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Grande Artista e Goleador

Há os que prometem...

...e há os que cumprem!
Nani regressa ao Sporting pela segunda vez, depois de ter saído em 2007. 

Não chega no seu melhor momento mas, não só continua a ser um grande jogador como vejo desvalorizadas as suas últimas temporadas, mesmo a que fez no Sporting, em 2014/2015.

Da minha parte, Nani é muito bem-vindo!

Por tudo. Pelo seu valor, pela sua experiência, pelo currículo riquíssimo, pela influência que terá no Clube e porque, desengane-se quem o pensar, não está acabado.

Obrigado pelo regresso, leão! 

 

 

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Olhem quem voltou

Assumo a minha satisfação pelo regresso de Fredy Montero. Não devia ter saído em 2015/16 e talvez volte para fazer cumprir a profecia que ficou por cumprir naquela época, onde Jorge Jesus nunca conseguiu encontrar o melhor enquadramento para ele dentro da equipa.

Também por isso, espanta-me o seu regresso. Não porque Jesus não o considerasse útil ou bom jogador mas porque nunca conseguiu extrair o melhor do colombiano. Talvez o facto de Slimani já cá não estar ajude a "acasalar" melhor Montero com os parceiros de ataque, qualquer deles diferentes do argelino, agora no Leicester.

Seja como for, o "Avioncito" está de volta e, com ele, volta uma classe e uma qualidade que nunca estará a mais no Sporting. Por mim, eras tu que marcavas o golo do título. Bem-vindo de volta, Fredy!

 

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Porque esta semana já rola a bola

Tenho evitado falar de reforços, rumores, saídas e de tudo o que diz respeito à "silly season".

É uma fase da temporada que me deixa sempre com um nervoso miudinho e a forma que encontro de ficar tranquilo é tentar afastar-me o mais possível do tema.

 

Por esse motivo, demorei mais tempo também a encaixar as novas "peças" do nosso plantel na nossa forma de jogar.

Além disso, tirando Rúben Semedo, Jefferson e Esgaio, ainda não são conhecidas as restantes saídas e, não tenho dúvidas, sairão ainda elementos importantes.

 

No entanto, parece-me que o Sporting se mexeu atempadamente no mercado e que as entradas já fazem conta com eventuais saídas.

 

Não especulando sobre quem sai (embora seja mais ou menos evidente) ou acerca de eventuais entradas (que também acabarão por acontecer), tentei conhecer mais de cada um dos jogadores recém-chegados, sobretudo dos que conhecia menos e farei assim uma análise individual de cada um e do que poderão eventualmente acrescentar à equipa. Tudo isto porque sexta-feira já rola a bola.

 

Ponto prévio: o post vai ser longo.

 

  • ANDRÉ PINTO

A treinar com o plantel do Sporting desde o final da temporada passada, André Pinto não passará já pelo habitual processo de integração. Conhece o clube e os companheiros e, à primeira vista, parece-me chegar para o lugar de Douglas, que estará de saída. 

É um jogador na linha de Paulo Oliveira. Bom na marcação individual, normalmente corta os lances de forma limpa e raramente recorre ao tackle. Parece-me melhor que Paulo Oliveira quando o assunto é o início da fase de construção. Mais confortável com bola, mas nem por isso se trata de um jogador confortável em posse. Joga simples e preferencialmente curto.

Também devido à sua elevada estatura, é um perigo nos lances de bola parada ofensivos, onde apresenta um bom aproveitamento (3 golos em 14 jogos na temporada passada).

Parece-me uma boa contratação e, até devido ao baixo custo que terá envolvido o seu ingresso no Clube, acho que pode ser uma boa opção para o centro da defesa.

 

  • CRISTIANO PICCINI

O italiano era para mim um perfeito desconhecido, pelo que tive de recorrer a algumas análises em vídeo para aferir o que poderia ou não acrescentar em qualidade à nossa lateral direita.

Para começar, Piccini, ao contrário de Schelotto, tem escola italiana. Foi formado na Fiorentina e foi internacional sub-21 pela Itália. Não parece um mau cartão de visita.

Fará 25 anos em setembro e tem ainda margem de progressão. Foi associado nos últimos dois anos a vários clubes da Premier League, o que me leva a crer que o seu rendimento em Espanha não terá sido assim tão fraco quanto vejo muitos afirmar por aí.

