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Grande Artista e Goleador

Hoje joga o Sporting

#DiaDeSporting cheio de duelos emocionantes.

Depois do derby em ténis de mesa temos o sempre difícil embate com o OC Barcelos, em hóquei em patins. Numa jornada em que os rivais têm recepções teoricamente mais acessíveis que a nossa, não podemos deixar de somar os três pontos se ainda queremos ter uma palavra a dizer na luta pelo título.

Os jogos com o Barcelos são sempre renhidos e adivinha-se um grande encontro de hóquei em patins, uma modalidade que carece de mais e melhores meios que potenciem o espectáculo televisionado (a isso não são alheias as limitações da maioria dos pavilhões nacionais e espero que o Pavilhão João Rocha e a Sporting TV marquem a diferença).

 

Segue-se um sempre excitante derby em futsal. Depois de uma primeira fase fraquíssima e nada condizente com a exigência da secção liderada por Miguel Albuquerque, os sub-20 deslocam-se à Luz com a liderança no horizonte. Uma vitória é importantíssima numa fase final que tem sido disputada taco-a-taco com outras três equipas. O jogo promete, sendo que não perder nos dará vantagem também no confronto directo.

 

A emoção segue em Alvalade, onde o regresso de Adrien Silva anima ainda mais um início de noite que se espera de vitórias.

A recepção ao Boavista serve de antecâmara àquele que, na minha opinião, é o mais importante desafio do dia. O andebol desloca-se ao Dragão Caixa para defrontar um Porto invicto até à passada quarta-feira, onde perdeu em Braga (frente ao ABC, actual campeão nacional) e nos deu ainda mais força na luta pelo título.

Uma vitória no futebol, sobre os axadrezados, pode aproximar-nos ainda mais de algum dos rivais (pensamento positivo), enquanto que arrecadar os três pontos no Porto nos deixarão na liderança do Campeonato Andebol 1.

 

Vamos, Sporting!

 

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Um mês de reflexão

Começando na remodelação do plantel principal de futebol, passando pela alteração do comando técnico no andebol e terminando nas saídas de ontem, de João de Deus na equipa B e de José Trindade, no comando da secção de hóquei em patins, tivemos neste início de ano um período de análise interna.

 

Parece-me óbvio que esta inflexão é o assumir do falhanço dos projectos em três das principais modalidades e, porque não, um sinal de uma certa tentativa de mostrar, em período pré-eleitoral, que não se anda a "dormir" em Alvalade e se está atento àquilo que tem corrido bem e menos bem.

Quando falo em falhanço, não o considero na totalidade. Concordo com o investimento feito nas diversas modalidades, em todos os casos dotando as equipas de grandes executantes mas o falhanço numa das pedras base de cada projecto é, por vezes, o suficiente para que jogadores de inegável qualidade não consigam suplantar expectativas e obter os resultados desejados.

 

O futebol foi vítima de uma época mal preparada e sobretudo de uma política de contratações totalmente falhada. Não se reforçaram posições prioritárias e falharam a maioria dos reforços, não correspondendo ao aumento de qualidade que o aumento do investimento fazia prever. Aguardo pela política de contratações do próximo verão e pela preparação da próxima época para tirar conclusões definitivas sobre o caminho a seguir daqui para a frente.

 

O andebol, embora estruturalmente não tenha sido alvo de mudanças profundas nos últimos anos, apostou num treinador caro e com currículo, que não justificou minimamente a aposta, chegando mesmo ao cúmulo de, com um orçamento substancialmente superior e jogadores com grande currículo internacional não conseguir elevar o projecto para outros patamares. Falhámos na escolha do treinador e teremos agora de corrigir isso. Se o Professor Hugo Canela, que tem aqui uma oportunidade de ouro mas, ao mesmo tempo, um presente envenenado, se mostrar competente, pode mesmo estar encontrada a solução mas confesso que o nome de Carlos Resende me agrada. Há três títulos para vencer e só um deles (o mais importante, eu sei) parece verdadeiramente difícil, embora a diferença pontual não seja irrecuperável. Boa sorte ao Hugo Canela e à sua equipa técnica!

 

No hóquei, parece-me que José Trindade é vítima óbvia do erro colossal de secretaria que nos tirou três pontos após um jogo ganho. Acertou-se no treinador, deu-se-lhe um plantel equilibrado e de qualidade, mas parece faltar algo na estrutura, onde agora se mexe, ainda sem saber o que o futuro nos reserva. Será que Gilberto Borges, depois de ter perdido poder na estrutura, volta a assumir a sua direcção?

