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Grande Artista e Goleador

Tem de ser esta a bitola de um Sporting europeu

Terminou na passada quinta-feira a participação da equipa de futebol do Sporting nas competições europeias.

Ficou um travo amargo por não passarmos às meias-finais mas foi um orgulho tremendo a forma como nos batemos e não fomos inferiores ao Atlético de Madrid, actual 3º classificado do ranking europeu, com estatuto cimentado em brilhantes prestações na Liga dos Campeões.

 

Os jogadores do Sporting dignificaram o Clube além fronteiras e amealharam 17 pontos para o ranking europeu, naquela que foi a melhor prestação europeia desde a temporada 2011/2012, onde Ricardo Sá Pinto liderou o grupo que haveria de chegar à meia-final da Liga Europa, fazendo um total de 20 pontos europeus.

Uma pontuação entre os 17 e 20 pontos poderá sempre ser alcançada por duas vias: qualificando-nos regularmente para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões ou fazendo, no mínimo, uma campanha ao nível da deste ano na Liga Europa (vindo da Champions ou não).

 

Tem de ser esta a nossa bitola. Averbando uma média de 17 pontos por época, estaremos dentro do top 15 europeu. Só assim se consegue cimentar um estatuto europeu respeitável, que nos abrirá portas a melhores resultados no futuro.

Este ano, Jesus recuperou o estatuto que o Sporting havia perdido sob a sua liderança. Marco Silva havia deixado o Clube em 33º do ranking da UEFA e terminaremos esta época no 37º posto da hierarquia europeia.

No início de 2018/2019, fruto da actualização do ranking, o Sporting iniciará a temporada no 32º lugar, com um acumulado de 40 pontos, a 11 de distância do Benfica (que será 25º) e a 30 do Porto (que fechará o top 10).

 

Uma próxima época ao nível desta, certamente nos deixará à porta do top 20, estatuto que o Sporting já não tem desde o final da época 2011/2012, quando terminou a temporada no 17º lugar do ranking da UEFA, mesmo com toda a instabilidade vivida no período pós-Paulo Bento. Esta é, de resto, a melhor posição que o Sporting já ocupou na hierarquia europeia desde a criação do ranking, tal como o conhecemos hoje.

O futuro depende de nós e com o nível de investimento actual e a qualidade dos nossos atletas, pedir menos será pouco ambicioso e fruto de um baixo nível de exigência.

 

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Barcelona 0-2 SPORTING CP: Faltou mais Academia em Camp Nou

Foi um Sporting demasiado retraído, calculista e "medroso", aquele que se apresentou em Barcelona. Tirando a aposta em Alan Ruiz, que me faz perguntar que mal fizeram outros jogadores para não terem tido a oportunidade de ser titulares em Camp Nou, gostei do onze.

Tinha sugerido a alteração de duas ou três "peças", a pensar no jogo do Bessa e de forma a não retirar capacidade à equipa. Jesus fez "descansar" Fábio Coentrão, Gelson Martins e Bas Dost mas amarrou a equipa de tal forma em termos tácticos que o jogo não passou de um entediante momento desportivo.

O jogo de ontem tem vários pontos de contacto com o que o Benfica fez há cinco anos, sob orientação técnica do mesmo Jorge Jesus, que podia ter sido mais ousado das duas vezes que visitou Barcelona.

A alteração do sistema táctico e das dinâmicas da equipa retirou capacidade para atacar com agressividade o último reduto dos catalães. Aliada a isto, a utilização de Alan Ruiz, que até pode já ter actuado na posição mas não demonstra aptidão para o fazer por cá, retirou agressividade à nossa primeira linha de pressão e capacidade para atacar a profundidade e a largura, devido às características do argentino, que tem de olhar o jogo de frente (e estar em boa forma, já agora) para colocar em prática as suas melhores qualidades.

Nada tenho contra Alan Ruiz só que, simplesmente, não tenho visto nele capacidade ou vontade de acrescentar valor ao colectivo. 

 

No fundo, faltou mais Academia em campo. Só Rui Patrício e William actuaram de início e este jogo tinha sido o ideal para lançar Podence e/ou Iuri Medeiros (que não tem sido opção mas, ao contrário de Alan Ruiz carece de oportunidade para mostrar o seu futebol). No caso de Daniel Podence, creio até que seria um prémio merecido ter actuado num dos campos mais míticos do futebol europeu.

 

Passei o jogo todo a pensar no próximo, sobretudo por não ver no de ontem motivos de interesse suficientes para o viver com a intensidade que ele pedia. 

O Barça poucas oportunidades teve e as que teve Patrício resolveu bem. O Sporting teve duas, por Bas Dost, que devia ter aproveitado pelo menos a primeira, onde rematou contra o compatriota, dono da baliza "blaugrana".

Ironicamente, o Sporting voltou a sofrer um golo de canto, momento em que Jesus disse ser pouco provável que os catalães nos molestassem. Fizeram-no por duas vezes em dois jogos sendo que, também por duas vezes, foram jogadores nossos a introduzir a bola na própria baliza.

 

Como eu tinha previsto, a Juventus não vacilou na Grécia e o nosso destino, que já estava traçado, confirmou-se.

Seguiremos na Liga Europa e aguardamos por alguma sorte no sorteio.

 

Venha o Boavista, sendo que esta prestação "morninha" no jogo de ontem me colocou uma camada de nervos suficiente para durar até sábado. No Bessa, quero voltar a ver isto.

 

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Hoje joga o Sporting

Como é bom encarar um jogo decisivo de Champions sem a pressão do nosso lado e ainda com ambições a algo mais do que o já almejado.

Já qualificado para a Liga Europa, o Sporting encara o jogo de daqui a pouco com o Barcelona com a serenidade de quem não tem pressão para fazer história, sabendo que pode e tem qualidade para deixar mais alguma coisa para contar daqui a uns anos.

Não dependemos de nós e isso é meio caminho andado para as coisas correrem bem. Basta ver algum do histórico recente para perceber que é quando as probabilidades jogam todas contra nós que mostrámos que as odds não ganham jogos.

 

Mas não sejamos hipócritas, a tarefa é hercúlea. Em 136 jogos em casa para a Champions / Taça dos Campeões Europeus, o Barça só perdeu 11 vezes em casa. A última equipa a vencer em Camp Nou foi o Bayern de Munique, em Maio de 2013, nas meias-finais da prova que haveria de vencer aos compatriotas do Borussia de Dortmund.

Daí para cá são 21 vitórias e 2 empates em 23 jogos. Só Atlético de Madrid e Juventus conseguiram não sair de Barcelona vergados a uma derrota.

Nos últimos 50 jogos no santuário "blaugrana" só o Rubin Kazan contrariou as probabilidades da forma que nós teremos de fazer. Já lá vão mais de 8 anos e essa vitória não foi suficiente para garantir a passagem aos oitavos-de-final da prova milionária.

 

A eventualidade de uma vitória hoje já seria histórico mas, para passar à fase a eliminar ainda precisamos que a Juventus escorregue na Grécia. 

Ao contrário de Jesus, e apesar dos gregos terem capacidade para, em casa, contrariar o favoritismo dos italianos, não creio que isso aconteça. As grandes equipas não costumam facilitar nos momentos decisivos e, para além disso, a Juve vem habituada a estar nas fases decisivas, onde não falha a presença há três temporadas.