Do que tive oportunidade de observar, Piccini é um upgrade, relativamente a Schelotto. Nunca fui fã do "Galgo" e nem considero difícil ser melhor que ele mas Piccini tem características interessantes.

Joga de cabeça levantada, tem bom transporte de bola, capacidade no um-contra-um e, ofensivamente, parece-me que poderá oferecer muito mais do que aquilo que Schelotto mostrou saber fazer. Não remata muito bem, mas não tem medo de o fazer de longe (talvez tenha até de refrear esse ímpeto) e, no último terço, tem alguma capacidade de leitura do jogo. Movimenta-se bem em espaços interiores e, defensivamente, pareceu-me concentrado, não permitindo aos atacantes visar a baliza com espaço. Além disto, é alto e sabe usar o corpo, embora não seja muito forte no jogo aéreo.

Piccini não entusiasma pelo desconhecimento que a maioria tem dele mas parece-me que poderá ser uma agradável surpresa.

 

  • MATTHEUS OLIVEIRA

Mostrei-me inicialmente céptico relativamente ao ex-Estoril, filho do mítico Bebeto. Depois de ler algumas análises ao jogador, de observar alguns dados estatísticos, constato que, ofensivamente, Mattheus terá algo a acrescentar ao nosso meio campo mas continuo a duvidar que consiga cumprir defensivamente num meio-campo a dois.

Mattheus foi internacional nos escalões jovens pelo Brasil e, apesar de se ter formado em terrenos mais adiantados, adaptou-se bem ao futebol europeu, conseguindo mesmo dar o passo que muitos não conseguem, entendendo o jogo mais rapidamente do que a maioria dos sul-americanos. Talvez por isso se tenha adaptado bem a jogar mais recuado no terreno, embora num modelo de jogo com dinâmicas muito diferentes das que encontrará no Sporting.

O brasileiro dará ao meio campo maior capacidade no jogo aéreo e mais soluções na meia-distância, bem como na marcação de bolas paradas.

Não é um jogador tão fiável ao nível do passe quanto Adrien, falta-lhe alguma intensidade a defender mas compensa com uma boa capacidade de posicionamento e leitura do jogo. O recuo no terreno não lhe retirou criatividade. Tem rasgo no último passe, arrisca e é perigoso nos movimentos de fora para dentro, sobretudo descaído para o lado direito.

Parece-me uma boa solução para ter no plantel.

 

  • RODRIGO BATTAGLIA

Do que li e vi do médio ex-Sporting de Braga, parece-me um jogador à semelhança de Adrien, salvas as devidas distâncias. Jogador intenso, tanto a defender quanto a atacar, destaca-se pela capacidade de ocupar grandes áreas de terreno, graças à sua enorme capacidade física e atlética. 

Destaca-se nos duelos, inclusive nos aéreos, facto que parece ter preocupado Jesus e que, convenhamos, era um dos défices dos nossos médios.

Ofensivamente, vejo em Battaglia ainda mais limitações do que as que identifico em Adrien. Parece algo lento a decidir o que fazer com bola e não sei se terá a capacidade para aprender a soltar mais rápido e com mais qualidade do que o que faz habitualmente.

Seja como for, é um jogador interessante que foi inclusive internacional sub-20 pela Argentina. Creio que terá de melhorar para se mostrar útil, não deixa de ser uma opção interessante para render Adrien mas creio que nos precipitámos no timing do negócio e nas cedências a fazer para satisfazer as pretensões do Braga. Veremos se valeu a pena.

 

  • BRUNO FERNANDES

O capitão dos sub-21 no último campeonato da Europa dispensa apresentações. É craque da cabeça aos pés, jogador de fino recorte técnico, com boa chegada à área e uma meia distância razoável.

Já sigo Fernandes desde a sua primeira temporada na Serie A. Era um 10 mas evoluiu de tal forma no capítulo táctico que é hoje capaz de fazer o lugar de médio centro, médio ofensivo e médio ala com igual competência.

Não o vejo com grande capacidade para ser o "pulmão" do nosso meio campo, pois é esse precisamente o seu ponto fraco. Não é jogador para 90 minutos em alta rotação e terá de melhorar nesse aspecto para ser o nosso "8".

