar num clube como o Sporting assim o obriga) e que são definidos para a época regular objectivos de golos marcados e sofridos por jogo (por exemplo, no ano passado o objectivo era um score de 6-1 em cada jogo). Este tipo de objectivos tem o condão de motivar ainda mais o plantel, aumentando os índices de concentração e intensidade competitiva.

Era isto que gostava de ver implementado no futebol do Sporting e sonho que um dia isso seja possível, ainda com Marco Silva no comando. O objectivo de fazer história no futebol português com uma equipa demolidora de futebol espectáculo é algo que adorava presenciar (neste momento, alguns estão a viver este meu sonho, enquanto outros estão a pensar que estou a imaginar um campeonato no FIFA em modo amador).

Acredito que isto pode acontecer. Só não sei se o Sporting terá capacidade de, num momento de contenção finanaceira, cumprir essa façanha, pois para isso é necessário que o desnível para os rivais seja menos acentuado (algo difícil, visto que vivemos momentos em que Benfica e Porto gastam o que têm e o que não têm para manter a competitividade dos seus plantéis).

Por agora resta-me apenas pedir ao Marco que se imponha e que não tenha medo de o fazer. Vai daí retirar benefícos no futuro. Pode correr o risco de de perder um ou dois jogadores, mas o que é isso quando se pode ganhar uma equipa?

Sabendo que o objectivo é ser campeão nacional, eu, como sócio e adepto faço já uma ressalva: ter como objectivo ser campeão nacional não significa que se tenha a cabeça a prémio se não se fôr. Calculo que Marco Silva saiba e que seja isto que Bruno de Carvalho, entrelinhas, tem tentado explicar aos sócios e adeptos do Sporting (ontem, em entrevista à Sporting TV, foi mais explícito que habitualmente). Ser campeão já este ano seria excelente, mas julgo que o contrato de Marco Silva seja para cumprir (recordo que são quatro anos) e que o objectivo é para ser levado mais a sério para a próxima época, com um projecto mais consolidado e com Marco Silva já ambientado à dimensão do clube. Neste ano vencer um título é imperioso, mas não tem de ser obrigatóriamente o campeonato, sendo sim obrigatória a presença na Champions do ano que vem (de preferência directamente, sendo que não considero uma tragédia ficar em 3º lugar, desde que isso não aconteça por incompetência).

Por último, faço uma homenagem ao último técnico que implementou futebol atacante de qualidade no Sporting e que só não foi campeão nacional porque no jogo em que se decidia o campeonato abandonou a sua ideia de jogo para jogar para o pontinho. Falo de José Peseiro, alguém que muito admiro e que me proporcionou os melhores momentos de futebol de que me lembro no novo estádio de Alvalade. Ele conseguiu dar esse upgrade do futebol ofensivo espectacular, embora tenha falhado em questões relacionadas com o equilíbrio defensivo, que nos custaram alguns pontos e títulos, mas tive pena de o ver partir, pois considero que podia ter atingido feitos brilhantes.
Resta-me continuar a sonhar com o meu Sporting demolidor que ganha todos os jogos por três golos de diferença e que fará história neste nosso Portugal.
A GANHAR OU A PERDER, SPORTING ATÉ MORRER!

Mais sobre mim

imagem de perfil