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Grande Artista e Goleador

Vorskla Poltava 1-2 SPORTING: Caída do banco

Espero que a aparente satisfação de José Peseiro com a prestação da equipa, revelada na conferência de imprensa, seja apenas a mensagem a passar para fora.

É que aquelas coisas todas que ele disse que fizemos para procurar desmobilizar o adversário, não aconteceram e a paciência que diz que tivemos, devia estar a referir-se à dos adeptos, que aguentaram ver o jogo até ao fim.

 

Ganhar é bom mas as coisas não vão acontecer sempre desta forma, a jogar assim.

Espero, por isso, que a mensagem para dentro do grupo seja bem diferente daquela que ontem pudemos ouvir pela TV.

 

 

Ontem escaparam os três que entraram e, sem eles, não teríamos vindo da Ucrânia de sorriso nos lábios. Um sorriso de quem sabe que teve sorte. A sorte de ter jogadores com a classe e qualidade de Montero, com o empenho e entrega de Jovane e a objectividade de Raphinha.

A sorte, essa, não vai proteger-nos sempre. Porque só protege os audazes, que a procuram e não os que só ficam à espera dela.

 

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Hoje joga o Sporting

Dia de Sporting com jogos sobrepostos, que nos obrigarão a desdobrarmo-nos para não perder nada.

Às 17 horas começa o jogo que, provavelmente, será o decisivo na luta pelo primeiro lugar da fase principal da UEFA Futsal Champions League. O Kairat Almati será, em princípio, tudo o que nos separa de voltarmos a ser cabeças-de-série na ronda de elite da prova de clubes da UEFA.

Os cazaques são, tal como nós, crónicos candidatos à final-four da prova e passar esta fase em primeiro lugar deixa-nos livres da nossa besta negra, o Inter Movistar, na ronda de elite.

 

Na Ucrânia, menos de uma hora depois, arranca a segunda jornada da Liga Europa. Os comandados de José Peseiro procuram a segunda vitória na prova que, a acontecer, nos dará um importante "empurrão", rumo à qualificação para os 16avos-de-final. Para que isso aconteça, será suficiente que ganhemos os restantes jogos em nossa casa.

Peseiro incluiu Miguel Luís e Elves Baldé na convocatória, dando sinais interessantes acerca da aposta na nossa formação.

Espero um jogo difícil, perante uma equipa que venceu todos os quatro jogos disputados em sua casa e confesso-me algo ansioso pela expectativa de estreia de Miguel Luís como titular. O Sporting tem um jogo muito importante em Portimão, no próximo domingo e Gudelj parece precisar de descanso.

 

O que é certo é que não espero menos do que duas vitórias em mais um dia de Sporting em cheio, a somar ao de ontem.

 

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SPORTING CP 2-0 Qarabag: Três pontos, sem sobressaltos

 

O Sporting venceu o Qarabag e assume assim a liderança repartida do grupo E da Liga Europa, em igualdade pontual com o Arsenal.

São três pontos muito importantes, numa competição curta e que nos obriga à máxima competência nos jogos em casa, esperando depois pela conquista de alguns pontos fora que nos garantam o apuramento. Se vencermos os três jogos no nosso reduto, teremos meio caminho andado para os 16avos-de-final da Liga Europa.

 

Tão ou mais importantes do que os três pontos, foram os sinais positivos que a equipa voltou a revelar. A consistência defensiva é maior, a coesão também e, aos poucos, a equipa expressa-se melhor na hora de atacar.

Já se notam alguns dos princípios que identificam a ideia de jogo de José Peseiro, que confirmam assim a ideia do técnico ribatejano, que tinha afirmado que o conservadorismo inicial era transitório.

 

O jogo foi difícil mas o Sporting nunca perdeu o norte, assumindo sempre uma postura agressiva defensivamente, a pressionar alto sempre que possível. Foram sempre os leões quem mais oportunidades criaram e mais envolvimento ofensivo demonstraram. 

Foi evidente a tentativa dos azeris de defender também de forma agressiva, muitas vezes recorrendo à falta. A ideia seria intranquilizar o Sporting na sua fase inicial de construção, aproveitando um ou outro erro para materializar em golo mas os leões mostraram-se muito fortes e unidos, não entrando nunca em desespero.

 

O golo de Raphinha, que encostou ao segundo poste um cruzamento milimétrico de Nani, trouxe algum alívio e o golo tardio (mas rápido) de Jovane trouxe ao resultado alguma justiça.

O Sporting foi melhor e ganhou com naturalidade, evitando sobressaltos de maior, apesar das tentativas do adversário e arranca assim da melhor forma nas provas europeias, onde parte com natural ambição.

Interessante o facto de me ser novamente difícil nomear "um" man of the match, factor indicativo importante de que o que está a funcionar é o colectivo, sendo as individualidades potenciadas em seu benefício.

 

De resto, foi um dia de Sporting cheio de bons momentos, com boas prestações de Diogo Carvalho e Daniela Dodean, que se mantêm em prova nos Europeus de Ténis de Mesa, de Tiago Santos, que sábado lutará pelo título mundial WAKO, em kickboxing, na vertente lowkick (63,5kg) e da equipa de andebol, que venceu mais um jogo antecipado do campeonato, antes de mais uma jornada europeia.

 

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Hoje joga o Sporting (com agenda leonina)

Já é recorrente, sempre que se aproxima uma jornada europeia mas prometo só o fazer em momentos especiais. É o caso. O Sporting, 33º do ranking da UEFA (já depois dos resultados da Champions), estreia-se hoje em mais uma participação europeia, com o objectivo de fazer o melhor possível, sabendo que o futuro do Clube na Europa depende sobretudo das boas prestações europeias.

Claro que "basta" ser campeão para que o ranking seja quase secundário mas disputamos um campeonato com três galos para um poleiro, sabendo que o segundo classificado dependerá (e muito) do seu ranking para chegar aos milhões da Champions e o terceiro se ficará pelas migalhas da Liga Europa e o aliciante de chegar aos milhões por esta via (o vencedor da Liga Europa ganha entrada directa na Champions). Não dá para contar com o ovo no cu da galinha.