 

O problema da equipa B é mais complexo e tem várias motivações, desde logo as limitações impostas pelas dificuldades em formar um plantel de futuro e com qualidade, tendo em conta que os mais dotados das épocas anteriores precisavam de respirar um ar diferente do da Academia e que a própria Academia não tinha conseguido trazer ao mais alto patamar de formação uma quantidade suficiente de jogadores com qualidade e capacidade para enfrentar o salto para o profissionalismo. Isto, aliado a apostas completamente falhadas no mercado de verão, deram a João de Deus um plantel totalmente novo, frágil, fraco e, desde o início, sem a química que só uma base da nossa formação lhe dá. Não desresponsabilizo João de Deus, que podia ter feito melhor, mas entendo que era uma tarefa muito complicada e acabo por compreender a sua saída, tendo em conta que não estava a conseguir lidar da melhor forma com o problema. Com tudo isto, acho essencial que agradeçamos a João de Deus (eu agradeço), pois acho que foi peça fundamental na subida ao mais alto patamar de jogadores como Gelson Martins, ou os mais recentemente promovidos, Podence, Palhinha e Francisco Geraldes.

Para salvar esta época e manter a esperança no projecto, que acredito que ganhará nova vida com as gerações que aí vêm da equipa de juniores, acho que até seria benéfico fazer alinhar já pela equipa B a maior parte daqueles que acabarão por fazer parte do plantel em 2017/18, mesmo sabendo que isso poderá pôr em risco o sucesso desportivo da equipa de Tiago Fernandes. É mais importante salvar a B da descida do que vencer um campeonato de juniores.

 

Como é óbvio, escapa o futsal, que mantém todos os objectivos intactos (excepto a Supertaça, perdida para o principal rival) e uma estrutura forte, sólida e ganhadora e se mantém um exemplo a seguir em todas as estruturas do Clube.

 

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Dia de derby, dia de afirmação do leão

O derby de hóquei em patins é, sem dúvida, o prato forte do dia de hoje. A equipa de Guillem Pérez desloca-se à Luz para, mais uma vez, se pôr à prova, com o intuito de dar mais um passo em frente na sua afirmação nacional.

 

Não há dúvidas que o campeonato português é, neste momento, o mais forte do Mundo (que pena é que a Federação Portuguesa de Patinagem e a comunicação social não saibam vender este "produto" como aquilo que ele é). Digo-o eu e dizem-no os espanhóis. Se os espanhóis o dizem, tem de ser verdade.

No melhor campeonato do Mundo há três equipas de topo Mundial: Benfica (campeão Europeu e nacional); Porto (hegemónico na última década, procura retirar o domínio dos últimos anos ao Benfica); Oliveirense (vice-campeão Europeu).

 

O Sporting, enquanto Clube, não está ainda neste patamar e fez este ano uma aposta forte para entrar nesta elite nacional e europeia. Depois do desastre que foi a prestação na Liga Europeia (estamos eliminados ainda com dois jogos por disputar) e do amadorismo que nos fez perder 3 pontos na secretaria, a derrota do Benfica na semana passada reacendeu a chama da luta pelo título.

 

O Sporting comportou-se à altura nos jogos com Porto e Oliveirense e resta saber se estará à altura daquela que, nos últimos anos, tem sido a melhor equipa do nosso país.

Falamos de uma equipa que, em três épocas e meia, só perdeu um jogo em casa, frente à Oliveirense, no ano passado, já com a conquista do campeonato assegurada. Resultado que, curiosamente, afastou o Sporting do 3º lugar.

 

Depois de na pré-época termos vencido Benfica e Porto na Elite Cup e de, no campeonato, em casa, termos empatado com o Porto e vencido a Oliveirense, segue-se o teste maior à equipa que desafia as equipas dominantes nos últimos anos. Importa recordar que os de Oliveira de Azeméis vem investindo cada vez mais, ano após ano, na procura de um título que nunca conquistaram.

 

O Sporting tem apenas quatro anos de 1ª divisão e vem subindo a pulso. Depois de ser 12º classificado no ano do regresso, foi 9º no ano seguinte, classificando-se para a Taça CERS.

2014/15 foi o ano mágico da conquista da Taça CERS, tendo o Sporting ficado em 5º, após uma última jornada "estranha", que nos impediu de nos qualificarmos para a Liga Europeia. O Sporting igualou um parcial de 3-0 em Viana do Castelo e o Valongo empatou em casa do Porto, com os últimos 6 minutos a ser jogados sob "pacto de não-agressão".