Veremos até que ponto Jorge Jesus pensa em Bruno Fernandes para uma posição na ala, tal como fez com João Mário. Parece-me neste momento a lugar onde daria mais à equipa e a melhor forma de potenciar um "onze" com a qualidade que temos ao nosso dispor.

Seja como for, os oito milhões e meio despendidos para trazer Bruno Fernandes foram um bom investimento e espero muito do jogador.

 

  • SEYDOU DOUMBIA

A vinda de Doumbia, por empréstimo da Roma (com opção de compra), pretende voltar a dotar a equipa de um segundo avançado na linha de Teo Gutiérrez. 

Doumbia é um Teo a gasolina. Mais explosivo, mais veloz, sem perder a capacidade de visar a baliza e de assistir os colegas para golo. Tudo isto com a vantagem de não ser avariado da moleirinha. Será um complemento de Bas Dost e um potenciador de jogo ofensivo para o holandês.

Ao contrário de Alan Ruiz, Doumbia não é um armador de jogo. Cai com frequência nas alas, dá profundidade e largura e explora eficientemente a chamada zona "entre linhas". É forte no drible, perigoso nas movimentações das alas para o meio e finaliza bem, tanto pelo chão como pelo ar.

Com o costa-marfinense ganharemos também mais uma arma importante no ataque rápido e no contra-ataque.

Doumbia é uma grande contratação mas o sucesso de uma hipotética dupla Dost / Doumbia dependerá da solidez do meio campo que Jesus consiga formar.

 

 

Há ainda muitas dúvidas no plantel e Jorge Jesus tem contado com um número alargado de jogadores. Vou esperar pela semana que vem para tentar observar o primeiro esboço do plantel e tirar algumas conclusões.

 

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Bem-vindo, Bruno!

Bruno Fernandes é o primeiro dos reforços que me entusiasma. Mesmo que os restantes não criem esse efeito em mim, não bato em nenhum até que mostrem em campo o que valem.

8 milhões e meio de euros que podem (e talvez se desejem) vir a ser 9 parece um valor exagerado por um jogador jovem e, aparentemente, sem grande experiência ao mais alto nível mas basta inverter os papéis e imaginar o que pediríamos a qualquer clube europeu caso o Bruno fosse nosso e estivesse na iminência de sair.

No parágrafo anterior usei a palavra "aparentemente" pois, para os mais distraídos, Bruno Fernandes tem quatro épocas completas na Serie A italiana, depois de, ainda com idade júnior ter saído do Boavista para o Novara, da Serie B, onde se destacou e atraiu a atenção da Udinese, que o contratou por 2 milhões e meio de euros, ainda antes de completar 19 anos.

São quase 150 jogos em Itália, mais de 100 no principal escalão, onde marcou sempre golos em todas as épocas.

Posto isto, implicou um investimento avultado (um dos maiores da história do Clube) mas está já num patamar elevado e adquiriu em Itália muita experiência, que não lhe permitiu ainda ser internacional pela principal selecção portuguesa por mero acaso, pois tem valor suficiente para que já pudesse ter sido chamado.

Termino dizendo que a expectativa em relação ao seu rendimento é alta e que mantenho a dúvida sobre se virá para jogar na posição "8" ou a partir de uma ala.

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Mattheus Oliveira e Cristiano Piccini reforçam o Sporting 2017/18

Nenhum dos reforços entusiasma por aí além mas, como não conheço Piccini e pouco vi jogar Mattheus no Estoril, não farei julgamentos antecipados.

Aparentemente, não parecem reforços que melhorem inequivocamente a equipa mas só o tempo dirá se virão ou não a ser úteis e/ou determinantes.

Boa sorte a ambos e bem-vindos ao Sporting!

 

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Enfim, fechou o mercado

Circulava desde o início da pré-temporada o desejo de Jorge Jesus em não perder mais de dois jogadores fundamentais. Assim foi.

João Mário (Inter - 40M€) e Islam Slimani (Leicester - 30M€) deixam 70 milhões de euros nos cofres de Alvalade, que podem vir a ser 80. Convém não esquecer que 25% da venda de João Mário vão para o Quality Football Ireland Limited (10 milhões) e 20% da mais-valia da venda de Slimani vão para o seu antigo clube, o Belouizdad (5,940 milhões).

