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Grande Artista e Goleador

A prova rainha a premiar a medíocridade

Todos sabemos que a FPF não prima pela capacidade organizativa e que, mais do que tudo, interessa reunir apoios juntos das associações para que os interesses comuns não deixem de o ser.

Não sei o motivo pelo qual se resolveu estipular no regulamento da competição para esta temporada que haveriam clubes eliminados na 1ª eliminatória a ser repescados para a 2ª, afim de acertar o número de equipas necessárias à continuação da prova.

Agora, pergunto eu: Qual é a lógica de passarem à fase seguinte equipas que perderam, algumas delas com derrotas copiosas como, por exemplo, o Clube Desportivo Amiense, o clube da minha terra?

Isto não faz o mínimo sentido e, perdoem-me as pessoas da minha terra que, este fim-de-semana, receberão o Portimonense para mais um jogo da 'festa da Taça', depois de uma derrota por 9-0 na 1ª eliminatória.

Isto não faz sentido nenhum e devia ter sido acautelado desde o início que o número de clubes apurados batesse certo nem que, para isso, tivessem de ser feitas pré-eliminatórias.

Fazendo sentido premiar as equipas que venceram as taças distritais, qual é o motivo de apurar para a 1ª eliminatória os clubes que se classificaram em 2º nos respectivos campeonatos distritais?

Se os campeões de cada campeonato distrital já disputarão a prova, visto que se encontram a competir no CNS, porquê a necessidade de premiar quem ficou em 2º?

Tudo isto são perguntas sem resposta e que deixam bem patente a exigência que se vive nas competições nacionais (Liga de Clubes incluída), onde a mediocridade é tão ou mais premiada do que a excelência.

Isto entronca e muitas outras questões que me deixariam aqui a escrever horas a fio.

Por exemplo:

Porque é que as competições profissionais têm tantos clubes?

Porque se premeiam os piores e não descem mais equipas para que outras possam ter oportunidade de mostrar valor?

Porque não se criam estímulos ao futebol espectáculo? 

Porque não se estimula a competitividade positiva, aliada ao espectáculo e não à simples disputa de pontos?

Porque se continua a premiar a mediocridade?

Três ideias para revolucionar a Liga NOS

Mais uma vez, dou eco a um artigo do GoalPoint. Desta vez, o 'escriba' é Pedro Cunha Ferreira, ex-Secretário-Geral da SAD do Sporting Clube de Portugal, Director da Equipa B e da Academia Sporting.

Não sei se já aqui abordei ou não este tema mas não sou uma mente fechada, bem pelo contrario.

Sou entusiasta do modelo desportivo norte-americano e, na Europa, só vejo algo com semelhante sucesso em Inglaterra, França e Alemanha.

Há anos que, em conversa com amigos, assumo que uma revolução de todo o modelo competitivo das ligas profissionais seria o melhor caminho. A divisão mais equitativa dos direitos televisivos premiaria a gestão financeira bem como o sucesso desportivo.

O modelo actual não é sustentável, atractivo e muito menos vendável.

Sei que Bruno de Carvalho é entusiasta de ideias semelhantes e as bases foram lançadas com as propostas entregues em instâncias nacionais e internacionais que visam melhorar o modelo competitivo e rentabilizá-lo, balizando-o com certas regras que premeiam a boa gestão.

Num país normal, só isto faz sentido mas, em países como Portugal e Espanha, promove-se uma espécie de monopólio que exclui à partida os ditos clubes pequenos que, por não terem acesso ao dinheiro se prestam a favores pouco lícitos a quem dele dispõe.

Um modelo mais claro, mais competitivo e menos sectarista só traria melhorias ao futebol português.

Para isto, é necessário que se acabem com 'tachos' e se ponham à frente das instituições desportivas (Liga, Federação e Clubes) pessoas com vontade de trabalhar em prol do futebol português. Espero que Pedro Proença possa ser pioneiro e pegue em bons exemplos para cumprir o que prometeu.