No ano passado, finalmente qualificámo-nos para a Liga Europeia, depois de termos quebrado o jejum nacional, ao derrotar o eterno rival na Supertaça, vencendo assim o primeiro título em Portugal desde a Taça da Portugal de 89/90. A presença na Taça CERS ficou-se pelas meias-finais.

 

Quanto ao jogo de hoje, o histórico recente é tremendamente negativo; 11 jogos, 1 vitória, 1 empate, 9 derrotas, 24 golos marcados e 61 sofridos.

Esta é a dura realidade que teremos de inverter e que mostra que o investimento forte na modalidade passa agora por mudar o rumo recente dos acontecimentos.

Uma vitória no jogo de hoje poderá colocar em causa a liderança do rival (o Porto ou a Oliveirense podem passar para a frente) e deixar-nos-á, na pior das hipóteses, a 3 pontos do 1º lugar (os três que perdemos com aquela estupidez).

 

Tenho a certeza que os leões hoje se superarão e tudo darão pela conquista dos três pontos. Parte do jogo coincidirá com o futebol. Enquanto não terminar o hóquei, não me centrarei na acção a desenrolar no Estádio José Alvalade.

 

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HÓQUEI / SPORTING CP 3-1 Oliveirense: Vitória fundamental

Há 3 épocas o hóquei do Sporting era uma modalidade autónoma e lutava pela manutenção. Em 2013/14 fomos 9º e só no ano seguinte a modalidade passou de forma oficial para o Clube. Na época 2014/15 vencemos a Taça CERS e fomos 5º no campeonato, muito perto da qualificação para a Liga Europeia. No ano passado (2015/16) conseguimos finalmente dar entrada na elite do hóquei europeu e qualificámo-nos para a prova máxima, após o 4º lugar, tendo disputado também a final-four da Taça CERS.

Este ano a aposta no título é mais séria mas não fomos apenas nós a investir. Todos os rivais directos o fizeram e têm objectivos sérios internamente e nas competições europeias.

 

O erro naquele jogo que nos tirou três pontos na secretaria atrasou-nos de tal forma que dificilmente teremos capacidade para discutir o título. O Benfica tem uma equipa fortíssima e, mesmo com dois jogos por realizar com o eterno rival, continuamos a precisar que eles escorreguem mais do que nós iremos escorregar. E vamos escorregar algumas vezes, podem acreditar.

 

Hoje, a recepção à Oliveirense era fundamental para manter viva a esperança do título mas, mais do que isso, coloca-nos em posição de discutir o segundo lugar que, não sendo um título, nos coloca numa posição dominante na mais forte liga do Mundo. 

Na minha opinião, melhorar esta época a classificação do ano passado, tornará a temporada positiva. Deve ser esse o foco...dar o melhor para ganhar cada jogo e, no final, fazer melhor que no ano passado, em pontos e no seu reflexo na tabela classificativa.

Mas há mais títulos para disputar esta temporada e é aí que devemos ir com tudo. A Liga Europeia começou mal e estamos obrigados a vencer os três jogos que faltam, sob pena de não nos qualificarmos para a fase a eliminar. Averbar três vitórias nesses jogos fará de nós um sério candidato ao título europeu. Porque temos uma grande equipa e porque numa competição por eliminatórias, tudo pode acontecer, como verificámos em 2014/15. Depois, há ainda a Taça de Portugal.

 

Quanto ao jogo de hoje, foi um duelo de grande intensidade. Nem sempre bem jogado mas com duas equipas que se respeitaram e lutaram pelos três pontos. O Sporting esteve a perder 1-0 já no decorrer da segunda parte e teve de correr atrás do prejuízo. Tuco empatou o jogo numa excelente execução, após um lance em que atacámos o último reduto oliveirense em superioridade numérica. De grande-penalidade, Tuco bisou e colocou-nos em vantagem e daí para a frente a equipa soube recorrer aos seus jogadores mais experiente para, não só segurar a vantagem, como dilatá-la. Foi o inevitável Pedro Gil que deitou por terra as esperanças da Oliveirense e colocou em polvorosa os fervorosos adeptos leoninos, que encheram o pavilhão do Futebol Clube Alverca.

Neste momento estamos a oito pontos da liderança mas a apenas três do segundo lugar, posição que dependemos apenas de nós para alcançar.

