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Grande Artista e Goleador

SPORTING CP 2-1 Vitória FC: Follow the leader

Valeu Nani que, com dois grandes golos, deu ao Sporting a vitória e os respectivos e importantes três pontos.

Um líder é aquele que dá o exemplo, que carrega a equipa em campo quando necessário e que resolve no momento certo. Nani não fez um jogo perfeito mas mostrou que é de outro nível ao sobressair nos momentos-chave. É nisso que se destacam os grandes jogadores e Nani provou que, no nosso campeonato, continua a ser um fora-de-série.

Poucos merecem como ele envergar o leão ao peito. Poucos beijarão o símbolo com a sinceridade dele.

 

O Sporting até entrou bem no jogo, com alguma dinâmica e não foi com surpresa que o golo chegou cedo, numa jogada inventada pelo génio de Nani. Numa incursão da esquerda para o meio, o extremo leonino surpreendeu com um remate potente e bem chegado ao poste direito da baliza do guarda-redes sadino. O mais difícil estava feito.

Durou menos de vinte minutos, o bom momento do Sporting. Salin resolveu comprometer e ofereceu ao Vitória um empate que os de Setúbal não haviam ainda feito por merecer.

 

O Sporting intranquilizou-se e já só voltou a mostrar bons momentos avulso. A incapacidade de sair em ataque organizado voltou a manifestar-se de forma indelével, sobretudo consubstanciado naquilo que Battaglia e Misic não são capazes de dar neste momento do jogo. Ver Coates a assumir a primeira fase de construção numa equipa que tem obrigação de sair a jogar apoiado e com qualidade é preocupante.

A distância entre o bloco defensivo e os jogadores mais ofensivos aumentou drasticamente e a equipa passou a "esticar" o jogo precipitadamente e sem necessidade. Facilmente se identificavam uns vinte metros entre o meio campo defensivo e os quatro jogadores mais avançados. Bruno Fernandes (não fez um único passe para ocasião) pareceu cansado e poucas vezes desceu no terreno para pegar no jogo mas, apesar disso, parece ser a ideia de jogo da equipa que não precipita uma saída mais apoiada para o ataque.

É evidente que os jogadores não se sentem confortáveis e parece-me urgente que Peseiro faça alguma coisa para estabilizar o jogo da equipa e lhe conferir mais segurança com bola.

 

Para piorar, os laterais não ofereceram, no geral, segurança defensiva e os médios-defensivos não podem ter quase única e exclusivamente responsabilidades de cobertura a Ristovski e Jefferson. No entanto, se o macedónio tem algumas valências, o mesmo não se pode dizer do brasileiro, que apresenta lacunas graves ao nível do posicionamento defensivo e concentração, tal como ao nível do passe (aqui Ristovski acompanha-o).

Por falar em passe, é talvez a maior das lacunas em Battaglia e Misic (Petrovic não é muito melhor mas, por norma, joga mais simples, assumindo menos riscos). Torna-se quase impossível jogar com qualidade quando ambos os médios mais recuados se mostram desconfortáveis com bola e incapazes de jogar de forma segura. Cada passe arriscado é falhado e, por vezes, o mais simples dos passes é entregue ao adversário. Este cenário intranquiliza os colegas de equipa, que acabam por se afastar e não forçar o jogo apoiado, com receio do erro.

 

Importa realçar alguns sinais positivos na segunda parte, onde a entrada de Montero se revelou determinante para ligar algum do jogo ofensivo. A insuficiência física de Dost lançou o colombiano para o jogo e este não só tentou chamar os companheiros ao jogo como ainda esteve perto de marcar.

A entrada de Jovane para o lugar de Misic não só deu mais fulgor ao lado direito, onde Acuña não se adapta minimamente, como retirou do meio-campo um jogador que até ali se tinha revelado um equívoco. Ristovski subiu de produção e Acuña revelou-se mais útil como médio interior esquerdo, onde acabou por causar alguns desequilíbrios. 

Um desses desequilíbrios resultou numa excelente triangulação entre Montero, Jovane e Bruno Fernandes, que viria a lançar o jovem extremo no flanco direito. Ristovski deu profundidade na direita, Jovane temporizou e cruzou tenso onde Nani apareceu de forma fulgurante a finalizar de cabeça uma boa jogada colectiva que prova que há potencial na equipa para fazer mais e melhor.

 

 

No fim de contas, o mais importante foi alcançado mas, a uma semana do embate com o Benfica, o momento exibicional não é claramente o melhor e parece que será na raça, entrega e união que poderá estar a base para um bom resultado no Estádio da Luz.

 

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Há os que prometem...

...e há os que cumprem!
Nani regressa ao Sporting pela segunda vez, depois de ter saído em 2007. 

Não chega no seu melhor momento mas, não só continua a ser um grande jogador como vejo desvalorizadas as suas últimas temporadas, mesmo a que fez no Sporting, em 2014/2015.

Da minha parte, Nani é muito bem-vindo!

Por tudo. Pelo seu valor, pela sua experiência, pelo currículo riquíssimo, pela influência que terá no Clube e porque, desengane-se quem o pensar, não está acabado.

Obrigado pelo regresso, leão! 

 

 

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A influência da formação do Sporting no século XXI

Desde 2000, ano em que Portugal se tornou num habituée em fases finais de grandes competições que o 'peso' da formação do Sporting na 'equipa de todos nós' se vem acentuando.

