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Grande Artista e Goleador

Crescimento sustentado

É inegável o crescimento do futebol profissional do Sporting nestes 3 anos.

Leonardo Jardim restituiu o orgulho, Marco Silva recolocou-nos na rota dos títulos e Jorge Jesus devolveu-nos a nossa identidade, lutando até ao fim pelo título nacional, depois de ter entrado a vencer a Supertaça.

Três bons treinadores permitiram ao Sporting crescer e reerguer-se, aumentado sustentadamente a sua competitividade e melhorando o rendimento global.

Jardim teve o plantel menos apetrechado mas gozou de um calendário menos apertado, sem competições europeias e com eliminações precoces nas taças. Silva viu aumentada a competitividade, aliada ao crescimento de alguns dos jovens da casa e fez quase 20 jogos a mais que Jardim. Jesus teve o melhor dos 3 plantéis e, quanto a mim, implementou a mentalidade imprescindível ao regresso do "Crónico".

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Hoje, o Sporting vence mais do que vencia antes e é a essa mentalidade que hoje se encontra implementada que isso se deve.

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Fruto de um estilo de jogo mais atractivo e ofensivo, marcamos hoje mais golos que antes.

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O equilíbrio conseguido hoje entre a vertigem ofensiva e as transições defensivas, permite-nos também sofrer menos golos que no passado recente (Jardim sofre menos golos no total mas mais para a Liga num registo ainda assim assinalável e bem próximo do de Jesus).

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Estes dados estatísticos, embora não nos tenham permitido melhorar ao ponto de vencer a principal competição nacional, deixam clara a melhoria em termos de percentagem pontual na Liga. Jesus conseguiu a 7ª melhor percentagem de pontos de sempre, a melhor desde 1979/80, onde curiosamente também fomos segundos classificados. Acabámos com um título ganho, tal como no ano passado, igualando a 2ª posição de Leonardo Jardim e com um passo em frente rumo à reafirmação definitiva no panorama futebolístico nacional.

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É importante materializar na próxima época (a última do mandato de Bruno de Carvalho) o crescimento que se vem verificado com o mais importante título nacional, se possível, com uma boa campanha europeia, que faça subir mais um patamar neste trajecto ascendente.

 

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Como estavam Jardim e Silva ao jogo 35

Faço agora esta análise porque 35, o número actual de jogos oficiais do Sporting, foram o total de jogos do Sporting de Leonardo Jardim.

A análise vale o que vale, pois Jardim não tem culpa daquilo que fizeram os seus antecessores, deixando-o sem competições europeias onde orientar a equipa.

Mas sim, é verdade, para Jardim, o jogo 35 só chegou em Maio.

Vamos ver como se saíram os 3 treinadores da 'era' Bruno de Carvalho nos primeiros 35 encontros disputados.

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Num exercício ainda mais especulativo mas, ainda assim, interessante, diluindo estes registos em pontos (mesmo que muitos dos jogos tenham sido a eliminar)...

JORGE JESUS - 79

LEONARDO JARDIM - 77

MARCO SILVA - 70

Não que isto fosse necessário para atestar o upgrade que Jesus representou para o Sporting mas, mais do que isso, coloca Marco Silva num patamar inferior a Leonardo Jardim e Jorge Jesus (mesmo assim, ajudou a conquistar uma Taça de Portugal - algo que Jardim não conseguiu).

E assim foi...até ao Natal

Não vou fazer qualquer tipo de análise profunda, até porque se torna demasiado maçador, mas partilho convosco os números de Jorge Jesus e dos seus antecessores até ao Natal.

Nada de falar em estilos de jogo, plantéis ou outros factores passíveis de análise diferente por cada um de nós.

Serão apenas números.

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(clicar para aumentar)

Por curiosidade, pois vale o que vale, partilho os números nos primeiros 26 jogos (aqueles que já temos realizados nesta época) de cada um, sabendo que foram atingidos em períodos diferentes de tempo.

Primeiros 26.png

 

(clicar para aumentar)

Bem-vindo, Jorge!

Sobre a saída de Marco Silva

Se eu preferia uma 'saída airosa'?

Sim. Mas apenas se os desentendimentos versassem sobre questões menores.

Se, como o Presidente Bruno de Carvalho disse na sua página do Facebook, houve da parte de Marco Silva falta de respeito e desobediência e se tudo isso resultou em situações verdadeiramente graves, que lesaram o Clube, então Bruno de Carvalho tem em mim alguém que apoia esta decisão.

Em todo o caso, e como o assunto será julgado em tribunal, guardarei as conclusões para essa altura, antes de 'condenar' quem quer que seja.

Sobre Jorge Jesus

Não tenho duas caras e, embora raramente (ou se calhar nunca) tenha aqui opinado sobre o ex-treinador do Benfica, não vou agora dizer que amo a 'personagem'.

Jorge Jesus é, sem sobra de dúvidas, um excelente treinador e a sua capacidade técnica e de liderança não carece de provas. É, seguramente, o melhor treinador a trabalhar no nosso país e, como tal, a melhor solução para suceder a Marco Silva.

No entanto, episódios com o 'limpinho, limpinho', entre outros, não necessariamente ligados ao Sporting, não deixam de fazer com que, como pessoa, Jorge Jesus me deixe algumas reservas.

Jesus é egocêntrico e abusa, por vezes, desse egocentrismo, acabando mesmo por ser, algumas vezes, insolente e malcriado.

Naturalmente, não espero que Jesus seja, no Sporting, uma pessoa completamente diferente mas espero que perceba que atitudes de fanfarrão não serão aceites por nós como foram aplaudidas por outros.

Desejo um Jesus igual a si próprio mas com os níveis de bazófia controlados.

Ao contrário da época passada não vou embarcar em euforias. Jesus é bi-campeão nacional mas no Sporting não vai gozar de certas 'facilidades'. Vou encará-lo como alguém novo, que terá de convencer-me. Afinal, julgo ser mesmo isso que ele pretende fazer.

Espero competência, rigor, exigência, dedicação, paixão e, já agora, que faça do Sporting campeão!