Para a semana temos uma determinante deslocação a Itália, para defrontar o Forte dei Marmi, na quarta jornada da Liga Europeia. Um resultado que não seja a vitória poderá arrumar por completo com as nossas esperanças de seguir em frente na prova. Será mais um jogo de tudo ou nada, numa série de jogos de elevado grau de dificuldade até ao final da primeira volta do campeonato.

 

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Somos da raça que nunca se vergará

Começo pelo negativo do fim-de-semana. Não, não falo do empate em casa com o Porto a contar para o campeonato nacional de hóquei em patins mas sim do castigo aplicado ao Sporting, com perda de três pontos pela utilização irregular de Zé Diogo, nos jogos com a Sanjoanense e o Boliqueime num espaço de tempo inferior ao permitido pelos regulamentos.

E não, a nota negativa não é para a federação de patinagem nem para o seu conselho de disciplina mas sim para os responsáveis do hóquei leonino. Nunca numa estrutura profissional se podem cometer erros destes. Erros que nem amadores cometem e que, sobretudo, prejudicam os jogadores e equipa técnica que muito se haviam esforçado para conquistar os três pontos agora perdidos.

Tenho quase a certeza que, embora tristes com esta situação, os jogadores saberão perdoar o erro e trabalhar ainda mais para reduzir os agora oito pontos de distância para os líderes.

 

O jogo de ontem foi aquilo que se esperava. Um grande espectáculo, com duas equipas de grande qualidade.

Melhor o Porto na primeira parte que, justificadamente, foi para o intervalo a vencer por 2-0, fruto de uma superior capacidade para finalizar as oportunidades criadas.

No segundo tempo o Sporting regressou com vontade de dar a volta aos acontecimentos mas as coisas não correram bem nos primeiros minutos. A boa organização defensiva dos dragões dificultou muito o nosso "assalto" à baliza azul-e-branca e foi um lance individual de Pedro Gil que fez tremer o adversário e nos fez acreditar que poderíamos conquistar algo no jogo. O 1-2, num excelente remate à meia volta, acordou o leão esfomeado e, a partir daqui, partimos para cima do Porto, sem receios e aproveitando o efeito negativo que o golo teve na equipa de Guillem Cabestany.

Três minutos volvidos e Tuco não desperdiçou uma grande penalidade, empatando o jogo e deixando em aberto o resultado para os últimos oito minutos.

 

Foram minutos finais de parada e resposta. Ninguém estava satisfeito com o empate e a vontade de vencer de ambas as equipas era superior ao receio de perder. O espectáculo agradeceu...e nós também.

O erro de Pedro Gil tem tanto de infantil quanto de desculpável. Quem vê a forma como o espanhol se entrega ao jogo não pode apontar-lhe nada. Errou e tenho a certeza que foi o menos satisfeito com isso. 2-3 a dois minutos do fim.

Não trememos e voltámos à carga. Arriscámos, fomos para cima e conquistámos um livre directo a um minuto do fim, com menos um jogador em campo. Responsabilidade toda em cima do "benjamim" da equipa. Ferran Font (20 anos), que não tremeu e avançou com tal confiança que pintou o "quadro" mais belo da noite (modo Freitas Lobo off). Um golaço de levantar qualquer pavilhão que me faz suspirar por mais e melhores meios tecnológicos que nos permitam desfrutar destes momentos de rara beleza que só o hóquei nos proporciona.

 

O jogo termina com protestos da nossa parte por uma grande penalidade (existente) não assinalada, depois de um cartão azul discutível a Pedro Gil à entrada para os três minutos finais. Ressalve-se que antes também tinha ficado por assinalar um penalti a favor do Porto, pelo que me parece que a maior dualidade de critério esteve na questão disciplinar e na gestão do jogo.

 

No final, a prova que João Pinto não só merece jogar no Sporting como está à altura da tarefa de capitanear a equipa. Um leão de gema criado em três anos de Sporting diz muito do espírito existente nas modalidades que o mediatizado futebol não consegue formar, a não ser que o jogador seja "da casa". Pinto fala como um adepto fervoroso que sei que é, comporta-se ao nível dos melhores capitães de sempre e, se já está na história do Clube, arrisca-se a tornar-se um ícone. Dá tudo, defende o Sporting dentro e fora de campo e isso deve orgulhar-nos a todos.