 

Observem o gráfico com os formados no Sporting em cada convocatória de 23:

Formados SCP grandes competições.png

2000 - Beto e Luís Figo - 2

2002 - Marco Caneira, Beto, Luís Figo e Hugo Viana - 4

2004 - Nuno Valente, Beto, Luís Figo, Simão Sabrosa e Cristiano Ronaldo - 5

2006 - Marco Caneira, Nuno Valente, Luís Figo, Hugo Viana, Simão Sabrosa, Cristiano Ronaldo e Luís Boa Morte - 7

2008 - Rui Patrício, João Moutinho, Miguel Veloso, Simão Sabrosa, Cristiano Ronaldo, Nani, Ricardo Quaresma e Luís Boa Morte - 8

2010 - Beto (GR), Miguel Veloso, Simão Sabrosa e Cristiano Ronaldo - 4

2012 - Rui Patrício, Beto (GR), Miguel Veloso, Custódio, João Moutinho, Hugo Viana, Ricardo Quaresma, Simão Sabrosa, Nani e Cristiano Ronaldo - 10

2014 - Rui Patrício, Beto (GR), Miguel Veloso, William Carvalho, João Moutinho, Cristiano Ronaldo, Nani e Silvestre Varela - 8

2016 - Rui Patrício, José Fonte, Cédric Soares, William Carvalho, Adrien Silva, João Moutinho, João Mário, Nani, Cristiano Ronaldo e Ricardo Quaresma - 10

 

São 21 jogadores que nestes 16 anos foram parte integrante de grupos maioritariamente bem sucedidos, com 'campanhas' em que chegámos a 2 finais, 5 meias-finais e onde só por duas ocasiões não ultrapassámos a fase de grupos.

 

Juntos perfazem quase um milhar de internacionalizações (973). São, em média, 46 internacionalizações por jogador, 3 em média por fase final, significando isto que a grande maioria dos seleccionados formados no Sporting tiveram sempre um papel importante dentro dos grupos escolhidos para as grandes competições, fazendo cada um, em média, o equivalente a uma fase de grupos por fase final.

 

Cristiano Ronaldo (7 fases finais) - 132 internacionalizações (33 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Luís Figo (5 fases finais) - 127 internacionalizações (30 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Nani (4 fases finais) - 102 internacionalizações (17 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

João Moutinho (4 fases finais) - 89 internacionalizações (17 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Simão Sabrosa (5 fases finais) - 85 internacionalizações (17 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Ricardo Quaresma (3 fases finais) - 56 internacionalizações (8 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Miguel Veloso (4 fases finais) - 56 internacionalizações (11 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Rui Patrício (4 fases finais) - 51 internacionalizações (12 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Nuno Valente (2 fases finais) - 33 internacionalizações (11 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Beto (3 fases finais) - 30 internacionalizações (5 jogos em Europeus e/ou Mundiais) 

Hugo Viana (3 fases finais) - 29 internacionalizações (2 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Luís Boa Morte (2 fases finais) - 28 internacionalizações (1 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Silvestre Varela (1 fase final) - 27 internacionalizações (5 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Marco Caneira (2 fases finais) - 25 internacionalizações (1 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

William Carvalho (2 fases finais) - 24 internacionalizações (6 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

João Mário (1 fase final) - 17 internacionalizações (6 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

José Fonte (1 fase final) - 15 internacionalizações (3 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Cédric Soares (1 fase final) - 14 internacionalizações (3 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Adrien Silva (1 fase final) - 12 internacionalizações (3 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Beto (GR) (2 fases finais) - 11 internacionalizações (2 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

Custódio (1 fase final) - 10 internacionalizações (3 jogos em Europeus e/ou Mundiais)

 

No top 10 dos mais internacionais de sempre, quatro foram formados no Sporting (Cristiano Ronaldo, Luís Figo, Nani e João Moutinho) e, em breve, o top 3 será totalmente preenchido por jogadores formados na maior escola de Portugal (Cristiano Ronaldo e Luís Figo são os líderes e Nani está a apenas 8 jogos de Fernando Couto, o actual terceiro da tabela). Apenas 5 dos integrantes do top 10 se mantêm em actividade (Cristiano Ronaldo, Nani, Ricardo Carvalho, Bruno Alves e João Moutinho).

 

Só Ricardo Carvalho se intromete entre os jogadores com mais internacionalizações em fases finais (21). O restante top 6 é composto por Cristiano Ronaldo (33), Luís Figo (30) e Nani, João Moutinho e Simão Sabrosa (todos com 17).

 

Naturalmente, não fiz contabilidade idêntica para os rivais, afim de aferir se a diferença é assim tão grande mas, a "olho nu", parecem não restar dúvidas da importância da formação do Sporting no sucesso da selecção no século XXI.

 

Claro que este dado estatístico pretende apenas dar o devido e merecido destaque que tão poucas vezes se vê referido na comunicação social portuguesa, não ignorando a importância de todos os outros clubes que 'abastecem' a selecção nacional até porque, quando joga a selecção, não há clubes em campo mas sim apenas uma nação.

 

Amanhã, espero por um feito histórico mas não nego o orgulho extra que será atingir esse feito com 10 jogadores formados no meu Clube.

 

Força, Portugal!

 

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Estamos nas meias

É justo fazer uma referência histórica: em 7 presenças em campeonatos da Europa, esta é a 5ª vez que atingimos as meias-finais. Quatro delas neste novo milénio (2000, 2004, 2012 e 2016).

Não somos um país com a densidade populacional de outros mas temos uma qualidade ímpar no futebol. Ninguém na nossa condição apresenta esta consistência de resultados.

 

A verdade é que jogámos pouco. Mais uma vez fizemos uma exibição menos conseguida.

A Polónia revelou-se uma equipa mais fraca que a Croácia e só marcou um golo porque soube aproveitar um erro individual que resultou num desposicionamento geral de toda a linha defensiva. De resto, não conseguiram importunar Rui Patrício, tal como Portugal pouco importunou Fabianski.

 

Nunca uma equipa chegou às meias-finais sem vencer um jogo em 90 minutos e isso diz muito do nosso 'estilo'. É certo que temos valor individual para jogar melhor em termos colectivos mas não é menos verdade que, adoptado o estilo escolhido por Fernando Santos, não há volta a dar. Não é a meio de uma competição que se abdica da estratégia escolhida para ser bem sucedido, muito menos quando, mesmo que por vezes mal executada, esta resulta.