Sobre a jogada estratégica de Bruno de Carvalho

Correndo o risco de especular um pouco, arrisco dizer que, desde dezembro, Jesus está guardado para o Sporting.

Não porque o Sporting tivesse com ele qualquer tipo de pré-acordo mas, sobretudo, porque, tendo Bruno de Carvalho motivos para despedir Marco Silva, não tinha em dezembro a capacidade de o substituir devidamente (não só porque perdia a confiança dos jogadores mas também porque não havia disponível ninguém melhor no capítulo técnico que o próprio Marco).

Sabendo que Jorge Jesus estaria livre no final da temporada e imaginando que um convite do clube do coração o podia convencer, Bruno de Carvalho guardou todas as fichas para este final de época.

Claro que o Benfica nunca se preocupou pois, ao contrário do que possam dizer, sempre pensaram que tinham capacidade de o segurar ou de, na incapacidade de o fazer, o colocar no estrangeiro, por intermédio de Jorge Mendes.

Menosprezaram o Sporting e sobrestimaram a sede de dinheiro e notoriedade de Jesus que, afinal, pretendia apenas manter-se em Portugal.

A 'jogada' é genial, não só porque o Sporting contrata o melhor treinador disponível (e um dos melhores do Mundo), como também enfraquece e deixa 'à beira de um ataque de nervos' toda a 'nação benfiquista'.

Vieira terá agora nas mãos um pré.acordo com Rui Vitória e a tentação de resgatar Marco Silva enquanto que, em simultâneo, empresários tratarão de lhe acenar com outros nomes.

Na verdade, parece que temos tudo a nosso favor para entrar em grande em 2015/2016, espero eu, que com a conquista da Supertaça e o apuramento para a Champions, que em muito ajudarão no restante da temporada.

Vou ficar sentado, a aguardar os motivos

"Nos termos e para efeitos do cumprimento da obrigação de informação que decorre do disposto no artigo 248º, nº1 al. a) do Código dos Valores Mobiliários, o Conselho de Administração da Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD, vem comunicar que, não tendo sido possível chegar a acordo, o Treinador Marco Silva foi hoje informado do seu processo de despedimento por justa causa.

Nesse sentido, foram dadas indicações expressas para de imediato serem levados a cabo os necessários procedimentos."

 

Fonte: sporting.pt

Surpreendente convocatória para Vila do Conde

Apesar de compreensível, não deixa de ser surpreendente a convocatória para o jogo com o Rio Ave.

Aqui vai:

Guarda-redes: Marcelo Boeck e Luís Ribeiro

Defesas: Miguel Lopes, Cédric, Tobias Figueiredo, Naby Sarr, Ewerton e Jonathan Silva

Médios: Oriol Rosell, Wallyson, João Mário, André Martins

Avançados: Carlos Mané, Nani, Matheus Pereira, Tanaka, Montero e Slimani

São apenas 18, os jogadores convocados e, como tal, nenhum terá a triste notícia de ver o jogo na bancada.

Compreendo e apoio a ideia de premiar alguns dos jogadores da equipa B, tendo especial cuidado para não desfalcar em demasia um grupo que ainda tem um objectivo por cumprir (recordo que foi assumido publicamente por João de Deus e alguns jogadores o desejo de bater o recorde de pontos das equipas B na 2ª Liga, atingido na época passada pelo Porto com 77 pontos - faremos 78 se vencermos).

Assim sendo, Luís Ribeiro, Wallyson e Matheus Pereira foram os escolhidos, por diferentes motivos (acho eu).

Luís Ribeiro e Wallyson fizeram uma grande temporada na 2ª Liga e podem ambos fazer parte do plantel principal da próxima temporada (Wallyson é uma certeza e Ribeiro pode ocupar o lugar de Boeck, em caso de saída do brasileiro, que está a um ano de terminar contrato). Já Matheus, surge numa lógica de futuro. Houve uma aposta no seu potencial ao renovar contrato e, embora hajam jogadores na equipa B que mereciam mais este prémio, esta foi uma forma de manter o foco no brasileiro que, com ainda alguns tiques de vedeta, precisa de pequenos objectivos que não o façam desmoralizar.

Assim sendo, hoje apetece-me arriscar o MEU 'onze':

Luís Ribeiro; Miguel Lopes; Tobias; Ewerton; Jonathan; Wallyson; André Martins; João Mário; Mané; Nani; Slimani.

Sendo que, correndo tudo dentro da normalidade, Ewerton, Nani e Montero seriam substituídos no decorrer do encontro por Sarr, Matheus e Montero.

Para terminar, gostei de ouvir Marco Silva hoje, na conferência de antevisão do encontro: “Sinto que o Sporting me apoia e não interessa estar aqui a individualizar. É sempre importante qualquer pessoa sentir apoio, dá mais vontade de trabalhar”

Os astros parecem alinhados

Depois de ouvir Marco Silva nos últimos "15 minutos com o mister" falar de futuro e afirmar convictamente que este se fará com muitos jogadores da formação, sorri.

Não por ser especial fã do mister mas sim por me parecer que este se encontra mais alinhado com aquilo que é o projecto do Sporting, proposto por Bruno de Carvalho e aceite pela maioria dos sócios.

Depois de ouvir Bruno de Carvalho, em entrevista à Sporitng TV, afirmar que o Sporting continuará com dificuldades e que, inclusive, o orçamento para a próxima época é ainda uma incógnita pois depende da entrada ou não na Champions, fico ainda com mais certezas de que o futuro estará na Academia.

Por muito que os pasquins (e, evidentemente, os empresários e representantes dos jogadores) queiram vender atletas ao Sporting, parece que nós construiremos o nosso próprio futuro.

Por muito que nos queiram vender todo o plantel, parece que nós não queremos vender ninguém.

Do Sporting, só sairão jogadores por valores irrecusáveis. E, por irrecusáveis, entenda-se: bons o suficiente para que a política de rigor da nossa gestão não permita a recusa de tais valores.