 

Fiquem com o resumo do jogo e as palavras do Capitão:

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Hóquei posto à prova

Certamente que o calendário da 1ª divisão do campeonato nacional de hóquei em patins não foi "sorteado" assim por acaso.

Começam hoje os embates entre os candidatos ao título. O Sporting recebe o Porto e tentará igualar os dragões na pontuação e aproximar-se de Oliveirense e Benfica, que já venceram ontem.

O Porto era o líder à partida para esta jornada e, de longe, a melhor defesa da prova. O Sporting apenas tropeçou em Barcelos, onde deixou três preciosos pontos.

 

Este campeonato será decidido a quatro, com o Barcelos na rectaguarda a poder afectar directamete o desempenho de qualquer dos candidatos. O Sporting sofreu isso na pele e, para já. só a Oliveirense passou em Barcelos (Porto e Benfica só lá se deslocarão na 2ª volta do campeonato).

Estamos nas últimas cinco jornadas da 1ª volta e, depois deste Sporting-Porto, teremos um Porto-Oliveirense seguido de uma jornada em que os quatro da frente se defrontam (Sporting-Oliveirense e Benfica-Porto). Na penúltima jornada o Benfica desloca-se a Oliveira de Azeméis e na última teremos um derby na Luz (o que significa que fecharemos o campeonato em casa, com o Benfica).

Um "sorteio" claramente condicionado para termos alguma emoção na fase final da temporada. Nada contra, num campeonato onde se continua a resistir ao playoff, ao contrário das restantes ligas europeias.

 

Como já disse acima, defrontaremos a melhor defesa do campeonato e a única equipa sem vitórias tangenciais. O Porto tem "passeado" neste campeonato e só agora terá um verdadeiro teste às suas capacidades. Se os jogos da Liga Europeia servirem de bitola para hoje, o Porto teve dificuldades nos confrontos europeus. Empatou em casa com uma equipa francesa sem grande expressão e venceu com dificuldades o Bassano em Itália.

Defrontaremos hoje a equipa que melhor mescla juventude com experiência e que tem dois dos mais talentosos jovens avançados (um deles formado por nós).

 

Não há dúvidas que será no confronto directo entre as quatro equipas mais fortes que se decidirá o campeonato, facto que confere uma importância ainda maior à fase do campeonato em que agora entramos.

Se entrarmos na segunda volta na frente do campeonato, acredito que chegaremos à fase decisiva da época com as nossas hipóteses aumentadas em relação àquilo que eram as minhas expectativas.

Já fomos a alguns dos pavilhões mais difíceis do campeonato (Valongo, Viana e Barcelos) e isso pode facilitar a nossa tarefa no início da 2ª volta.

 

Para já, concentração máxima no jogo de hoje, que poderá dizer-nos se a Elite Cup vencida no início da época indicia mesmo um Sporting ao mais alto nível, aquele no qual os nossos rivais se encontram.

No ringue, duas equipas com filosofias de jogo semelhantes, que prometem um grande espectáculo de hóquei em patins. Espero que João Pinto não esteja condicionado pela lesão da semana passada pois, para além de ser o nosso capitão, tem uma enorme preponderância no nosso jogo ofensivo, formando com Pedro Gil uma dupla temível.

O pavilhão de Alverca estará cheio e efusivo no apoio aos rapazes de verde-e-branco.

 

Que seja o início de algo muito bonito.

 

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Hoje joga o Sporting

A Taça da Liga nunca gerará entre nós, adeptos, o entusiasmo típico de um jogo do Sporting. Não depois do desrespeito que nos foi demonstrado quando, nos primórdios da competição, fomos dos poucos a valorizá-la.

Admito que o Sporting queira vencer a prova mas duvido que a maior parte dos adeptos alguma vez valorize extremamente esse feito.

Para mim, o modelo apresentado em 2014/15 seria para manter eternamente nesta competição.

 

O adversário de hoje é o Arouca, no primeiro de dois jogos em casa (havemos depois de nos deslocar à Póvoa de Varzim e receber o Vitória FC). Espera-se pouco público, principalmente pelos motivos enumerados no início do texto e espera-se também um Sporting de segundas linhas.

Segundas linhas que o próprio Arouca não deixará de apresentar, pois tem um jogo importante em Santa Maria da Feira, no domingo, para o campeonato, onde pretendem distanciar-se o mais cedo possível dos lugares de descida (recordo que Feirense e Arouca têm neste momento o mesmo número de pontos acumulados).

