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Grande Artista e Goleador

Nélson Évora: "Sou o mais velho, mas não sou o mais gasto"

Entrevista a Diogo Pombo e José Carlos Carvalho, do Tribuna Expresso, transcrita abaixo (link original)

 

Se pudéssemos resumir Nelson Évora numa expressão, usaríamos “competitivo”. Ou então “confiante”. Mas nem uma nem outra definem este saltador completo e complexo, eloquente e destemido. “Um atleta de topo tem de ser um pouco louco. E nunca pode hesitar.”

O que pensaste enquanto estavas a correr para aquele salto?
Pensei em pequenos detalhes técnicos que estava a apanhar, que estava tudo a correr muito bem e que era o momento ideal para os explorar. Por ironia, o atleta que mais dificuldades teve em competir era o que, se calhar, estava em melhor forma para estar ali. E o resultado só não foi melhor porque não calhou. Acreditei durante toda a prova que podia ir mais além.

Sabias que aquele salto ia ser bom? Ou ainda és apanhado de surpresa?
Os atletas que lutam pelas medalhas têm sempre um sentimento de que podem ganhar. É a única coisa que me passa pela cabeça. No momento H, há que soltar e deixar tudo fluir de forma natural. O atleta que menos hesita, menos dúvidas tem, é o que ganha. Se fui terceiro [classificado] é porque hesitei mais do que dois atletas.

Li que disseste que um atleta é 95% a parte mental e 5% a parte física.
Há muito trabalho psicológico quando nos preparamos para um grande momento. Não queremos falar, desejamos que tudo corra bem, não podemos ficar ansiosos com uma coisa qualquer. No próprio dia, entro numa espécie de transe antes da prova e preparo-me para dar o melhor e fazer o que nunca fiz naquele dia.

Quais foram as alturas da tua carreira em que esse transe foi perturbado?
É sempre perturbado pelas lesões. Sei que tenho de executar um movimento que é antinatural para o ser humano, o triplo salto — correr o mais rápido, a x quilómetros por hora e a mais de 10 metros por segundo, e sofrer um impacto acima dos 700 quilos em cada perna no momento dos saltos. Se tiver uma pequena dor, ela vai-se multiplicar por muito, e nós sentimos isso. A dor é o que nos faz sair desse transe. Se não tivermos dor, estamos a pensar em atingir o impossível.

Quando partiste a perna e chegou a ser uma hipótese amputá-la, como ultrapassaste a parte do receio?
[Ri-se] Vou dar a mesma resposta de sempre: com a paixão por aquilo que faço. Acredito que estou predestinado a fazer história e, nesses momentos de maior drama, mantive-me calmo. As pessoas que mais amo também ajudaram, sem dúvida, e conseguiram passar a mensagem certa no momento certo. Ajudou muito. Talvez tenha ultrapassado esse momento de forma um pouco inconsciente. Só mais tarde, quando caí em mim, é que realmente tive a noção do que me podia ter acontecido.

Porque forçaste o treino?
Não, porque podia ter de amputar uma perna e estava completamente tranquilo em casa, com uma infeção, a sair-me pus pela perna e a dizer: “Não, isto vai passar, calma, quero é jogar PlayStation com os meus amigos” [solta uma gargalhada]. Um atleta também tem de ter uma dose de loucura, não pode temer. Depois de acontecer algo, se mudamos aquilo que nos fez chegar lá, nunca mais seremos os mesmos. Um atleta inteligente tem de saber que há coisas em que não pode mexer.

No outro dia partilhaste isto nas redes sociais: “A vitória e o fracasso são dois impossíveis. É necessário recebê-los com idêntica serenidade e com uma saudável dose de desdém.”
Quando caímos, temos de nos levantar mais rapidamente do que os outros acham que vamos conseguir. Já caí, e quando muitos pensam que ainda estamos lá em baixo, a lamber as feridas, já estamos lá em cima. Quando ganho acontece isso, quando perco também.