 

Dificilmente alguma equipa poderia almejar o sucesso jogando com dois avançados que são extremos e dois médios-centro adaptados a médios-ala e nós temos contrariado isso. E temo-lo conseguido sobretudo porque, faltando tudo o que já referi, há entreajuda, união, espírito de conquista e uma pontinha de sorte.

Tudo isto aliado a um conjunto de jogadores talentosos que, sabendo que não terão muito mais oportunidades para vencer um campeonato da Europa, estão dispostos a sacrificar-se em prol do colectivo. Sobretudo Nani e Cristiano Ronaldo, que têm sido inexcedíveis, cumprindo como podem funções que não são as suas, rendendo menos por esse motivo e mesmo assim tendo capacidade para ajudar o grupo com o seu talento. Quaresma, outro dos virtuosos, também tem sabido colocar-se ao dispor, em prol de um bem comum, que pode fazer desta geração a mais bem sucedida de sempre do futebol português.

 

João Mário não tem mostrado o jogador que é (foi frente à Hungria, com funções próximas das que habitualmente desempenha que melhor se mostrou) e é mais um que, defensivamente, tem cumprido com aquilo que são os equilíbrios do meio-campo. Meio-campo onde se têm destacado William e Adrien (e que falta fará William no próximo jogo).

 

Depois, a surpresa que é ter Renato Sanches, um box-to-box, como o maior agitador do nosso jogo. Uma estranha 'forma de vida' que lhe dá nesta estratégia um protagonismo que não teria com um modelo de jogo mais ofensivo e de ataque organizado e continuado. Quando se esperava que os momentos de maior imprevisibilidade surgissem dos pés de Ronaldo e Nani, é Renato que aparece a desequilibrar as defensivas contrárias. Erra muito (sobretudo no passe, porque arrisca demais), mas insiste. Tem algo que só os bons têm: persistência e confiança. Mas tem de melhorar muito a sua prestação defensiva se quer cumprir o que promete. São inúmeras as vezes que se abstém de defender, colocando colegas em dificuldades, obrigados a defender em inferioridade numérica. Marcou um bom golo, numa acção em que é competente, mas onde todas as posições perecem trocadas. Um movimento tão natural em Nani e Ronaldo, tem de ser efectuado pelo Renato apenas porque não temos um ponta-de-lança em França (o Éder não conta).

 

Depois, Pepe. Está a fazer um Europeu de grande nível, sobretudo nesta fase a eliminar. Melhorou muito o seu posicionamento com a presença de José Fonte, que me parece domesticar melhor a impulsividade do luso-brasileiro. Ontem foi imperial e o melhor em campo, a léguas de todos os outros.

 

Há outra coisa que tenho de referir. Por mais incrível que pareça a estratégia de Fernando Santos, denotando ambição desmedida com tão fracos argumentos tecnico-tácticos, os jogadores parecem começar a acreditar verdadeiramente que podem ser bem sucedidos desta forma. E este é o nosso maior trunfo neste momento. Jogadores de topo mundial acreditam que podem ter sucesso jogando como underdog e estão dispostos a passar despercebidos para fazer de Portugal campeão europeu.

 

Por fim, a frieza. A frieza e a qualidade de todos quantos converteram em golo a sua grande penalidade e de Rui Patrício, que fez aquilo que tantas vezes o vemos fazer no Sporting. Defendeu um dos penaltis e eu gritei: "RUUUUUUUUUUUUI". Aposto que muitos de vós também. A verdade é que a defesa de Rui Patrício é impressionante e não mereceu o destaque que lhe devia ter sido dado.

 

 

Estamos nas meias e, citando o nosso Cristiano Ronaldo, "agora tudo é possível".

 

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The Academy Series | 10 best Sporting Clube de Portugal products

O Sporting Clube de Portugal sempre foi considerado um dos melhores clubes da Europa produzir jovens talentos. Com um departamento de formação liderado pelo honorável olheiro Aurélio Pereira - o homem por trás da descoberta de jogadores como Figo, Futre ou Ronaldo - e com centenas de outros olheiros trabalhando por todo o país para trazer apenas os melhores jovens para Alvalade. A equipa de Lisboa sempre valorizou os jogadores da sua formação, o que levou à inauguração da Academia Sporting, em Alcochete, em 2002 - um local com infra-estruturas de qualidade onde os jovens podem viver e treinar, sempre acompanhados por um conjunto de pessoas, desde treinadores a psicólogos ou nutricionistas, com o objectivo de os criar enquanto pessoas e atletas.

Os métodos de treino nesta renomeada Academia são focados no desenvolvimento individual com os treinadores a incentivar os jovens talentos a jogar com bola, incentivando-os a driblar, ultrapassar adversários e assumir riscos. Deixar os jovens desfrutar do seu jogo desta forma é definitivamente uma das razões pelas quais tantos extremos talentosos saem da Academia época após época.

No início da temporada 2012/13, equipas B de alguns dos maiores clubes do país foram reintroduzidas em Portugal. A equipa B do Sporting joga na 2ª divisão nacional, dando aos jogadores que fazem a transição para o futebol sénior a possibilidade de mostrar o seu valor. Este é outros dos factores que o clube tem a seu favor no que diz respeito ao desenvolvimento de jovens jogadores.

Outro projecto que tem dado suporte à principal Academia do clube é o conjunto de 29 "Escolas Academia Sporting" espalhadas pelo país - outras pequenas academias que, usando o nome e os métodos do Sporting têm ligação directa à de Alcochete.

OS 10 MELHORES PRODUTOS

DANIEL CARRIÇO // ESTREIA COMO SÉNIOR: 2007

Um jogador que muito provavelmente a maioria das pessoas não esperava ver nesta lista, Carriço passou 13 anos no Sporting - 8 deles nas camadas jovens e 5 na equipa principal. Jogando como defesa central ou médio defensivo, Daniel chegou a capitão da equipa principal do Sporting, pela qual actuou 91 vezes. Depois de uma infrutífera transferência para o Reading, Carriço é hoje peça chave do Sevilha de Unai Emery, onde venceu dois títulos da Liga Europa, tendo jogado mais de 50 vezes pelo clube de Sevilha nas últimas duas épocas. Apesar de ter apenas uma internacionalização pela selecção nacional (este ano), é detentor do recorde para o jogador com mais jogos realizados em partidas da Liga Europa.