 

Jorge Jesus fará alinhar Beto, Paulo Oliveira e Douglas, sendo previsível que a lesão de Schelotto faça Esgaio jogar na lateral direita. Do lado esquerdo devemos ver Jefferson, que certamente me causará mais uns quantos calafrios.

Tenho muitas dúvidas sobre quem serão os escolhidos para o meio-campo mas tenho o feelling que jogará um dos habituais titulares...veremos qual.

Nas alas devem alinhar de início Matheus e Markovic, sendo que é possível que Alan Ruiz faça companhia a André na frente de ataque.

 

Mesmo que não seja nada disto, é importante uma boa resposta dos menos utilizados, que passarão a ter um papel mais determinante a partir de fevereiro. Até lá, é bom que mostrem que podem ser úteis, por forma a não adensar a desconfiança para com alguns.

Para os adeptos, haverá o estímulo adicional de querer esmagar um clube que, na pessoa do seu Presidente (e não só), nos tem vindo a desrespeitar mas esse sentimento de "vingança" não deve ser interpretado pelos jogadores.

 

É bom ter algo para "entreter" a meio da semana, enquanto não chegam os jogos que realmente interessam. A propósito disso, hoje há hóquei em Viana do Castelo (21:30h) e, na falta de transmissão televisiva, podem optar pelo relato na Radio Geice FM (link). Também em hóquei, os infantis, já com a passagem à fase final regional assegurada, deslocam-se à Lourinhã para o penúltimo jogo da 2ª fase (21h).

 

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Agenda Leonina

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RUGBY

SÁBADO: 
Seniores femininos (Campeonato Nacional Tens) Benfica vs SPORTING CP (Sonreda da Caparica) 13:00h
Sub-18 M (Campeonato Nacional) Loulé vs SPORTING CP (Loulé) 13:00h
Sub-14 M
(Campeonato Regional Sevens) SPORTING CP (Colégio Pedro Arupe) 13:30h
Sub-16 M (Campeonato Nacional Sevens) SPORTING CP (Sintra) 14:00h

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É a forma como encaras a derrota que te abre o caminho das vitórias

"Nós é que falhámos. Fizemos o pior jogo da época e parabéns ao O. Barcelos que fez um grande jogo. Temos de trabalhar muito mais. Não estou nada preocupado com a distância para os clubes na frente da tabela classificativa. Há muitos jogos pela frente e há que seguir a trabalhar"

 

Palavras de Guillem Pérez, treinador do hóquei em patins do Sporting, após a derrota de ontem em Barcelos, a primeira da temporada. Já era fã do espanhol e acho que não preciso de dizer mais nada.

 

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Guillem, o leão!

Hoje, o hóquei em patins recebe em Alverca o Paço de Arcos (às 21 horas, em directo na Sporting TV), depois de ter entrado a vencer na Liga Europeia.

Um jogo tão importante como qualquer outro porque, num campeonato que se decide na regularidade, cada três pontos valem o mesmo, sejam com o Paço de Arcos ou os rivais mais directos.

 

Na verdade, esta nota introdutória, embora importante, serve para falar daquilo que, primeiro, julgo ser um exemplo de aculturação e integração e, segundo, de competência, dado o que me foi permitido constatar acerca do nosso novo treinador, Guillem Pérez.

É sabido o meu profundo apreço e admiração por Nuno Lopes, pelo seu Sportinguismo e por aquilo que, desportivamente, deu ao Sporting. Gostava que tivesse tido mais uma oportunidade, pois acho que o plantel do ano passado não era suficiente para os objectivos irrealistas a que nos propusemos mas, a partir do momento em que foi anunciado Guillem Pérez como novo treinador, fui lesto a manifestar o meu apoio, sendo certo que serão os resultados finais a determinar a sua competência.

 

Feito este aparte, esta publicação tem o intuito de destacar uma coisa que me irrita profundamente nos profissionais das várias áreas e em especial os jogadores de futebol que vêm para Portugal, algo que Guillem Pérez não descurou e, a meu ver, é importantíssimo tanto para a integração no país como para ganhar o respeito e admiração de quem o acolhe. Era muito fácil a um espanhol vir para cá a falar a língua dele (que todos nós percebemos - uns melhores que outros) mas Pérez fez questão de trazer um português fluente, de conhecer a cultura desportiva do Clube e a sua história que, tenho a certeza, se revelaram determinantes para marcar a diferença no grupo e entre os adeptos (pelo menos os mais atentos).