Sabendo que, para cimentar uma posição no top 20, são necessárias "campanhas" como a do ano passado de forma sucessiva e sabendo também que a época 2013/2014, onde não pontuámos, deixará de contar para o ranking, abrem-se boas perspectivas de subida no ranking. Ainda assim, não podemos demitir-nos das nossas responsabilidades. Se este ano chegarmos, no mínimo, aos oitavos-de-final, faremos uma prestação razoável. Tudo o que seja acima disso será bom ou muito bom e certamente proporcionará o salto no ranking que procuramos (aponto ao top 25 no início da próxima época).

 

O adversário de hoje é o Qarabag, 62º na hierarquia de clubes da UEFA. Os azeris são incontestavelmente inferiores a nós mas temos de ser competentes para cumprir as expectativas, que passam por uma vitória na primeira jornada do grupo E, onde defrontaremos mais tarde o Vorskla e o Arsenal, por esta ordem.

Peseiro convocou 21 jogadores e prometeu algumas mudanças. Bas Dost está fora e garantidamente não será utilizado precocemente, a fim de não comprometer o seu total restabelecimento.

 

 

O meu onze passaria pela manutenção de Bruno Gaspar na direita, com Coates e Mathieu no eixo defensivo e Jefferson à esquerda, como última protecção à baliza defendida por Salin.

Atendendo ao conservadorismo que Peseiro tem revelado, venha um meio-campo a três, com Battaglia, Gudelj e Bruno Fernandes, embora gostasse de ver tentado um novo figurino, admitindo que possa ser ainda cedo para isso e esperando que essa possibilidade esteja a ser trabalhada.

Na frente de ataque, optaria pelo regresso de Nani à titularidade, acompanhado por Raphinha e Montero, num onze que tenta equilibrar a minha vontade com aquilo que acho que Peseiro vai fazer.

É bom ver Mané de regresso às convocatórias e observar o nome de Miguel Luís na lista.

Termino dizendo que ganhar é importantíssimo, não apenas pelos motivos óbvios (pontos e ranking) mas também pela manutenção do estado anímico, mais ainda antes de um difícil embate com o Braga, na cidade dos arcebispos.

 

Fiquem ainda com a Agenda Leonina para hoje, onde há mais para ver e acompanhar:

 

Agenda Quinta.png

Acrescento a meia-final do Mundial WAKO (kickboxing), em juniores, onde Tiago Santos luta pelo acesso à final (Ringue 2 / Luta 38 / +/- 18:00h  - link)

Link para o ténis de mesa.

 

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Tem de ser esta a bitola de um Sporting europeu

Terminou na passada quinta-feira a participação da equipa de futebol do Sporting nas competições europeias.

Ficou um travo amargo por não passarmos às meias-finais mas foi um orgulho tremendo a forma como nos batemos e não fomos inferiores ao Atlético de Madrid, actual 3º classificado do ranking europeu, com estatuto cimentado em brilhantes prestações na Liga dos Campeões.

 

Os jogadores do Sporting dignificaram o Clube além fronteiras e amealharam 17 pontos para o ranking europeu, naquela que foi a melhor prestação europeia desde a temporada 2011/2012, onde Ricardo Sá Pinto liderou o grupo que haveria de chegar à meia-final da Liga Europa, fazendo um total de 20 pontos europeus.

Uma pontuação entre os 17 e 20 pontos poderá sempre ser alcançada por duas vias: qualificando-nos regularmente para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões ou fazendo, no mínimo, uma campanha ao nível da deste ano na Liga Europa (vindo da Champions ou não).

 

Tem de ser esta a nossa bitola. Averbando uma média de 17 pontos por época, estaremos dentro do top 15 europeu. Só assim se consegue cimentar um estatuto europeu respeitável, que nos abrirá portas a melhores resultados no futuro.

Este ano, Jesus recuperou o estatuto que o Sporting havia perdido sob a sua liderança. Marco Silva havia deixado o Clube em 33º do ranking da UEFA e terminaremos esta época no 37º posto da hierarquia europeia.

No início de 2018/2019, fruto da actualização do ranking, o Sporting iniciará a temporada no 32º lugar, com um acumulado de 40 pontos, a 11 de distância do Benfica (que será 25º) e a 30 do Porto (que fechará o top 10).

 

Uma próxima época ao nível desta, certamente nos deixará à porta do top 20, estatuto que o Sporting já não tem desde o final da época 2011/2012, quando terminou a temporada no 17º lugar do ranking da UEFA, mesmo com toda a instabilidade vivida no período pós-Paulo Bento. Esta é, de resto, a melhor posição que o Sporting já ocupou na hierarquia europeia desde a criação do ranking, tal como o conhecemos hoje.

O futuro depende de nós e com o nível de investimento actual e a qualidade dos nossos atletas, pedir menos será pouco ambicioso e fruto de um baixo nível de exigência.

 

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Hoje joga o Sporting: alimentemos o sonho

A tarefa é quase impossível, não há como negar. O Sporting não é favorito, perdeu 2-0 em Madrid e terá de virar em casa uma eliminatória frente a um Atlético que ainda não perdeu este ano nas competições europeias.

A diminuir ainda mais as nossas possibilidades está uma tendência do Sporting para sofrer golos em casa, em jogos europeus, enquanto que o Atlético normalmente marca a jogar fora de casa. Os leões sofreram golos em quatro dos seis jogos disputados em casa, enquanto que os espanhóis marcaram em três dos cinco encontros jogados fora de portas.

 

Para ultrapassar o Atleti de Diego Simeone o Sporting terá de fazer história, igualando algo que só fez por duas vezes, ambas em 1963/1964, na histórica conquista da Taça da Taças. 

Nessa época, o Sporting disputou doze encontros europeus, sendo que o recorde são quinze, disputados em 2004/2005, na caminhada até à final da Taça UEFA, perdida em Alvalade para o CSKA. 