Se querem Patrício, Cédric, Jefferson, William, Adrien, Carrillo, Slimani ou Montero, vão ter de convencer o Sporting a vender com uma bela quantia em cima da mesa de negociações.

Se querem vir para o Sporting terão de mostrar vontade e valor bem superior aos que cá estão pois, aos nomes que acima enumerei, teremos de juntar...Iuri Medeiros, Ricardo Esgaio, Zakaria Labyad, Diego Rubio, Gelson Martins, João Palhinha, entre muitos outros.

E é com esses que queres ser campeão?! - Dirão alguns.

E porque não?! - Respondo eu.

Será mais importante o projecto ou uma vitória?!

Impulsivamente, responderão: o título é que era!

Racionalmente, só me apraz dizer, que a pressa é inimiga da perfeição.

Se Bruno de Carvalho confia em Marco Silva, eu também confio.

Se Marco Silva acredita que o projecto que tem em mãos pode ser vencedor, assim será.

Demore um, dois ou três anos.

Em 30 anos só festejei dois campeonatos. Porque hei-de ter pressa agora?!

O futuro é verde e branco e eu acredito que o caminho está bem trilhado.

PS: Tenho este texto escrito há três dias e, mesmo em contra-corrente com o que se tem falado nos últimos dias, resolvi publicá-lo. Não sei se o treinador fica ou não ou se tudo isto não passa de mera manobra de desestabilização. Por mais três jogos, Marco Silva será o treinador. Depois?! Depois logo se vê!

15 minutos com o mister

O programa tinha tudo para captar a atenção dos Sportinguistas, fartos de conferências de imprensa e flash interviews sempre com as mesmas questões.

Nuno Graça Dias mais não fez do que meia dúzia de perguntas robóticas de que se esperavam respostas igualmente robóticas.

Esperava mais e espero melhor para o próximo (se houver).

Para já, foram 15 minutos com o mister...a encher chouriços.

Bom dia a todos e role a bola.

Relembro a Agenda Leonina para o fim-de-semana.

Fórmulas de sucesso

O título do post surge no plural pois não existe uma fórmula única para o sucesso.

Prova disso foram os dois jogos de ontem da Champions. Não me vou alongar muito na análise de ambos mas vou tentar transportar algumas ideias base para aquilo que gostava de ver implementado no Sporting.

É claro que Guardiola e Mourinho têm estilos próprios. Cada um à sua maneira possui uma ideia bem sucedida para as equipas que têm liderado e a prova de que o são, é que têm sido implementadas com sucesso em ambientes distintos.

Mourinho é mais pragmático e um fanático por explorar o erro adversário. Um resultadista, se é que a palavra existe.

Guardiola parece-me mais um romântico, que não deixa de explorar o erro adversário, forçando-o a errar mais vezes, através de um domínio absoluto do jogo.

É claro, pelo menos para mim, que o estilo de Guardiola é mais cansativo e exigente para os jogadores mas, em contrapartida, o estilo de Mourinho é mais falível e isso parece-me ter ficado provado ontem.

Dito isto, e olhando para o futebol do Sporting (não necessariamente o do actual momento) e a ideia de jogo que Marco Silva nos tentou 'vender', inclino-me para um estilo mais 'romântico', não necessariamente ao estilo de Guardiola e muito menos com a eficácia que o espanhol tem revelado nas suas equipas mas, ainda assim, um estilo agradável, embora ainda (demasiado) inconsistente.

Confesso que, inexplicavelmente, a equipa parece ter regredido em termos exibicionais quando, nesta fase da época, era suposto que acontecesse o oposto mas isso não me impede de tentar tirar a matriz ao futebol de Marco Silva.

- Pressão alta, na tentativa de explorar desequilíbrios do adversário.

- Posse de bola em ataque organizado, de forma paciente, à procura da melhor solução.

- Defesa em linha subida para encurtar o jogo do adversário.

- Movimentação constante com alternância entre movimentos interiores e exteriores.

Claro que para tudo isto dar certo, é necessário que os jogadores interiorizem e apreendam tudo isto.

Parece-me uma fórmula pensada para o sucesso com uma estratégia de risco, sobretudo por não se tratar de um plantel com um elevado número de jogadores de classe Mundial (como é o caso dos plantéis de Chelsea e Bayern de Munique), facto que dificulta o cumprimento da tarefa na sua totalidade.

Dá ideia que, quando os índices motivacionais estão no máximo, o plano corre bem mas que basta um pequeno problema de confiança ou mesmo algum jogador fundamental em pior momento de forma e tudo se esfuma.

Há que assumir que a estratégia apresentada nos trará, invariavelmente, dissabores mas que, bem executada, nos poderá levar ao sucesso.

Porquê?

Devido à inexperiência da equipa, sobretudo no sector defensivo, é natural que acabemos por sofrer, em média, quase um golo por jogo, logo, é obrigatório que o plano funcione no capítulo ofensivo e é aí que temos falhado de forma mais clara.

Parece uma conclusão estúpida! Sofremos golos de forma infantil e venho eu dizer que a culpa é do ataque.

Não é! O que acontece é que, assumindo que iremos falhar defensivamente (erros que devem diminuir de frequência com o passar do tempo e as rotinas criadas) devemos ter um índice de aproveitamento ofensivo bem superior.

Todos se lembram da quantidade de jogos ganhos 'à rasca' com mais de vinte tentativas de golo por jogo. Ora, é no aproveitamento das oportunidades criadas que está o cerne da questão.

Nenhum dos nossos pontas-de-lança tem um índice de aproveitamento elevado e, não tendo nós nos elementos restantes do onze habitual ninguém que amenize esse handicap, torna-se mais difícil atingir o sucesso com esta fórmula. Por isso mesmo a considero de risco. Corajosa mas com menores probabilidades de sucesso do que uma estratégia 'à Mourinho', pelo menos falando na mais importante competição interna.

Claro que é redutor dizer que com um grande ponta-de-lança seríamos campeões. Isso nunca aconteceria se o vazio de ideias que têm sido os últimos jogos se verificasse de forma continuada.

