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Grande Artista e Goleador

SPORTING CP 1-1 Benfica: derby enfadonho

Começo pela polémica, para ficar já arrumada. Houve três penaltis no jogo de ontem. Um sobre Bas Dost (claro, evidente e sem a devida acção disciplinar - amarelo para Ederson), um sobre Grimaldo (que poucos árbitros marcariam, devido à linguagem corporal do espanhol, que só caiu mais tarde, quando viu que não chegaria à bola) e outro sobre Lindelof (por estupidez de Bruno César que pode ser considerada experiência por alguns).

Ressalvo que os dois lances na área do Sporting aconteceram com um intervalo de 1:20 minutos e que, por isso, é natural que não fossem ambos assinalados mas, na minha opinião, são dois lances em que existe falta, mesmo que nenhuma seja tão evidente quanto a que originou o penalti convertido por Adrien.

 

Quanto ao jogo, o Sporting teve 15/20 minutos interessantes em todo o jogo, que coincidiram com o início de cada uma das partes, onde poderia ter feito pelo menos mais um golo para além do que conseguiu concretizar.

O Benfica disputou o jogo dentro do seu plano esperado e mereceu o empate.

 

A verdade é que o Sporting pouco fez do que podia para ferir a linha defensiva do Benfica. Deixámos que Bas Dost passasse ao lado do jogo na fase de construção e, com isso, limitámos imediatamente parte da influência positiva que Alan Ruiz pode ter no nosso jogo.

Gelson foi praticamente o único elemento desequilibrador da defensiva encarnada e os nossos laterais, não tendo estado mal defensivamente (até porque o adversário não causou grandes problemas e os que causou foram resolvidos sobretudo pela dupla de centrais), ofensivamente foram uma nulidade (a quantidade de cruzamentos para trás da baliza foi - é sempre - assustadora).

Muito bem, a dupla de centrais (Paulo Oliveira foi o melhor em campo) e também de agradou a dupla de meio-campo (não acompanho as críticas que li a William, para mim, o único em campo que nunca teve medo de ter a bola).

 

No geral, pareceram duas equipas com medo de fazer por ser felizes e isso prejudicou o espectáculo e defraudou as expectativas dos adeptos, sobretudo dos quase cinquenta mil que estiveram no Estádio José Alvalade. Claro que esta atitude se percebe da parte do Benfica mas, da nossa parte, sem qualquer pressão, exigia-se mais.

Naturalmente, isto sou eu a relativizar a importância do jogo pois creio que, lá dentro, a estrutura ainda teria uma réstia de esperança no título.

 

Perdida essa esperança ontem, espero que finalmente se comece a pré-época e que Jesus tenha visto como deve ser a qualidade dos jovens da equipa B que acabaram de golear o Vitória SC B por 3-0.

A qualidade mostrada por Ryan Gauld, Matheus Pereira, Francisco Geraldes, Gelson Dala e mesmo Ricardo Esgaio, João Palhinha ou André Geraldes, sem desprimor para os restantes, que também estiveram muito bem.

Sobretudo Ryan Gauld, pelo que fez durante mais 90 minutos, deixa-me um enorme ponto de interrogação sobre a capacidade de Jorge Jesus em avaliar qualidade e potencial. O escocês foi o melhor jogador em campo e mostrou, mais uma vez, toda a sua qualidade táctica, técnica e inteligência.

 

Termino voltando ao derby de ontem, apenas para salientar o enorme desportivismo e fair-play de todos os jogadores, de ambas as equipas e para criticar veementemente (mais uma vez) o comportamento dos adeptos do Benfica, que voltaram a entoar cânticos ofensivos, desrespeitosos, vergonhosos e, estes sim, incendiários. Parabéns aos adeptos do Sporting, que foram exemplares.

 

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Um mês de reflexão

Começando na remodelação do plantel principal de futebol, passando pela alteração do comando técnico no andebol e terminando nas saídas de ontem, de João de Deus na equipa B e de José Trindade, no comando da secção de hóquei em patins, tivemos neste início de ano um período de análise interna.

 

Parece-me óbvio que esta inflexão é o assumir do falhanço dos projectos em três das principais modalidades e, porque não, um sinal de uma certa tentativa de mostrar, em período pré-eleitoral, que não se anda a "dormir" em Alvalade e se está atento àquilo que tem corrido bem e menos bem.