 

Por tudo isto, sendo uma "final", não creio que seja mais importante que a "final" do Bessa onde, aí sim, somos verdadeiros candidatos a algo.

Se quero com isto dizer que hoje é para cumprir calendário? Nunca! Jamais o Sporting pode entrar em campo para cumprir calendário, mesmo que isso seja uma inevitabilidade. É sempre para suar a camisola.

No entanto, hoje eu alterava duas ou três peças importantes, que mais jeito nos farão no próximo sábado.

 

Hoje é para desfrutar, fazer o melhor e sonhar, sem tirar os pés do chão.

Vamos lá, Sporting!

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SPORTING CP 3-1 Olympiacos: Está garantido o mal menor

"A Liga Europa, para nós, é um mal menor."

 

As palavras são de Jorge Jesus, no final do encontro de ontem e, ao contrário do que muitos possam pensar, não exprimem qualquer desânimo ou desilusão.

Esta frase exprime uma ambição que há mais tempo eu esperava ter visto no Sporting de Jorge Jesus. Já havíamos jogado antes olhos nos olhos com outros tubarões mas nunca se tinha vislumbrado em Jesus esta ambição.

Talvez o tenha dito porque conseguimos ontem o que falhámos no passado. Porque fizemos a nossa obrigação ao garantir seis pontos com a equipa "do nosso campeonato", coisa que não havíamos feito no passado e nos acabou por custar caro. Talvez o tenha dito porque não havia nada a desculpar e porque daqui para a frente o que vier é ganho mas, não posso negar, esta ambição agrada-me. É isto que eu quero continuar a ver no meu Sporting.

Cumprimos o nosso dever com entrega, rigor, determinação e qualidade. Tal como em Atenas foi com naturalidade que chegámos ao 3-0, resultado depois nivelado pelos gregos para números mais coincidentes com aquilo que é a real diferença entre os dois conjuntos.

O Sporting é melhor equipa e mostrou-o ontem, como já havia feito em Atenas. Os três pontos (seis, no confronto directo) são merecidos e, no mínimo, continuaremos a competir na Liga Europa, onde poderemos restituir algum do nosso prestígio e, tão ou mais importante, refazer o nosso ranking, recolocando-nos onde merecemos e queremos estar.

Só assim se evitam equipas como as que temos apanhado nos últimos anos e que tanto nos complicam a vida.

Inevitavelmente é Bas Dost o homem do jogo mas, no geral, todos se exibiram a um nível interessante. Curiosamente, um dos que mais me tem feito suspirar pelo seu regresso terá sido um dos menos bons. William não teve a noite mais feliz, mas não deixou de dar, aqui e ali, um cheirinho da sua qualidade.

Piccini, por tudo o que acrescenta ao nosso jogo na ala e pela segurança que transmite (tal como Coentrão) mas sobretudo por ter iniciado o lance que desbloqueia o jogo, merece-me uma atenção especial, tal como Bruno César, que surpreende nestes jogos europeus pela sua fiabilidade e efectividade que, curiosamente nem sempre revela nos jogos das competições internas.

Gelson e Bruno Fernandes voltaram a assistir colegas para os golos e continuam a ser os principais municiadores da equipa. Com maior eficácia, os números de ambos podiam até ter sido mais relevantes.

O 12º jogador voltou a dizer "presente" e foram mais de 42500 os espectadores no Estádio José Alvalade, num dia cheio e em cheio para o Sporting, que assegurou a presença no playoff de acesso aos oitavos-de-final da Youth League, venceu o primeiro encontro da ronda de elite da UEFA Futsal Cup e acabou o dia a regressar ao primeiro lugar do campeonato nacional de andebol, após vitória tranquila em Águas Santas, com o regresso de Pedro Solha à competição.

 

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Hoje é dia de pensar em garantir a Europa

Mais do que o apuramento para os oitavos-de-final da Champions, hoje é dia de pensar em garantir a continuidade na Europa. Uma vitória assegura a continuidade na Liga Europa e garante que o sonho da qualificação para o top 16 da Europa fica vivo.

 

O Olympiacos é hoje uma equipa mais consistente, disse-o Jesus, e eu concordo. Os gregos melhoraram muito defensivamente e, a título de exemplo, sofreram apenas dois golos nos últimos seis jogos (um deles com o Barcelona).

Mas essa melhoria não faz da equipa do Pireu um bicho papão. O Sporting tem qualidade mais do que suficiente para sair com os três pontos, mesmo que os gregos já tenham mostrado no passado que têm capacidade para roubar pontos nos campos mais improváveis.

 

Fora da lista da Champions, André Martins não regressará a Alvalade.

Equipas gregas são sinal de vitória para os leões, que venceram sempre adversários desse país, embora o Olympiacos tenha um registo positivo frente a adversários portugueses (8 vitórias e 2 empates em 16 encontros). No entanto, em sete deslocações a Portugal, só em Arouca, no ano passado, tiveram motivos para sorrir. Há seis jogos que não sabem o que é vencer na Champions.

Por outro lado, o Sporting procura ainda a primeira vitória em Alvalade nesta edição da Champions, depois de empates com o Steaua e a Juventus e uma derrota frente ao Barça. É hora de quebrar uma série que já vai em cinco jogos consecutivos sem vencer em casa para a Liga dos Campeões.

 

Jorge Jesus garantiu Mathieu, Piccini e William para o jogo de hoje. Reforços de peso mas sem ritmo de jogo. Veremos quais as opções para o onze inicial, onde eu não deixaria de incluir Daniel Podence.

 

A vitória é o único resultado que nos interessa, sobretudo se queremos lutar pelo apuramento, colocando sobre pressão ambos os "pesos pesados" do grupo.

Depois, tudo pode acontecer e qualquer dos três poderá ficar de fora da prova máxima de clubes da Europa. Uma coisa é certa, em caso de vitória seremos nós os menos pressionados na última jornada.

 

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SPORTING CP 1-1 Juventus: "Farei o que puder pelo meu Sporting"

18:45h, uma hora antes do jogo: Rui Patrício ultimava pormenores para subir para o aquecimento, por precaução, Bruno César perguntava pela vigésima terceira vez a Jorge Jesus qual a posição em que ia jogar, Coates olhava uma última vez para a foto de Higuaín, colada no cacifo e Jorge Jesus dava uma "dura" no Jonathan ainda antes do apito inicial, só para ele se habituar... enquanto isto, Battaglia trauteia baixinho "O Mundo Sabe Que...".

Salin bate nas costas do argentino. "Acorda, pá!". 

"Estou a rezar", diz o homem com a responsabilidade de fazer o lugar de William. "Malta, junta aqui."

Todo o grupo se reúne num círculo fechado. Battaglia começa: "O mundo sabe que, pelo teu amor, eu sou doente. Farei o meu melhor para te ver sempre na frente..." (o resto vocês sabem como é)

As palavras foram citadas, interiorizadas, não cantadas. Foram sentidas e enraizaram-se de tal maneira que, uma hora depois, eram onze verdadeiros leões que entravam em campo para bater o pé ao vice-campeão europeu.

Preparados para fazer tudo pelo seu, pelo nosso Sporting. 