AQUI fica o artigo que aconselho e ao qual faço a minha vénia. É apenas um conjunto de 3 ideias e, como é óbvio, outras terão a mesma validade.

Eu, céptico, me confesso

Pedro Proença é o novo presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional. O candidato que o Sporting apoiou venceu e, espero, que efectivamente o futebol português tenha vencido também.

Aquilo a que Proença se propõe no seu programa eleitoral e aquilo que é para nós conhecido de Luís Duque indicia que, de facto, possamos esperar melhorias mas eu continuo prudente.

O Porto também apoiou o mesmo candidato e não sabemos que jogos de bastidores estão acordados.

Quero muito acreditar e partilhar do optimismo do Presidente do Sporting Clube de Portugal, que conhece Proença e deposita nele as esperanças evolutivas do futebol nacional mas continuo céptico.

Já são 30 anos deste nosso futebol e, fruto disso, não me é fácil acreditar em ventos de mudança.

Espero que, enquanto vice-presidente da FPF, Pedro Proença (cargo acumulativo e consequente da vitória nas eleições da LPFP) consiga mudar mentalidades e promover alterações necessárias à 'limpeza' do nosso futebol, onde os cargos federativos são sobretudo 'tachos' e 'fazedores' de favores.

Para já, Proença tem da minha parte o benefício da dúvida. Espero que cumpra todas as promessas eleitorais (mesmo que muitas pareçam vagas e careçam de medidas concretas) e que possamos evoluir, tornando a nossa Liga mais competitiva, transparente e atractiva para quem a vê cá e fora deste cantinho à beira-mar plantado.

Expliquem-me como se eu fosse muito burro

Vejo tudo o que é transferência noutros clubes portugueses noticiado com a maior das naturalidades e sem questionar absolutamente nada em negócios com o 'apoio' de fundos de investimento...

Alguém me consegue explicar quais os efeitos práticos da medida que acabava com a partilha de passes por parte de fundos de investimento?!

Pois, nem precisam de responder. A medida é inócua.

Os fundos são agora apenas investidores que emprestam dinheiro aos clubes em condições nada claras.

Se isso desportivamente me preocupa? Nada!

No entanto, parece que o 'alívio' do fair-play financeiro permite que a bandalheira continue.

E ninguém questiona nada! Ninguém pergunta nada! Ninguém quer saber!

Honestamente, não me preocupa a fuga para o abismo de determinados clubes, mas incomoda-me que se fale em tentativas de regulação da actividade dos fundos quando vemos que continua tudo igual ou pior do que antes.

(perdoem-se se o pensamento parecer confuso e pouco estruturado, mas saiu-me de 'rajada')

O passado e o presente do futebol português

"O futebol português parece que ficou congelado algures no passado, não há qualquer evolução positiva que melhore o nosso campeonato. É triste para aqueles que gostam da modalidade vê-la ser corrompida desta forma. As leis e as decisões variam consoante as camisolas que estão em campo, e mais importante do que manter a verdade desportiva, é mesmo contribuir para o sucesso de alguns e para a desgraça de outros. O futebol em Portugal é um jogo viciado. Época após época, os campeões são escolhidos em mesas de restaurantes ou em salas de hotéis. É triste assistir a tudo isto e ver um desporto fantástico como o futebol ser adulterado e manipulado pelos que detêm o poder. Por vezes desanimo com isto. A única coisa que ainda me mantém ligado é a paixão pelo nosso Sporting. Eles podem levar a verdade mas não levam o meu amor."

Retirado d'As Redes do Damas

Sporting CP 1 Paços de Ferreira 1

Eu quero é ganhar! - dizem uns.
Nem que seja com um golo com a mão, no último minuto. - chego a ouvir a parte deles.

Detesto ser beneficiado! E quando os erros facilitam a obtenção de resultados o asco é ainda maior! Gosto de ganhar de forma limpa e sem ajudas de terceiros.