Como assim?
Quando fui campeão olímpico tive 48 horas para desfrutar. Estive 48 horas nas nuvens. Mas, depois, já só pensava nos 18 metros, no que vinha a seguir. Naquele momento, o meu foco já não eram as medalhas, era quebrar a barreira dos 18 metros. Trabalhei de forma louca e acabei por arranjar uma lesão que me incomodou anos mais tarde. Mas um atleta tem de ser assim. Não deve hesitar.

Quando hesitaste pela última vez?
Quando hesitei, falhei [ri-se].

A última vez que falhaste, então...
Na primeira vez que pude falhar, quando todos acharam que ia falhar, foi o momento em que não hesitei.

Quando foste para Espanha, treinar com Iván Pedroso?
Sim. Tive uma notícia às 19h [que João Ganço queria deixar de ser o seu treinador] e no dia seguinte, às 8h, estava a apanhar um avião.

Era uma coisa planeada?
Não tinha pensado nisso. Estive desde as 20h até às 7h a pensar no que ia fazer. Às 8h estava no avião.

Já tinhas tido um contacto próximo com Iván Pedroso?
Vou dizer-te o que ninguém sabe: apanhei o avião, e o Iván Pedroso nem estava em Espanha, estava em Cuba. Quando lá cheguei, ele soube que estava à procura dele, e foi aí que estabelecemos contacto. Fui para Espanha, não hesitei. “Ah, será que ele está, será que não está?” Nem quis saber. “Ele vive onde? Guadalajara. Vou bater à porta de todas as casas até o encontrar.” Saí, aluguei um carro, procurei por ele, “o Iván não está”, “o Iván está de férias em Cuba”. Pronto, desfrutei de mais dois dias de férias e voltei mais tarde.

Não te intimidou abordar alguém com tantas medalhas como ele?
Era um ídolo meu, mas, simplesmente, percebeu desde o primeiro momento que eu sou uma pessoa determinada. Não hesitou em dizer que sim. Se hesitasse, ficaria talvez um pouco de pé atrás. Antes da conversa terminar, a linguagem corporal dele já era: “Tu já estás aqui.” Uma pessoa inteligente, numa conversa entre dois adultos, capta estas coisas. “Vais viver onde?”, perguntava-me. “Ainda não disseste que sim e já estás a perguntar onde vou viver?” O Iván não hesitou, e isso foi importante para quebrar algumas barreiras e diferenças, sendo ele cubano e eu português. Não sendo um jovem atleta, mudei a minha vida toda.

O que tens aprendido mais com ele?
Ele é loucamente ambicioso por medalhas e recordes. Mas de alguma forma é irónico: procurou tanto chocar o mundo que acabou a carreira com um recorde pessoal normal, 8,70 metros. E diz-me: “Nélson, já viste quantos atletas tenho hoje acima de mim? Qualquer palhaço me passa.” Eu olho para ele e penso: “A sério?” E digo-lhe que, quando penso em salto em comprimento, não penso no Mike Powell ou no Carl Lewis, mas no Iván Pedroso. Todos os que fazem atletismo, quando pensam no movimento do salto em comprimento, no atleta, no show, pensam nele.

Ou seja, o que partilham é essa fome de querer mais.
Ele quer sempre chegar lá e sabe que não é qualquer atleta que consegue aguentar essa fome no estômago. Mas sei que a essência de tudo é essa fome, não te confortares com um recorde. Cheguei lá [a Guadalajara] muito mal fisicamente, mas depois comecei a bater os meus recordes e a ficar entusiasmado. E ele: “Ei, calma, isto não é nada, tens de ir muito mais além.” Se eu achava que já era bastante ambicioso e humilde, ele conseguiu dar-me outra realidade. E ganhou muito mais medalhas do que eu, portanto não posso duvidar [volta a rir-se].