Hoje o Sporting fará o décimo quarto jogo europeu da época (tantos como em 2001/2012, onde "caímos" nas meias-finais) e, caso ultrapasse o Atlético de Madrid, fará história e cifrará um novo máximo de jogos europeus numa única temporada; dezasseis, que poderão vir a ser dezassete.

Para isso, como já disse, terá de fazer algo só conseguido há mais de 50 anos onde a equipa vencedora da Taça das Taças eliminou por duas vezes adversários com os quais tinha perdido por dois ou mais golos na primeira mão.

A primeira vez aconteceu na primeira eliminatória da prova, onde uma derrota por 2-0 em Itália, com a Atalanta, foi anulada em Alvalade (3-1). Nessa altura os golos fora não desempatavam a eliminatória e o Sporting acabou por vencer o jogo de desempate por 3-1.

Depois da histórica eliminatória com o APOEL, na qual o Sporting cifrou aquela que é, ainda hoje, a maior goleada de sempre das competições europeias (16-1), seguiu-se o Manchester United de Bobby Charlton, Denis Law e George Best. Depois de uma derrota por 4-1 em Inglaterra, o Sporting rubricou em casa a mais épica "remontada" da sua história, trucidando os ingleses por esclarecedores 5-0.

A história terminou como todos sabemos, a levantar o único troféu europeu da nossa história, em Antuérpia.

 

O Sporting fará hoje o 53º jogo da temporada e, numa época em que tanto se fala de desgaste físico, em 1963/1964, convém lembrar que o Sporting realizou 45 jogos oficiais, com a particularidade de se viver uma era em que as substituições não eram permitidas a não ser em caso de lesão.

Nesse ano o Sporting acabou por ser 3º no campeonato (posição que ocupa neste momento), pagando a factura europeia nas competições internas, onde também não passou dos oitavos-de-final da Taça de Portugal.

No entanto, tudo o que é recordado dessa época está hoje em lugar de destaque no Museu Sporting e ninguém se recorda do lugar em que acabámos o campeonato.

 

É isto que hoje os nossos jogadores devem ter em mente. Há história para fazer e, se querem um dia ser recordados e ter lugar de destaque na nossa memória colectiva, terão de replicar aquilo que fizeram Morais, Hilário, Pedro Gomes, Osvaldo Silva, Mascarenhas e restantes elementos do plantel que venceu a Taça da Taças (todos me merecem o mesmo respeito).

A nossa época pode ainda valer muito a pena e um possível 3º lugar no campeonato pode ser completamente apagado da nossa memória se hoje ultrapassarmos o Atlético e nos candidatarmos verdadeiramente à vitória na Liga Europa, não esquecendo que temos ainda uma Taça de Portugal ao nosso alcance.

 

Não há bicho papão que retire ambição ao leão. Não pode haver estatística ou probabilidade que nos impeçam de perseguir o sonho. Tudo teremos de fazer para correr atrás dele e só juntos conseguiremos.

Hoje não quero tratamentos diferenciados no estádio. Não quero assobios, não quero tarjas, não quero saber de presidentes, treinadores, jogadores ou adeptos. Hoje somos todos Sporting e pelo Sporting!

Somos um e vamos para cima dos espanhóis com a força de um gigante leão feroz, unificado por milhões de pequenos leões que, fazendo jus à raça, caçam em bando.

Nós, na bancada e um pouco por todo o Mundo, seremos os "leões" que defendem o nosso território enquanto que, em campo, onze a catorze "leoas" tratarão de capturar e matar uma presa de grande porte que alimentará o nosso sonho de voltar a vencer um troféu europeu.

 

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Atlético de Madrid 2-0 SPORTING CP: Foi pior o rescaldo do que o jogo

Rodrigo Battaglia

A verdade é que nem tinha ficado muito "aziado" depois da derrota de ontem.

Claro que fiquei fulo com o Coates e mandei à "merde" o Mathieu. Óbvio que achei a entrada do Dost desnecessária e a do Coentrão despropositada. Evidente que desesperei com o falhanço do meu querido Montero mas, foda-se, se até eu já fui acusado de desestabilizador por fazer criticas a jogadores, será que fica bem ao Presidente fazê-lo publicamente? Mais ainda da forma que se leu, viu e ouviu?

 

Enfim...perdemos um jogo que podia bem ter acabado com um bom resultado para nós mas muitos houve antes deste em que uma atitude ríspida seria mais justificada, após o jogo.

Não faz sentido abrir uma guerra contra os jogadores quando, por enquanto, ainda há objectivos a atingir. Na verdade, em nenhum estilo de comunicação isso faz sentido, em momento algum. Pior ainda, se considerarmos a importância dos elementos em questão.

 

Aquilo que Bruno de Carvalho fez é inadmissível. Exigência não implica humilhações públicas. Não é desafiando alguém, apontando o dedo, que se demonstra a tão propalada união de aço. Muito menos quando se está a falar do líder máximo do "grupo".

A exigência é para todos e só deve ser avaliada em momento e local próprios. Treinador e jogadores têm o seu futuro em equação a cada época, ou a cada janela de transferências. O Presidente saberá em 2021 se há uma maioria que se identifique ou tolere este comportamento.

 

Voltando ao jogo, foi uma derrota normal, em casa de um adversário mais poderoso. Não saímos envergonhados nem completamente fora da luta. Não estamos com vida fácil mas acredito que não viraremos a cara à luta. A passagem é difícil mas há que tentar fazer o melhor, esperando que o melhor da próxima quinta-feira não contenha os erros de ontem. Acontecendo, tudo é possível.

Em situação normal, talvez fosse mais duro com os jogadores. Eu posso. Sou só um sócio normal, sem expressão. A minha opinião pode ser lida mas não tem impacto, muito menos nos jogadores.

Desta vez, sinto-me no dever de os defender. Não desanimem nem desmotivem. Não se revoltem sem mostrar essa revolta em campo. Domingo queremos três pontos e na quinta-feira ainda temos uma palavra a dizer.