Um valor recorde para o Clube e as duas maiores vendas de sempre do Sporting Clube de Portugal (a terceira é Nani - 25M€).

 

Num patamar inferior, é de elogiar a venda de Naldo por 4,5 milhões de euros, depois de o termos adquirido no ano passado por 3 milhões.

 

Desde o início que me sentia tranquilo quanto a este período de transferências. Tinha a certeza que Bruno de Carvalho quer ser campeão e, para isso, não iria certamente vender metade da equipa titular. O desejo de Jesus não só era de valorizar como seria um dos maiores passos para fazer do Sporting campeão.

Fora isto, havia que tentar reforçar posições deficitárias, dotando a equipa de mais e melhores opções para atacar todas as frentes desta época.

 

Era no reforço do plantel que estava o foco, tendo a certeza que havia mercado para qualquer um dos mais cotados jogadores do Sporting.

Desde o início se percebeu que João Mário e Slimani eram os mais prováveis encaixes para depois se atacar o mercado. O timing, tardio para uns e perfeito para mim, teve o condão de não nos deixar "descalços" antes de um clássico importantíssimo que antecedia uma paragem para as selecções, ideal para integrar os novos reforços.

 

Tudo correu como esperado e, melhor que as vendas foi a forma como se apetrechou o plantel com jogadores de clara valia e que aumentarão em muito a profundidade, qualidade e competitividade do plantel.

Confesso-me surpreendido com a nossa capacidade e a qualidade com que o fizemos. Jogadores como Bas Dost, Douglas, Campbell, Markovic, André, Castaignos e Elias vêm emprestar muita qualidade e um vasto leque de opções a Jorge Jesus.

Ficou a faltar, para mim, um defesa esquerdo mas, às tantas, depois destes primeiros dois meses da época, Jesus achou que o que tinha servia. Eu acho que pode ser curto mas é impossível apontar isto como um erro quando este defeso foi, indiscutivelmente, o melhor de sempre.

 

Num plano diferente, as rescisões de Labyad, Aquilani, Cissé, Dramé, Zezinho, Kikas, Luís Ribeiro, Mica Pinto e Jorge Silva, são excelentes notícias. Uns porque eram 'pesos mortos', outros porque não corresponderam e a maioria porque precisava de seguir o seu caminho, após muitos anos de Sporting.

 

Para terminar, o desejo de rápida integração dos reforços e a certeza que temos um plantel forte para encarar de frente todas as competições.

Plantel 16-17.jpg

Um plantel talvez demasiado longo e no qual 2/3 jogadores terão certamente poucos minutos mas que, espero, Jesus saiba gerir com mestria.

Eu quero o Sporting campeão!

 

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Bem-vindo, Zeegelaar!

O contrato é até 2020 e a cláusula de rescisão é da praxe, 45 milhões de euros.

Dos jogos que vi do Rio Ave, o holandês não me encheu as medidas, pelo menos a pontos de o achar útil numa equipa como o Sporting.

Acho que a sua vinda se prende mais com a saída de Jonathan do que com a necessidade de reforçar a lateral esquerda.

O argentino demonstrou vontade de jogar mais e a sua saída abriu uma vaga aberta para a contratação de Marvin, talvez a melhor solução interna, visto que é importantíssimo que os reforços conheçam o nosso campeonato.

Na sua segunda época em Portugal, Zeegelaar vinha-se afirmando em Vila do Conde e promete concorrência a Jefferson, mesmo que tenha actuado tantas vezes como extremo e lateral.

Espero dele o mesmo que de todos, esforço, dedicação e devoção e, já agora, que me faça engolir as desconfianças.

Marvin, leão, agora és um dos nossos!

Schelotto é reforço

Confesso não conhecer qualquer virtude ou defeito do futebolista Ezequiel Schelotto. Nunca o vi jogar e, como tal, darei o benefício da dúvida a quem acreditou que podia ser uma mais-valia.

O que é certo é que, depois de 4 meses de inactividade, os índices físicos não serão os melhores e teremos de lhe dar um mês para fazer a sua pré-época.