Quando falo em falhanço, não o considero na totalidade. Concordo com o investimento feito nas diversas modalidades, em todos os casos dotando as equipas de grandes executantes mas o falhanço numa das pedras base de cada projecto é, por vezes, o suficiente para que jogadores de inegável qualidade não consigam suplantar expectativas e obter os resultados desejados.

 

O futebol foi vítima de uma época mal preparada e sobretudo de uma política de contratações totalmente falhada. Não se reforçaram posições prioritárias e falharam a maioria dos reforços, não correspondendo ao aumento de qualidade que o aumento do investimento fazia prever. Aguardo pela política de contratações do próximo verão e pela preparação da próxima época para tirar conclusões definitivas sobre o caminho a seguir daqui para a frente.

 

O andebol, embora estruturalmente não tenha sido alvo de mudanças profundas nos últimos anos, apostou num treinador caro e com currículo, que não justificou minimamente a aposta, chegando mesmo ao cúmulo de, com um orçamento substancialmente superior e jogadores com grande currículo internacional não conseguir elevar o projecto para outros patamares. Falhámos na escolha do treinador e teremos agora de corrigir isso. Se o Professor Hugo Canela, que tem aqui uma oportunidade de ouro mas, ao mesmo tempo, um presente envenenado, se mostrar competente, pode mesmo estar encontrada a solução mas confesso que o nome de Carlos Resende me agrada. Há três títulos para vencer e só um deles (o mais importante, eu sei) parece verdadeiramente difícil, embora a diferença pontual não seja irrecuperável. Boa sorte ao Hugo Canela e à sua equipa técnica!

 

No hóquei, parece-me que José Trindade é vítima óbvia do erro colossal de secretaria que nos tirou três pontos após um jogo ganho. Acertou-se no treinador, deu-se-lhe um plantel equilibrado e de qualidade, mas parece faltar algo na estrutura, onde agora se mexe, ainda sem saber o que o futuro nos reserva. Será que Gilberto Borges, depois de ter perdido poder na estrutura, volta a assumir a sua direcção?

 

O problema da equipa B é mais complexo e tem várias motivações, desde logo as limitações impostas pelas dificuldades em formar um plantel de futuro e com qualidade, tendo em conta que os mais dotados das épocas anteriores precisavam de respirar um ar diferente do da Academia e que a própria Academia não tinha conseguido trazer ao mais alto patamar de formação uma quantidade suficiente de jogadores com qualidade e capacidade para enfrentar o salto para o profissionalismo. Isto, aliado a apostas completamente falhadas no mercado de verão, deram a João de Deus um plantel totalmente novo, frágil, fraco e, desde o início, sem a química que só uma base da nossa formação lhe dá. Não desresponsabilizo João de Deus, que podia ter feito melhor, mas entendo que era uma tarefa muito complicada e acabo por compreender a sua saída, tendo em conta que não estava a conseguir lidar da melhor forma com o problema. Com tudo isto, acho essencial que agradeçamos a João de Deus (eu agradeço), pois acho que foi peça fundamental na subida ao mais alto patamar de jogadores como Gelson Martins, ou os mais recentemente promovidos, Podence, Palhinha e Francisco Geraldes.

Para salvar esta época e manter a esperança no projecto, que acredito que ganhará nova vida com as gerações que aí vêm da equipa de juniores, acho que até seria benéfico fazer alinhar já pela equipa B a maior parte daqueles que acabarão por fazer parte do plantel em 2017/18, mesmo sabendo que isso poderá pôr em risco o sucesso desportivo da equipa de Tiago Fernandes. É mais importante salvar a B da descida do que vencer um campeonato de juniores.

 

Como é óbvio, escapa o futsal, que mantém todos os objectivos intactos (excepto a Supertaça, perdida para o principal rival) e uma estrutura forte, sólida e ganhadora e se mantém um exemplo a seguir em todas as estruturas do Clube.

 

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RUGBY

SÁBADO: 
Seniores femininos (Campeonato Nacional Tens) Benfica vs SPORTING CP (Sonreda da Caparica) 13:00h
Sub-18 M (Campeonato Nacional) Loulé vs SPORTING CP (Loulé) 13:00h
Sub-14 M
(Campeonato Regional Sevens) SPORTING CP (Colégio Pedro Arupe) 13:30h
Sub-16 M (Campeonato Nacional Sevens) SPORTING CP (Sintra) 14:00h

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Hoje joga o Sporting

Começa hoje, em Famalicão, o caminho que, espero, leve o Sporting mais uma vez à decisão no Estádio do Jamor.