 

No final, para o bem e para o mal, a responsabilidade será sempre maior para quem tem mais poder.

 

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Hoje joga o Sporting

Nem vale a pena dizer que o jogo é importante. É o primeiro de dois que dão acesso a uma meia-final europeia. Basta isto para perceber a importância e responsabilidade desta eliminatória. Responsabilidade sobretudo em garantir compromisso total e máxima competência, sabendo que não somos favoritos e que, do outro lado, está uma equipa que, não raras vezes, tem batido o pé a Barcelona e Real Madrid na Liga espanhola, esteve em três meias-finais e duas finais da Champions nos cinco anos transactos e, antes disso, venceu duas vezes a Liga Europa.

Estamos a falar do 4º classificado do ranking da UEFA, frente ao 38º. De uma equipa que é das melhores da Europa frente a uma que pretende, quem sabe, trilhar o caminho que o Atleti trilhou para chegar onde está hoje (com as devidas distâncias que a realidade nos impõe).

 

Hoje, no novo Wanda Metropolitano, precisamos de um Sporting no seu melhor para inclinar a nosso favor esta eliminatória.

O Atletico não sofreu golos em 16 dos 23 jogos desta temporada em sua casa, não sofre um golo no seu reduto há oito mas, ainda assim, entre conjuntos de maior e menor nomeada, sete equipas foram a Madrid vencer ou empatar.

É possível trazer para Lisboa um resultado que nos alimente as esperanças de estar na meia-final da Liga Europa.

 

Acho que, marcando no estádio do Atletico, teremos boas possibilidades de seguir em frente. Das oito equipas que marcaram em casa dos "colchoneros", sete não perderam o jogo e esse é um padrão demasiado consistente para ser ignorado. Só em seis ocasiões o Atleti marcou mais de dois golos em casa, indicador claro que não são uma equipa que marca muitos golos.

Precisaremos de ser rigorosos na defesa, dinâmicos no ataque posicional e verticais no ataque rápido. Temos jogadores capazes de o fazer mas, para isso, têm de estar no seu melhor, motivados e concentrados.

 

Juanfran está de regresso nos espanhóis e William e Doumbia voltaram a entrar nas contas de Jesus, que não deve abdicar do onze habitual para este tipo de jogos. Rui Patrício, Piccini, Coates, Mathieu e Coentrão formarão o sector defensivo. William, Battaglia e Bruno Fernandes serão o trio de meio-campo e Gelson, Acuña e Bas Dost estarão encarregues de atacar a baliza de Oblak.

 

A eles, leões!

 

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Venham os ingleses

UEL Draw.png

Será a primeira vez na história da Liga Europa que estarão frente-a-frente nos quartos-de-final oito equipas de países diferentes.

Sporting CP (Portugal), Arsenal (Inglaterra), Atlético (Espanha), CSKA (Rússia), Lazio (Itália), Leipzig (Alemanha), Marseille (França) e Salzburg (Áustria) decidirão entre si quem estará presente nas meias-finais.

 

Porquê o Arsenal?

 

Nesta fase já é difícil escolher. A escolha mais óbvia parece o Salzburg mas não me parece sensato escolher uma equipa que só perdeu um jogo esta temporada, ainda no mês de agosto.

Assim sendo, o nosso histórico com equipas inglesas em eliminatórias a duas mãos é tão bonito que acho muito bem que voltemos a repetir a dose.

Elim Ingleses.png

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Viktoria Plzeň 2-1 SPORTING CP: Deu para "ser Sporting" sem que o "karma" nos caísse em cima

 "Não sei o que disse Jesus depois do jogo mas eu não fiquei satisfeito com a produção da equipa e, consequentemente, com o resultado, que em nada nos descansa. A ausência de William e Coates na segunda mão só me deixam mais nervoso e inseguro, com medo de um daqueles dias em que "o Sporting resolve ser Sporting".

 

Foi assim que terminei a minha análise ao jogo da primeira mão. Fi-lo de forma consciente e o jogo de ontem provou que o estado de alma que partilhei fazia sentido. Por sorte, o "karma" que sempre nos acompanha não nos castigou, mas avisou. Nós sabemos que ele está aí ao virar da esquina e já nos metemos a jeito vezes de mais.

 

Precisamente por antever um jogo difícil, num campo complicado, com pouco tempo de descanso e uma viagem pelo meio é que me custou que a equipa tenha preferido gerir o resultado na primeira mão, em vez de o avolumar.

O jogo de ontem valeu pela passagem aos quartos-de-final e por ver que Patrício continua num excelente momento de forma. É o único que merece nota positiva pela exibição. Os restantes vão do "assim-assim" ao "mau".

Passámos a eliminatória porque o adversário era fraco e suportámos os momentos em que se agigantou.

Falhámos inúmeras oportunidades para marcar golos e resolver a eliminatória mas estivemos péssimos a finalizar, tendo desperdiçado umas cinco ou seis boas ocasiões.

 

Sobre o jogo não há muito mais a dizer mas sobre as declarações de Jorge Jesus no final do jogo há.

Aceito alguns dos motivos apresentados para tão fraca e sofrida prestação mas não aceito bazófia, muito menos sustentada numa mentira.

 

O prestígio que Jorge Jesus e o plantel do Sporting se estão a esforçar por devolver ao clube não é, nada mais, nada menos do que aquele que o mesmo Jorge Jesus e os anteriores plantéis por ele liderados lhe retiraram.

Ao contrário do que disse Jesus, o Sporting não estava na posição "cinquenta e tal" do ranking da UEFA aquando da sua chegada.

No final da época 2014/15 o Sporting era 33° no ranking de clubes da UEFA e foi o senhor Jorge Jesus e as campanhas europeias seguintes da equipa que levaram o clube à tal posição "cinquenta e tal" (40º no final de 2015/16 e 57º no final da época passada).