 

Não há nada a apontar aos jogadores. Comeram a relva, deram tudo, "morreram" em campo pelo nosso amor. 

Nada mais nos podemos atrever a pedir.

"Chuta-Chuta" abriu o activo e o sonho durou enquanto duraram as forças. Não vale a pena procurar responsáveis pelo golo de Higuaín. O argentino é um avançado de top Mundial a quem basta meia oportunidade de golo para facturar. Teve uma, a única que Patrício não conseguiu parar nos últimos dois jogos. Um toque de classe ao qual o "Marrazes" nada podia fazer para evitar o conhecido desfecho.

 

Nem vou analisar muita coisa. Houve quem estivesse sublime, quem se apresentasse a um nível muito bom e quem tenha sido apenas bom mas todos foram bravos, solidários, rigorosos e empenhados. Aqui e ali, todos mostraram a qualidade que motivou o investimento do Sporting nas suas carreiras. Todos merecem carregar a listada verde-e-branca, todos honraram o Rampante que usam ao peito.

 

Não ganhámos o jogo, mas podemos ter ganho ali mais qualquer coisa que ainda poderá fazer a diferença esta época. Os últimos dois jogos podem ter ganho um peso no grupo que tenha propiciado o tal "clique" necessário para que os campeões se revelem.

 

As palavras foram citadas, interiorizadas, não cantadas. Foram sentidas e enraizaram-se de tal maneira que a repetição deste "ritual" (mesmo que criado por mim) será obrigatório a cada treino, cada jogo, até ao final da época.

No fim, quem sabe, talvez tenhamos que chamar o Iorda para voltar a pôr o cachecol no "Marquês", embora eu preferisse que fosse o Rui, o nosso Patrício. Porque há história que já está escrita e outra que precisa de novos intérpretes para fazer ainda mais sentido.

 

Uma "palavra" para Jesus, mestre em condicionar o jogo dos gigantes; se conseguirmos condicionar todos os adversários da nossa Liga com esta qualidade, se mostrarmos esta garra em cada encontro, se aplicarmos a nossa qualidade individual em prol do colectivo, seremos felizes.

Um único reparo; um jogador que não joga, não tem a mesma confiança que os que jogam habitualmente. Uma salva de palmas ou uma palavra empática é mais eficaz que uma dura no primeiro minuto de jogo. Com um pouco de pedagogia, tinham-se evitado 15 minutos em que o Jonathan sentiu o peso da responsabilidade e os olhos do "mister" cravados nele. O miúdo tem valor e, definitivamente, o Sporting não tem apenas 11/12 jogadores. Alguns deles nem jogaram ou foram convocados para ontem. Precisamos deles todos. Todos cabem no círculo fechado onde se evoca a devoção e amor ao leão. Todos queremos o Sporting campeão!

 

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Hoje joga o Sporting

Nesta que é a oitava participação do Sporting no formato "Champions", teremos de fazer o que nunca fizemos para atingir os oitavos-de-final.

O jogo de hoje é decisivo e, se queremos acalentar a esperança do apuramento para a fase a eliminar, ao mesmo tempo que praticamente garantimos o acesso à Liga Europa, temos de ganhar à Juventus.

Sim, eu sei que a "Juve" não é uma equipa qualquer e também sei das nossas limitações, sobretudo depois das lesões da passada sexta-feira e do cansaço acumulado visível em vários dos jogadores. Mas também sei que, se há um jogo em que temos de jogar as fichas todas na Champions, é este. Guardar tudo para o final não nos costuma ser favorável.

 

Só por uma vez o Sporting passou aos oitavos da Liga dos Campeões. Em 2008/2009, num grupo também com o "Barça" e onde figuravam também o Shakhtar e o Basileia, o Sporting encarou a segunda volta de confrontos já com seis pontos, factor fundamental para assumir a candidatura aos inéditos oitavos, que terminaram em Munique, como todos nos lembramos.

 

Hoje o Sporting encarará a quarta jornada apenas com três pontos e sabendo que, se perder, estará irremediavelmente afastado da Champions. É importante não nos expormos a essa possibilidade, até porque nunca se sabe se o Olympiacos não provoca uma surpresa em casa, ao Barcelona. 

Ganhar é importante, por forma a equilibrar o confronto directo com os italianos. Empatar é um mal menor que já nos deixaria com uma esperança muito ténue no apuramento, pois mesmo que a Juve escorregue com o Barça e nós ganhemos aos gregos, teremos de ir inverter o cenário em Nou Camp, a contar com um deslize da equipa de Allegri.

 

Não estou aqui a inverter nenhuma das nossas prioridades. Eu também sei que é o campeonato o nosso foco mas o jogo com o Braga é só no dia 5 e não podem haver desculpas nem poupanças. Já bastam os que não poderão, de todo, dar o seu contributo.

Os dois próximos jogos para a Champions são em casa. Duas vitórias garantem a continuidade na Europa e a luta pela presença nos oitavos-de-final até à última jornada.

 

Não é dia para pensar no Braga, que ainda jogará na quinta-feira para a Liga Europa. Os cinco dias de intervalo são mais do que suficientes para preparar a equipa e, mesmo que já haja desgaste acumulado do passado fim-de-semana, depois só voltaremos a jogar no dia 16, para a Taça de Portugal, com o Famalicão, antes de receber o Olympiacos para a Champions.

Mesmo que Jesus ande a espremer o onze habitual até ao limite, parece-me evidente que o calendário nos é favorável. Não podem haver desculpas, até porque o Sporting não tem apenas 11/12 jogadores de qualidade.

 

Hoje é dia de meter a carne toda no assador, sabendo que não temos a carne toda à disposição. É dia de acabar com as vitórias morais e bater o pé a um dos gigantes da Europa. 

Há que ter ambição. Este não é o nosso campeonato mas não podemos deixar de fazer o melhor. Uma vitória sobre o vice-campeão europeu terá o dom de aumentar o ego, a confiança e evitará uma machadada na moral da equipa.

Eu acredito num resultado positivo, que eleve novamente o nível das exibições e nos mantenha no topo, com aspirações em todas as competições.

 

É seguir o exemplo dos juniores, que estão a vencer ao intervalo com um golo do inevitável Rafael Leão e, caso vençam, dão um passo de gigante pelo menos para o playoff de acesso aos oitavos-de-final, ainda que o apuramento directo esteja totalmente em aberto.

 

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Juventus 2-1 SPORTING CP: Continua a faltar-nos um danoninho

Custa perder assim. Mais uma vez batemo-nos de igual para igual com um dos gigantes da Europa e, mais uma vez, não ganhámos.

Começo por dizer que a excelente actuação do árbitro em todo o encontro, onde apenas faltou admoestar Cuadrado, não merecia dez minutos finais desastrados.

Há falta sobre Bruno Fernandes no lance do 2-1 e, no último lance do encontro, Cuadrado faz penalti sobre João Palhinha que lhe poderia custar um segundo amarelo, caso tivesse já visto o primeiro.

 

Feita esta importante ressalva, destaco mais um jogo muito competente do Sporting. Jesus estudou bem a Juve e a nossa equipa soube condicionar o jogo dos italianos, conseguindo em algumas ocasiões colocá-los em dificuldades na defesa.