Estiveste 25 anos com João Ganço. Notaste muitas diferenças?
Este meu primeiro ano com o Iván correu como correu: fui medalha de ouro no Campeonato da Europa e de bronze no Mundial, disputando três ou quatro competições. Melhor só se tivesse ganho o ouro no Mundial. Acredito que o próximo ano possa correr melhor, tenho a certeza que vai correr.

E em termos de estilo?
São vivências diferentes. Eu e o professor Ganço crescemos juntos desde Odivelas até aos maiores palcos, até aos Jogos Olímpicos. Cresci graças a ele, e ele cresceu graças a mim. Tudo o que aprendi foi com ele, e vice-versa. Fui o primeiro atleta dele com experiência internacional; ele foi saltador em altura. A diferença entre um e o outro é essa — o Iván tem o movimento no corpo. Temos uma linguagem comum. Um treinador que nunca tenha sentido o que é a dor de errar ao fazer um triplo salto ou um treino de triplo salto não sabe. Só se eu abrir a boca para falar.

Falaste com João Ganço durante o Mundial?
Sim, falámos. Não da vida profissional, porque seguimos caminhos diferentes, mas falámos, sim. Foram 25 anos juntos e, como já disse, passei mais tempo com ele do que com a minha própria família. Mesmo no Natal, estava desde as 14h até às 19h do dia 24 com a família dele e só então ia para casa jantar com a minha família.

Não hesitaste em trocar o Benfica pelo Sporting?
Tinha as minhas respostas todas. Se estou aqui e não quero responder a uma pergunta, tu vais perceber, não é? Se hesitar em responder a essa pergunta, vais sentir que não quero responder. E, como não és uma pessoa de receber respostas politicamente corretas, vais mudar de assunto, não vais?

É provável, sim.
Pronto, tens aí a tua resposta. Quando alguém não nos quer, porque é que vamos ficar lá? Não hesitei, segui o meu caminho. Se não me querem, porque hei de ficar?

Deduzo que saibas que essa decisão ia ser polémica...
Sabia que ia rebentar como uma bomba. Tive um período em que não estava cá em Portugal e quando voltei pus as coisas em cima da mesa, disse sim, não, sim, não, e pronto, tive a minha resposta... Foi duro, não vou mentir, passei uma vida inteira no Benfica. Mas acabou, tive de seguir o meu caminho. O meu lugar ali já não fazia sentido.

Soube-te bem o facto de estares em Espanha nessa altura da polémica?
Por muito que as pessoas pensem que já estava tudo a ser preparado, garanto que não estava. Primeiro caiu uma coisa, depois outra, e eu tive poucas horas para reagir. “Vou sempre fazer atletismo e vou sempre ganhar medalhas, seja onde for. Vou fazer por isso”, foi o que pensei. Acabou a época e fiquei com duas medalhas ao peito. E no próximo ano, se Deus quiser, continuarei a ganhar mais medalhas.

E a vida em Guadalajara, como é?
É boa, mais pacata. É um sonho, posso dizê-lo, é um privilégio poder conviver com atletas tão bons e ser desafiado todos os dias.

Dá para perceber que, mesmo com tantos anos de carreira, ficaste deslumbrado com esta nova etapa.
Acho que temos sempre de aceitar da melhor forma os novos projetos, temos de vivê-los de forma intensa, caso contrário não valeria a pena mudar. Não foi algo que planeei nem o que idealizei para o final da carreira, mudar de país e viver num sítio pacato, deixar a minha casa e a minha família, para apenas pensar em saltar, correr, comer e descansar e fazer tudo em loop durante 11 meses por ano. Farei com que este sacrifício valha a pena.

Sabe bem andar na rua e ninguém te reconhecer?
A única coisa que me sabe bem em Espanha é não apanhar gente ignorante em relação ao desporto e à vida, a abordarem-me sobre coisas que não sabem, que não entendem. Mas ser abordado e ser reconhecido por aquilo que faço é o mais gratificante que existe. Saber que os portugueses gostam de mim por representar as nossas cores por esse mundo fora é algo de que nunca me vou fartar. Agora, pessoas ignorantes, pessoas parvas, que não entendem nem a sua própria vida, como é que vão entender a dos outros? Aí, sim, sinto-me sortudo por estar longe.