Por isso, veja se mete a viola no saco pelo menos até efectivamente melhorar aquilo encontrou quando chegou (que já não era bom). Para o fazer, ainda não lhe chegará passar às meias--finais, tarefa que não será fácil quando três dos quatro possíveis adversários vieram da Champions (Atlético de Madrid, CSKA Moscovo e Leipzig), outro das pré-eliminatórias da prova máxima da UEFA (Salzburg) e os restantes são o Arsenal, o Marselha e a Lazio.

 

Um merecido aplauso aos bravos que se deslocaram à República Checa para apoiar o nosso Sporting.

 

Agora é descansar bem, que espera-nos uma verdadeira final frente ao Rio Ave, antes da pausa para os compromissos das selecções nacionais.

 

No outro jogo da noite, os nossos leões do ténis de mesa não resistiram ao poderio dos bi-campeões europeus e perderam por 0-3, tendo uma tarefa praticamente impossível para a segunda mão, na Rússia. 

 

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Hoje joga o Sporting

Hoje joga-se no Pavilhão João Rocha a primeira mão das meias-finais da Champions League de ténis de mesa. O encontro disputa-se à mesma hora do futebol, que na República Checa tentará carimbar a passagem aos quartos-de-final da Liga Europa. Espero que os Sportinguistas não neguem apoio à nossa equipa de ténis de mesa, que precisa de um apoio massivo para bater o bi-campeão europeu em título, que tem entre as suas fileiras dois jogadores top 15 mundial. Um apoio entusiástico pode fazer a diferença, algo que nenhum de nós conseguirá fazer sentado no sofá. Quem puder, faça o favor de se deslocar ao Pavilhão João Rocha. A entrada é livre.

 

TTC Fakel Gazprom é o bi-campeão europeu em título e tinha, aquando da inscrição, três atletas entre os melhores 12 do Mundo. 

Ovtcharov (alemão) era 5º mas chegou a ser líder do ranking mundial, posição que perdeu entretanto para o compatriota Boll. Mizutani (japonês) era 6º e hoje encontra-se no 14º posto. Samsonov (bielorrusso) era o 12º da hierarquia mundial e está hoje no 24º posto.

Muitas vezes o ranking pouco significa, pois só reflecte a participação do atletas em provas do circuito ITTF mas não deixa de ser um indicador da valia de cada um.

 

Do nosso lado teremos Aruna Quadri (22º do Mundo), João Monteiro (55º) e Diogo Carvalho (245º e bi-campeão nacional individual).

Temos argumentos para, num dia bom, em que tudo nos saia bem, levar a melhor sobre a equipa russa.

Um resultado de 3-1 já seria suficiente para aumentar a ansiedade do adversário para a segunda mão. Um 3-2, apesar de posítivo, já dificulta bastante a nossa tarefa mas tudo é possível.

Na fase de grupos perdemos 3-1 na Rússia, com João Monteiro a ser o único a superiorizar-se a um adversário (Ovtcharov). Aruna e Carvalho perderam ambos 3-1 com Mizutani e Samsonov, respectivamente.

Em casa ganhámos 3-1 na última jornada da fase de grupos mas defrontámos outros jogadores, visto que os russos já estavam apurados para os quartos-de-final.

 

Volto a frisar que a presença massiva dos Sportinguistas no Pavilhão João Rocha é fundamental para levar de vencido o TTC Fakel Gazprom.

 

Enquanto isto, estarei com meio olho na SIC, no jogo da República Checa, onde o futebol pode atingir os quartos-de-final da Liga Europa, fase onde não marcamos presença desde 2012, quando atingimos as meias-finais (eliminados pelo Athletic Bilbao).

Jesus já convocou alguns dos recuperados de lesões e castigos, que estarão escudados por três jogadores da equipa B, convocados à condição, para precaver alguma indisponibilidade. Ivanildo Fernandes, Rafael Barbosa e o repetente Ronaldo Tavares acompanharam os restantes jogadores da equipa principal.

 

A vitória por 2-0 na primeira mão dá algum conforto mas não nos transmite nenhum descanso. É importante entrar bem no jogo, marcar cedo e depois, aí sim, gerir o jogo e o agregado da eliminatória.

Temos tudo na nossa mão e a obrigação de passar aos quartos-de-final, evitando sobressaltos e ataques cardíacos à nação leonina.

 

Vamos lá, leões!

 

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SPORTING CP 2-0 Viktoria Plzeň: De avião mas em gestão

Confesso que não conhecia a equipa do Viktoria Plzeň. Tinha a noção que nos era acessível, que tinha jogadores de valia inferior mas deu para constatar que estão a anos luz de nós em termos individuais, colectivos, de dinâmica, intensidade e mentalidade. Só um Plzeň atrevido teria ganho em Alvalade. A estratégia de vir para perder por poucos podia e devia ter-lhes saído mais cara.

 

O Sporting entrou algo apático, apenas com dois ou três jogadores empenhados em imprimir alguma dinâmica. Para os checos, defender uma equipa que pouco se mexia tornou-se fácil. Era um Plzeň encostado aos últimos trinta metros que o Sporting raramente se esforçou por "chamar" ou tentar desposicionar.

Uso a expressão "raramente" com a noção de que nem é a mais correcta. O Sporting conseguiu várias vezes baralhar as marcações aos checos mas nunca o fez com a intenção, intensidade ou frequência suficientes para provocar mais erros e jogadas claras de golo.

De tal forma que Montero passou 45 minutos a dar linhas de passe (raramente correspondidas) e o Sporting só marcou já para lá desses 45 minutos, na última jogada da primeira parte.

Foram Bruno Fernandes, Gelson e Coentrão os únicos a acompanhar Montero, numa primeira primeira parte jogada a ritmo de passeio.

 

O bis de Montero logo a abrir a segunda parte prometia mais animação e uma cavalgada (esperava eu) rumo à goleada e ao descanso na eliminatória.

A equipa ainda pressionou e continuou a procurar o golo durante uns minutos. Viram-se algumas jogadas bem delineadas mas depressa regressou a apatia e aparente gestão de esforço, que nunca foi necessariamente uma boa opção de gestão do jogo e da eliminatória.