Jorge Jesus garantiu ontem "uma equipa de qualidade" no ataque à 3ª eliminatória da Taça de Portugal e é isso precisamente que espero: uma equipa suficientemente boa, que marque a diferença evidente entre ambos os conjuntos.

 

Arredado há mais de 20 anos da primeira categoria nacional (onde só esteve presente em seis temporadas), o "Fama", actual 18º classificado da Ledman LigaPro, tem aquilo que é mais importante num clube; adeptos. Em Vila Nova de Famalicão mora o clube da 2ª Liga que mais adeptos leva em média ao seu estádio (2443), média essa que é superior à de cinco equipas a militar no primeiro escalão.

A percentagem de ocupação média no Municipal de Famalicão (73%) é mesmo a quarta mais elevada dos campeonatos profissionais, apenas suplantada por Marítimo, Benfica e Sporting, o líder da tabela deste dado estatístico (89%).

Espera-se uma casa perto da lotação máxima e um ambiente efervescente, 50/50 entre os da casa e a já habitual onda verde, que não deixa que o Sporting jogue fora em nenhum estádio deste país.

Ulisses Morais deixou o comando técnico dos famalicenses há 3 dias e será Rui Silva (o treinador ajunto) a comandar a equipa frente ao Sporting.

O plantel do Famalicão é muito experiente mas pouco rodado na principal Liga portuguesa, pelo que se espera que as diferenças óbvias de qualidade não se deixem esbater por estados anímicos ou motivacionais, que os da casa terão certamente no máximo.

 

O Sporting apresentar-se-á no norte do país com muitas alterações mas com uma equipa que promete ser competitiva, por forma a não falhar a passagem à fase seguinte de um dos objectivos da época.

Com Azbe Jug, Ricardo Esgaio e Matheus Pereira a juntarem-se à equipa B, em Budapeste, na inauguração do novo estádio do MTK, é certo que as opções passarão por um misto entre habituais titulares (uma minoria) e as habituais segundas linhas.

Mais do que quem joga, é importante que os que tenham o privilégio de representar amanhã o Sporting o façam com a intensidade, concentração e qualidade que deles se espera.

Sendo já um dado adquirido a estreia de Beto com a camisola do Sporting e tendo também em perspectiva o jogo de 3ª feira com o Dortmund, arrisco um quarteto defensivo composto por João Pereira, Douglas, Paulo Oliveira e Jefferson. No meio campo devem actuar dois entre Petrovic, Bruno Paulista e Marcelo Meli (assumo que gostava de ver jogar Paulista e Meli) e, no ataque, Markovic e Campbell devem acompanhar Alan Ruiz e André.

De facto, um onze de qualidade mas sem rotinas, pelo que será importante manter índices competitivos elevados, por forma a evitar surpresas.

 

Uma 5ª feira anormalmente cheia de Sporting, que começa com o futsal, às 17 horas, continua com a inauguração do novo estádio do MTK, às 20 horas, e termina com a visita a Famalicão, às 20:15 horas.

Relembro que o futsal (vs FP Halle-Gooik, da Bélgica, que ontem empatou 2-2 com o Real Rieti, de Itália) tem transmissão online, em http://www.realrietichannel.tv/, e na SportingTV (aconselho o link, visto que a SportingTV se limitará a difundir a transmissão online via TV), sendo que o jogo da Taça de Portugal passará em directo na SportTV1. Mais em cima das 20 horas, para os mais curiosos, tentarei arranjar um streaming para o jogo na Hungria e tratarei de o difundir através das redes sociais.

Que seja mais um dia de leão!

 

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O campeonato nacional de Padel pode ser acompanhado via streaming (AQUI) e podem consultar a grelha competitiva masculina e feminina nos respectivos links.

 

O jogo da equipa B pode ser acompanhado via rádio, na Estação Diária (AQUI).

 

É provável que, caso atinja a final da Taça de Honra, o jogo das seniores femininas de futsal tenha transmissão em directo na Sporting TV.

 

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