Ajudaria ter um finalizador nato, alguém que mais do que participar no processo ofensivo saiba empurrar a 'redondinha' para o fundo das redes e, no futebol actual, esses jogadores não estão ao nosso alcance, pelo que é imprescindível que a equipa seja regular (e é aqui que a rotatividade ganha importância) por forma a conseguir marcar sempre mais um golo do que os que, invariavelmente, acabará por sofrer.

Não sei o que acontecerá no final da temporada...

Não sei em que posição terminaremos a Liga nem se acabaremos por levantar o caneco no Jamor...

Não sei o que Bruno de Carvalho fará a Marco Silva...

Sei que a estratégia do treinador é arriscada mas corajosa e adequada ao nosso Clube.

Veremos se ainda irá ou não a tempo de ser a nossa fórmula de sucesso.

E agora, Marco?

Desde a adolescência que sou um fanático pelo Football Manager (na altura ainda era Championship Manager). Claro que não jogo hoje tanto tempo como jogava.

Eram directas antes de ir para a escola e fins-de-semana quase sem ver a luz do dia, sobretudo em dias de inverno. Todos os que já jogaram em alguma altura passaram demasiado tempo à frente do computador.

A verdade é que o FM é um simulador bastante real e é precisamente por isso que nos rouba tantas horas, muitas elas de sono.

Quem nunca fez uma época num ou dois dias? Quase todos já o fizeram. E, normalmente, essa época nunca corre bem.

Porquê?

Porque é jogada demasiado depressa, sem grandes estratégias tácticas, sem treinar bolas paradas e jogando quase sempre com os mesmos jogadores. Às vezes começamos bem, ganhamos vários jogos consecutivos e acreditamos que aquela equipa vai dar conta do recado. Não mudamos nada. Até que perdemos alguns pontos importantes e quando damos por ela, o objectivo já não está ao nosso alcance. A partir daqui, só queremos que a época termine. Que venha o período de transferências e que tudo recomece de novo.

Só assim é possível a alguém cumprir toda uma temporada em 24 horas, mais coisa, menos coisa.

Alguns já deixaram de ler o post, outros estão à espera que faça sentido. Já vão começar a perceber.

Felizmente, Marco Silva não tentou despachar toda a época num fim-de-semana e espero que, apesar do mau período actual não esteja já a pensar no ano que vem.

Mas, não consigo deixar de encontrar paralelismos entre o que falei e o estado actual da equipa principal de futebol do Sporting. Jogam sempre os mesmos, os cantos e livres ofensivos parece que nunca são treinados vejo o treinador tão apático no banco que parece só estar à espera que tudo isto termine.

Só que ainda há coisas para ganhar e objectivos para cumprir. A equipa precisa de um abanão. Há jogadores fora de forma a jogar sempre e jogadores em forma que só jogam na equipa B. Há jogadores que nunca são substituídos e outros que, invariavelmente, só jogam os últimos dez minutos. Temos inúmeros cantos num jogo e a bola nunca passa do primeiro poste. No mesmo jogo, chegam a marcar um canto quatro ou cinco jogadores diferentes, sinal claro de que não são treinos e que qualquer um vai lá mandar a bola para a molhada, regra geral, sem qualquer tipo de critério. Isto tem de ser alterado. Já devia ter sido. E, ou é agora ou pode nunca vir a ser, com resultados totalmente imprevisíveis.

Não estou com isto a pôr em causa a continuidade do treinador. Acredito nele e em quem o escolheu para o cargo. Acredito nos jogadores que lhe foram colocados à disposição, mas cabe-lhe a ele tirar o máximo partido do plantel que lhe foi confiado, fazendo o melhor para o Sporting. E, neste momento, não está a ser feito o melhor para o Sporting. Prova disso são os últimos resultados e a qualidade exibicional apresentada.

Como podem Adrien e Nani continuar a ser titulares se nada têm oferecido à equipa?

Se, inteligentemente, Marco Silva soube perceber o momento de sentar Jefferson, com os resultados que se conhecem, porque não fazer o mesmo com outros?

Ele é o líder e, independentemente do estatuto de cada um dentro do grupo, ninguém está acima do líder. Todos querem jogar e devem fazer por merecê-lo.

Se no início da temporada tínhamos problemas defensivos, agora temos dificuldades no processo ofensivo. Se os problemas defensivos parecem ter sido resolvidos com mudanças nos intervenientes porque não se faz o mesmo com a estrutura ofensiva?

É que para mim, a falta de Slimani não explica tudo. Nenhum ponta de lança do mundo tinha feito golos nos últimos três jogos pois, praticamente, não criamos oportunidades de golo. Se Montero é um jogador de apoio ao ponta-de-lança par quê insistir em colocá-lo numa posição que não é a sua?! Se Tanaka também não é um avançado, que se tente Mané que fez toda a formação nessa posição. Ou Rubio, que tão boa conta de si tem dado na equipa B. Se Gauld parece poder ajudar a equipa a criar mais oportunidades de golo, porquê tanto medo de o lançar?!

Não podemos é continuar à espera que tudo melhore sem fazer nada, sob pena de não cumprirmos nenhum dos objectivos a que nos propusemos. Espero que Marco Silva regresse, que esqueça o passado, ignore o futuro e se concentre no presente.

Já ganhámos jogos graças à sua perspicácia a ler o jogo e, ultimamente, acho que temos perdido pontos porque invariavelmente decide mal o 'onze' e as substituições.

Marco, acredito em ti! Não te resignes! Faz como nós, ergue-te e luta!

Regresso à normalidade

Amigos Sportinguistas, tenho evitado especular durante estes dias, em que o ataque ao Sporting Clube de Portugal esteve mais forte do que nunca.

É claro que houve clivagem, é óbvio que chegou a haver um certo extremar de posições e parece-me justo dizer que se tomou a melhor decisão. 

Pelo superior interesse do Sporting Clube de Portugal, o Senhor Presidente Bruno de Carvalho terá engolido mais um sapo e o nosso treinador, Marco Silva, terá entendido definitivamente o projecto do clube, com o qual já concordara mas que talvez não tivesse ainda interiorizado na totalidade.