O Sporting fez um jogo seguro o suficiente para vencer uma equipa fraca, mas escusou-se a resolver a eliminatória em Lisboa, levando os checos com esperanças para a segunda mão e, acredito eu, em certa parte contentes com a prestação e o resultado em Alvalade.

O resultado foi positivo mas não espelha de forma alguma a diferença entre as equipas e muito menos retira ao Plzeň qualquer esperança no apuramento.

 

Vou tentar controlar a raiva que me deram os últimos trinta minutos de jogo, com o Sporting apenas a gerir esforço, sem sequer conseguir ter controlo total do jogo. O Viktoria Plzeň chegou a assustar em três ou quatro ocasiões e não mais procurámos o golo com afinco.

Montero desapareceu do jogo (porque não mais o procuraram) e jogadores que podiam ter descansado logo aos dez minutos da segunda parte fizeram recuperação activa durante mais uns quantos.

Era o jogo ideal para levantar a moral de jogadores e adeptos, para golear sem contemplações, para mostrar quem manda, para lavar a alma. Em vez disso, foi apenas mais um jogo em que, sendo competentes, nos faltou ambição para sermos contundentes e dar ânimo a algumas peças que ainda nos vão ser necessárias.

Fredy Montero marcou dois golos mas merecia mais. Merecia ter tido mais jogo, merecia ter podido oferecer mais jogo aos colegas e facilmente sairia deste jogo com um hat-trick e, no mínimo, uma assistência. Vindo sem ritmo e com uma pré-época para fazer, já colocou a sua produção a um nível superior à de Doumbia.

Bruno Fernandes, Fábio Coentrão e Mathieu foram dos poucos que fizeram pela vida e mostraram que, para eles, não há jogos fáceis nem onde não se dê tudo. Fernandes pecou por tomar algumas decisões erradas mas deu tudo do princípio ao fim e foi quem mais procurou as situações de finalização.

Gelson foi empenhado e competente mas demasiado inconsequente e podia ter descansado quase toda a segunda parte, dando mais tempo de jogo a Bruno César, por exemplo.

Há jogos em que Acuña me tira do sério. Ontem foi um deles. Tirando o remate à barra, foi praticamente zero.

Era o jogo ideal para testar a capacidade ofensiva de Ristovski e o Macedónio voltou a não me convencer. Deu pouca profundidade ao flanco direito e quando chegou lá à frente foi pouco atrevido e esclarecido. Acho-o uma boa alternativa a Piccini mas não tem o nível do italiano. A defender voltou também a dar algum espaço.

 

Não sei o que disse Jesus depois do jogo mas eu não fiquei satisfeito com a produção da equipa e, consequentemente, com o resultado, que em nada nos descansa. A ausência de William e Coates na segunda mão só me deixam mais nervoso e inseguro, com medo de um daqueles dias em que "o Sporting resolve ser Sporting". 

Seja como for, estamos bem encaminhados e temos obrigação de voltar a vencer na República Checa.

 

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Hoje joga o Sporting

É hoje o primeiro dia do resto da nossa época.

Por muito que não queiramos ver o quão decisivo é o jogo de hoje e esta eliminatória com os checos do Viktoria Plzeň, a verdade é que pode definir muito daquilo que será a nossa época e o sucesso ou insucesso da mesma.

Jesus tem puxado a si os holofotes, tem puxado dos galões e chamado a atenção dos media para um técnico revolucionário e talhado para estas competições, com eliminatórias decididas a dois jogos.

Tudo o que resta para conquistar da nossa época, será disputado nesses moldes. Liga Europa e Taça de Portugal (está já com a 1ª mão da meia-final jogada - e perdida, no Dragão) jogam-se no sistema que Jesus tanto gosta, culminando com finais a um jogo, onde nem sempre o técnico do Sporting foi feliz. Teremos de nos centrar nestas frentes, sem descurar a perseguição ao segundo lugar do campeonato, objectivo ao nosso alcance e no qual não dependemos de ninguém para além de nós próprios.

 

Vejo muita gente pronta a desculpar um potencial fracasso com o valor do Viktoria Plzeň e dos seus jogadores e com as baixas por lesão do nosso lado.

Não há desculpas!

Temos melhores jogadores, temos um treinador que se diz melhor que os demais (e que tem qualidade) e somos, enquanto clube, uma equipa com mais tradição nas competições do que os checos.

O Sporting está já a fazer a melhor temporada europeia entre as últimas cinco épocas e os checos já igualaram a pontuação obtida nas competições europeias em 2013/14 (também a melhor das últimas cinco).

 

Claro que não é igual ir a jogo com ou sem Dost, Doumbia, Piccini ou Rafael Leão. Há que saber montar uma estratégia que potencie os restantes e motive a ir a jogo um ou outro que não esteja a jogar com tanta regularidade.

Noto mais uma vez que vamos no risco de não ter um único defesa no banco. Terão de ser Palhinha, Petrovic ou William a tapar um possível buraco no centro da defesa, enquanto Battaglia, Bruno César e Acuña o farão nas laterais (caso necessário).

Oportunidade incrível para Ronaldo Tavares que poderá mostrar-se numa competição europeia, sendo que a oportunidade não é menor para que Montero possa mostrar serviço e, quem sabe, agarrar um lugar no onze para o que resta da temporada.

 

Quanto aos checos, claro que têm alguns jogadores de qualidade e com experiência mas vê de um período sem competição e desde que voltaram ao activo contabilizam apenas uma vitória em quatro jogos.

São uma equipa completamente ao nosso alcance e aquela que todos os restantes clubes da Liga Europa gostariam de ter apanhado pela frente. Calhou-nos a nós e é hora de mostrar a nossa superioridade.

 

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Venham os checos

 

Creio que não há grandes dúvidas que o Viktoria Plzeň é o clube com que todos querem calhar no sorteio de hoje, à hora de almoço (12h, em Portugal).