 

Bruno Fernandes foi aquele que mostrou mais personalidade e que mais tentou colocar em dificuldades o último reduto transalpino. Piccini fez uma exibição táctica e tecnicamente perfeita. 

Pena que Jesus se tenha precipitado na saída de Fábio Coentrão. Bem sei que o motivo dado na conferência de imprensa foi físico mas o lateral esquerdo parecia estar em boa condição para terminar o encontro.

Acabou por ser Jonathan, devido ao mau posicionamento, a falhar na marcação a Mandzukic, num lance em que o tal bloqueio a Bruno Fernandes lhe retirou capacidade para parar Douglas Costa.

 

No geral, o Sporting fez um bom jogo e nada há a apontar aos jogadores ou ao treinador.

Com estas equipas os pequenos erros pagam-se caros. Marcámos porque provocámos o erro. Sofremos porque errámos.

 

Agora é tempo de mudar o foco para o nosso campeonato, onde os moldes do próximo jogo nada têm a ver com este. Há que assumir o jogo 90 minutos e ser mais acutilante e objectivo no ataque.

Num momento em que Gelson Martins parece menos fulgurante, acho que usar Podence na ala contrária pode também atenuar algumas lacunas ofensivas de Acuña que, embora seja exímio a guardar a bola e um excelente complemento defensivo ao lateral, revela algumas dificuldades em enfrentar o opositor directo em situações ofensivas.

Luís Castro virá a Alvalade sem Domingos Duarte e Matheus Pereira e também temos de saber aproveitar isso.

 

Nota final para o arrepiante minuto em memória das vítimas dos incêndios em Portugal. O Estádio da Juventus é um dos estádios melhor apetrechados em termos técnicos para acrescentar algo ao espectáculo que é um jogo de futebol e aquele minuto foi marcante.

 

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Hoje joga o Sporting

Depois do recital da equipa de Tiago Fernandes em Turim que, com 45 minutos perfeitos geriu na segunda parte o 0-4 acumulado no primeiro tempo, é a vez dos comandados de Jorge Jesus lutarem pelos três pontos no Juventus Stadium.

Os juniores venceram 1-4, com Rafael Leão em destaque. Marcou os dois primeiros golos, sofreu o penalti convertido por Miguel Luís e assistiu Jovane Cabral para o 0-4.

Jovane e Miguel Luís também estiveram muito bem, numa exibição onde a nossa linha intermédia foi bastante sólida, graças às acções de Miguel Luís, Daniel Bragança e Pedro Ferreira. Também a defesa se comportou à altura, com Luís Maximiano a sofrer o único golo do encontro num momento em que já jogávamos com dez jogadores, fruto da expulsão exagerada de Jovane, que viu o vermelho directo.

 

Virando agora agulhas para o que aí vem...Jorge Jesus certamente preparou bem a equipa para uma Juventus que perdeu no passado fim-de-semana em sua casa, onde normalmente se apresenta imbatível, como se jogasse numa fortaleza.

Nos 122 jogos disputados em casa, na Champions, a Juve apenas perdeu 10 e há 20 jogos que não perde no seu reduto (desde 2013, com o Bayern de Munique).

Vão numa série de cinco vitórias consecutivas no Juventus Stadium, com um score de 10 golos marcados e apenas 1 sofrido.

 

Tirando uma Taça Latina em 1952, no Parque dos Príncipes (derrota por 3-2), e um amigável no Canadá, em 2011 (vitória por 2-1), não há registo de confrontos entre ambas as equipas.

Será o primeiro jogo nas competições da UEFA entre as duas equipas e o Sporting também quer entrar com o pé direito, inclinando a estatística dos confrontos directos para o nosso lado.

 

Que seja uma grande noite europeia e que o Sporting se consiga impor à poderosa Vecchia Signora, trazendo pontos de Turim.

SPOOOOOOOOOOOOOORTING!

 

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SPORTING CP 0-1 Barcelona: Battaglia inglória

É difícil evitar que esta não pareça, à semelhança dos duelos com o Real Madrid na temporada passada, mais uma vitória moral.

A verdade é que fomos quase perfeitos frente a uma das melhores equipas do Mundo e mesmo a "quase perfeição" não foi suficiente para arrecadar um ponto que fosse.

 

Se o Acuña não faz aquela falta completamente desnecessária...

Se tivéssemos evitado que aquela bola chegasse ao Suárez...

Se não tivéssemos tido o azar do remate desviar no Coates...

Se o Bas Dost tivesse rematado à baliza...

Se o árbitro não nos tentasse condicionar desde o apito inicial com uma gritante dualidade de critério...

 

Mas o futebol não é feito de "ses" e a atitude fantástica demonstrada durante todo o jogo continua a deixar-me a pensar onde ficou esta vontade na visita a Moreira de Cónegos...

Não quero parecer azedo mas a injustiça deste resultado depois do que lutámos não só me deixa frustrado como aumenta ainda mais a minha azia, depois do empate para o campeonato.

No entanto, o grande jogo realizado ontem deixa-me uma certeza quase absoluta de duas coisas:

- Vamos ganhar ao Porto

- O Bas Dost marca dois

Posto isto...jogo incrível de Battaglia. Fui dos que o achou caro, no preço e nas contrapartidas. Hoje começo a engolir tudo isso. O argentino é um enorme jogador e, neste momento, parece mais fácil vendê-lo por 30 milhões em julho do que vender o William por 45. E isto em nada belisca a qualidade do William, que vai ficando e ontem voltou a mostrar que é top. 45 milhões por ele, como está o mercado, seria uma pechincha.

Mathieu...que jogo fantástico do francês, que deve ter deixado interrogações em Valverde sobre o porquê da sua dispensa. Nós agradecemos. Para mim foi, a par de Battaglia o melhor em campo.

Não menos importante foi Rui Patrício. Enorme entre os postes e sem responsabilidades no golo. Não foi por ele que perdemos.

 

Em contraponto...Coates.

Gelson não fez um jogo ofensivamente inspirado mas pelo que ajudou Piccini (e a tarefa de acompanhar Alba não é pêra doce) merece crédito. Já Coates esteve desastrado e pareceu o destino a ditar que fosse ele a enviar a bola para o fundo das redes de Rui Patrício. Esta Mathieu não pôde salvar.

 

Agora é esperar que todo este desgaste físico e emocional não condicione a equipa para o jogo que realmente importa. No domingo recebemos o Porto e uma certeza eu tenho. Com esta atitude, concentração, comprometimento e qualidade, os dragões vão sair de Alvalade sem sequer cuspir fumo, quanto mais fogo.

 

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Hoje joga o Sporting

Época 2008/2009, a única em que Sporting e Barcelona se cruzaram na Liga dos Campeões. Leões e blaugrana acabariam por passar aos oitavos-de-final, com os catalães a levantar o troféu no final. A nossa prestação terminou em Munique de forma humilhante mas com o mérito de uma passagem inédita no novo formato da prova, após uma fase de grupos de grande qualidade, onde o Barça nunca nos envergonhou.

Nessa fase de grupos, com Barcelona, Shakhtar e Basileia, quando o nosso ranking ainda nos permitia encarar os sorteios com algum optimismo, apenas os espanhóis nos haveriam de marcar golos. 3 em Espanha e 5 em Alvalade. O Sporting averbou quatro vitórias nos restantes jogos e marcou sempre ao Barça. 1 em Espanha e 2 em Portugal, em jogos onde o Sporting chegou a discutir o resultado.