Como tal, também não gosto de ser comido por parvo e ser prejudicado consecutivamente, como ontem aconteceu novamente.
É triste ver um confesso lampião levantar a bandeira para anular um golo limpo que daria a vitória ao Sporting. É triste ter de dizer ao William, ao Slimani e ao Adrien que não podem ter dias como o de ontem...os jogadores do Sporting não podem ter um dia menos bom. No Sporting as exibições q.b não são são suficiente para vencer jogos. E isto é assim porque, nestes dias, há sempre que esteja pronto para nos atrasar (para além do atraso com que já entrámos no jogo pois, mais uma vez, demos 45 minutos de avanço).

O futebol português é um nojo! Um pântano lamacento onde só se movem os 'chicos-espertos' e os corruptos!
Assim, é fácil de perceber o porquê de ninguém querer ouvir as propostas do Sporting para melhorar o futebol nacional. Então não é que uma TV ia validar o golo que o gajo tinha anulado para nos atrasar ainda mais...!

Que pena não nos podermos mudar para o futebol inglês ou espanhol...poderia até continuar a ser prejudicado, mas pelo menos teria o prazer de ver jogos com estádios cheios e grandes equipas!

Quanto ao jogo:

- 45 minutos de avanço que o Paços aproveitou bem para chegar à vantagem
- William foi uma nulidade e Adrien esteve menos activo que o normal
- Mané e Montero (sobretudo o colombiano) mudaram o jogo do Sporting e é caso para pensar definitivamente se em parte dos jogos em casa não é melhor entrar com dois pontas-de-lança de início
- grande golo de Freddy Montero (mais um)
- mais um golo anulado ao 'avioncito', que nos roubou dois pontos e nos atrasou ainda mais, deixando fugir lampiões e perdendo uma oportunidade de nos chegarmos aos tripeiros
- Slimani levou-me ao desespero (aquele golo cantado que falhou sem oposição é inadmissível)

Excepcionalmente, vi o jogo na central...não é a mesma coisa! Vou ter de deixar o meu lugar na superior sul em troca de um na superior norte, pois só agora convenci o meu pai a comprar a Gamebox. Espero que o ambiente seja mais fervoroso.
Já agora, que decepção ver apenas 28.000 adeptos em Alvalade, depois da resposta dada na Champions, frente ao Schalke.

Haja alguém com coragem

Confesso que não vejo nenhum programa de todos os que diariamente falam de futebol nos nossos canais. Irritam-me a maior parte dos paineleiros (alguns dele que se dizem do meu clube) e só falam de fait-divers em vez do futebol feito dentro e fora do relvado (e em Portugal, grande parte do futebol é jogado, de facto, fora das quatro linhas).

Atentem aqui às palavras de António Oliveira, proferidas no domingo à noite no programa Trio D'Ataque, na RTPi.

Este é o retrato fidelíssimo do que é, há anos, o futebol português e que, a bem da estabilidade do sistema, assim se irá manter.

Boavista, assim não vais lá!

Depois de 6 anos afastado do primeiro escalão do futebol nacional o regresso do Boavista foi, tal como seria de prever, difícil e até agora nada auspicioso. É óbvio que estamos no início e jogadores e equipa técnica ainda terão de se ambientar a uma nova realidade, sendo inclusive cedo demais para fazer balanços.

As expectativas não são, na minha óptica, animadoras. O plantel é fraco e não me parece que consiga crescer o suficiente para se salvar da descida de divisão.
Hoje, na minha visita diária à blogosfera leonina, deparei-me com este 'post' do Mestre de Cerimónias em "O artista do dia" que merece uma visita de todos vós.

Ora, o Boavista teve um ano para se preparar para o regresso à 1ª Liga (mais coisa, menos coisa) e, como tal, teve mais que tempo para fazer uma prospeção razoável, de modo a fazer boa figura, algo condizente com o estatuto de um clube que foi campeão nacional já dentro do novo milénio.