JOSÉ FONTE // ESTREIA COMO SÉNIOR: 2007

O único jogador desta lista que não tem qualquer jogo pela equipa principal do Sporting, apesar de ser mais conhecido que alguns dos outros, sobretudo no Reino Unido. Depois de 8 anos percorridos pelos escalões de formação, enquanto sénior, Fonte apenas jogou pela equipa B do clube - mantendo-se ligado ao Sporting por mais dois anos. Depois de passagens por clubes portugueses de menor dimensão, José fez por merecer uma mudança para Inglaterra. Prestações continuamente sólidas, sempre deixando tudo em campo, tanto pelo Crystal Palace como pelo Southampton, levaram-no a um lugar na Equipa do Ano da League One na temporada de 2011 e a três grandes temporadas na Premier League pelos Saints. O actual capitão de equipa assinou a renovação que o mantêm no St. Mary's até 2018 e tem sido chamado com regularidade à sua selecção nacional.

LUÍS BOA MORTE // ESTREIA COMO SÉNIOR: 1996

Tal como Fonte, Boa Morte é alguém que passou os melhores anos da sua carreira em Inglaterra mas ao contrário da maioria dos jogadores desta lista, Luís não ingressou no Sporting antes dos 17 anos - uma idade que pode ser considerada tardia para o mundo do futebol de hoje. A juntar a isso, não ficou muito tempo: após quatro anos no Sporting (um deles emprestado ao Lourinhanense), o Arsenal contratou-o e a sua aventura no Reino Unido começou. Tendo passado por clubes como o Arsenal, Southampton e mais tarde no Chesterfield, o médio é reconhecido pelas épocas no Fulham e West Ham United. Caracterizado por um estilo de jogo agressivo, Luís foi idolatrado por adeptos de Fulham e West Ham ao longo da sua carreira e esteve presente na Alemanha com a Selecção Portuguesa no Mundial de 2006. Boa Morte está neste momento numa fase inicial da sua carreira de treinador nas camadas jovens do Sporting.

LUÍS FIGO // ESTREIA COMO SÉNIOR: 1989

Chegado ao Sporting com 11 anos, Luís Figo é um dos dois produtos da formação do Sporting vencedores da Bola de Ouro e um dos poucos jogadores no planeta a poder dizer que jogou nos rivais Real Madrid e Barcelona. Também pela selecção nacional Figo é um recordista, sendo o jogador com mais internacionalizações (127). Parte da "Geração de Ouro" portuguesa, teve várias grandes performances em competições jovens internacionais e é unanimemente reconhecido como um dos melhores jogadores portugueses de sempre.

JOÃO MOUTINHO // ESTREIA COMO SÉNIOR: 2003

Muitas vezes reconhecido como um dos melhores médios box-to-box do planeta, João tem feito épocas de qualidade ano após ano. Consistência e dinamismo sempre foram os adjectivos que melhor definiram este jogador que se juntou à Academia com 13 anos. Após se estabelecer não apenas enquanto titular mas também como capitão de equipa, João Moutinho mudou-se para o FC Porto, de forma controversa, ao estilo de Futre. Após vencer vários troféus em Portugal, João mudou-se para França onde lidera neste momento o meio-campo do Mónaco. A juntar ao que atingiu pelos clubes, tem sido parte crucial do meio-campo da selecção nacional há vários anos, apesar das mudanças ocorridas na equipa.

NANI // ESTREIA COMO SÉNIOR: 2005

Considerado como o novo Cristiano Ronaldo, Luís Almeida apenas chegou à Academia Sporting com 16 anos - jogando apenas dois anos nas camadas jovens. Para compensar, passou mais tempo na equipa sénior do que jogadores como Ronaldo. Nani fez duas épocas completas em Alvalade, obtendo 58 presenças e ganhando a Taça de Portugal em 2007. Seguindo os passos de Cristiano, o futebolista nascido em Cabo Verde também se transferiu para o Manchester United, onde venceu 4 Premier League's e uma Liga dos Campeões em 2008 (fazendo dele um dos cinco jogadores da Academia a vencer o troféu). A nível individual, as épocas em Inglaterra foram algo erráticas, com o extremo a ser inconstante de umas para as outras. No entanto, Nani alcançou um lugar na equipa do ano em 2011, na mesma época em que foi considerado pelo clube como Jogador do Ano. Após uma quebra de forma, o 5º mais internacional de sempre da história da selecção portuguesa voltou a elevar as suas performances num regresso de uma época ao Sporting (vencendo mais uma Taça) e exibe agora as sua capacidades na Turquia.

CRISTIANO RONALDO // ESTREIA COMO SÉNIOR: 2002

O que dizer dele que ainda não tenha sido dito? Um atleta extraordinário, Cristiano é a nata da cultura de Academia do Sporting. Três Bolas de Ouro, recordes ultrapassados semana após semana e estatuto de lenda em dois dos maiores clubes do planeta: Manchester United e Real Madrid. Desde a juventude, todos haviam previsto que o miúdo seria uma futura estrela. Estabelecendo recordes desde tenra idade, Cristiano mudou-se para a Academia com 11 anos (na altura, apenas com 15 anos podiam fazê-lo) depois do clube ter pago por ele a exorbitante quantia de 25000€. Como poderia qualquer clube do planeta justificar um investimento de 25000€ num miúdo de 11 anos? Ele tinha de ser algo verdadeiramente especial e como se provou...é-o.