O contrato parece-me de baixo risco para o Clube. Assina até ao final da época com mais três temporadas de opção, a exercer pelo Clube em caso de satisfação com a prestação e comportamento do jogador.

Bem-vindo Ezequiel!

Bem-vindo, Bruno César!

"O Sporting tem problemas individuais graves, na frente, por não jogar com jogadores com capacidade de desequilíbrio individual no último terço. Sabendo-se da dificuldade da equipa em marcar golos, Bruno César, saindo Carrillo, é o seu sucessor natural. Alia grande qualidade técnica à uma velocidade de execução tremenda. Inteligente na forma como procura o último passe, e veloz na passada como Jesus gosta. Fortíssimo na finalização. Poderá não estar nas melhores condições agora, mas estará de certeza em condições para entrar no onze assim que Jesus quiser. É a solução que o treinador procurava, a tal criatividade individual, tão necessária no seu modelo de jogo para partir equipas mais compactas. Sendo que não há muita qualidade na frente do Sporting, "Chuta-chuta" vai ser fundamental no desfecho do campeonato, e no sucesso que o Sporting possa ter. 

 

Percebe-se que para um treinador o mais importante é o treino, e o trabalho que ele desenvolve com os jogadores, bem como as relações que os jogadores desenvolvem entre si, quando opta por retirar Bruno César da competição até Janeiro, dando-lhe já tempo de trabalho dentro da sua ideia de jogo. Poderia, para alguns treinadores, pensar-se que o melhor seria o ritmo competitivo. Mas em competição, e para quem trabalha de forma tão específica, o mais importante é o ritmo de aquisição de comportamentos colectivos e o conhecimento das competências e do perfil dos colegas de equipa. É um grande golpe de Jesus ter Bruno César já, ainda que não jogue. Quando aparecer, estará muito mais preparado do que se estivesse a competir pelo Estoril."

Desagrada-me mais a duração do contrato do que a contratação em si mas, até ver, não há motivos para não confiar em Jesus.

Pelos vistos não há petróleo nem se contrata tudo a qualquer preço

E é por isto que evito comentar rumores.

Kevin-Prince Boateng não será jogador do Sporting e, na minha opinião, não fará falta.

A Sporting Clube de Portugal, Futebol, SAD, informou que após negociações com o atleta, não foi possível chegar a acordo relativamente aos seus direitos de imagem.

Não 'molhei a cueca' quando vi o seu nome associado ao Sporting, nem as notícias concretas e a sua chegada a Portugal mexeram comigo. Não sei porquê. Talvez porque, como já vos disse, estou demasiado tranquilo.

Sei que Bruno de Carvalho não venderá a alma ao diabo para ter o melhor plantel de sempre e que o rigor continuará a fazer parte da sua gestão.

Assim foi. Em nome do rigor, o Sporting não aceitou pagar aquilo que o jogador pedia pelos seus direitos de imagem (aceitava-se o dito pagamento, caso a sua esposa se prestasse a participar em campanhas do Clube ).

Siga a janela de transferências e venha a Supertaça. Começo a ficar inquieto e com vontade de ver jogar o grande Sporting!

Análise a Teo Gutiérrez

Segue a análise Goal Point a Teófilo Gutiérrez (original AQUI).

Após uma prolongada “novela” que, como veremos mais adiante, não é fenómeno “vírgem” na carreira do jogador, o colombiano Teófilo Gutiérrez foi finalmente anunciado como reforço para a frente de ataque leonina. Ajudamo-lo então a descobrir quem é Teo e o que se pode esperar dele, de bom e de mau.

O CULPADO DO DESTINO DE FREDY

Há cerca de ano e meio atrás os adeptos leoninos mostravam alguma incompreensão para com a ausência de oportunidades dadas por José Pekerman (seleccionador da Colombia) a outro colombiano que já havia conquistado a admiração sportinguista, Fredy Montero, protagonista então de um arranque de época absolutamente fantástico e impar na sua carreira. Com o avançar da época 2013/14 “el avioncito” foi perdendo fulgor e a hipótese de ser convocado para o Mundial 2014, mesmo após a lesão da figura máxima do ataque colombiano, Radamel Falcao. Porquê? Os culpados foram vários, ou não fosse o futebol colombiano “farto” em opções ofensivas: Bacca, Muriel, Ibarbo e o bem conhecido Jackson foram alguns dos nomes que colocaram Montero fora de órbita. Mas à cabeça surgia aquele que, por exemplo, o Guardian apontava como um jogador pronto para a Premier League: Teo Gutiérrez.