Queremos mais um sorteio "doce", que nos facilite o acesso aos quartos-de-final da Liga Europa onde, aí sim, já não haverão "brindes" e será a doer com qualquer adversário.

Detalhes do sorteio podem ser consultados AQUI.

 

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Hoje joga o Sporting

Depois das vitórias de ontem do hóquei em patins (1-3, em Tomar) e do andebol (17-36, em Santo Tirso, para a Taça de Portugal) e do empate da equipa de pool português (bilhar) na segunda jornada do apuramento de campeão (8-8, frente ao Orange Pool Club) é hoje a vez do futebol jogar para a Liga Europa.

 

Já ontem tinha dado a minha opinião (link) acerca do que faria para hoje mas duvido que Jorge Jesus me faça a vontade.

Acredito num onze mais próximo do habitual e com menos poupanças do que as que eu faria.

Os cazaques virão certamente com vontade de entrar bem na partida e só um golo cedo lhes devolverá esperanças na luta pela passagem à fase seguinte.

 

Ao Sporting basta um jogo seguro defensivamente para estar nos oitavos-de-final da Liga Europa, fase da prova onde o Sporting não marca presença desde 2012, ano em que só parámos nas meias-finais, eliminados em Bilbao.

Reitero mais uma vez a enorme vontade de assistir à estreia europeia a titular de Rafael Leão, não só pela oportunidade ao jovem da nossa Academia mas também porque acho que é jogo para o miúdo "partir a loiça".

Acredito em mais uma vitória e mais um salto no ranking de clubes da UEFA.

SPOOOOOOOOOORTING!

 

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O meu onze para amanhã

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Com uma vantagem de dois golos na eliminatória, sendo que temos três golos marcados fora de casa, acho que é o momento ideal para gerir a forma física de alguns elementos, ao mesmo tempo que damos oportunidade e ritmo de jogo a outros, que nos serão ainda muito úteis e quiçá determinantes no que resta da temporada.

Assim sendo, a Rui Patrício, juntaria o quarteto defensivo que podem ver na imagem. Coentrão, que não jogou em Tondela, e Mathieu, que não jogará na recepção ao Moreirense seriam os elementos a manter da linha defensiva habitual. Ristovski e André Pinto permitiriam a Coates e Piccini gerir algum do esforço acumulado.

William e Bruno Fernandes estão também muito desgastados. Um meio-campo mais "musculado", com Palhinha, Battaglia e Bruno César permitiria manter alguma coesão e protecção à menor capacidade defensiva de Rafael Leão. Rúben Ribeiro seria o nosso principal "armador" de jogo, esperando-se que, embora partindo da ala, explorasse terrenos mais interiores, dando liberdade a Ristovski para actuar quase como um ala.

Rafael Leão parece-me ter muito a ganhar com uma oportunidade a titular num jogo destes. Num momento em que não podemos contar com a irreverência de Podence, Rafael Leão será um trunfo importante a jogar até final da época.

Bruno César será o ponto de equilíbrio ideal para a falta de rotinas de Leão e Ribeiro. Doumbia precisa de capitalizar a confiança que vem, aos poucos, ganhando.

Montero, que também precisa de minutos para ganhar a forma ideal, teria assim oportunidade de entrar ao longo do encontro, sendo que aí seriam as incidências do mesmo a exigir (ou não) a utilização de algum dos habituais titulares.

Está na altura de Jesus capitalizar a confiança em todo o plantel, até porque as eliminatórias seguintes da Liga Europa não nos devem oferecer outra oportunidade como esta para gerir os jogadores mais fatigados.

 

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Astana 1-3 SPORTING CP: A lei do mais forte

Após uma primeira parte amorfa, onde apenas Rui Patrício se esforçou por não terminar o dia de anos com azia, o Sporting apareceu para o segundo tempo transfigurado para melhor e com uma eficácia que, em dez minutos acabou com as aspirações do Astana no jogo e, provavelmente, na eliminatória.

Ainda assim, os últimos dez minutos do primeiro tempo já haviam sido melhores e o Sporting devia mesmo ter ido para o descanso com o jogo empatado. Após o escândalo que foi o golo anulado a Doumbia no passado fim-de-semana, o costa-marfinense viu outro golo limpo ser-lhe negado, desta vez por fora-de-jogo inexistente.

 

Para o segundo tempo o Sporting entrou mais forte e com o objectivo claro de virar o resultado. Uma excelente jogada de entendimento entre Gelson e Piccini pelo lado direito acabou com um jogador do Astana a cortar com a mão um cruzamento bem medido do italiano. Na conversão do pontapé de penalti, Bruno Fernandes não perdoou.

Dois minutos volvidos e Acuña, que tinha sido um dos piores elementos em campo na primeira parte arranca para uma exibição pujante e de grande qualidade no segundo tempo onde foi, para mim, o melhor elemento em campo. O argentino, sozinho, "partiu a loiça toda" pelo lado esquerdo e serviu Gelson (talvez o MVP da partida) para a reviravolta no resultado. Décimo golo da temporada para o extremo leonino, aos quais junta também dez assistências (dados transfermarkt.pt).

Seguiu-se uma fase de maior pressão dos cazaques, que o Sporting haveria de sacudir cinco minutos depois com um ataque rápido que culminaria com o exorcizar (finalmente!) dos demónios que afastavam Doumbia do golo. Em três tiros certeiros só um contou para o avançado do Sporting, que sai assim do Cazaquistão confiante, quando podia vir completamente desmoralizado (Fredy Montero sabe bem o que é passar por isso). O lance do golo começa numa antecipação de André Pinto, à qual o próprio Doumbia deu seguimento. Acuña haveria de abrir para Bruno Fernandes que, na ala esquerda, fez a 14ª assistência da temporada (à qual junta 11 golos), antes de Doumbia dar o toque final.

 

O que restou do jogo foi mais gestão da parte do Sporting do que outra coisa. Jesus mexeu bem na equipa, trocou Coentrão por Battaglia, baixando Acuña para a lateral e colando Bryan à esquerda, numa alteração que já se torna um clássico deste Sporting 2017/2018.