SIMÃO SABROSA // ESTREIA COMO SÉNIOR: 1997

Mais um extremo de qualidade produzido pela formação do Sporting e mais um que acabou como estrela numa das equipas rivais. Após evoluir nos escalões de formação durante 5 anos, o extremo completou duas épocas de qualidade pela equipa principal do Sporting. Depois de ter passado duas temporadas um pouco desapontantes no Barcelona, Simão assinou pelo outro grande de Lisboa: o Benfica. Pelas águias, tornou-se estrela numa estadia de seis temporadas, sendo capitão na maior parte delas. Seguiram-se três boas temporadas pelo Atlético de Madrid, ao mesmo tempo que acumulou um total de 85 internacionalizações - sendo regularmente chamado para os grandes torneios. Com os anos a levarem o melhor dele, o ídolo do Benfica joga neste momento na índia tal como muitos outros reconhecidos futebolistas.

MIGUEL VELOSO // ESTREIA COMO SÉNIOR: 2005

Da mesma geração de João Moutinho e Nani, Veloso é outro jogador que beneficiou da subida de Paulo Bento à equipa principal do Sporting. Filho do antigo capitão do Benfica, António Veloso, Miguel esteve no Sporting 10 anos, cinco deles na equipa principal, onde atingiu o ponto mais alto da carreira. O agora quase 'trintão' teve uma passagem infrutífera pelo Génova, antes de chegar ao Dínamo de Kiev, onde o internacional português joga até hoje. Apesar de não ser hoje um habitual titular da selecção nacional como foi no passado, Miguel já ultrapassou a marca das 50 internacionalizações e esteve presente em dois Mundiais e dois Euros.

RICARDO QUARESMA // ESTREIA COMO SÉNIOR: 2001

Para acabar a lista temos ainda outro talentoso e irreverente extremo que passou os melhores anos da carreira jogado por um dos rivais do Sporting: o FC Porto. Quaresma jogou nas equipas jovens do Sporting desde os 14 anos, chegando à equipa principal, onde passou apenas dois anos da sua carreira. Depois de uma sequência de lesões pelos gigantes do Barcelona, Ricardo voltou a Portugal, desta vez para jogar no Porto. Aqui, tornou-se num jogador essencial para a equipa, ganhando vários títulos e alcançando o estrelato. Com uma carreira recheda de golos bonitos, desentendimentos com treinadores, truques incríveis pelas alas e estadias desapontantes em gigantes europeus, o rei da "trivela" teve uma vida futebolística de altos e baixos desde que deixou o seu clube de juventude. No entanto, o "Mustang" foi parte integrante da selecção nacional nos Euro 2008 e 2012.

O FUTURO

Neste momento podemos ver muitos jovens talentos jogando tanto na equipa B como nas equipas jovens do Sporting. Na segunda equipa , temos alguns dos mais promissores jovens jogadores portugueses, tais como o defesa central Domingos Duarte, os médios ofensivos Francisco Geraldes e Rafael Barbosa e os avançados Ponde, Podence e Luís Elói.

Dos jogadores que estão nas equipas jovens, um dos mais promissores é Bubacar Djaló, um médio que já é seguido por equipas como a Roma ou o Tottenham. Muitas vezes comparado a Paul Pogba devido à sua combinação de presença física e qualidade técnica, Bubacar assinou recentemente a renovação de contrato que supostamente o manterá em Alvalade até 2020.

Alguns dos mais talentosos 'graduados' da Academia já foram integrados na equipa sénior. Jogadores como os extremos Gelson Martins (que está na primeira equipa desde o início da época) e Matheus (um extremo nascido no Brasil) têm ambos tido oportunidades por parte de Jorge Jesus. A acrescentar a estes talentos, outros jovens jogadores estrangeiros foram trazidos para o clube, como Bruno Paulista (comprado ao Bahia este verão) e Ryan Gauld (transferido do Dundee United na pré-época de 2014/2015), têm evoluído na equipa B e podemos ver a influência do Sporting no seu crescimento, sobretudo em Gauld, visto que o Escocês chegou a Portugal à mais tempo.


Volto a destacar um artigo de Tiago Estêvão, publicado no site Outside Of The Boot.
Porque independentemente das escolhas do autor ou de uma ou outra imprecisão, prestigiam a nossa Academia além fronteiras e dão-lhe ainda mais visibilidade, mas sobretudo porque presta uma justa homenagem à nossa formação, reconhecidamente uma das melhores a nível mundial. 
O facto do artigo se destinar ao Reino Unido explica algumas das escolhas e destaques mas nem por isso deixa de destacar bons exemplos da nossa Academia.

O que andam eles a fazer nas selecções?

PORTUGAL

SELECÇÃO A

Arménia 2-3 Portugal (Qual. Euro 2016) Resumo

RUI PATRÍCIO - 90/90 minutos, 2 golos sofridos
Jogo com pouco trabalho. Se no primeiro golo não tem quaisquer hipóteses de defesa, o mesmo não se pode dizer do segundo.
NANI - 90/90 minutos
Jogo muito apagado do extremo português, na linha do que nos tinha habituado neste final de temporada.
WILLIAM CARVALHO - 27/90 minutos
Entrou para serenar o meio campo após a expulsão de Tiago e cumpriu.
ADRIEN SILVA - 17/90 minutos

Foi chamado para ajudar William a segurar o 'miolo'. Pena que não se aproveitem as rotinas criadas para apostar de início nesta dupla.

PORTUGAL

SELEÃO SUB 20

Portugal 3-0 Senegal (Mundial 2015) Resumo

Portugal 4-0 Catar (Mundial 2015) Resumo

Portugal 3-1 Colômbia (Mundial 2015) Resumo

Portugal 2-1 Nova Zelândia (Mundial 2015) Resumo

Portugal 0-0 (1-3 g.p) Brasil (Mundial 2015) Resumo

GUILHERME OLIVEIRA - 0/480 minutos
Não se estreou.
DOMINGOS DUARTE - 480/480 minutos
Fez parte da dupla de centrais totalista e não desiludiu. A equipa só sofreu dois golos e nenhum teve a sua interferência directa. Demonstrou segurança no passe, bom posicionamento e excelente jogo aéreo.
MAURO RIQUICHO - 461/480 minutos
Incansável no apoio ao ataque, impressiona também pela excelente performance defensiva. Um valor emergente que vale a pena acompanhar com atenção.
GELSON MARTINS - 359/480 minutos, 2 golos e 1 assistência
Jesus terá a palavra final mas a época de Gelson na equipa B do Sporting e o Mundial de excelente nível, onde foi o maior agitador do ataque luso, suplantando mesmo Rony Lopes, a mais que provável 'estrela da companhia'. Gelson tem um drible desconcertante e impressiona pela capacidade com que coloca os companheiros em condições para finalizar. Excelente golo de trivela, frente à Nova Zelândia.

