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Grande Artista e Goleador

O primeiro já está

Os comandados de Nuno Dias resolveram sem grandes problemas o primeiro jogo a final da Liga SportZone. Numa primeira parte muito boa, que levava a acreditar até num resultado mais folgado, o Sporting não deu chances ao Braga e o resultado pecava até por escasso no final dos primeiros 20 minutos.

 

Na segunda parte o Braga criou mais dificuldades mas o Sporting, mesmo sem precisar de se apresentar em grande nível, controlou sempre a partida, terminando o jogo com um 3-1 favorável, com sinais positivos para o jogo em Braga, na próxima quarta-feira.

 

Nota final: Que golão do Diogo!

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Não deixei de acreditar em vocês

Os últimos dois dias foram tramados. Muito pouco tempo para ver ou escrever o que quer que seja. O único tempo livre foi guardado para a final da UEFA Futsal Cup, a grande desilusão do fim-de-semana.

Mas o facto de ter sido uma grande desilusão não tolda a minha memória. 

Todas as grandes equipas têm um ou dois dias maus por ano. Falhámos. E tivemos um desses dias maus num dia em que teríamos de ser perfeitos para sermos felizes.

 

Não sei se foram muitos ou poucos os presentes no aeroporto ou em Alvalade, aquando da chegada a Lisboa, mas todos foram poucos. 

Esta equipa merece todo o nosso apoio e admiração. Continuamos a ser um dos melhores da Europa e o título é uma questão de tempo.

 

Aos directores e equipa técnica: continuem este rumo de exigência e investimento na qualidade. Se continuarmos a ter plantéis de qualidade, acabaremos por juntar o tão ansiado troféu às vitrines do nosso Museu.

Aos jogadores, certamente os mais tristes e os que mais queriam vencer: força, muita força! Não há um único Sportinguista consciente que tenha a lata de vos apontar o dedo. Foram perfeitos na meia-final e tiveram um dia mau anteontem. Eu acredito em vocês e, sabendo que um dia mau já lá vai, não tenho dúvidas que acabaremos a época com mais dois títulos. Quanto à UEFA Futsal Cup...para o ano tentamos outra vez. É isso que fazem os leões. Tentam sempre mais uma vez, tenham ou não sido bem sucedidos na anterior.

 

(O futebol não vi - a não ser o resumo - mas não há muito a dizer. Bas Dost. Tentarei ver o jogo entretanto para depois tecer alguns comentários)

 

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É para fazer história

História. Para sair do Cazaquistão no domingo com um título europeu de futsal, o Sporting tem de fazer história. Nuno Dias e os nossos jogadores terão de se superar para escrever mais uma página dourada nas memórias do Clube e, assim, enriquecer ainda mais o nosso Museu.

 

A tarefa não é fácil. Para começar, defrontamos na meia-final o campeão europeu em título, o Ugra Yugorsk, da Rússia. Em caso de vitória, teremos pela frente o Inter Movistar, de Espanha ou o Kairat Almaty, anfitrião da competição. Duas equipas que, em conjunto, têm 5 títulos europeus (2 do Kairat e 3 do Inter).

 

O Ugra está na segunda final-four em apenas duas participações e apenas participa na competição na condição de campeão europeu, já que não foi campeão no seu país, em 2015/16. É basicamente a selecção russa (campeã europeia e vice-campeã mundial) apimentada com alguns brasileiros de qualidade.

O Kairat é o campeão do seu país, título que já revalidou este ano, garantindo assim mais uma presença na prova máxima da UEFA. Está na sua oitava final-four e é, entre todas a equipa com mais participações nesta fase na última década (sete). Foi vencedor de duas das últimas quatro edições e é, para mim, o principal favorito à vitória. O plantel é composto por cazaques e brasileiros, que na verdade são quase todos brasileiros. Destaca-se o "nosso" Divanei, que para além de craque, é o melhor marcador da equipa da casa, com sete golos.

Por fim, o Inter, de Ricardinho. Os espanhóis são os mais titulados entre os finalistas mas não vencem a prova desde 2009 e, daí para cá, estão apenas na sua terceira participação na fase final da prova (menos uma que o Sporting). São entre as quatro equipas e que mais finais tem no palmarés (6) mas "só" ganhou metade dos jogos decisivos. Nas últimas cinco participações na final-four, foram a quatro finais mas só venceram uma.