O motivo deste meu 'post' é a percentagem de minutos (24%) dados aos jogadores portugueses do plantel boavisteiro. Tendo o Boavista passado os últimos anos no terceiro escalão do futebol nacional (CNS), será que não observou nos seus adversários jogadores portugueses com valor para integrar o plantel neste regresso ao primeiro patamar do futebol nacional? Porquê oferecer contratos a jogadores vindos de diferentes países (que necessitam de um tempo de adaptação muito maior), grande parte deles de valor duvidoso? Será para 'dar de comer' aos empresários?

Não sei! Mas parece-me um tiro no pé de um clube que já foi grande e que, pelo que ouço, quer voltar a ser ao adoptar esta política de total dependência das saguessugas do futebol. Uma maior independência talvez desse ao Boavista uma melhor possibilidade de crescer sustentadamente, sem ter de se refazer anualmente (que me parece que é o que vai acontecer).
Mas isto digo eu que não percebo nada do assunto e que só quero o melhor para o futebol português e não quero mal nenhum ao Boavista.

Os fundos e a competitividade

(Não sei se o texto vos pode parecer confuso, mas penso que consegui transmitir a minha ideia - que será partilhada por muitos outros. É um assunto que me irrita e é difícil manter uma linha de raciocínio, pois os argumentos são tantos que se torna difícil organizá-los de uma forma que não pareca confusa

Muito se tem falado dos aspectos positivos e negativos dos fundos e tenho ouvido aqui e ali que a saída de cena dos mesmos afectará irreversivelmente a competitividade do campeonato nacional. O Sporting, na pessoa do seu presidente Bruno de Carvalho, já manifestou a vontade de regular a sua actuação (limitando-a em vez de a anular por completo) entregando incusive um documento com propostas, quer a nível nacional como internacional.

A curto prazo, concordo com Bruno de Carvalho. Deve ser um processo gradual que, na minha opinião, deveria culminar a médio prazo com a proibição da partilha de passes com fundos de investimento e empresários a nível internacional.

Neste momento, apenas Bruno de Carvalho está preocupado em eliminar ao máximo do plantel profissional do Sporting o número de jogadores com passes partilhados. Ainda são alguns, mas serão cada vez menos. E porque é que está a tomar esta atitude? Simples. Porque acredita que a luta solitária que tem vindo a travar pode dar frutos e, se a regulação ou extinção dos fundos chegar, só o Sporting estará preparado para isso.

Quanto à questão da competitividade do nosso campeonato sem a actuação dos fundos, parece-me uma falsa questão. O campeonato continuaria a ser competitivo e as equipas de maior poderio financeiro (actualmente Porto e Benfica) apenas perderiam temporariamente a sua competitividade nas provas europeias. Algo que seria resolvido em 4 ou 5 anos, depois de um periodo normal de adaptação a uma nova realidade.

O futebol português só teria a ganhar com esta tomada de posição e isto só não acontece porque os 'boys' com estatuto neste país também 'mamam' à conta de fundos e empresários em troca dos seus favores.

Voltando à competitividade, os clubes portugueses têm de concentrar-se em aumentar as receitas (para isso é preciso trabalhar o marketing - algo que praticamente não se faz neste país - e investir em academias de treino em vez de o fazer em jogadores de valor duvidoso), diminuir despesas (para isso basta que os jogadores 'dos fundos' saiam das folhas salariais dos clubes) e apostar definitiva e fortemente na formação de jogadores (algo que alguns clubes fazem, mas os fundos "têm" de colocar os seus jogadores e retiram espaço aos formados localmente).
Sporting, Porto e Benfica continuariam a ser os mais fortes, pois têm o estatuto e bases de recrutamento que nenhum outro clube tem em Portugal, para além de capacidade financeira de se reforçar com jogadores de outros países (embora de mercados de 2º e 3º plano). Porém, nem todos os jogadores podem jogar nos três grandes e é aí que surge a grande oportunidade dos clubes de menor dimensão. Os clubes que melhor trabalharem a formação terão mais oportunidades de ser bem sucedidos desportivamente. 
Isto aumentaria o espectro de jogadores de qualidade com possibilidades de representar as selecções nacionais e faria com que tivéssemos um campeonato competitivo, baseado em talento nacional. Isto parece difícil, mas não me parece que seja. É mais uma resistência à mudança que nos está a atrasar em relação a outros países (já ouviram falar da Alemanha?!).