EGITO

SELECÇÃO A

Egito 2-1 Malawi (Amigável) Resumo

Egito 3-0 Tanzânia (Qual. CAN 2017) Resumo

RAMY RABIA - 180/180 minutos, 1 golo
Assumiu a titularidade nos dois jogos da sua selecção, jogando como defesa central. Cumpriu o 10º jogo internacional e marcou, frente à Tanzânia, o seu segundo golo.

ARGÉLIA

SELECÇÃO A

Argélia 4-0 Seicheles (Qual. CAN 2017) Resumo

ISLAM SLIMANI - 85/90 minutos, 1 golo
No primeiro jogo de apuramento para o CAN 2017, Slimani deixou a sua marca. Abriu o activo com um excelente golpe de cabeça.

PERU

SELECÇÃO A

Perú 1-1 México (Copa América 2015) Resumo

Brasil 2-1 Perú (Copa América 2015) Resumo

ANDRÉ CARRILLO - 8/180 minutos
Depois de não ter sido opção no amigável frente ao México, Carrillo entrou quase no final da partida com o Brasil, com o intuito de refrescar a frente de ataque. Acabou por coincidir com o período em que os brasileiros chegaram à vitória e a 'culebra' não deixou a sua marca no jogo.

Artistas e goleadores

Actualizo hoje as estatísticas quanto a golos, assistências e influência na equipa principal do Sporting.
Recordo que os números apresentados englobam todas as competições em que a equipa principal participou.
De frisar também para os que pela primeira vez a acompanham que os pontos que decidem qual o jogador mais influente são calculados da seguinte forma: golo (1 ponto); assistência (0.5 pontos)

GOLOS

Golos.png

 

ASSISTÊNCIAS

Assistências foto.png

 

INFLUÊNCIA

Influência.png

 

Mais ecos

Phil Jones, internacional inglês, ao serviço do Manchester United afirma que Cristiano Ronaldo, o protótipo do atleta perfeito, foi o jogador fisicamente mais apto contra quem jogou.

A pergunta veio a propósito dos rumores que dão conta do regresso de CR7 a Manchester.

Ora, Phil Jones nunca jogou com o detentor da Bola de Ouro da FIFA e, vai daí, perguntaram-lhe qual o jogador com quem tinha jogado que mais se aproximava da invejável forma física de Cristiano Ronaldo.

A resposta foi: Nani.

Artistas e goleadores

Actualizo hoje as estatísticas quanto a golos, assistências e influência na equipa principal do Sporting.
Recordo que os números apresentados englobam todas as competições em que a equipa principal participa.
De frisar também para os que pela primeira vez a acompanham que os pontos que dicidem qual o jogador mais influente são calculados da seguinte forma: golo (1 ponto); assistência (0.5 pontos)

MELHOR MARCADOR

Nani / Freddy Montero / Slimani 10 golos
André Carrillo / Carlos Mané 7 golos
João Mário 6 golos
Junya Tanaka / Adrien Silva 5 golos
Paulo Oliveira 3 golos
Jefferson / Jonathan Silva / Ryan Gauld / Tobias 2 golos
William / Capel / A. Martins / Sarr / Heldon / Dramé 1 golo

 

MELHOR ASSISTENTE

1º  André Carrillo 12 assistências
Jefferson 10 assistências
Nani 7 assistências
Tanaka 4 assistências
Slimani / João Mário / William Carvalho  3 assistências
Montero / Adrien / Carlos Mané / Capel / Cédric 2 assistências
Jonathan Silva / A. Martins / Esgaio / Wallyson 1 assistência

 

O MAIS INFLUENTE

Nani 13.5 pontos
Carrillo 13 pontos
Slimani 11.5 pontos
Freddy Montero

11 pontos

Carlos Mané 8 pontos
João Mário 7.5 pontos
Jefferson / Tanaka 7 pontos
Adrien Silva 6 pontos
Paulo Oliveira 3 pontos
10º Jonathan Silva / William Carvalho 2.5 pontos
11º Capel / Ryan Gauld / Tobias 2 pontos
12º André Martins 1.5 pontos
13º Cédric / Sarr / Heldon / Dramé 1 ponto
14º Ricardo Esgaio / Wallyson 0.5 pontos

 

Artistas e Goleadores

Actualizo hoje as estatísticas quanto a golos, assistências e influência na equipa principal do Sporting.
Recordo que os números apresentados englobam todas as competições em que a equipa principal participa.
De frisar também para os que pela primeira vez a acompanham que os pontos que dicidem qual o jogador mais influente são calculados da seguinte forma: golo (1 ponto); assistência (0.5 pontos)

MELHOR MARCADOR

Freddy Montero 10 golos
Islam Slimani 9 golos
Nani 8 golos
André Carrillo 7 golos
João Mário 6 golos
Adrien / Carlos Mané 5 golos
Junya Tanaka 4 golos
Paulo Oliveira 3 golos
Jonathan Silva / Ryan Gauld 2 golos
10º Jefferson / Capel / A. Martins / Sarr / Heldon / Dramé / Tobias 1 golo

 

MELHOR ASSISTENTE

1º  André Carrillo 11 assistências
Jefferson 8 assistências
Nani 6 assistências
Tanaka 4 assistências
Slimani / João Mário / William Carvalho  3 assistências
Montero / Adrien / Carlos Mané / Capel / Cédric 2 assistências
Jonathan Silva / A. Martins / Esgaio / Wallyson 1 assistência

 