 

O Sporting não pode contar com Djô e Pedro Cary (lesionados) para esta fase final da UEFA Futsal Cup mas isso não retira ambição aos comandados de Nuno Dias. Tenho a certeza que as limitações físicas de Dieguinho e Deo estão ultrapassadas e teremos a equipa praticamente na máxima força. Gonçalo Portugal teve de ficar de fora dos convocados mas estará, como nós, a torcer de fora.
Diogo é o melhor marcador entre os jogadores das equipas em prova (oito golos) e, para além do título colectivo, disputará o título de melhor marcador da prova com Divanei (sete golos).
Avizinham-se jogos de grande emoção e competitividade, onde os detalhes farão a diferença. Nuno Dias certamente terá preparado os jogadores ao pormenor, estudando os adversários detalhadamente. Já todos saberão quais as movimentações preferenciais dos russos, as suas dinâmicas, forças e fraquezas.
Amanhã, às 13 horas de Portugal, estaremos todos "colados" à TV para puxar pelo nosso Sporting, rumo a mais uma final europeia.

 

Força, leões!

 

Nota final para a cidade de Almaty, onde o Sporting já jogou e perdeu uma final, em 2011 (consequência de uma primeira parte horrível, onde sofremos quatro golos sem resposta), frente aos italianos do Montesilvano, após eliminar a equipa da casa, o Kairat Almaty, na meia-final. Este ano, é para chegar à final e ganhar. Recordemos o jogo épico da meia-final (com Léo do lado de lá e Divanei do nosso lado):

 

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Futsal, de final em final

Hoje é dia de mais uma final para o nosso futsal. O Fundão será o nosso adversário, tal como na época passada, na final da Taça da Liga.

Esta segunda edição chega ao jogo decisivo com o Sporting a carimbar duas vitórias relativamente fáceis, sobre o Braga (6-1) e o Modicus (5-2), ambos parte de um trio que reparte a terceira posição da Liga SportZone, liderada pelo Sporting. O Fundão apresenta-se nesta final, mais uma vez tendo derrotado o Benfica (4-2), ultrapassando depois o Belenenses (5-4), a equipa que reparte com Braga e Modicus o 3º posto do campeonato.

O jogo começa às 17:30h e será transmitido em directo pela TVI24, creio que em simultâneo com a Sporting TV.

 

A dois meses da final-four da UEFA Futsal Cup, é importante este pico de forma que a Taça da Liga permite. Depois disto, vai dar para baixar os níveis de adrenalina e voltar a competir com a tranquilidade que os cinco pontos de vantagem no campeonato nos permitem

Depois teremos um mês para voltar a subir os níveis competitivos, para que nos apresentemos na competição maior da Europa em grande momento de forma.

 

Ontem, foram os lances de estratégia a resolver. Marcámos três golos dessa forma e poderemos vencer hoje com maior tranquilidade se apresentarmos semelhante eficácia.

O Fundão tem uma boa equipa e vem numa fase muito positiva, após o começo de época difícil. A equipa de Bruno Travassos venceu dez dos últimos onze jogos (precisamente os efectuados pelo novo treinador, que substituiu Adil Amarante) e vem numa série de oito vitórias consecutivas.

Será necessária atenção redobrada a Waltinho, pela sua qualidade técnica, Teka, pelo seu pontapé forte e Danny, por ter sido formado por nós e certamente querer mostrar que poderia voltar.

 

Faço intenção de lá estar para apoiar os nossos rapazes e espero testemunhar mais uma entrega de um troféu para o Museu Mundo Sporting.

 

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Nuno Dias: "Por mim, fico no Sporting até quando o Sporting me quiser."

Nuno Dias chegou aos 200 jogos no comando técnico do Sporting com a marca incrível de 169 vitórias, 48 jogos sem sofrer golos, 1011 tentos marcados e 321 sofridos. Assim, parece fácil perceber como é que desde 2012/2013 já alcançou também 11 títulos para o Museu verde e branco.
 
Aos 44 anos, está há 23 ligado ao futsal e é treinador há dez. Vive da e para a modalidade e adora o treino. Em 2015 apresentou a tese de mestrado na Universidade da Beira Interior sobre a ‘Representatividade dos Exercícios de Treino em Relação ao Jogo no Futsal’ e concluiu-a com 17 valores.
 
É um dos treinadores de futsal com mais títulos em Portugal - todos no Sporting - e está nomeado para o troféu de melhor treinador do mundo de 2016. Soma já três nomeações, mas nunca venceu. Será desta? 
 
Em entrevista ao Maisfutebol, o fervoroso, mas nunca expulso, Nuno Dias falou da paixão que tem pela modalidade e do percurso no futsal, abordando também os temas da atualidade e falando dos rivais Benfica e até FC Porto, sim. O clube azul e branco não tem futsal, mas o treinador do Sporting gostava que tivesse.
 