Nesse tempo o treinador era Paulo Bento, o Sporting haveria de ser mais uma vez segundo no campeonato (a quatro pontos do Porto de Jesualdo) e a nossa equipa era Liedson, os miúdos e pouco mais.

 

Hoje temos mais recursos financeiros, um orçamento triplicado (ou perto disso) e teremos de igualar em vontade e empenho para discutir o resultado, já agora de forma a roubar pontos a uma das melhores equipas do Mundo.

 

A equipa tanto me faz. Hoje não dou palpites nem "conselhos" a Jesus. É escolher onze, apenas sem inventar em demasia. Não é o tipo de jogo em que a motivação possa estar em causa. Hoje até o Alan corria, porque é o Barcelona e é esta mentalidade que tem de se mudar para se ser feliz internamente.

O jogo de hoje é pare desfrutar, com entrega e responsabilidade, sabendo que o favoritismo não estará do nosso lado, mesmo que tenhamos o factor casa a favor e Alvalade cheio.

 

Há quase 10 anos recebemos o Barcelona de Guardiola numa fase diferente. De realçar que o Barcelona utilizou 7 jogadores da sua cantera, tantos quanto o Sporting, que os fez alinhar todos de início. À 5ª jornada e já com o apuramento para os oitavos-de-final garantido, entrámos mal e aos 17 minutos o Barça já vencia por 0-2. Messi fez o 0-3 no início do segundo tempo, o Barça baixou o ritmo e nós acreditámos. Veloso e Liedson reduziram para 2-3, com quase meia hora para jogar mas um auto-golo de Caneira e uma grande-penalidade cometida por Rui Patrício voltaram a distanciar o adversário no marcador. 2-5, foi o resultado final (resumo).

 

Detalhes...

 

Mesmo que "a feijões" (que não o era, pois estavam em jogo o prestígio e os milhões), o último duelo mostrou que qualquer erro pode ser fatal frente aos melhores do Mundo e, depois, há Messi.

No entanto, é aqui que se experimenta e se tenta surpreender. É nos jogos em que nada esperam de nós que podemos espantar o Mundo.

É aproveitar para relaxar e fazer o melhor, porque no domingo volta a responsabilidade máxima de não poder falhar.

 

A eles, leões!

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Olympiacos 2-3 SPORTING CP: Ainda houve tempo para o Sporting ser Sporting

Desta vez Jesus esteve bem na análise ao jogo. Os minutos finais tiram a cereja do topo do bolo mas nada mais. Dois minutos de desatenção não beliscam nem um pouco o mérito da grande exibição realizada no Estádio Georgios Karaiskakis.

Importa dizer que, nas últimas três temporadas, o Olympiacos tem apenas 7 derrotas em casa em todas as competições e, excepto duas derrotas por 0-3, frente a Arsenal e Bayern de Munique, ninguém marcou três golos no Piréu. Em 2014/15, os gregos venceram mesmo na fase de grupos a Juventus (que viria a ser finalista) e o Atlético de Madrid (que chegou aos quartos-de-final da Champions). Temos de recuar até 2013/14 para encontrar uma equipa que tenha marcado mais do que três golos em casa do crónico campeão grego; foi o Paris SG (1-4), numa fase de grupos em que o Olympiacos até se apurou para as eliminatórias finais, tendo derrotado o Manchester United por 2-0 nos oitavos-de-final (acabaram por perder 3-0 em Inglaterra).

Isto apenas para demonstrar que não é qualquer equipa que vai ao Piréu jogar da forma afirmativa e letal, com a qualidade que o Sporting ontem apresentou.

 

Sem qualquer tipo de exagero, o resultado certo ao intervalo seria de 5-0, isto ainda com margem para erros na finalização.

Jesus surpreendeu (ou não) com Doumbia na frente e o costa-marfinense voltou a mostrar o porquê da sua utilidade no plantel. Dois golos, divididos por 182 minutos, em cinco participações. Um golo a cada 91 minutos. Um golo por cada jogo em que foi titular. 32 jogos na Liga dos Campeões, 19 golos marcados. Isto diz muito da experiência e da performance do avançado contratado à Roma na prova máxima de clubes da UEFA.

Esta contagem só aumentou porque Marcos Acuña, sem ser exuberante mas mostrando a sua enorme utilidade em vários momentos do jogo, rubricou o seu quinto passe para golo em oito jogos pelo Sporting.

Tudo isto em apenas um minuto de jogo. Não poderíamos ter pedido melhor entrada em campo.

 

Treze minutos; segundo remate, segundo golo. Rui Patrício soca a bola após um lance de bola parada no nosso último terço, Bruno Fernandes divide a segunda bola, esta sobra para Doumbia que assiste Gelson Martins para o 0-2.

O extremo formado no Sporting correu meio campo com a bola nos pés e ninguém conseguiu, sem bola, atingir a velocidade suficiente para o apanhar...nem o próprio Doumbia, que a certa altura desistiu de tentar acompanhar o colega. 

Quinto golo de Gelson esta temporada, registo que, em apenas oito jogos, o coloca a apenas dois golos do seu melhor (sete golos em cada uma das temporadas anteriores).

 

Tempo para o azar e o desperdício. Bruno Fernandes atira ao poste, Doumbia e Coates falham oportunidades para ampliar a vantagem e, já mais perto do final do primeiro tempo, Gelson volta a atirar ao ferro da baliza de Kapino.

Logo de seguida, o 0-3. Coates isola brilhantemente Bruno Fernandes que, em esforço, consegue desviar com a delicadeza suficiente para praticamente matar o jogo antes do intervalo. Cinco golos em oito jogos, tantos como em toda a temporada passada na Sampdoria, a melhor da sua carreira no que a este dado estatístico diz respeito (Alan Ruiz fez sete em 26 jogos, no ano passado).

 

O intervalo trouxe um Sporting mais preocupado em controlar o jogo do que em mostrar a objectividade do primeiro tempo.

Os remates só apareceram já com Bas Dost no lugar de Doumbia e bem perto do final do encontro. Num minuto Bas Dost enviou mais uma bola à trave e permitiu mais uma defesa ao guarda-redes grego.

 

Dois minutos depois Filipe Pardo faz o 1-3, para reduzir de seguida o resultado, cifrado no 2-3 final. Injusto e nada revelador do que se passou em campo, mas a lembrar-nos que no Sporting nenhum jogo está ganho antes do árbitro apitar.

 

Destaque merecido para Doumbia, Bruno Fernandes, Gelson Martins e Coates. Sobretudo estes, mas mais houve que estiveram em muito bom plano.

Segue-se o Tondela, num embate que me coloca num estado de nervos bem superior a um jogo da Champions. No entanto...oito jogos, sete vitórias e um empate que em nada comprometeu os nossos objectivos. Que continue assim.

 

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Agora sim, temos adversários ao nosso nível

O sorteio da Liga dos Campeões realizou-se ontem e, como se esperava, o Sporting foi a fava do pote 4. Nenhuma equipa dos potes anteriores quereria calhar connosco e, assim, entre Juventus, Barcelona ou Olympiacos, um irá para casa e outro para a Liga Europa.