Nestes quatro dias assistimos às mais sangrentas batalhas dos OCS (Órgãos de Comunicação Social) contra a instituição Sporting Clube de Portugal. Estes aproveitaram-se de uma certa fragilidade interna e da língua comprida de alguns Sportinguistas (sim, há pessoas que se dizem do Sporting que sempre que abrem a boca, nada dizem em benefício do clube, bem pelo contrário) para cerrarem fileiras e nos fazerem uma espera da qual parecia não haver escapatória.

Escapámos e, como tal, esperam-se novas investidas!

Assim sendo, peço-vos a todos, Sportinguistas, que se juntem! Unamo-nos em torno do nosso grande amor e defendamos o Enorme devidamente.

Comecem por não comprar jornais (a não ser o do Sporting). Não vejam os programas de TV que constantemente falam de futebol e onde todos os dias falam comentadores preparados para destilar ódio contra o Sporting (tivessem eles a audiência que mereciam e muitos já não existiam). Não façam nem um comentário nas páginas dos ditos jornais, ou melhor, nem um clique para abrir nenhuma delas (são uma verdadeira perda de tempo...uma imundice de notícias compradas e manipuladas com um fim pré-concebido).

Sejam sócios do Sporting, vão a Alvalade, comprem o nosso Jornal e vejam o nosso canal de TV (saberão sempre a verdade sobre os acontecimentos do nosso clube). Se puderem, comprem o nosso merchandising e não se esqueçam de contribuir para a Missão Pavilhão.

Sejam do Sporting e não do Bruno de Carvalho, do Godinho, do X ou do Y.

Defendam e engrandeçam o bom nome do nosso clube!

Queremos reerguer-nos, mas não podemos ser nós próprios a travar esse ressurgimento!

Podemos não ser um exército de milhões (pois acho natural que nem todos estejam preparados para esta luta), mas seremos muitos. Unidos e fortes, para o bem do enorme Sporting Clube de Portugal!

Amanhã será mais um dia de trabalho para Marco Silva, para Bruno de Carvalho, para os jogadores, enfim, para todos e espero empenho total de todos.

Podemos sair fortalecidos deste final de ano que nos quiseram fazer ver que seria trágico e acredito que é isso que acontecerá.

Não faço questão que o nosso Presidente e o treinador sejam amigos. Quero apenas que ambos defendam o clube, cada um na função que ocupa.

Ah, já agora, prolongue-se este período de corte de relações com a imprensa. É que vai ser giro ver o que é que eles vão continuar a inventar.

E viva o Sporting!

Aqui vai

Para aqueles (poucos) que me têm visitado, muito provavelmente para saber a minha opinião acerca deste 'circo', aqui vai:

Fiz-me sócio por causa do nosso Presidente!

O Senhor Bruno de Carvalho apresentou-se a eleições sem apresentar um treinador.

Gostei que a escolha tivesse recaído sobre Marco Silva.

Os resultados têm flutuado entre o muito bom, o suficiente, o sofrível e o mau (e não foi do muito bom que vimos mais vezes).

Apesar dos resultados da equipa principal de futebol, se fosse eu a mandar, e com os factos que conheço para decidir (que devem ser muito poucos para além dos resultados desportivos), mantinha o treinador em funções.

Mas, foi eleito um presidente para tomar este tipo de decisões...

Sim, eu sei que o treinador têm quatro anos de contrato e ainda nem cumpriu o primeiro!

Então por que raio se fala em despedir o homem?!

O meu Presidente é que sabe e apoiarei o que ele decidir!

A Bruno de Carvalho já lhe vi muito mais decisões bem tomadas do que o oposto e a Marco Silva nem tanto.

Marco Silva é "só" o treinador e Bruno de Carvalho é o PRESIDENTE, pelo que entendo que o líder máximo não tenha encaixado bem certas bocas do 'mister'.

Por mim, a decisão é para ontem e, volto a reiterar, ao que Bruno de Carvalho entenda fazer eu direi: sim senhor!

Vamos lá resolver as coisas...afinal é Natal!

Um gajo deita-se satisfeito depois de um fim-de-semana positivo do Sporting Clube de Portugal.

Acorda com algumas coisas em mente para discutir aqui com todos vocês mas, erro meu, vou ver as capas dos pasquins do dia de hoje e soa o alarme!

Mas que merda é esta?!

Então o Sporting ganha um jogo difícil, que nos permite festejar o Natal em paz e fala-se em despedir o treinador?!

Fui dar uma volta pela blogosfera leonina.

(Pensava eu que me ia tranquilizar)

Ora o Marco é para ir para a rua. Ora o presidente é que se está a armar em esperto e a meter o nariz onde não deve. Ora o Inácio que ninguém sabe o que está lá a fazer. Falam-se em fugas de informação...pelo próprio Marco.

Para mim, chega!

O Sporting está em blackout! Ninguém fala à comunicação social!

Acho bem!

Já ontem, no rescaldo do jogo da Madeira vos disse, em relação à relação do presidente com o treinador: já deu para perceber que nem tudo são rosas (mas não é assim em todas as relações). Sentem-se, conversem e entendam-se!

Parece que é isso que estão a fazer...

Por mim, não digo mais nada enquanto não houver 'fumo branco'!

Um Feliz Natal a todos e viva o Sporting Clube de Portugal!

O meu treinador e um sonho por cumprir

Em todas as modalidades do Sporting Clube de Portugal, julgo que estamos bem servidos no que aos líderes das equipas técnicas diz respeito mas, de todos, há um que respeito e admiro especialmente. Pela sua qualidade no trabalho, porque tem facilidade em passar a mensagem que pretende (tanto para o balneário como para o exterior), pela competência, ambição, pelo estímulo constante que consegue incutir nos seus jogadores (sobretudo através da constante reformulação de objectivos) e pela relação próxima que tem com os mesmos (que facilita bastante para a obtenção dos objectivos traçados). Falo de Nuno Dias, o treinador do futsal do Sporting.