 
Está nomeado, pela terceira vez, para melhor treinador do mundo de 2016. É desta que conquista o título?
Não, não acredito nisso. Já ganhei com o facto de estar nomeado num universo tão grande de treinadores e de tantas ligas competitivas. Para mim, estar entre esses dez já é uma vitória. É sempre difícil ganhar um prémio desses, mais ainda quando sei que há portugueses que não votam em mim. Isto não é como na Eurovisão em que os países votam nos países 'amigos'. Já fui a votos noutras ocasiões e sei quem votou em mim e quem não o fez.
 
O Marcão e o Leo, por exemplo, dois dos «mais vividos» do plantel do Sporting, e que já passaram por muitas e boas mãos dizem que o melhor é o Nuno Dias. Como é que vê isso? Estão a ser sinceros ou…
…estão a dar-me graxa (risos). É isso que estão a fazer! Felizmente já ouvi isso de mais jogadores e não só deles. É bom ouvir isso de jogadores experientes e que já estiveram noutras ligas, que trabalharam com outros treinadores. São eles que de facto me podem avaliar, ainda que possam também dizer isso consoante o estarem a jogar mais ou menos. 
 
Sendo o melhor ou não, como é que se é... Nuno Dias?
(risos) É-se com muito trabalho e dedicação, para também atrair a sorte. E tenho tido a sorte de estar bem rodeado. Ninguém ganha sozinho. Sempre o disse e nunca vou deixar de o dizer. Estas distinções tem a ver com as conquistas coletivas e ninguém as ganha sozinho. Toda a gente que trabalha comigo tem uma quota-parte de responsabilidade.
 
Sim, mas com os números apresentados, nota-se que há muito trabalho do Nuno. O que tem de especial?
(risos) Não sei. Tento ser especial em algumas coisas, nomeadamente em ser coerente nas escolhas e nas decisões. Acho que isso é importante. Faço sempre aquilo que acho que é o melhor para a equipa e não favoreço A ou B. Não gostava disso quando era jogador e agora tenho muita atenção a isso. E depois ao nível da organização e da metodologia de treino também tento ser diferente.
 
Então ter sido jogador foi muito importante para aquilo que é enquanto treinador?
Claro. Não é um fator determinante, mas é importante. É sempre uma mais-valia conhecermos o balneário, sabermos o que os jogadores gostam ou não de ouvir, a maneira como gostam ou não de ser tratos e também, claro, conhecer o jogo lá dentro. 
 
Está a ser melhor treinador do que foi jogador?
Não acho. Estou a ganhar mais títulos como treinador, isso sim. Mas, provavelmente, aquilo que atingi enquanto jogador custou mais do que aquilo que estou a conquistar enquanto treinador. É mais fácil ganhar no Sporting, onde estou munido de tudo do melhor, do que na equipa na qual jogava. Já havia equipas profissionais e semiprofissionais e eu jogava no Instituto que era amadora. Mesmo assim cheguei à seleção, estive lá dois anos e fui importante. Também ganhei alguns troféus pelo clube, como a Taça de Portugal e a Supertaça. Foi difícil. Só não fui campeão porque isso só está ao alcance das grandes equipas.
 
Está satisfeito com o rumo da sua carreira?
Sim, muito. Orgulho-me muito de todas as etapas. Fiz o curso de treinador ainda enquanto jogador, fui professor e treinador de iniciados, juvenis e juniores. Só comecei a jogar aos 22 anos, mas depois passei por todos os escalões enquanto treinador.
 
Como é que tudo começou?
Foi com um grupo de amigos na faculdade e depois recebi um convite da Académica. Fui e a Académica subiu logo àI Divisão, depois disso fui chamado àseleção universitária, saí para o Instituto onde fui jogador e treinador. Passei peloCSKA Moscovo e agora estou aqui. Fiz tudo isto sempseudo-ajudas. Nunca tive nem precisei, é tudo fruto de muito trabalho.

Como é que vê o futsal, o jogo em si. Como se deve atacar, como se deve defender, que esquema utilizar, quando utilizar o cinco para quatro…?
É o que digo sempre nos cursos de treinadores: não há um sistema tático que resulte melhor do que outro, não há um método defensivo melhor do que outro. Todos eles têm vantagens e desvantagens. O nosso papel é escolher, consoante aquilo que é a nossa equipa e os nossos jogadores, aquilo que melhor se adapta.  Não há sistemas perfeitos, mas sim ideias de jogo e metodologias que devem ser aplicadas consoante as características dos jogadores que temos. 
 