Depois, Doumbia haveria de dar lugar a Montero que, na primeira vez que toca na bola arranca o segundo amarelo a Logvinenko. O Astana ficou a jogar apenas com dez homens.

Gelson haveria de ter duas boas oportunidades para dilatar a vantagem e, já ao cair do pano e depois de Rúben Ribeiro ter substituído o extremo internacional português, os cazaques haveriam de enviar uma bola ao poste da baliza guardada por Rui Patrício que, assim, teve um bom dia de anos.

 

O Sporting traz para Portugal um bom resultado e uma boa vantagem, que obrigará o Astana a marcar três golos em Alvalade para passar a eliminatória.

Temos tudo nas nossas mãos para nos apurarmos para a fase seguinte, onde os adversários já terão o nosso nível e poderão complicar muito mais a nossa caminhada.

Para já, o Sporting sobe três lugares no ranking da UEFA (é agora 41º) e fica com boas possibilidades de acabar a temporada em 35º, visto que quatro das seis equipas que nos separam dessa posição já não competem nas provas da UEFA, sendo que as que competem (CSKA de Moscovo e Ludogorets) não venceram os jogos da primeira mão da Liga Europa (os búlgaros estão praticamente eliminados após derrota em casa por 0-3, diante do Milan).

Portugal, ao contrário do Sporting, vê as possibilidades de subida no ranking reduzidas a pó, após as eliminações iminentes de Porto e Braga, goleados nos jogos da primeira mão da Champions e da Liga Europa respectivamente. Os russos, ainda com quatro equipas em prova na Liga Europa (três delas com boas possibilidades de passagem aos 1/8 de final) já se distanciaram e poderão acabar a temporada com o sexto lugar bem cimentado, sendo que caberá ao Sporting evitar que o Shakhtar de Paulo Fonseca aproxime a Ucrânia do nosso país.

 

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Hoje joga o Sporting

Foi nesta Liga Europa e na extinta Taça UEFA que o Sporting cimentou o seu estatuto europeu entre os 20/30 melhores clubes.

Apesar de não ser um fã entusiasta da Liga Europa reconheço que é o patamar ideal para cavalgar lugares no ranking, com o objectivo mínimo de ser top 20 na Europa.

Temos alguma tradição nesta competição, onde nos últimos quinze anos marcámos presença numa final, duas meias-finais e três quartos-de-final.

Há duas temporadas que o Sporting não participa numa eliminatória europeia. Estávamos na primeira temporada de Jorge Jesus e, depois de uma fase de grupos em que fomos 2º, à frente do Besiktas e atrás do Lokomotiv de Moscovo, caímos precisamente na fase que hoje integramos frente ao Bayer Leverkusen, com duas derrotas.

 

Hoje o Sporting é 44º no ranking e uma época bem sucedida a nível europeu poderá significar uma recuperação até 10 posições na tabela (mais coisa, menos coisa).

Essa recuperação será essencial para que nos livremos de sorteios adversos, sobretudo na Liga dos Campeões, prova onde temos de cimentar presença na fase de grupos.

 

O histórico europeu recente, nos jogos fora de casa não nos é nada favorável. O Sporting só venceu 18 dos últimos 26 encontros e perdeu 6 dos últimos 8 desafios fora de portas.

O jogo de hoje é importantíssimo para as nossas aspirações à presença nos oitavos-de-final, numa prova que exige uma longa caminhada até ao jogo decisivo, em Lyon.

 

Jesus convocou 21 jogadores, poupou Mathieu ao frio e ao relvado sintético de Astana e afirmou vontade de estar na final, borrando a pintura ao centrar mais uma vez o discurso no "eu", em vez de no "nós", dizendo um par de barbaridades.

Espero que esta vontade de ser bem sucedido na Europa leve o Sporting à tão desejada campanha europeia que dignifique o clube e lhe reponha algum do estatuto entretanto perdido.

 

O Astana apenas venceu um dos três jogos em casa na fase de grupos e será um adversário com pontos de contacto com o Steaua de Bucareste, que defrontámos no playoff da Champions. Uma equipa perigosa fora de casa, fruto da sua competência no ataque rápido e contra-ataque mas completamente ao alcance do Sporting.

Um bom resultado hoje será meio caminho andado para marcar presença na fase seguinte da Liga Europa e até acredito que o possamos alcançar poupando 2/3 jogadores do onze habitual utilizado por Jorge Jesus.

 

Vamos lá recolocar o Sporting no grupo dos melhores da Europa.

 

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Viagem ao Cazaquistão no caminho do Sporting

#NãoHáDesculpas

 

Pese embora a viagem e o frio, em termos desportivos dificilmente teríamos um sorteio mais vantajoso. O Astana era uma das equipas teoricamente mais fracas do pote 2 e, se formos sérios e empenhados, a nossa qualidade tratará de nos colocar nos oitavos-de-final.

 

Feito o sorteio, é cedo para pensar nesta eliminatória.

Até lá teremos oito partidas para a Liga NOS, das quais cinco serão em casa. Entre as três deslocações, teremos uma ida à Luz, no início de 2018 e saídas ao Bonfim e à Amoreira (Vitória FC e Estoril ocupam duas das últimas três posições da Liga).

Pelo meio destes jogos na competição mais importante teremos duas eliminatórias da Taça de Portugal. O primeiro jogo disputa-se já depois de amanhã, frente ao Vilaverdense, em casa.

Além disto vai ainda jogar-se tudo o que resta da Taça da Liga, que já tem marcada para Braga a final-four, entre os dias 20 e 27 de janeiro.

 

Como é fácil de perceber, há mais em que pensar antes de abordar a viagem ao Cazaquistão e a eliminatória com o Astana, que foi segundo (com 10 pontos) num grupo que tinha como adversários o Villarreal, o Maccabi Tel Aviv e o Slavia de Praga. Importa realçar que os cazaques fizeram mais pontos fora do que em casa (6 vs 4).

 

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