E falo de Nuno Dias, para tentar estabelecer um paralelismo com o treinador de futebol, Marco Silva.

Julgo que Marco Silva terá todas as capacidades que identifico em Nuno Dias. Sem todas elas não teria feito o trabalho que fez no Estoril, mas há uma facilidade que assiste Nuno Dias e que Marco Silva não tem: é mais fácil ter todo o plantel satisfeito e focado numa modalidade como o futsal, em que as substituições são ilimitadas, do que no futebol, em que a acção do treinador é limitada a três alterações por jogo.

É público que a relação de Marco Silva com os jogadores que compõem o plantel do Sporting é excelente e próxima. Assim sendo, é altura do treinador do Sporting capitalizar esse facto e aproveitar que ainda tem o plantel com ele para dar oportunidades a alguns jogadores. Numa fase em que as coisas não correm segundo o esperado é importante mostrar ao grupo que se conta com todos e não apenas com 13 ou 14.

Antes de avançar para o próximo passo (que considero mais difícil de implementar) é necessário assegurar que todos estão no mesmo barco e que todos são importantes para o atingir dos objectivos.

Dito isto, vou revelar aquilo que penso ser o upgrade necessário a implementar depois de vencer o primeiro campeonato (que, como já disse, gostava que fosse esta época, mas só o perspectivo para a próxima). Para o explicar, volto a falar em Nuno Dias. É também público que Nuno Dias exige que o espectáculo proporcionado seja de qualidade (advogando que jogar num clube como o Sporting assim o obriga) e que são definidos para a época regular objectivos de golos marcados e sofridos por jogo (por exemplo, no ano passado o objectivo era um score de 6-1 em cada jogo). Este tipo de objectivos tem o condão de motivar ainda mais o plantel, aumentando os índices de concentração e intensidade competitiva.

Era isto que gostava de ver implementado no futebol do Sporting e sonho que um dia isso seja possível, ainda com Marco Silva no comando. O objectivo de fazer história no futebol português com uma equipa demolidora de futebol espectáculo é algo que adorava presenciar (neste momento, alguns estão a viver este meu sonho, enquanto outros estão a pensar que estou a imaginar um campeonato no FIFA em modo amador).

Acredito que isto pode acontecer. Só não sei se o Sporting terá capacidade de, num momento de contenção finanaceira, cumprir essa façanha, pois para isso é necessário que o desnível para os rivais seja menos acentuado (algo difícil, visto que vivemos momentos em que Benfica e Porto gastam o que têm e o que não têm para manter a competitividade dos seus plantéis).

Por agora resta-me apenas pedir ao Marco que se imponha e que não tenha medo de o fazer. Vai daí retirar benefícos no futuro. Pode correr o risco de de perder um ou dois jogadores, mas o que é isso quando se pode ganhar uma equipa?

Sabendo que o objectivo é ser campeão nacional, eu, como sócio e adepto faço já uma ressalva: ter como objectivo ser campeão nacional não significa que se tenha a cabeça a prémio se não se fôr. Calculo que Marco Silva saiba e que seja isto que Bruno de Carvalho, entrelinhas, tem tentado explicar aos sócios e adeptos do Sporting (ontem, em entrevista à Sporting TV, foi mais explícito que habitualmente). Ser campeão já este ano seria excelente, mas julgo que o contrato de Marco Silva seja para cumprir (recordo que são quatro anos) e que o objectivo é para ser levado mais a sério para a próxima época, com um projecto mais consolidado e com Marco Silva já ambientado à dimensão do clube. Neste ano vencer um título é imperioso, mas não tem de ser obrigatóriamente o campeonato, sendo sim obrigatória a presença na Champions do ano que vem (de preferência directamente, sendo que não considero uma tragédia ficar em 3º lugar, desde que isso não aconteça por incompetência).

Por último, faço uma homenagem ao último técnico que implementou futebol atacante de qualidade no Sporting e que só não foi campeão nacional porque no jogo em que se decidia o campeonato abandonou a sua ideia de jogo para jogar para o pontinho. Falo de José Peseiro, alguém que muito admiro e que me proporcionou os melhores momentos de futebol de que me lembro no novo estádio de Alvalade. Ele conseguiu dar esse upgrade do futebol ofensivo espectacular, embora tenha falhado em questões relacionadas com o equilíbrio defensivo, que nos custaram alguns pontos e títulos, mas tive pena de o ver partir, pois considero que podia ter atingido feitos brilhantes.
Resta-me continuar a sonhar com o meu Sporting demolidor que ganha todos os jogos por três golos de diferença e que fará história neste nosso Portugal.
A GANHAR OU A PERDER, SPORTING ATÉ MORRER!

Esmíuçando o meu 11

Ontem já tinha adiantado aqui o meu 11 para o jogo de domingo com o Gil Vicente em Barcelos.
Para quem não quer seguir o link (até porque dá trabalho - eh eh eh) segue o grafismo:

Rui Patrício é inquestionável e indiscutível, mas não podia deixar de o dizer. É dos poucos que tem estado ao nível a que nos habituou.
Cédric, apesar da exibição menos conseguida na 4ª feira, julgo ser a melhor solução para a lateral direita (as boas indicações dadas por Esgaio nos últimos jogos não me farão questionar Marco Silva, caso se decida pelo nazareno).
Paulo Oliveira seria o escolhido para substituir o nervoso e demasiado inseguro Maurício. Porquê? O Sporting precisa de um patrão para a defesa...alguém experiente que possa liderar a dupla de defesas centrais. Sendo Sarr inexperiente, parece-me que o patrão da defesa deve ser o seu companheiro. Paulo Oliveira é jovem, mas experiente. Tem experiência internacional (foi sempre titular doa sub-21 que venceram todos os jogos de apuramento para o europeu) e tem experiência na nossa Liga (fruto dos minutos acumulados em Guimarães, onde era o patrão da defesa do Vitória minhoto). Não começou da melhor forma e as indicações deixadas na pré-temporada não foram muito animadoras, mas espero que já esteja mais ambientado à nova realidade e que possa render aquilo que já vimos em ocasiões anteriores.
Sarr seria o elemento a menter no centro da defesa. O francês parece-me que sai prejudicado pelos erros constantes de Maurício, que fazem com que se sinta também inseguro e acabe por ter falhas mais frequentes. A segurança que espero que Paulo Oliveira possa dar à dupla, beneficiará ambos e, consequentemente, a equipa.
Jonathan Silva é, para este jogo, uma inevitabilidade. Jefferson está castigado e o jovem argentino terá a sua primeira oportunidade. Se a agarrar, será uma boa dor de cabeça para Marco Silva.
William, apesar de já apresentar lampejos da grande qualidade que nos mostrou na temporada transacta, está ainda longe do seu nível. Creio que isso pode acontecer, em parte, por influência da insegurança defensiva, mas também por alguma falta de ritmo (que só recuperará jogando).
Adrien é indiscutível e tem sido levado por arrasto. O menor rendimento de William e a inoperância de André Martins têm prejudicado o seu rendimento. O papel de bombeiro assenta-lhe bem, mas não tem tido capacidade para atender a tantas ocorrências.
Carlos Mané parece-me o substituto natural de André Martins. Sobretudo em jogos em que temos de assumir o jogo do princípio ao fim Mané oferece mais imprevisibilidade e verticalidade que André Martins e João Mário (que esteve bem no segundo tempo, na Eslovénia). Mané tem rotinas a jogar pelo centro do terreno e as permutas com Nani podem contribuir para desmontar a organização defensiva dos adversários.
Nani tem sido o melhor jogador do Sporting. Assim a equipa aprenda a jogar com ele e a acompanhar a sua inteligência e movimentações, teremos um ataque ainda mais dinâmico onde sejam procuradas sempre as melhores soluções. É de nível mundial e isso não pode ser desperdiçado.
Carrillo está ligado à maior parte dos lances de perigo da equipa e marcou presença em quase todos os golos da época (o de Nani em Maribor foi a excepção). O jogo menos conseguido a meio da semana não apaga tudo o que de bom tem feito esta temporada.
Tanaka seria um acto de gestão do plantel e um prémio para o melhor marcador da pré-temporada que até foi decisivo na única vitória da época. Pode até parecer injusto para Slimani, tirá-lo da equipa depois de excelente exibição a meio da semana (onde não marcou, mas trabalhou imenso e com qualidade). A gestão dos pontas-de-lança pode ser decisiva para o decorrer da nossa época. Os 3 oferecem coisas diferentes à equipa e devem ser utilizados em função do que é necessário, tendo em conta os pontos fracos do adversário. Tanaka é incisivo nas movimentações, determinado e tem uma boa meia distância. Slimani é, na minha opinião, o suplente desbloqueador de resultados. Montero é o jogador que melhor encaixa no estilo de jogo praticado pelo Sporting e que mais qualidade lhe empresta, mesmo não sendo um goleador.
Tem a palavra Marco Silva mas, mister, se me estiver a 'ouvir', não ignore e pense no assunto. Está na altura de mostrar coragem e mudar o rumo da história.

Conferência de antevisão de Marco Silva

«As expectativas são boas»

«A equipa tem trabalhado bem»

«A pré-época correu de uma forma que posso considerar positiva, com alguns momentos em que não estivemos tão bem. Faz parte de uma altura em que temos de experimentar várias situações. Tenho expectativas boas, de uma boa exibição e, acima de tudo, de conquistarmos os três pontos, que é o mais importante para nós.»

 

«(A Académica) É uma equipa que também sofreu algumas alterações. Também tem treinador novo. Houve a saída de alguns jogadores. Durante a pré-temporada fizemos o trabalho que tínhamos a fazer para conhecermos a Académica. Será um jogo difícil, como serão todos. Por ser o primeiro, existirá uma dose de ansiedade, quer para uma quer para a outra equipa. Parece-me que aí partimos em pé de igualdade. Como é normal em todos os jogos, partimos para vencer. Vamos querer assumir o jogo, sem perder o que é mais importante que é respeitar todos os nossos adversários. Mas assumimos que queremos ter o domínio do jogo, queremos ganhar e, acima de tudo, ser muito competentes.»

Substituto de Rojo: « Não há qualquer jogador em vantagem.»; «São duas situações diferentes. Dois jogadores que vêm de contextos diferentes. O Paulo [Oliveira] está mais habituado ao nosso futebol, mas vem de um contexto diferente, de uma realidade diferente e de uma equipa com ideias diferentes das que temos no Sporting. Independentemente de estar connosco desde o início da época, está no seu período de adaptação. O Sarr chegou há pouco tempo. É um atleta muito jovem, que tem pouca experiência. A maior experiência que tem foi na equipa B do Lyon. Sinceramente, ninguém parte em vantagem. Ainda não decidi. Decidirei amanhã. É uma situação com que não contávamos, mas aconteceu e o nosso plantel tem de ter capacidade para dar resposta e não tenho dúvidas de que irá fazê-lo.»

«Não foi uma semana fácil, não há que esconder»

«São casos (Rojo e Slimani) que nunca são fáceis de gerir, mas para os quais temos de estar preparados. Quando existem situações destas num grupo de trabalho, afeta sempre um pouco. Os jogadores não gostam, ninguém gosta. Eu, como líder desta equipa, não considero agradável, não escondo. Mas são coisas que acontecem. Temos de ter capacidade de reagir e de demonstrar no sábado que não nos afetou. Em termos técnicos, tenho vindo a dizer que são jogadores fundamentais para nós. Parece-me óbvio que são jogadores importantes. Vamos ver como se vão resolver estes casos.» 

Os castigos aos dois jogadores: «Primeiro de tudo, são decisões do Sporting. Acho que isto é o mais importante de referir. Dois dias antes de isto acontecer estava a elogiar os jogadores, por isso não vou estar aqui a fugir e a dizer que foram decisões minhas. Como é lógico, não teve nada a ver comigo. A conversa, que possivelmente existiu, também foi com o presidente ou alguém da direção, também não foi comigo. Não tem a ver com questões técnicas, tem a ver com questões da direção do Sporting. Já foram muito explicadas também, portanto, não há muito mais a dizer sobre isso.» 