Mas, como amante do futsal, que tipo de jogo gosta de ver?
O do Sporting. A minha equipa, felizmente, joga bem e como eu gosto. Gosto de ver o jogo com ritmo, com movimentação constante, com jogadas bonitas em que o jogo não para e em que há golos de estratégia fabulosos, em que há alternância de sistema, em que tanto se joga com um pivot ou sem, em que se joga com um guarda-redes avançado ou não. Acho que a beleza do jogo tem a ver com esta alternância e dinâmica.
 
Como é que prepara os jogos, o que faz e com quanto tempo de antecedência?
Vejo os adversários com os cortes em vídeo que o Miguel Ferreira me faz e a partir daí analiso. Todos os domingos tenho as imagens da equipa que se segue e preparo o treino para a semana consoante o que analiso. Na UEFA tenho a preocupação de ver o jogo todo e vejo mais do que uma vez, mas no campeonato não. Não vejo o jogo todo, por norma é só os cortes e isso chega-me. Analiso o que cada jogador faz e como é que a equipa joga. Tento perceber o que é que as equipas fazem em todos os momentos do jogo e perante todas as situações. E depois, em função daquilo que eu percebo das equipas, tento tirar partido daquilo que é a nossa ideia de jogo, explorar a melhor forma de atacar e, mais importante, pegar nessa analise e criar tarefas de treino. 
 
200 jogos no comando técnico do Sporting e os números que já apresentámos. Como é que se chega a esta marca?
Com bons atletas e com uma equipa técnica que trabalha muito bem. Acho que tem tudo a ver com o coletivo e com um grupo muito grande de pessoas que trabalha bem e tem qualidade.
 
Sendo assim, parece fácil…
(risos) Não, não é fácil. Dá trabalho. Sai-nos do corpo este trabalho todo, mas se fosse feito para atletas sem qualidade não íamos ter sucesso nenhum. Isto é tudo resultado do nosso trabalho, do nosso empenho, da nossa metodologia, da qualidade dos jogadores, das condições que nós temos e dos adeptos que nos ajudam em momentos difíceis. Acho que tem a ver com tudo e tudo isso tem quota de importância.
 
E como é que se mantém este nível?
Acho que um dos aspetos é a proposta de objetivos internos, bem definidos e que todos entendem. Objetivos difíceis de alcançar, mas possíveis de alcançar com muito trabalho. Acho que tem a ver com isso, objetivos pontuais e internos que vamos delineamento. E depois tentar que todos os aceitem e que trabalhem em função disso.
 
Tem contrato com o Sporting até 2019, mas já esteve na Rússia, num campeonato muito competitivo. Quer voltar a sair ou está para ficar no Sporting?
Espero estar no Sporting para ficar, mas o contrato vai terminar nessa altura. A minha vontade é fazer mais duzentos jogos. Para mudar teria de ser para melhor. Estou tão bem e o Sporting é tão grande, que olho para o panorama internacional e, tirando o Barcelona, não há nenhum com esta grandeza. Por isso não me vejo a ir para o estrangeiro, a menos que haja aspetos financeiros que mudem isso. Por mim, fico no Sporting até quando o Sporting me quiser.
 
Os títulos que tem conquistado ajudam a que assim seja?
É sempre melhor trabalhar assim, mas essas coisas ajudam mais a quem lidera o clube. Se ganhamos, não é preciso mudar. Ainda assim, no desporto, muitas vezes olha-se só para os resultados. É injusto. Muitas das vezes não se vê o trabalho que foi feito até à bola bater no poste. No entanto, felizmente a bola tem batido no poste e entrado mais vezes. Isso vai-me mantendo cá. Nós vivemos de resultados e nem sempre aquilo que fazemos tem repercussões nos resultados. Mas se forem bons, claro que me querem cá.
 
Os adeptos também parecem gostar e querer, pelo menos no final dos jogos costumam cantar o seu nome…
Sim, às vezes acontece. Acho que reconhecem que aquilo que se faz é bem feito e que admiram a equipa, a forma como joga e eles próprios se envolvem no jogo. Eles conseguem ver que a equipa pode não ganhar, mas faz de tudo para o conseguir. O cantarem por mim acho que é por acreditarem naquilo que estamos a fazer. Sinto-me bem como é lógico. É sinal que gostam do que faço e que reconhecem. Sou bem tratado e sinto-me importante para o clube.
 