Se os clubes portugueses vencem torneios internacionais de clubes (em camadas jovens) e as selecções de base chegam a finais de provas europeias e mundiais, algo me diz que há qualidade no jogador português (basta ver que o melhor do mundo é 'made in Portugal'). Juntando a isto os melhores treinadores do mundo (alguns deles Portugueses), quem sabe se, no futuro, não podemos ter um dos melhores campeonatos da Europa e quem sabe não ganhamos uma prova internacional de selecções.

Assim os 'boys' o queiram!

Entretanto...

"O Sporting Clube de Portugal, SAD tomou conhecimento do Acórdão do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol relativamente às últimas eleições para os Órgãos Sociais da Liga Portuguesa de Futebol Profissional. Face à importância dos factos e que a instituição Liga merece, o Sporting encontra-se a analisar os recursos apresentados bem como o Acórdão referido e tomará posição oportunamente.

O Sporting continuará sempre na defesa da transparência, rigor e verdade desportiva que sempre preconizou." (Fonte: Site Oficial Sporting)

Não tenho a certeza se o Sporting apoiou Mário Figueiredo, mas aquele que supostamente era o único com uma lista válida para ir a eleições, agora diz que tinha irregularidades na lista e que a lista que não era elegível, agora já o é. Só neste país, só neste futebol!
Veremos no final se isto serve os interesses de alguém e identificaremos o(s) interessado(s).

E agora?!

Tenho-me interrogado várias vezes durante este mundial sobre que medidas devem ser tomadas no futebol português que permitam ás seleções nacionais continuar a participar em competições internacionais e fazer bons resultados nessas mesmas competições. Guardei essa análise para quando o Mundial terminasse para Portugal. Foi hoje, infelizmente mais cedo do que eu esperava!
Julgo não ser necessário fazer essa análise, pois alguém o fez por mim... Como concordo com o que o javardeiro escreveu no Leão de Plástico e com as medidas propostas pelo mestre de cerimónias n'O artista do dia, vou apenas fazer um lote de 33 jogadores (3 por posição) que julgo que podem ajudar Portugal na qualificação para o Euro 2016 que começa já no dia 7 de Setembro.

Guarda Redes: Rui Patrício, Beto e Anthony Lopes

Defesa Direito: Cédric, Miguel Lopes e Sílvio

Defesa Esquerdo: Fábio Coentrão, Antunes e Rúben Ferreira

Defesa Central: Pepe, Neto, Rúben Vezo, Paulo Oliveira, Tiago Ilori e Daniel Carriço

Médio Defensivo: William Carvalho, Miguel Veloso e Danilo Pereira

Médio Centro: João Moutinho, Adrien Silva, Rúben Amorim, João Mário, Danny e André Martins

Extremos: Nani, Varela, Bruma, Vieirinha, Carlos Mané e Pizzi

Avançado: Cristiano Ronaldo, Éder e Nélson Oliveira

Haviam mais uns 10 ou 15 jogadores que podiam entrar nesta lista, mas estou a apontar para o primeiro jogo (7 de Setembro). Até ao Euro 2016 outros poderiam entrar e certamente alguns da lista inicial acabariam por sair.

As chamadas à seleção deverão acontecer por mérito. Deverão se chamados os melhores no momento e como tal, não é obrigatório começar com um núcleo de jogadores e ir com eles até ao fim. Estamos a falar de um grupo de jogadores para representar um país e não de um grupo de amigos para jogar torneios de verão.

10 anos de formação nos 3 grandes

Fiz um pequeno estudo das últimas 10 épocas dos 3 grandes e da utilização dada a jogadores formados nos respetivos clubes.