 

Fora de brincadeiras, tal como seria previsível, só com muita sorte (algo que não nos costuma sorrir) o Sporting evitaria a presença de dois dos chamados "tubarões" no grupo.

Calhou-nos a Juventus, finalista em duas das últimas três edições da prova, uma delas na temporada passada e o Barcelona, crónico candidato ao título e vencedor de duas Champions desde 2010, período no qual foi por cinco vezes semi-finalista em oito edições da prova.

 

O Olympiacos está perfeitamente ao nosso alcance mas...o Legia também estava.

É aqui que incide a maior parte das minha preocupações nos embates do nosso grupo. É onde jogaremos a continuidade nas provas europeias, para depois tentarmos fazer algo mais em jogos onde a "responsabilidade" não está do nosso lado.

No ano passado, os gregos foram surpreendentemente eliminados na 3ª pré-eliminatória pelos israelitas o Be'er Sheva mas é comum vê-los a discutir o apuramento para os oitavos-de-final com equipas como o Arsenal, a Juventus, o Borussia Dortmund ou o Marselha, tendo mesmo passado à fase seguinte em 2013/14, num grupo com Paris SG, Benfica e Anderlecht.

A verdade é que é raro ver o campeão grego falhar a continuidade nas provas europeias, assegurando sempre 8/9 pontos na fase de grupos da Champions, garantindo o terceiro lugar.

 

Pede-se humildade nos jogos com os gregos e superação nos restantes encontros. Se tudo isto acontecer, podemos até estar a falar numa surpresa no início de Dezembro, de preferência com a Liga Europa garantida a uma jornada do final.

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FCSB 1-5 SPORTING CP: Afinal o Steaua não era do nosso nível

Resultado justo numa exibição não tão afirmativa e segura quanto a de Guimarães.

O Sporting entrou muito bem no jogo, à procura do golo que nos colocaria de imediato na frente da eliminatória.

Doumbia (a surpresa do onze) marcou ainda antes do quarto de hora de jogo, como se exigia para marcar posição frente aos romenos.

 

Curiosamente, as ordens vindas do banco (presumo eu) para que arrefecêssemos o ânimo e abrandássemos o ritmo do jogo foram-nos mais prejudiciais do que benéficas.

Para além de algum possível nervosismo (às vezes pode até advir da descarga de adrenalina que foi marcar um golo tão importante) o mais evidente foi o desconforto do Sporting para controlar o jogo em posse e em ritmo baixo. Isto aconteceu não porque o Sporting seja incapaz de o fazer mas porque o jogador mais importante para o fazer está na prateleira. Sem William Carvalho em campo, o Sporting tem mais dificuldades em abrandar o ritmo. Porque Battaglia é um jogador mais frenético e menos cerebral (Petrovic até é o mais próximo - salvas as devidas distâncias - de William neste capítulo do jogo).

 

Incapaz de controlar o jogo, em vez de voltar a uma posição de domínio e de vertigem ofensiva (com este Sporting, ou vamos ganhar à rasca ou quase sempre dará goleada) os jogadores tremeram e, ao contrário do que vem sendo normal, a defesa ressentiu-se. Toda a linha defensiva ficou muito mal na fotografia no lance do golo dos romenos e acabámos por chegar ao intervalo com algumas dificuldades em voltar a impor o nosso jogo.

 

A entrada para o segundo tempo trouxe um Steaua a tentar tudo na busca do golo da vantagem mas, assim que o Sporting se adaptou ao novo figurino dos da casa (ao intervalo, Tanase substituiu Budescu), a diferença entre ambas as equipas voltou a sentir-se e Acuña colocou o Sporting em vantagem após grande passe de Bruno Fernandes.

Já com Bas Dost em campo (entrado para o lugar de Doumbia, que fez muito bem o papel que lhe competia) e com o Steaua a precisar de mais dois golos, entrou em campo o Sporting mortífero, eficaz e cínico.

 

A partir daqui, foi quase "cada tiro, cada melro".

Gelson, após mais uma abertura de Bruno Fernandes (que jogador!), fechou as contas da eliminatória e marcou o terceiro num excelente remate cruzado. Dez minutos depois, voltou a receber de Bruno Fernandes para servir na perfeição Bas Dost para o quarto do Sporting. O holandês não se esqueceu de agradecer a ninguém.

Faltava fechar as contas e, já com os romenos a abandonar o estádio (os que estavam em campo já pareciam ter feito o mesmo), Battaglia, após excelente jogada de Fábio Coentrão e na recarga a um remate de Bas Dost, defendido pelo guarda-redes adversário, fechou as contas do encontro num claro e inequívoco 1-5, que colocou o Sporting na fase de grupos da Liga dos Campeões.

 

Grande jogo dos nossos laterais. Piccini e Coentrão prometem muito. O português parece estar a subir de forma e, se chagarmos a ver o melhor Coentrão, podemos sonhar alto. Piccini tem muitas qualidades e parece confirmar a cada jogo que passa que, neste, Jorge Jesus não se enganou. Acredito que ambos podem crescer durante a temporada e, nos momentos menos bons, Jonathan e Ristovski parecem oferecer garantias.

Bruno Fernandes é a contratação desta temporada. Tem tudo o que um médio ofensivo precisa e vai obrigar Jesus a abdicar de uma tipologia de segundo avançado que tem procurado sem sucesso desde que Teo deixou de contar.

Gelson é dos jogadores mais decisivos que temos no plantel e voltou a demonstrá-lo.

Toda a equipa cumpriu o objectivo e só tive pena que Jesus não tenha dado mais uns minutos a Iuri Medeiros.

 

Assim que possa falo do sorteio, que nos presenteou com duelos frente à Juventus, o Barça e o Olympiacos.

 

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Hoje joga o Sporting

Hoje é o dia mais importante da temporada, até ao momento. O Sporting joga em Bucareste a entrada na fase de grupos da Liga dos Campeões e o acesso aos milhões que poderão aconchegar os cofres de Alvalade.

A verdade é que não estamos em vantagem na eliminatória mas o nulo na primeira mão deixa as coisas mais ou menos equilibradas, pese embora o factor casa, que está do lado dos romenos.

O Steaua tem sentido dificuldades nos jogos em casa, quer no campeonato, quer na Champions. Para a Liga dos Campeões, empatou frente ao Viktoria Plzeň para depois resolver a eliminatória fora. Para o campeonato romeno, nos quatro jogos em casa acumulam apenas uma vitória e três empates.

O novo relvado da National Arena parece abrir melhores perspectivas do que o anterior tapete mas, bom ou mau, as dificuldades ou facilidades reveler-se-ão para ambos os lados.

 

Não há desculpas! O Sporting tem mais do que obrigação de ultrapassar o Steaua e, assim, marcar presença na fase de grupos da prova mais importante de clubes da Europa.

Acontecendo aquilo que todos esperamos, é já certo que entraremos no pote 4. A última vaga do pote 3 será esta noite disputada pelo Liverpool, que atirará o Celtic de Glasgow para o pote 4 caso vença a eliminatória frente ao Hoffenheim (os ingleses estão em vantagem por 2-1).

Assim sendo, não fazendo conta com o ovo no cu da galinha mas porque é um exercício ao qual acho piada, aviando os romenos, estes são dois tipos de cenário que podemos encontrar no sorteio da próxima sexta-feira.