Chegou ao Sporting em 2012/2013 e foi campeão com recorde de pontos (75), no ano seguinte também ganhou o título. E, no terceiro ano, falou-se que os adversários já conheciam a maneira de jogar do Sporting. Já não havia o fator surpresa. Foi isso que fez com que falhassem o tricampeonato?
Não, acho que não. Por essa ordem de ideias, este ano, ao fim de cinco, os resultados não seriam bons. No primeiro ano talvez tenha havido essa surpresa, sobretudo na primeira volta do campeonato, mas depois ao fim de meia dúzia de jogos isso já não acontece.
 
Então porque é que o título nacional lhes 'escapou'?
Por várias razões: saíram jogadores super importantes - o Divanei e o Deo - e os jogadores que chegaram não estavam habituados a este nível; o João Benedito lesionou-se com gravidade, tal como o Paulinho e o Marcelinho, o Alex estava com 34 anos e depois de épocas belíssimas; o Benfica apostou e fez um investimento grande no plantel - Juanjo, Chaguinha e Patias - com jogadores de muita qualidade que entraram para um clube que andava a perder. Tudo junto fez com que a época não fosse a melhor. Ainda assim, não fomos campeões, mas ganhámos a Supertaça e fomos terceiros na UEFA Futsal Cup. Na final do campeonato, perdemos um jogo nas grandes penalidades e de resto foram jogos muito equilibrados. Não acho que tenha sido uma época desastrosa, os títulos e a forma como fizemos o campeonato foi boa, mas ninguém ganha sempre.
 
De há dois anos para cá a equipa mudou muito. Hoje tem o plantel que quer?
Tenho, mas infelizmente com a regra dos formados localmente não posso utilizá-lo na plenitude todos os fins de semana. Tenho sempre de deixar de fora três jogadores não-formados localmente. Ao contrário do que acontece na UEFA. Aqui só posso utilizar cinco e eu tenho oito. É a mesma coisa que ter um Ferrari em que consigo andar com ele a 200 km/hora, mas que me limitaram o motor para andar só até 80.
 
Mas, neste momento, é o melhor plantel de futsal em Portugal?
Eu acho que sim e não tenho a menor dúvida sobre isso, mas infelizmente, como já disse, não o posso utilizar todo.
 
E é o seu melhor de sempre?
Sim, talvez. Mas o do meu primeiro ano também era fortíssimo. No entanto, este ano, ao nível das soluções que o plantel tem, parece-me o melhor de sempre do Sporting.

Ainda assim, começou a época a perder a Supertaça para o Benfica… é o adversário mais difícil? 
É, é o adversário que, juntamente connosco, tem o melhor leque de jogadores e é mais equilibrado.
 
O que é que o Benfica tem de melhor? 
Tem uma equipa muito boa também. Nos últimos dois anos reforçou-se bem e manteve principais figuras do último título. No entanto, a meu ver, o que eles têm de melhor, e que nós precisamos, é o facto de se superarem nos dérbies. A forma como encaram os jogos contra nós parece-me diferente da forma como encaram os outros. Acho que nos últimos dois jogos com o Benfica baixámos o nosso nível e o Benfica elevou-o. Se calhar temos de trabalhar esse aspeto quando jogamos contra eles.
 
Supera-se porque se sente 'inferior', dado as últimas épocas do Sporting?
Não sei, isso é pergunta para se fazer a eles e não a mim. Eu acho que o Sporting é o melhor e por isso é que está em primeiro e tem cinco pontos de vantagem, mas a realidade é que o Sporting perdeu a Supertaça para o Benfica. O certo é que como disse, a atitude mental deles é mais forte frente a nós do que noutros jogos, isso é.
 
Por falar em rivais, em Portugal há ainda o FC Porto. Seria interessante tê-lo no futsal?
Seria, claro que sim! Quanto mais equipas de nome, de camisola e com massas adeptas numerosas estiverem na modalidade, mais mediática ela se torna. Isso implicaria também mais receitas, mais patrocinadores, transmissões e mais tudo. Mais competitiva também e isso obrigar-nos-ia a ser ainda melhores do que aquilo que somos. Quanto mais equipas de qualidade existirem, melhor para a liga e melhor para todos.
 
Na Liga lidera, mas esta fase só decide quem vai à fase final. Acredita que vai renovar o título?
Claro que sim, mas é importante referir que esta fase também é importante. É importante liderar, marcar muitos golos, não sofrer e jogar bem. Para nos é sempre importante, mesmo que o campeonato só se decida no play-off. Ao longo dos últimos anos só duas vezes é que o campeão da fase regular não venceu o título. Espero este ano vencer a fase regular e o campeonato.
 