As conclusões são elucidativas, quanto ao clube que mais aposta na formação e, consequentemente, mais dá à seleção nacional.

Contabilizei apenas jogadores que tenham feito, pelo menos, 450 minutos (o correspondente a 5 jogos completos), pois parece-me irrelevante contabilizar jogadores que entraram uma vez num jogo, por acaso.

É importante dizer, que contabilizei jogadores que tenham passado, no mínimo, 1 época pelos escalões de base de cada clube.

SPORTING

30 jogadores da formação, usados nas 10 épocas

Total de 146805 minutos

A época de 2009/2010, foi aquela em que mais minutos foram dados aos jogadores formados no clube (20336)

No total, os 30 jogadores utilzados viriam a acumular nas seleções principais 372 internacionalizações

É importante dizer que destes 30 jogadores, apenas 2 não são jovens em início de carreira (Marco Caneira e Beto)

Durante as últimas 10 temporadas, o Sporting conquistou 4 títulos nacionais (2 taças de Portugal e 2 supertaças)

BENFICA

12 jogadores da formação, usados nas 10 épocas

Total de 30900 minutos

A época de 2004/2005, foi aquela em que mais minutos foram dados aos jogadores formados no clube (6221)

No total, os 12 jogadores utilzados viriam a acumular nas seleções principais 171 internacionalizações (é interessante ver que Rui Costa tem mais internacionalizações que os outros 11 juntos - 95)

Dos 12 jogadores usados, 3 não foram jovens a quem estava a ser dada oportunidade de afirmação (Rui Costa, Rúben Amorim e Sílvio)

Durante as últimas 10 temporadas, o Benfica conquistou 10 títulos nacionais (3 campeonatos, 1 taça de Portugual, 1 supertaça e 5 taças da Liga)

PORTO

11 jogadores da formação, usados nas 10 épocas

Total de 40117 minutos

A época de 2004/2005, foi aquela em que mais minutos foram dados aos jogadores formados no clube (10627)

No total, os 11 jogadores utilzados viriam a acumular nas seleções principais 343 internacionalizações

É importante dizer que destes 30 jogadores, 2 não são jovens em início de carreira (Vítor Baía e Jorge Costa)

Durante as últimas 10 temporadas, o Porto conquistou 17 títulos nacionais (7 campeonatos, 4 taças de Portugal e 6 supertaças)

Destes números, pode concluir-se que:

O Sporting é, sem surpresa, o clube que mais aposta nos jovens da sua formação

O Sporting é o clube que mais jogadores dá à Seleção Nacional Portuguesa (Falo de jogadores na seleção A. Tenho ouvido LFV falar nos escalões de base da seleção cheios de jovens do SLB. Isso de nada vale, quando nenhum deles passa de um projeto de jogador, em parte por culpa do próprio clube, que não lhe dá oportunidade de evoluir num grande clube e, em vez disso os atira para evoluir em clubes que lutam por não descer, que como se sabe, não é a mesma coisa. Basta olhar para o caso de Nélson Oliveira para perceber como um jogador que foi o 2º melhor jogador de um Mundial de sub-20 se pode perder, com o acompanhamento errado)

O Porto é o clube que conseguiu vencer mais títulos

No que ao Sporting diz respeito, pode concluir-se que a competência a contratar no estrangeiro, tem sido o principal motivo para a não conquista de títulos, o que aliado à "dança de treinadores" não têm contribuído para a estabilidade que o clube precisa, para ser mais competente.

Felizmente, vivem-se tempos de mudança e, quem sabe, mantendo a política de clube formador e critério a contratar no estrangeiro o nosso clube (que tem neste momento estabilidade diretiva) festeje mais títulos que nas últimas épocas.

 

Nota: Não divulguei os jogadores utilizados nem os minutos que cada um jogou mas se alguém achar pertinente essa informação, posso divulgá-la em comentário ao post

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