O novo avançado dos “leões” seria a primeira opção do treinador argentino no Brasil, marcando (o seu único golo) no primeiro jogo frente à Grécia mas foi desaparecendo, apesar dos quatro jogos realizados, motivando em Portugal até algum debate relativamente ao (eterno?) papel secundário de Jackson Martínez na frente de ataque do seu país. Não deixa de ser curioso que Teo se prepare para, mais uma vez, relegar para segundo plano (ou mesmo para fora do clube) o compatriota Montero.

NEM TUDO SÃO “ROSAS” COM TEO

Mas se Gutiérrez era visto em 2014 como provavelmente o melhor avançado colombiano na ausência de Falcao o que evitou que Teo chegasse, como defendia o Guardian, ao topo do futebol europeu? Um olhar atento ao seu currículo permite perceber o provável porquê, que não passa pela mais que aceitável média aproximada de 0,5 golos por encontro (desde 2008).

Teo representou vários clubes, mas também aí não se verifica anomalia quantitativa, num jogador de 30 anos. O que sobressai sim é não só uma experiência falhada na Europa (o jogador nunca se afirmou no Tranzonspor, o único clube europeu que apostou nele) mas também (e sobretudo) um histórico recorrente de peripécias e conflitos, com Gutiérrez a abandonar quase sempre a mal os clubes pelos quais foi passando, apesar dos muitos golos marcados: abandonou o Trabzonspor sem autorização do clube e partiu do Racing após um episódio caricato em que supostamente terá puxado de uma arma (réplica) e ameaçado alguns colegas no balneário. Lanús e Cruz Azul foram os clubes seguintes dos quais partiu como e quando quis, sempre em conflito. Chegou ao River em 2013 afirmando estar, finalmente, no clube do seu “coração”. Abandona-o agora também em polémica, rumo ao Sporting.

UM “TANQUE” DE ÁREA

Com 76 golos em 198 jogos (clubes e selecção) desde 2008 Teo Gutiérrez não é propriamente um “matador” mas é um daqueles avançados que, pela disponibilidade física e inteligência na movimentação, jogam e fazem jogar a equipa, motivo pelo qual ganhou aliás a confiança de Pekerman na campanha de apuramento para o Mundial 2014 (na qual marcou seis golos). O colombiano soma ainda a estas qualidades um bom pontapé de média distância e uma agressividade ofensiva que o destacam precisamente do outro colombiano que os sportinguistas já conhecem, Fredy Montero. O seu perfil acaba por se aproximar, de alguma forma, de um avançado que também deixou boas memórias em Alvalade e cuja utilidade não se cingiu à sua pontaria frente à baliza: Derlei.

Já no entender de Jesus é bem possível prever que o treinador pretenderá de Gutiérrez o mesmo tipo de “serviço” tão bem oferecido pelo brasileiro Lima no SL Benfica: um avançado móvel, de remate fácil, capaz de “soltar” um avançado mais fixo e “letal”.

Jogando ao lado de um avançado de outras características (como Slimani ou, quem sabe, Mitroglou), e provando ter finalmente entrado numa fase “ajuizada” da sua carreira em clubes, Gutiérrez tem todas as condições para demonstrar ter sido uma opção acertada dos “leões” e provar finalmente as qualidades que, por infortúnio ou culpa própria, nunca conseguiu demonstrar no futebol europeu.

Por agora, por mérito próprio e numa avaliação alheia ao histórico comportamental do jogador, Teo Gutiérrez é a segunda melhor contratação do defeso dos três grandes, segundo o ranking conjunto Global Soccer Network/GoalPoint.

Análise a Ciani

Como já vem sendo habitual, segue a análise GoalPoint a Michaël Ciani (original, AQUI).

Tal como previmos na análise ao também recém-chegado Naldo, o Sporting CP não se ficou pela aquisição de um central, avançando este sábado para um acordo com o francês Michael Ciani, ex-colega de Maurício na Lázio (Itália). Apenas não previmos duas particularidades face ao que se confirma: que os “leões” fechassem o tema de forma tão rápida e que a opção recaísse sobre um jogador com as características de Ciani, mas lá chegaremos.