A UEFA Futsal Cup, perante os adversários que terá pela frente [Inter Movistar, de Ricardinho, Kairat Almaty e Ugra Yugorsk], é também uma possibilidade real? 
Temos equipa para discutir jogos com toda a gente e em que pavilhão for, temos qualidade e vamos apresentá-la, mas é preciso referir que vamos jogar com equipas que a todos os níveis têm um poderio superior ao nosso e que estão muito habituadas a chegar a este tipo de finais, que têm jogadores habituados a ganhar europeus e mundiais. Não me parece justo aquilo que as vezes vamos ouvindo. Parece que é uma obrigação o Sporting ganhar e que se não o conseguir é uma desgraça, uma frustração ou um desanimo total. O Sporting é a única destas equipas que não era cabeça de serie na Ronda de Elite e é a única que ainda não ganhou a UEFA. Quem não tem noção das dificuldades não percebe o futsal. Não vai ser fácil, mas vamos bater-nos de igual para igual e dar o nosso melhor. É um título que há muito procuramos.
 
Fonte. Mais Futebol

 

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Hoje joga o Sporting

Antes das passas, das badaladas, da festa e das bebedeiras é dia de Sporting.

E equipa B deslocou-se a Coimbra para acertar calendário e perdeu 1-0, com um golo de grande penalidade em cima do intervalo. Assim, os comandados de João de Deus terminam o ano em 13º lugar.

 

Em Odivelas, a equipa de futsal, comandada por Nuno Dias, despede-se de 2016 frente ao Rio Ave, num jogo em que o acordo de venda dos direitos televisivos à TVI vai impedir-nos de acompanhar pela TV. Espero que o acordo seja mesmo bom financeiramente pois, neste momento, e apesar da melhoria dos conteúdos da Sporting TV, a verdade é que o nosso canal pouco serve para aquilo que os adeptos esperam dele; ver jogos das principais equipas das modalidades. As transmissões são cada vez em menor número e é impossível esconder a desilusão.

 

Em Lisboa, os adeptos despedem-se da equipa sénior de futebol no José Alvalade, num jogo para a Taça da Liga que pode definir praticamente a nossa passagem à final four. Um vitória expressiva praticamente selará a qualificação, ainda com um jogo para jogar em Setúbal.

Jorge Jesus não facilitou e apresentou aquela que me parece a melhor convocatória possível:

Com Rui Patrício e Rúben Semedo ainda condicionados é natural que Beto e Douglas ou Paulo Oliveira ocupem os lugares disponíveis no onze. Caso Paulo Oliveira esteja mesmo na porta de saída, acredito que seja ele o titular. Coates jogará quase de certeza, até porque jogaremos com dois laterais que não têm jogado muito nos últimos meses: Esgaio e Jefferson.

William e Adrien vão jogar e serão depois poupados em Setúbal, caso tudo corra de feição hoje. Markovic terá uma oportunidade e deve formar a frente atacante com Gelson, Campbell e Bas Dost (isto é a minha previsão, como é óbvio).

Valendo o que vale a Taça da Liga, neste momento é importante marcar presença na final-four, pelo título e pelo aporte competitivo que dois jogos de elevado grau de dificuldade podem acrescentar à entrada para a fase decisiva da época.

 

Que acabemos 2016 em grande e que um bom resultado nos dê o embalo necessário para fazer um grande final de temporada.

 

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Hoje joga o Sporting (com Agenda Leonina)

Dois dias muito importantes antes de mais um fim-de-semana verde e branco.

Hoje, a equipa de Jorge Jesus desloca-se a Setúbal para discutir a passagem aos quartos-de-final da Taça de Portugal. Depois da eliminação europeia, o jogo de hoje reveste-se de uma importância maior e pode inclusive travar a vontade/necessidade do nosso treinador rodar a equipa.

O jogo é importantíssimo e encará-lo como tal é fundamental. Estar no Jamor, mais do que um desejo, é um objectivo e, para além disso, não convém dar mais uma machadada na moral da equipa e adeptos antes de um difícil jogo com o Braga para a Liga.

 

Em Fafe, o andebol tem um jogo mais importante do que à partida parece. Com as lesões a complicarem a vida a Zupo, convém não facilitar e trazer os três pontos de Fafe. Espero que o que se passou em Avanca esteja bem presente, por forma a evitar algum tipo de relaxamento. 