O MAIS INFLUENTE

André Carrillo 12.5 pontos
Nani / Freddy Montero 11 pontos
Slimani 10.5 pontos
João Mário

7.5 pontos

Adrien Silva / Tanaka / Carlos Mané 6 pontos
Jefferson 5 pontos
Paulo Oliveira 3 pontos
Jonathan Silva 2,5 pontos
Diego Capel / Ryan Gauld 2 pontos
10º André Martins / William Carvalho 1.5 pontos
11º Cédric / Sarr / Heldon / Dramé / Tobias 1 pontos
12º Ricardo Esgaio / Wallyson 0.5 pontos

 

E não houve surpresas

Acho piada àqueles que ficam a fazer refresh em tudo o que é página de desporto à espera das últimas do mercado. Nesta janela de transferências que agora terminou, acho ainda mais piada a Sportinguistas que se tenham dado a esse trabalho. Não pela 'tarefa' em si, mas sim pelas expectativas baixíssimas de movimentações para os nossos lados.

Somos um clube com limitações financeiras, com um orçamento reduzido, sob vigilância da UEFA por causa do fair-play financeiro e estavam à espera de um craque para o Sporting?

Temos lá muitos, com Nani à cabeça (que foi a melhor jogada de mercado desta temporada em Portugal).

Foi um mês de Janeiro em que recebemos uma espécie de "Querido mudei a casa", mas em versão "Querido arrumei a casa" pois, como já disse, não havendo dinheiro para renovações, limitámo-nos a arrumar e desfazer-nos (mesmo que temporariamente) de 'coisas' que não nos eram agora úteis mas que ali paradas também só ganhavam pó - espero que ninguém se ofenda com este paralelismo.

Dois jogadores saíram em definitivo. Maurício foi vendido à Lazio por 2.65M€ e Wilson Manafá foi cedido ao Beira-Mar a custo zero, tendo o Sporting ficado com 50% do passe.

Dos mais de dois milhões e meio que nos rendeu Maurício, 300m€ foram investidos no empréstimo de Ewerton, que terá os seus ordenados suportados pelos russos do Anzhi até ao final da época. Entendo este empréstimo como um período de experiência para que os responsáveis leoninos avaliem as capacidades actuais do jogador. Se corresponder às expectativas, pagaremos os 1.5M€ acordados para a compra definitiva dos direitos do jogador e teremos reforço para a próxima época pois, parece-me que Tobias já não 'descalça' do 11 inicial.

Entre compras e vendas, saldo positivo. Gastámos menos do que recebemos, reforçamos a confiança em Tobias e não ficamos mais fracos.

Yan Zihao, cujo contrato terminava no final desta temporada, rescindiu e seguirá carreira noutras paragens.

Diego Rubio e Zezinho regressaram à Academia e integrarão a equipa B.
Rubio tinha terminado o empréstimo ao Sandnes Ulf, da Noruega, equipa que desceu de divisão mas onde Rubio fez pela vida, tendo sido o melhor marcador da equipa. Confesso que vejo potencial em Rubio. Não podemos esquecer-nos que tem ainda 21 anos e que o próprio Sporting não lhe tem facilitado a vida com empréstimos que castram a evolução. Ainda não perdi a esperança no chileno e os dois golos em dois jogos pela equipa B, para já, são bons indicadores.
Zezinho regressa após quebra do contrato de empréstimo que o ligava ao AEL Limassol até ao final da temporada. Foi um empréstimo claramente falhado onde, num campeonato pouco competitivo e com as dificuldades de adaptação normais, pelo facto de ser um país e uma cultura diferente não facilitariam a sua evolução. Confesso que já o vi jogar muitas vezes e considero ser até a melhor opção para fazer sombra a William Carvalho.

No campo dos empréstimos, tentou dar-se aos visados minutos e possibilidade de evoluir ou simplesmente de competir.

Iuri Medeiros e Fabrice Fokobo seguiram para Arouca e se Pedro Emanuel conseguir fazer o que fez com Adrien e Cédric já valeu a pena.

Filipe Chaby seguiu para a Madeira e jogará na União até ao final da temporada. Fontes próximas do clube garantiram-me que Chaby está bem entregue e que, embora apresente falta de ritmo e algumas lacunas no jogo sem bola, com ela nos pés acontece magia.

Ricardo Esgaio e Salim Cissé seguiram para a Académica. Parece-me um empréstimo com objectivos diferentes. Para Esgaio uma oportunidade de evoluir, jogando num patamar mais competitivo que a 2ª Liga. Para Cissé parece-me mais uma tentativa de dar 'montra' ao jogador com vista a um possível negócio no final da temporada.

Lewis Enoh foi um dos 'tiros no escuro' do último mercado de transferências. O risco era praticamente nulo e era uma questão de ver no que dava. Veremos se mostra alguma coisa no Leixões.

Gazela, o outro 'tiro no escuro', segue para o Salgueiros 08. Este parece-me mais óbvio que não convenceu pois nem jogou na nossa equipa B nem foi possível emprestá-lo para uma equipa da 2ª Liga.

Heldon foi emprestado ao Córdoba. Neste caso pareceu-me que o empréstimo era para Capel, no entanto, nenhum clube revelou capacidade de pagar o salário do espanhol e, devido ao excesso de opções e à paulatina afirmação de Podence, sobrou para o cabo-verdiano. Que se valorize e aproveite a experiência de competir num campeonato de topo.

Wilson Eduardo saiu, após meia época na Croácia para ingressar no Ado Den Haag, da Holanda. Diferendos no Dínamo de Zagreb terão estado na origem desta mudança. Tenho dúvidas do seu valor para integrar o plantel do Sporting, por isso, espero que as coisas lhe corram bem para que possamos daí tirar dividendos e que o Wilson possa seguir a sua carreira num clube que o deseje.

Simeon Slavchev foi emprestado para o Bolton, que disputa o Championship. Gostava que tivesse ficado. Gostei do que vi, sobretudo em casa com o Boavista para a Taça da Liga. No entanto, nota-se que precisa de jogar e no Sporting só o faria a espaços. Espero que joguem muito em Inglaterra e que tenhamos box-to-box para 2015/2016. Vou estar atento.