«Atendendo à saída do Eric Dier e à questão do Rojo, terá de ser um dos reforços, o Paulo ou Sarr, a entrar na nossa linha defensiva.»

«Será o Montero a jogar no ataque. Isso posso desde já revelá-lo. Também existe o Tanaka, que é um jogador com quem também conto e que nos dá garantias, mas neste jogo será Montero o titular.» 

Entrevista de Marco Silva

Deixo em seguida, alguns excertos da entrevista com o nosso novo "mister", publicada no Jornal Sporting (o único jornal credível da nossa banca).

«Aceitar o convite foi muito rápido mesmo...» 

«Desde o primeiro momento em que o presidente me convidou para este projeto, não houve hesitação nenhuma. A minha concordância e o meu sim foram automáticos, não houve muitos aspetos a falar ou negociar. Isso mostra bem o prazer e o orgulho com que encarei este desafio para a minha carreira. Aceitar o convite foi muito rápido mesmo...»

«Com a dimensão e o projeto do Sporting, a abordagem foi tão clara e objetiva que mostrou muita confiança em mim e no nosso trabalho. Não poderia pensar muito, até porque existem aspetos importantes para mim que nem consegui pensar, e a resposta foi imediata.»

«O Sporting destacou-se este ano como um todo, desde o Rui Patrício até ao elemento mais avançado. Conseguiu jogar à Sporting, ser coeso e solidário. Talvez pela surpresa, porque muitos não conheciam ao certo o valor e potencial, houve um jogador que foi revelação, confirmação e talvez o melhor jogador da Liga: o William Carvalho.» 

«Mesmo em alguns momentos menos bons, que também existem, houve sempre um grande apoio da estrutura, o que acabou por levar também a um grande apoio dos adeptos. Não havendo divisões, é tudo menos difícil.» 

«Mais importante do que reforços, é o que temos»

«Tive o prazer de entrar na Academia pela primeira vez como membro desta casa. Existem condições de trabalho fantásticas, que nos dão todos os meios para potenciarmos jogadores e sermos mais fortes.»

«Em Alvalade e na Academia temos mantido alguns encontros para preparar a próxima época. Há aspetos de pré-época que devem ser trabalhados. Quando falamos de retoques ou reforços, muito mais importante é falar do que temos, isso sim»

«É óbvio que há aspetos a melhorar, até porque o plantel que tínhamos era curto em termos de quantidade face aos desafios que temos pela frente. Qualidade temos, e isso deixa-me satisfeito, mas há sempre aspetos que tentaremos melhorar.»

«Estamos a falar de um clube que tem uma das melhores escolas de formação do mundo, mas não acredito que vá apostar mais por ser um treinador jovem. Não vou muito pela idade, o fundamental é a competência, e quando temos camadas jovens deste nível a aposta é normal porque há muita qualidade e trabalha-se bem.»

«Sei que levantou alguma celeuma ter havido duas contratações antes da minha chegada, mas o Sporting tem uma estrutura para o futebol»

«Mesmo não estando por dentro destes processos, diria que se calhar depois podia não ser possível fazer essas contratações como tantas vezes acontece. Mas diria que conheço muito melhor um do que o outro.»

«O Paulo Oliveira, sim. Não é por acaso que todos os clubes de maior nomeada estavam a seguir de forma atenta o seu percurso. É internacional português sub-21, tem um grande potencial e encaixa muito bem naquilo que pretendemos.»

«É um jogador jovem mas que já fazia parte dos capitães. Mostrou uma capacidade goleadora fantástica para a posição em que joga. É um box-to-box com boa chegada à área, mas que terá o seu período normal de adaptação. Dentro da estrutura do meio campo que existe, e que deu uma resposta fantástica no último ano, vem para dar maior competitividade.»

«Não tiveram o meu aval mas são dois bons reforços. Houve um trabalho grande de pesquisa sobre os jogadores por parte do Sporting e penso que acertámos nos primeiros reforços.»

«Será um momento fantástico para clube, adeptos e jogadores, que tanto lutaram para lá chegar. Mas devemos ter a consciência que estamos no pote 3, não será fácil. Temos de ver o que o sorteio vai ditar e pensar jogo a jogo, sabendo que estamos no nível mais alto da Europa»

«Devemos jogar sempre para ganhar, sabendo que existe uma possibilidade de continuar na Liga dos Campeões ou de passar para a Liga Europa. Ninguém perde nada sem jogar, e esse será o nosso lema.»

Temos treinador!

A primeira impressão do Marco Silva, treinador do Sporting Clube de Portugal é: o homem respira e transpira Sporting por todos os poros!

4 anos de contrato! Para os mais desatentos, Marco Silva dizia, enquanto treinador Estoril, que queria cimentar a sua carreira em Portugal, antes de sair para o estrangeiro. Os 4 anos, são para cumprir!

"O Sporting continuará a falar a uma só voz"! Foi o novo treinador quem o disse, o que demostra confiança no presidente e no projeto que lhe foi apresentado.

Marco Silva tem ambição e fome de sucesso ("O objetivo é vencer, vencer, vencer!" - disse) e sabe que o Sporting tem todas as condições para lhe oferecer estabilidade para crescer sustentadamente. 

Viu-se inclusive, na cara de Marco Silva, que o aparato dos adeptos do Sporting no Auditório Artur Agostinho, lhe deu uma injeção de Sportinguismo reforçado!

Esqueçam a conversa de que temos um treinador lampião! O homem provou hoje que é um profissional como poucos, e que o clube dele é, pelo menos durante 4 anos, o Sporting Clube de Portugal.

Bem-vindo Marco! É um orgulho imenso ter-te connosco!

Da minha parte não te exijo o título! Apenas trabalho, pois sei que trabalhando, iremos colher os frutos!

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