Quantos saltos tens ainda dentro de ti?
Tenho saltos enormes, nem eu sabia que tinha saltos tão grandes para dar. Estou muito feliz por sentir isso e muito grato ao Iván por fazer esse Nelson acordar outra vez. Fez-me acreditar. Não lho digo todos os dias, mas quando estou mais emocional digo-lhe isso, e ele pede-me para parar, porque não quer chorar [ri-se].

Vais chegar aos próximos JO com 36 anos. Estás preparado para que te chamem velho, como aconteceu agora?
Sou o mais velho, mas não sou o mais gasto. Nesta prova era, talvez, o atleta com mais saúde. Estavam todos com cremes para os joelhos, todos com pés doridos, e eu ali, a olhar para eles, sem sentir nada e a pensar: “Se eu sou o veterano, vocês estão muito mal! Quando chegarem à minha idade estão lixados.” Quando chegar aos Jogos de 2020, com 36 anos, se estiver como estou hoje, não vou hesitar em dizer que vou lá para ganhar a medalha de ouro.

Gostas de fazer campanhas publicitárias?
Sim, sem dúvida, já as faço há alguns anos. Nós, atletas, estamos sempre muito dentro do que é este tipo de promoção, quando lançam uma sapatilha nova, por exemplo. Por isso, no meu caso, tenho à vontade e sinto-me bastante bem.

És vaidoso?
Sou, sou, um bocadinho, mas não muito, só o q.b. Preocupo-me com a minha imagem, sem dúvida, como acho que todos nos temos de preocupar um pouco. Cuidar do nosso corpo e ter um pouco esta filosofia, sem ser exagerado. Tudo o que é exagerado acaba por estragar. Mas, dado que trabalho com o meu corpo, tenho de ter mais cuidado com ele do que uma pessoa a quem tanto faz. Mas mesmo essas pessoas têm de ter um pouco de atenção.

E a dar entrevistas, falar com jornalistas, estás à vontade?
Sim, já fiz muitas entrevistas, até mais do que competições. É engraçado, porque é sempre um desafio. Ou acabamos por responder o que já respondemos muitas vezes ou somos surpreendidos com perguntas e pontos de vista diferentes.

Agora, nos Mundiais, resolveste não falar com jornalistas. Porquê?
Não tinha nada que falar. Resolvi não falar porque os jornalistas acabam por não dizer a verdade. Foi uma forma de protesto. Querem vender a qualquer custo, e eu, estando no estrangeiro e sendo consumidor daquilo que sai em Portugal, fico indignado. Não só com o que se fartaram de falar sobre mim, mas a verdade é que o trabalho do jornalista é informar e não somente dar o ponto de vista do que sabe que vai vender mais ou tentar ser polémico, pondo coisas que não foram ditas pelas pessoas. Por isso, já que o fizeram durante toda uma época — mais no início, sem dúvida —, achei que, se escrevem sempre o que eles querem, então porque hei de abrir a minha boca para falar aquilo que penso? Depois disso, cada um tira as suas ilações. Cada vez mais entendo os atletas, os superfamosos, que optam por não falar. E o silêncio é a melhor resposta que podemos dar muitas vezes.

Isso foi mais uma coisa contra a qual saltaste?
Não. O meu propósito, a minha carreira, estão além disso. Eu próprio, nas minhas redes sociais, partilhei um vídeo do Denzel Washington que falava nisso. Um bom jornalista tem é de informar. A sua arte é dar um pequeno toque daquilo que sabe fazer, um ponto de vista diferente da mesma informação.