Rúben Ribeiro, sem espaço na equipa B, foi emprestado ao Santa Clara. Não conheço muito do jogador, como tal, vou apenas desejar-lhe sorte.

Por fim, Mama Baldé, ponta-de-lança que pouco jogou na equipa B. Tendo em conta que era suplente de Enoh e Cissé, não sei se terá valor suficiente mas, como é mais um dos que pouco vi, espero que as coisas lhe corram bem em Castelo Branco, no Benfica local.

Hoje joga o Sporting

Ponto prévio: estive em Coimbra na 1ª jornada e fui a engolir em seco até ao Porto.

Nota inicial: a Académica só marcou 3 golos fora em 8 jogos.

Espero uma boa moldura humana. Levo pela primeira vez ao estádio o meu tio (que só entrou no antigo) e o meu primo (que nunca viu ao vivo um jogo do Sporting) e espero que possam ver uma boa vitória.

Nani afirma mais uma vez estar feliz (leiam aqui as palavras que proferiu em entrevista à BT Sport) e espero que toda a felicidade que sente se transmita em alegria em campo. Que essa alegria se estenda aos colegas de equipa e a nós nas bancadas.

Quero uma entrada afirmativa que não dê chances ao adversário de sequer pensar no 'pontinho'. É para entrar 'a matar' e golear!

Claro que 1-0 chega, mas confesso que me sinto muito confiante para o jogo de hoje.

A verdade é que a equipa comandada por Paulo Sérgio é fraca, mas não podemos voltar a dar a 1ª parte de avanço, como tantas vezes temos feito nos jogos em nossa casa. Isso expõe-nos a contra-ataques e dá confiança ao adversário.

Um golo cedo será fundamental e confio que podemos ter uma tarde fantástica em Alvalade.

Julgo que a tentação de Marco Silva em voltar a chamar as escolhas habituais será mais forte, mas gostava que Ryan Gauld voltasse a estar no banco. São estes jogos, ainda para mais em nossa casa, que lhe dão confiança e força para se ir afirmando cada vez mais. Não há que ter medo. O miúdo é craque e, bem vistas as coisas, há quanto tempo não temos uma pérola destas a jogar de verde-e-branco. Por mim, a última meia hora era dele!

Libertos que estamos dos castigos, é natural que Adrien e Rosell regressem. O primeiro ao '11' inicial e o segundo ao banco de suplentes.

Eu apostava nestes:

SCP - AAC.png

 

A troca de Mané com Carrillo não tem nada a ver com o rendimento do peruano. Mané vem de jogos menos conseguidos e no último, finalmente, esteve melhor. É apenas uma questão de gestão do plantel e dos índices de confiança. Carrillo pode entrar aos 60 minutos, junto com Ryan para espalhar o pânico na defensiva dos 'estudantes'.

Como disse antes, estou confiante. Tão confiante que espero uma goleada pelos mesmos números do último jogo jogado a esta hora em Alvalade. E sim, o Freddy pode voltar a fazer um hat-trick 

Nani vence em Outubro e Novembro

Nani 28.jpg

Nani foi considerado o melhor jogador do Campeonato Nacional da I Liga em Outubro e Novembro e sucede assim a Talisca, que tinha vencido o prémio nos messes de Agosto e Setembro.

Os resultados foram apurados através dos votos emitidos pelos treinadores do Campeonato Nacional da I Liga e os utilizadores registados no site oficial da Liga Portugal e do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol.

 

Fraquinho, mas suficiente

Ronaldo Quaresma.jpg

Foi melhor o resultado do que a exibição, aquele de ontem da selecção nacional portuguesa.

Já se esperava uma Arménia a defender com onze jogadores atrás da linha da bola e a tentar explorar o contra-ataque...foi o que aconteceu. Portugal tinha a lição estudada e Fernando Santos terá tentado fornecer à equipa as noções tácticas para que contornássemos as linhas arménias, no entanto faltou alguma dinâmica e algum acerto nos movimentos sem bola, que neste tipo de jogos são mais importantes do que o que se faz com a 'redondinha' nos pés.

Acabamos por ser felizes num lance em que estão envolvidos três jogadores que me dão um gozo tremendo poder ver na nossa selecção...Quaresma, Nani e Ronaldo! Três produtos da escola do Sporting Clube de Portugal e os três mais talentosos da nossa selecção. Tendo em conta o desempenho de Danny nos jogos da era Fernando Santos, julgo que está na hora de dar lugar ao cigano e fazer de Nani o 10 de Portugal.

Estamos neste momento em boa posição para garantir a qualificação e embora gostasse de ver um jogo com maior qualidade exibicional, desde que ganhemos, podem guardar o futebol espectáculo para o Euro francês, já agora com bons resultados também.

Sabe sempre bem ouvir isto

Numa altura em que o ambiente anda tenso, depois da derrota em Guimarães, sabe bem ouvir Nani:

"Nem penso no regresso a Manchester"

Entrevistado para um programa de TV da UEFA relativo à Liga dos Campeões, o avançado do Sporting confessa a grande felicidade que tem sentido nos últimos tempos.
Feliz no Sporting, Nani garante que nem tem pensado no regresso ao Manchester United, clube inglês que o emprestou aos leões.

"Para ser sincero não penso muito nisso, o que mais me passa pela cabeça é a alegria que tenho dentro de mim por estar perto das pessoas de que gosto, que gostam de mim, sentir o carinho de quem me recebeu bem e acredita em mim, nas minhas capacidades. Todos os dias torcem pelo meu sucesso, isso é fantástico no futebol, ajuda muito a ter energia e dar o teu melhor. Saber que há pessoas que acreditam em nós e queremos retribuir dando o nosso melhor", afirmou o internacional português, em declarações a um programa de televisão oficial da Liga dos Campeões.

Fonte: Cortina Verde

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