A PREMIER QUE NUNCA CHEGOU

Michael Ciani chega ao Sporting a “custo zero”, após terminar o seu contrato com a Lázio, mas há seis anos justificava o investimento do Bordéus na sua aquisição por cerca de quatro milhões de euros, numa fase em que a sua provável transferência para a sedutora Premier League era noticiada. Já no defeso anterior, e com ainda um ano de contrato com os romanos, Michael voltou a ser hipótese para a Liga inglesa, ainda que para clubes de objectivos pouco ambiciosos, como o Crystal Palace e o West Ham. A transferência nunca chegou e Ciani cumpriu os três anos de contrato em Itália (onde fez apenas 48 jogos em três épocas, nunca se afirmando como titular indiscutível), após uma fase maioritária da carreira construída na Ligue 1 francesa, afirmando-se sobretudo no Lorient e Bordeaux, apesar de ter passado por outros quatro clubes gauleses nos primeiros anos como profissional (vide infografia).

ESTAMPA FÍSICA

Se na sexta-feira falámos em envergadura para enquadrar Naldo, o que dizer de Ciani, que com 1,92m e 89kg faz da presença física a sua arma defensiva fundamental, num paralelismo com outro “gigante” que representou os “leões” no passado recente, Oguchi Onyewu (1,95m, 94kg). Mas que futebol apresenta o francês? Avançamos então para a análise de desempenho habitual, baseada em números OPTA.

Optámos, desta feita, por comparar os números de Ciani com os apresentados (e analisados esta sexta-feira)por Naldo, pois falamos de dois centrais altos (embora Ciani mais corpulento). Dado os poucos jogos realizados pelo francês na época passada, optámos por recuperar o seu desempenho na Serie A 2013/14, apesar de, também aí, ter realizado apenas 18 partidas (contra 30 de Naldo na Liga BBVA na época passada). No entanto, como olhámos os números em média por 90 minutos jogados, a diferença torna-se menos significativa.

A MONTANHA PARIU… DOIS GIGANTES

O comparativo de desempenho dos dois centrais acabou por nos surpreender pois esperávamos uma maior vantagem para Ciani, não só por lhe reconhecermos melhores qualidades, mas também por serem números de “equipa grande” (Lázio), ou pelo menos melhor que o Getafe, cuja mete foi, na época transacta, de fuga à despromoção.

Esse diferencial nota-se a favor do francês, sobretudo na eficácia de passe (86% contra 74% do brasileiro),mas a eficácia nos duelos aéreos e desarmes acabou por nos surpreender pela negativa (vide infografia). Por outro lado, Ciani regista um número médio de alívios por 90 minutos muito elevado (cerca de oito). O seu desempenho neste capítulo suplanta aliás o maior registo que havíamos identificado num reforço da Liga NOS, desde a fundação do GoalPoint: Naby Sarr, com 7,5. A menor agilidade e velocidade, aliada à idade poderão justificar o recurso intensivo de Ciani a esta opção defensiva, normalmente característica de defesas-centrais menos propensos a sair a jogar.

Por fim o gaulês também não impressiona ofensivamente: nos 48 jogos disputados em três épocas marcou apenas um golo na Serie A, longe do seu melhor registo (quatro tentos em 29 encontros da Ligue 1 2008/9, pelo Lorient). Apesar de tudo, Ciani apresenta um registo curioso na Europa: em nove encontros na Liga dos Campeões, marcou três golos, um desempenho que, reproduzido, será certamente útil aos “leões”.

Apenas o futebol jogado permitirá confirmar os atributos dos dois novos centrais “verde-e-brancos”, mas fica a ideia de que serão dois candidatos ao mesmo posto e que ambos constituíram segundas ou mesmo terceiras opções face às prioridades que os “leões” terão definido para o reforço desta posição. Acontece, é o “mercado”. Resta esperar por perceber de que forma o”toque de Jesus” poderá potenciar as qualidades que ambos têm para oferecer ao Sporting e reduzir ou mesmo anular as suas fragilidades.