  • Os dois piores cenários

- Real Madrid; Paris SG; Nápoles; SPORTING CP
- Juventus; Barcelona; Liverpool; SPORTING CP

  • Os dois cenários mais agradáveis

- Shakhtar Donetsk; Sevilha; Anderlecht; SPORTING CP
- Spartak Moscovo; Manchester City; Olympiacos; SPORTING CP

 

Façam as vossas apostas.

 

Pote 1 (detentor do troféu e os campeões dos oito países com melhor ranking)

Real Madrid (ESP, detentor do troféu) coeficiente 176.999
Bayern (GER) 154.899
Juventus (ITA) 140.666
Benfica (POR) 111.866
Chelsea (ENG) 106.192
Shakhtar (UKR) 87.526
Mónaco (FRA) 62.333
Spartak Moscovo (RUS) 18.606

 

Pote 2
Barcelona (ESP) 151.999
Atlético (ESP) 142.999
Paris (FRA) 126.333
Dortmund (GER) 124.899
Sevilha (ESP) 112.999 (?)
Manchester City (ENG) 100.192
Porto (POR) 98.866
Manchester United (ENG) 95.192

 

Pote 3
Nápoles (ITA) 88.666
Tottenham (ENG) 77.192
Basileia (SUI) 74.415
Olympiacos (GRE) 64.580
Anderlecht (BEL) 58.840
Liverpool (ENG) 56.192 (?)
Roma (ITA) 53.666
Beşiktaş (TUR) 45.840
Celtic (SCO) 42.785 (?)

 

E que passemos as horas seguintes ao jogo na ansiedade de saber qual será a constituição do nosso grupo.

Vamos, Sporting!

 

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SPORTING CP 0-0 FCSB: Faltou qualidade e ambição ao leão

De há uns anos para cá que nos "vendem" a imagem de um Sporting ambicioso, rigoroso e exigente.

Os Sportinguistas, de um modo geral têm ajustado os seus parâmetros de exigência para um nível mais elevado. O fraco nível de exigência a que nos tínhamos habituado advinha, naturalmente, do baixo nível de exigência que as anteriores direcções colocavam no seu próprio trabalho e no trabalho dos que serviram o Clube, nas mais variadas funções.

Nós, acredito que mais como mecanismo de defesa do que como forma de estar, moderámos também o nosso nível de exigência para atenuar os níveis de frustração.

Foi isso que manteve a paixão acesa e que permite ao Clube continuar a crescer em apoio, mesmo sem um suporte de sucesso desportivo no futebol.

 

Bruno de Carvalho sempre nos pediu exigência. Exigência que fomos trabalhando ao longo dos dois primeiros anos de mandato, em que tivemos de viver com uma realidade diferente da actual e onde, mesmo assim, conseguimos equilibrar o nível real da nossa "estrutura" com resultados mais ou menos de acordo com a exigência pedida.

A primeira época de Jesus veio colocar a exigência no máximo. Verificámos que era possível voltar a lutar pelo título (pese embora algumas "particularidades" do futebol português) e que, com um treinador do nível de Jesus, podíamos esperar o máximo.

Ora, se podemos esperar o máximo, temos de exigir o máximo. Este ano, após um ano mau, o mínimo que podemos exigir é o máximo.

 

O início de 2015/2016 também não foi famoso e depois embalámos para uma excelente época mas, se nesse ano começámos embalados pela conquista de uma Supertaça e com a atenuante de termos sido eliminados da fase de grupos da Champions com um verdadeiro roubo, este ano começamos com o espectro da temporada passada totalmente falhada e com uma abordagem ao playoff da Champions onde somos claramente favoritos (ao contrário do que aconteceu há dois anos).

 

A nota introdutória é longa mas necessária, até porque nem vou falar muito do jogo propriamente dito. 

Jorge Jesus começou na antevisão do jogo a fazer o oposto daquilo que nos têm exigido. Colocou a exigência em níveis pouco aceitáveis, relembrando que somos o "cinquenta e três" da Europa (por culpa dele, faltou dizer). 

Avançando já para o final do jogo, voltou a chutar a exigência para canto, dizendo que o Steaua é do nosso nível e que o Sporting jogou muito bem.

Reparem os menos atentos que, independentemente do resultado, rara é a vez que o Sporting de Jesus não joga muito bem (nas palavras do próprio), mesmo que a maioria dos adeptos vejam que não jogámos um peido.

 

Dica, o treinador do Steaua, disse que viu o jogo com o Vitória FC. Jesus fez-lhe a vontade e apresentou exactamente a mesma equipa, com a excepção de Coentrão, cuja entrada parece ter sido fruto da "pressão" externa, ocasionada pelas palavras do próprio Jesus, que mais uma vez meteu os pés pelas mãos na véspera do encontro.

 

Ficou evidente para qualquer adepto de futebol com uma cultura média do jogo que o Steaua não só não está ao nível do Sporting como deve aproximar-se do nível do nosso anterior adversário e da maioria das equipas que defrontamos na nossa Liga e a quem temos sempre obrigação de vencer.

O Steaua empatou em Alvalade porque o Sporting foi pouco ambicioso, pouco acutilante e demonstrou pouca qualidade, relativamente àquela que deveria apresentar e que facilmente reflectiria a diferença entre ambos os conjuntos.

Empatámos em casa como às vezes nos colocamos a jeito de empatar com o Paços de Ferreira, o Rio Ave ou o Nacional da Madeira.

No final, acabo por ter de concordar com Jesus: o Steaua está ao nosso nível. Ou esteve, pelo menos no jogo de ontem.

 

Se este é o nível de exigência que Jesus coloca a si próprio e aos seus jogadores (bem diferente daquele que coloca nos adeptos, que já criticou esta temporada), digo já que não é esse o nível de exigência que eu coloco sobre ele e os plantéis que o próprio construiu graças a muito dinheiro investido.

Bruno de Carvalho deve exigir mais ao funcionário Jorge Jesus.

Jorge Jesus deve mostrar maior respeito pela inteligência dos adeptos do Sporting, que não comem gelados com a testa nem papam conversa para boi dormir.

 

Com esta brincadeira, o Sporting, que podia estar completamente focado no jogo de Guimarães caso tivesse deixado os romenos a dançar um Manele (curioso, o nome desta dança cigana romena), vai ter de encarar o Vitória SC com os olhos em Bucareste, onde poderia ir tranquilo, apenas para gerir a eliminatória.

 

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Hoje joga o Sporting

Hoje ouvir-se-á o hino da Champions em Alvalade. O Sporting recebe o Steaua de Bucareste e, não mintamos, é favorito a ganhar e a passar a eliminatória.

Pouco me importa o ranking, os valores em prémio oferecidos aos adversários ou o estado do relvado para a semana, em Bucareste.

 

Hoje jogamos em casa, o relvado é bom e, nas bancadas, estará casa cheia para apoiar, rumo a mais uma fase de grupos da Liga milionária.

Não há desculpas nem condicionantes de maior. Será a nossa qualidade, frente à qualidade dos romenos e não tenho dúvidas que somos melhores e mais capazes. É demonstrá-lo em campo e mostrar, já hoje, quais são as reais hipóteses de cada equipa marcar presença na fase de grupos.