Não só demonstra conhecimento da realidade actual e passada do Sporting como parece ter interiorizado aquilo que é o nosso verdadeiro ADN, a nossa forma de estar.

Ontem tive a oportunidade de o ouvir, mais uma vez, desta feita no programa Pavilhão Sporting, da Sporting TV. O espanhol demonstra um respeito máximo pelos adversários mas faz algo que, a meu ver, devia ser transversal a todas as modalidades do Clube; não pensa nos adversário antes de pensar em si próprio, na sua equipa.

Disse Guillem Pérez que os adversários não lhe interessam nada para além daquilo que é o estudo semanal do oponente seguinte, demonstrando assim respeito igual por todos e foco total na sua equipa. Privilegia a auto-crítica e o trabalho ao foco no adversário e isso, na minha opinião, reflecte na perfeição aquilo que é a nossa identidade enquanto Clube e é algo que não se identifica em todas as secções.

 

Não sei se Guillem terá ou não sucesso de leão ao peito mas sei que, para já, causou em mim muito boa impressão e, como se sabe, não há duas oportunidades para causar uma boa primeira impressão. Para além disto, o Sporting tem demonstrado qualidade de jogo e entrega, embora o técnico espanhol diga que pretende muito mais e melhor e que todos os jogos serão encarados da mesma forma, apenas a pensar na vitória.

 

Hoje, espero mais uma.

 

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O regresso ao palco maior

Penso que todos concordam se disser que o hóquei em patins é hoje uma modalidade muito menos mediática em Portugal do que no passado, mesmo que continuemos a ter/ser dos melhores do Mundo.

Eu comecei por ignorar, por me passar ao lado, para ser hoje um apaixonado da modalidade "do pau". Depois do futebol, tenho o futsal e o hóquei em patins em pé de igualdade. Não diria que deixasse de ver o futebol para ver o hóquei mas preferia que a SportingTV ontem tivesse transmitido o hóquei, em detrimento da equipa B.

Sempre vi com paixão e atenção os duelos da nossa selecção nacional mas os grandes responsáveis pelo entusiasmo pela modalidade são os heróis de 2014, com Nuno Lopes à cabeça, seguido por cada um dos que, em campo, fizeram história no primeiro ano do regresso da modalidade oficialmente ao Clube.

Alguns deles ainda ontem nos representaram no regresso à mais alta roda europeia, os outros têm um cantinho no meu coração, onde os guardo com apreço e enorme respeito por terem preenchido a mais bela página vivida enquanto Sportinguista.

Já vi dois títulos nacionais de futebol mas nada me alegrou e emocionou como a conquista da CERS de 2013/14. Se provas forem necessárias de que o Sporting não é um Clube de futebol, podem guardar esta.

 

Ora bem...ontem o hóquei regressou à Liga Europeia (antiga Taça dos Campeões Europeus), a Champions da modalidade, e fê-lo da melhor forma: pavilhão cheio, adeptos entusiastas, uma boa exibição e uma vitória de goleada.

Perfeito!

Importa dizer que o Sporting se assume como candidato à vitória na prova, num momento em que o hóquei português parece ganhar sobre o espanhol um ascendente nunca antes visto (se estiver a dizer alguma parvoíce, alguém melhor informado que me corrija). Nos últimos dois anos, os portugueses venceram três das quatro provas europeias (Liga Europeia e Taça CERS) e este ano voltam a ser favoritos às vitórias finais. Qualquer dos quatro representantes na Liga Europeia a deseja vencer e o Óquei de Barcelos será um dos principais favoritos à vitória na CERS.

Esta é a sétima presença do Sporting na prova, que venceu uma vez nas seis participações anteriores (podem saber toda a história da única vitória, AQUI). Foi mesmo o Sporting, a primeira equipa portuguesa a vencer uma competição europeia de clubes, rompendo o domínio esmagador dos espanhóis. Nas cinco presenças restantes, três presenças nas meias-finais e outra final, desta vez perdida.

Nesta, que é apenas a sétima presença na mais importante prova de clubes da Europa, o Sporting pode manter ou melhorar um registo impressionante na prova, para uma equipa com tão poucas participações. Recordo que, só finais, o Benfica tem 7 e o Porto 12, com bastantes mais anos de modalidade que nós e grande parte delas durante a nossa ausência. O Benfica é o campeão europeu em título e o Porto vem de uma série de 8 finais perdidas nos últimos 20 anos.