No estilo de escrita?
Sim, ou abordar o assunto de forma diferente. Mas não, o que vende é o que interessa, e na realidade é isso que fazem. E é triste. O meu trabalho é saltar, é entrar na pista, correr, saltar, se ganhar, ganhei, senão, da próxima vez, correrá melhor e ponto final. Essas são as regras do jogo [ri-se um pouco].

 

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Nelson de bronze!

Sei que a ambição do Nelson não tem limites e que, embora satisfeito com o resultado obtido, não ficou convencido com a marca que atingiu.

Porém, é este o nível actual de Nelson Évora. Claro que acredito que possa "sacar" um salto de 17.40 metros mas, aos 33 anos, há coisas que só a juventude traz e o Nelson não só é dos mais velhos como já não está no patamar que atingiu há uns anos atrás.

Os anos 2007, 2008 e 2009 já não voltam e não perspectivo que possa voltar a saltar mais de 17.70 metros. O seu recorde pessoal data de 2007, quando se sagrou campeão mundial com um salto de 17.74 metros.

 

Ainda assim, Évora parece conhecer a poção da juventude. Aos 33 anos compete com jovens dos 19 aos 27 (a idade do novo campeão mundial, Christian Taylor) como se fossem da mesma idade. 

Nesta final, entre os últimos oito apenas Évora e Copello estavam acima da fasquia dos 30 anos. Os restantes tinham menos de 27 anos, sendo que três deles têm ainda 18, 22 e 23 anos.

Há dois anos Nelson Évora venceu o bronze nos mundiais de Pequim com um salto acima dos 17.50 metros. Não saltava acima dessa marca em competições importantes desde 2009.

 

Não sei se alguma vez voltará a fazer mais do que os 17.50 metros mas uma coisa é certa: Nelson Évora é sempre um nome a ter em conta e ontem voltou a prová-lo.

A prova correu-lhe de feição. Ao segundo salto já estava em posição de medalha de bronze e ir para os três saltos finais com a possibilidade de gerir a prova, vendo saltar antes dele todos os rivais directos era claramente uma vantagem e um decréscimo de pressão se as coisas lhe corressem de feição.

Évora saberia que as marcas atingidas por Taylor e Claye ao terceiro ensaio não estavam ao seu alcance e, assim, controlou a prova com a serenidade que lhe confere a sua experiência.

Vendo que ninguém chegava à sua marca, o atleta do Sporting foi arriscando, na expectativa que a tal marca extraordinária lhe saísse. Não saiu, mas valeu a pena tentar (acabou por fazer dois nulos e um salto muito mau, quando já sabia que o bronze era seu).

 

Apenas para enquadrar, só o recorde pessoal de Nelson Évora daria para ganhar a prova de ontem. Todas as marcas obtidas ao longo da carreira teriam sido insuficientes para bater Taylor.

A prestação do português no triplo-salto do campeonato do Mundo de Londres foi, a meu ver, extraordinária e, neste momento, é difícil prever quando deverão deixar de contar com ele para as medalhas. 

 

Nelson Évora esta aí para ficar. É duro e, se lhe querem comer a carne, terão de roer os ossos. 

Parabéns, Nelson! A medalha também é nossa mas o mérito é todo teu!

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Salta, Mamona!

Hoje, a partir das 20:25 horas, Patrícia Mamona disputará a primeira final de um Mundial da sua carreira.

Depois da quarta marca da qualificação, deu para perceber que talvez dê para melhorar o 6º lugar dos Jogos Olímpicos.

Susana Costa (atleta do rival, Benfica) fez a terceira marca e bateu o seu recorde pessoal, mostrando que está também a bom nível.

Que a Patrícia suba ao pódio (de preferência ao lugar mais alto) e a Susana possa vir logo depois (até porque são amigas). Seria épico para Portugal e para o triplo-salto nacional.

 

Antes disso, a partir das 18:35 horas, Nélson Évora disputa a qualificação para a final, também no triplo-salto. Certamente já dará para sentir o pulso aos adversários, esperando que surja a tão desejada marca de qualificação.

 

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