Dizia eu que o jogo era importante porque temos hoje uma boa possibilidade de, em vésperas de receber o ABC, colar ao líder do campeonato. O Porto desloca-se à Luz e, coisa estranha, espero que os encarnados vençam. O clássico entre rivais começa às 21.30h e tem transmissão em simultâneo na BTV e Porto Canal (sim, é só para zapping).

 

Amanhã o Sporting de Nuno Dias desloca-se a um dos mais difíceis pavilhões da Liga SportZone para defrontar o Braga, uma das melhores equipas do campeonato e das que mais dificuldades nos pode criar.

A liderança não está em perigo mas um resultado negativo deixa o Benfica (e o próprio Braga) a distância suficiente para voltar a depender de si próprio na luta pela liderança da fase regular.

Um bom jogo em perspectiva.

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Derby é derby

Derby em futsal, na fase regular, é sempre sem pressão.

Um jogo que, por nada decidir, tem tudo para ser uma grande propaganda à modalidade, ainda por cima num distrito sem tradição no futsal.

 

Para o Sporting de Nuno Dias é mais um jogo para vencer, sabendo que teremos pela frente um dos poucos adversários que nos pode fazer frente. Futsal de ataque e espectáculo garantido.

Para o Benfica de Joel Rocha é o jogo da retranca, estratégia adoptada sempre que defronta o Sporting. Podemos esperar um Benfica coeso a defender, a dar a iniciativa ao Sporting e na espera do erro para aproveitar.

Será certamente emocionante mas provavelmente não será o espectáculo que poderia ser. Pena que o Benfica resolva não ser igual a si próprio nos jogos com o Sporting. Não o é e eu percebo-o...é o assumir da inferioridade, adoptando a estratégia que mais aproxima os encarnados do sucesso. Espero eficácia, pois só assim conseguiremos abrir o jogo e ser bem sucedidos.

 

No geral, o Sporting leva ligeira vantagem nos confrontos directos (mais 4 vitórias e mais 4 golos marcados).

Nos jogos para o campeonato, o Sporting volta a ter uma vantagem curta (mais 4 vitórias e mais 5 golos marcados).

Se contabilizarmos só os jogos em casa, o cenário é semelhante (mais 3 vitórias e mais 7 golos marcados).

Em casa, na fase regular, o registo de 7v / 4e / 4d revela que a tendência se mantém. Derby é jogo de tripla.

 

Não se esqueçam de consultar a Agenda Leonina, onde podem saber onde e a que horas se disputam os jogos das várias modalidades e escalões do nosso Sporting.

 

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Falta só um jogo para o objectivo da final-four da UEFA Futsal Cup

Só há uma forma de respeitar o adversário...dando sempre o máximo.
Foi isso que o Sporting fez diante do Târgu Mures. Resultado? 16-1...e podiam ter sido muito mais, pois estavam 3-0 ao intervalo.
Nunca se diz de um adversário "a estes damos quantos quisermos". A tónica é sempre a de que "vamos dar quantos conseguirmos".
O respeito pelo adversário dá ao mesmo poder de encaixe sobre o resultado e tornará a luta sempre leal.
Foi o que aconteceu...um Sporting a procurar o golo desde o primeiro segundo e os romenos a fazer o possível para não ver o resultado avolumar.
Objectivo cumprido!
Vamos para o jogo decisivo na frente e a poder jogar com dois resultados, sabendo que só com o mesmo respeito de ontem, procurando ganhar, seremos bem sucedidos.

 

Fiquem com o resumo:

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Agenda Leonina

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RUGBY

SÁBADO: 
Seniores femininos (Campeonato Nacional Tens) Benfica vs SPORTING CP (Sonreda da Caparica) 13:00h
Sub-18 M (Campeonato Nacional) Loulé vs SPORTING CP (Loulé) 13:00h
Sub-14 M
(Campeonato Regional Sevens) SPORTING CP (Colégio Pedro Arupe) 13:30h
Sub-16 M (Campeonato Nacional Sevens) SPORTING CP (Sintra) 14:00h

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1ª jornada da UEFA Futsal Cup

O Sporting entrou a vencer na Ronda de Elite da UEFA Futsal Cup. 4-1 foi o resultado com que derrotámos os húngaros do Györ, resultado escasso para o domínio apresentado na quadra. Era importante ter marcado mais golos, sobretudo porque o Dynamo entrou a vencer o Târgu Mureş por 11-1.

Na segunda jornada, hoje, às 20:30h, defrontaremos os romenos, a equipa mais fraca do grupo e convém marcar o suficiente para encarar o jogo decisivo com um goal-average vantajoso, que nos possibilite jogar com dois resultados.