 

O Steaua, liderado pelo romeno Nicolae Dica, apresentar-se-á no José Alvalade com um habitual esquema em 4-2-3-1.

Dica não tem grande experiência como treinador. Após ter sido adjunto do Steaua, entre as temporadas 14/15 e 15/16, liderou a equipa num jogo (que empatou), como treinador interino e depois saiu para se iniciar como técnico principal do modesto FC Arges, do terceiro escalão romeno, onde terminou a temporada 15/16 e levou a equipa à segunda Liga em 16/17.

Assinou este ano pelo Steaua, de forma aparentemente surpreendente.

 

O poderio financeiro dos romenos está perfeitamente reflectido na sua capacidade para abordar o mercado e não nos prémios de jogo oferecidos pelo seu presidente aos jogadores que, naturalmente, adviriam do prémio de entrada na fase de grupos.

O Steaua apenas comprou aos rivais do campeonato romeno e, entre algumas contratações a custo zero, gastou pouco mais de 4 milhões de euros para se reforçar para esta temporada (metade de um Bruno Fernandes).

 

Os romenos, em oito jogos esta temporada, não estabilizaram ainda um onze base e Dica tem alterado muitas vezes a equipa titular, inclusive utilizando jogadores em vários sectores do terreno.

Denis Alibec, avançado romeno e Florin Tanase, jovem promessa também da Roménia são os jogadores mais talentosos mas há que ter atenção também ao experiente médio português, Filipe Teixeira, ao avançado Harlem Gnohéré e à capacidade de bater bolas paradas do defesa central, Mihai Balasa.

 

Há um padrão nas performances de toda esta temporada. O Steaua é forte fora de casa e inconsistente em casa. Fora, venceu os três encontros disputados e, em casa, empatou quatro dos cinco jogos realizados.

 

O resto terá de ser a nossa qualidade a marcar a diferença. Um bom resultado hoje (3-0, por exemplo) arruma praticamente a eliminatória.

Força, Sporting!

 

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Playoff da Champions: SPORTING CP vs Steaua Bucareste

O "brinde" deste sorteio (sem qualquer menosprezo) eram os romenos e os suíços. Claramente as duas equipas com o plantel mais modesto.

Calhou o Steaua que, não podemos esquecer, é um histórico do futebol europeu e ex-vencedor da antiga Taça dos Campeões Europeus mas está hoje longe desse estatuto.

Têm entre o seu plantel alguns jovens romenos de elevada qualidade, sobretudo do meio campo para a frente e vêm de uma eliminatória em que golearam fora o Viktoria Plzen.

 

Este foi o percurso nas últimas 5 épocas nas competições europeias:
2012/13 - oitavos-de-final da Liga Europa
2013/14 - fase de grupos da Liga dos Campeões, vindos do playoff
2014/15 - fase de grupos da Liga Europa, após eliminação no playoff da Champions
2015/16 - eliminados no playoff de acesso à Liga Europa
2016/17 - fase de grupos da Liga Europa, após eliminação no playoff da Champions

 

Nas últimas três participações no playoff de acesso à Liga dos Campeões (todas nas últimas 5 épocas), o Steaua só por uma vez atingiu a fase de grupos, após eliminar o Legia de Varsóvia, por vantagem nos golos fora. Nas duas restantes participações recentes foram eliminados pelo Ludogorets nas grandes penalidades e pelo Manchester City na temporada passada, com um agregado de 6-0.

 

Acho que fica evidente que temos tudo para estar na fase de grupos da Liga dos Campeões deste ano.

 

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E o milagre aconteceu

Tudo o que tinha de correr bem para que o Sporting fosse cabeça-de-série no sorteio de amanhã do playoff da Liga dos Campeões, correu.

 

Em Março de 2011, Luís Godinho Lopes herdava um Sporting europeu. 17º do ranking de clubes da UEFA, o Sporting não era temido mas gozava de respeito na Europa do futebol. O mandato anterior, de José Eduardo Bettencourt, já havia sido conturbado mas era raro ver o Sporting ficar pelas primeiras fases das provas europeias.

As meias-finais da Liga Europa, em 2011/12 haveriam de ser o início do fim do respeito pelo Sporting na Europa. A queda livre no ranking levou-nos ao actual 53º lugar e, com Bruno de Carvalho, conseguimos perder 20 lugares em apenas 4 anos (éramos 33º quando tomou posse pela primeira vez).

 

As promessas de um Sporting europeu sucedem-se mas tardam em concretizar-se. De tal forma que damos connosco a encarar qualquer eliminatória como difícil, mesmo sabendo que o actual ranking não reflecte o real valor do nosso plantel. Plantel esse que parece valer mais que um 53º lugar europeu mas que continua a adiar uma afirmação clara de que vale mais do que isso.

 

A sorte que tivemos ontem não acontece todos os dias. Se queremos recuperar estatuto, devemos encarar este playoff como aquilo que verdadeiramente somos; cabeças-de-série, mesmo que com um ranking modesto e quase que por milagre.

 

Enfrentaremos boas equipas mas há que assumir que o nosso nível de investimento não se compadece com desculpas esfarrapadas.

Jorge Jesus ganha ao nível da elite europeia e teve no seu plantel um investimento mais do que suficiente para que encaremos este playoff com exigência máxima.

Steaua Bucareste, Young Boys, Hoffenheim, Nice ou İstanbul Başakşehir têm valor mas, calhe quem calhar, não há desculpas para não ver o Sporting na Champions.

 

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Os primeiros indicadores para o sorteio do playoff da Champions

Dínamo de Kiev 3-1 Young Boys
 Nice 1-1 Ajax 
 Steaua Bucareste 2-2 Viktoria Plzen
AEK 0-2 CSKA Moscovo 
 Club Brugge 3-3 Instambul Basaksehir

 

Foram estes os resultados de ontem dos adversários que poderão cair no nosso caminho no sorteio do playoff da Liga dos Campeões do próximo dia 4 de agosto.

Dínamo de Kiev, Ajax, Viktoria Plzen, CSKA de Moscovo e Club Brugge, para além de três dos quatro clubes que entrarão connosco directamente no playoff têm melhor ranking que nós.

 

Como já foi explicado na semana passada, apenas um dos cinco clubes acima citados e cujos resultados de ontem e anteontem partilhei no início do post pode passar à fase seguinte para que possamos ser cabeças-de-série no sorteio.

 

Posto isto, com uma vitória fora frente àquela que deve ser a pior das equipas do lote, o CSKA de Moscovo estará praticamente apurado para o playoff.

Isto significa que teremos de esperar pela eliminação de Dínamo de Kiev, Ajax, Viktoria Plzen e Club Brugge.

 

A eliminação do Ajax, Plzen e Brugge não me parece algo impossível mas, em todo o caso, dos três, apenas o Brugge está em desvantagem na eliminatória. O caso do Dínamo de Kiev parece-me o mais complicado para o nosso lado e teríamos de esperar por uma noite quase perfeita dos suíços para ficarmos mais optimistas para o sorteio da próxima semana.

 

O mais provável é que acabemos por ter pela frente Sevilha, Nápoles, Liverpool, Dínamo de Kiev ou CSKA de Moscovo.

Com a sorte que nós temos calha o Liverpool e lá teremos de aviar o Klopp...ou não. A ver vamos.

 

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