Só quatro equipas portuguesas venceram a Liga Europeia: Sporting CP (1), FC Porto (2), Benfica (2) e OC Barcelos (1). As restantes 45 edições tiveram 44 vencedores espanhóis e um italiano (numa final jogada em Portugal).

Na última participação na prova, em 1988/89, o Sporting foi finalista vencido e, agora, 27 anos depois, estamos de regresso para voltar a tomar de assalto o título de reis do "velho continente", que em 89 escapou à equipa comandada por um dos maiores símbolos do Sporting; António Livramento.

 

A expectativa é elevada para esta época mas, para mim, considero-a moderada. O Sporting tem sabido dar os passos certos no aumento da sua competitividade e, ano após ano, tem subido um degrau, aproximando-se do topo. Como disse, há 27 anos que não estávamos na Liga Europeia e, da minha parte, haverá sempre exigência mas sem nunca perder a noção desta realidade.

Ontem, com uma grande equipa, liderada pelo melhor guarda-redes do Mundo e, entre outros, reforçada com o melhor jogador de campo da última década, o Sporting venceu sem problemas os franceses do Quévert e disputará certamente a passagem à fase seguinte com o Reus e o Forte dei Marmi, este último desfalcado de Pedro Gil, o nosso mais sonante reforço para esta época.

O grande destaque da partida vai para os três golos de João Pinto, o nosso capitão e um dos eternos heróis de 2014.

Segue-se a recepção ao Paço de Arcos, na próxima quarta-feira, e o exigente teste em Barcelos, no próximo fim-de-semana. Depois, será um duelo com a Sanjoanense, em casa, a mediar o segundo jogo da Liga Europeia, na Catalunha, frente ao Reus.

 

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Hoje joga o Sporting

O jogo de hoje é especial. Será a minha estreia em jogos oficiais esta época e será bom voltar a casa, onde não vou há dois meses. A vitória fará com que o dia termine em beleza. Vai ser especial e amanhã prometo contar-vos porquê.

 

Para já, foco no essencial: o hóquei procurará hoje a terceira vitória em três jogos, o futsal estreia-se em Belém, para a Liga SportZone e o andebol, mesmo "em cima" do futebol (aposto que foi o Porto que escolheu o horário) jogará um importantíssimo clássico a norte, que ganha ainda maior preponderância agora que não se define o campeonato em playoff.

 

Espero um bom apoio em Alverca (quem não puder, pode ver, às 15 horas, na SportingTV) e em Belém (os nossos rapazes, depois do apuramento para a ronda de elite da UEFA, não merecem estrear-se na Liga com um pavilhão às moscas), a presença dos "malucos" no Dragão Caixa (também dá no Porto Canal e na Andebol TV) e mais uma casa certamente acima dos 40 mil em Alvalade, num dia que se espera de "festa".

 

Reforço a importância do público, para já, sobretudo no hóquei e no andebol. São campeonatos que se disputam ao ponto e cada jogo vale preciosos três. Queremos somá-los todos a cada jogo e, para isso, é importantíssimo ter uma massa adepta presente, para vibrar com os bons momentos e puxar para cima os nossos rapazes nos maus.

 

Quanto ao futebol, teremos o Tondela de Petit no José Alvalade (sim, JJ, o mesmo Petit que no ano passado nos "comeu" 4 pontos, embora com alguma ajuda externa em ambos os casos) e é caso para entrar forte, porque todo o cuidado é pouco.

Será necessária uma grande dinâmica para desposicionar o bloco compacto vindo de Tondela. Será o típico jogo contra um autocarro, que só um golo cedo ajudará a marcar posição e resolver o jogo a nosso favor.

 

Espero algumas mexidas no onze, relativamente ao jogo da Champions, com o Borussia Dortmund. João Pereira deve voltar à direita e fica a dúvida sobre quem ocupará a esquerda (Marvin, Jeff ou Bruno César).

Na frente, algumas dúvidas acerca do companheiro de Dost no ataque, sendo certo que Gelson será um dos principais desequilibradores (da equipa adversária, pois claro).

 

Não se admite outro resultado que não a vitória e eu estou printo para ir à luta.

 

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O campeonato nacional de Padel pode ser acompanhado via streaming (AQUI) e podem consultar a grelha competitiva masculina e feminina nos respectivos links.

 

O jogo da equipa B pode ser acompanhado via rádio, na Estação Diária (AQUI).

 

É provável que, caso atinja a final da Taça de Honra, o jogo das seniores femininas de futsal tenha transmissão em directo na Sporting TV.

 

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