Fiquem com o resumo do jogo de ontem:

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Começa hoje a Ronda de Elite da UEFA Futsal Cup

20:30h, Multiusos de Odivelas mais uma vez vestido de gala e pronto para mostrar à Europa e excelência do Sporting enquanto organizador de eventos.

Pavilhão praticamente esgotado no apoio aos rapazes de verde e branco e uma tarefa difícil, pese embora o favoritismo (repartido com os russos).

 

Na verdade, nenhum adversário pode ser menosprezado.

O Dynamo esteve na final-four em todas as cinco últimas participações e venceu a edição de 2006/07, onde nos encontraram na ronda de elite e venceram o grupo. Daí para cá perderam três finais em três anos consecutivos. São, de facto, um adversário poderoso e que procurará tanto como nós a vitória final na competição.

O Györ nunca esteve na final-four mas é uma equipa habituada a estar nas rondas de elite. Esteve em quatro nas últimas cinco épocas, embora só por uma vez tenha estado perto de passar, num grupo onde ficou à frente do Benfica e uma surpreendente equipa da Geórgia se qualificou para a final-four.

O Târgu Mureş é claramente a equipa mais fraca e com menos historial do grupo mas, também por isso, a que menos pressão tem para enfrentar esta fase da competição. Participaram em três rondas de elite desde 2010/11 e foram sempre o bombo da festa.

 

Com um plantel de luxo, Nuno Dias terá pela frente a difícil tarefa de nos guiar à quinta final-four da nossa história, que se espera que encerre com a primeira vitória de sempre.

Segue o calendário da competição:

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Futsal e Andebol não facilitam

Tinha dito ontem que o segredo para arrecadar duas vitórias estaria na defesa e se, no futsal, o ataque foi tão demolidor que a defesa até podia ter dado umas abébias, no andebol foi a chave do sucesso.

 

Em Odivelas os leões cedo se adiantaram no marcador e o avolumar do resultado fez perceber que o Fundão não tinha andamento para este Sporting. Os 6-1 ao intervalo deixavam os adeptos descansados, já mais a pensar no andebol do que no futsal. Com Varela e Fortino em grande destaque, até Marcão fez o gosto ao pé, no jogo que coloca o Sporting na liderança isolada da Liga SportZone, com o registo impressionante de 38 golos marcados e 5 sofridos em 6 jogos.

Segue-se a visita ao CDR Os Vinhais, uma equipa que vem em crescendo, após 3 vitórias nos últimos 4 jogos, tendo apenas perdido nesse período com o Benfica, em casa.

Só depois atacaremos de novo o sonho da UEFA Futsal Cup.

 

No Casal Vistoso, o Sporting dominou por completo o rival da Luz e segue isolado no segundo posto do campeonato, a 2 pontos do líder, Porto e, agora, com mais 2 que o Benfica.

Depois de uma primeira parte exemplar do ponto de vista defensivo (com apenas 11 golos sofridos), o Sporting foi para o intervalo com 6 golos de vantagem e acabou por geri-la bem durante o segundo tempo, mesmo tendo estado mal ofensivamente.

A barreira defensiva sustentada em Cláudio Pedroso, Michal Kopco e Bosko Bjelanovic deixou pouca margem para Matej Asanin brilhar na primeira parte. Ainda assim, o gigante croata, de 2.03 metros, brilhou com um punhado de defesas em momentos-chave.

Na segunda parte, mesmo com a subida de forma do adversário, o Sporting manteve um bom registo defensivo, mais uma vez com Asanin a ser decisivo. O nosso guarda-redes não defendeu muitas bolas porque a defesa foi eficaz a filtrar o jogo dos encarnados mas as 8 defesas efectuadas foram muito importantes para manter o Benfica a uma distância segura.

Em termos ofensivos, os protagonistas mudaram da primeira para a segunda parte. Nos primeiros 30 minutos foram Cláudio Pedroso, Frankis Carol e Michal Kopco a dar nas vistas e no segundo tempo foi a vez Carlos Ruesga e Janko Bozovic se mostrarem. O espanhol foi importantíssimo a gerir os tempos de jogo e, se há coisa que se nota este ano, é que a equipa é mais madura e experiente e, por isso, treme menos em momentos de maior pressão.

É inegável o upgrade dado por todos os reforços e ontem Ivan Nikcevic, um dos nossos melhores marcadores, nem jogou.

 

Hoje é dia de futebol e falarei disso mais logo. Agora, fiquem com os resumos dos jogos de ontem:

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