Análise do GoalPoint a João Pereira

O internacional português João Pereira está de regresso Sporting CP. O jogador, formado no Benfica, com passagens ainda por Gil Vicente, SC Braga, Valência e, por último, Hannover, assinou por duas temporadas para colmatar a saída de Cédric Soares para o Southampton.

Notícias correm, ainda, que Miguel Lopes poderá estar de saída do emblema de Alvalade, pelo que ou alguma surpresa está prevista ou não é difícil de prever que João Pereira será mesmo a primeira escolha para a lateral-direita do “leão”. Jorge Jesus, aliás, é um confesso admirador das qualidades do jogador. Depois de o ter orientado no Sp. Braga, o treinador tentou a sua contratação para o Benfica, numa altura em que Maxi Pereira ainda não tinha “explodido” até aos níveis que apresenta hoje. João Pereira acabou no Sporting, depois passou pela Liga espanhola e pela Bundesliga, e regressa agora a Portugal para trabalhar com um técnico que nunca escondeu a admiração pela disciplina táctica e capacidade ofensiva do jogador.

A questão que fica é saber se João Pereira ainda pode dar ao Sporting e a Jorge Jesus aquilo que ambos precisam. Depois de ter caído em desgraça no Valência – curiosamente com a chegada de um  treinador português, Nuno Espírito Santo – e de ter deixado de ser opção na selecção nacional, o lateral mudou-se para o Hannover, onde esteve longe de deixar uma marca profunda. Apenas cinco jogos na Bundesliga em cinco meses não são cartão de visita para um jogador de 31 anos que, como é natural, começou já a lutar contra a ideia de estar em fase descendente da carreira.

Esse primeiro dado, os cinco jogos realizados (quatro a titular), dá a ideia de que este João pereira não é o mesmo que chegou ainda a brilhar em Valência. Comparámos, por isso, a época passada do jogador na Alemanha com o último no emblema “che”, e nota-se uma quebra de produção, talvez natural pelas características da prova e das próprias ambições das equipas em causa.

Dois valores apontam para o contrário do que acabámos de dizer, porém. Na eficácia de passe e no número de intercepções por jogo, João pereira esteve melhor do que nas 25 partidas que fez em 2013/14 pelo Valência, embora tenhamos de levar em consideração que, no que ao passe diz respeito, a eficácia costuma cair com o avolumar do número de entregas, e em 25 jogos, o lateral fez, certamente, muitas mais do que na Alemanha. De resto nota-se uma quebra significativa na eficácia de desarme (43% para 31%) e nos alívios por jogos (2,5 para 1,6). Ofensivamente, foram poucos os jogos realizados na época passada para que possa ser feita uma avaliação rigorosa, mas há algo que se realça e que pode ser abonatório a favor do jogador: as faltas. É conhecida a forma aguerrida como o jogador disputa cada lance, mas na Alemanha, aparentemente, João Pereira recorreu menos à falta no seu jogo, o que pode apontar para um amadurecimento nos processos.

Certamente que a realidade que João Pereira irá encontrar no Sporting, a qualidade do plantel e do treinador, será um ponto a favor do que pode ser a carreira do lateral na sua segunda passagem por Alvalade. Não é difícil prever que a qualidade exibicional irá melhorar. Só o tempo dirá se será o suficiente para as novas exigências do “leão”.

 

Fonte: goalpoint.pt (artigo original AQUI)

João Pereira é o terceiro reforço

Vou confessar. Não me entusiasma por aí além o regresso de João Pereira.

Fui dos que defendeu a sua saída da selecção, embora o fizesse mais pelo défice de competição que tem tido nos últimos anos do que por incapacidade ou falta de qualidade futebolística.

Na última temporada, esteve meia época sem jogar devido ao afastamento por parte da direcção do Valência (ao que tudo indica porque o seu contrato previa contrapartidas para o próprio no caso de fazer mais um simples jogo). Depois deste tratamento deplorável a que foi sujeito, passou meia época na Alemanha, ao serviço do Hannover, onde apenas fez 5 jogos.

Era um jogador livre e, com 31 anos, não é ainda um jogador 'velho'. No entanto, as minhas reservas prendem-se com a falta de ritmo que naturalmente terá.

Porém, se Jorge Jesus deu aval à contratação (certamente que o fez) é porque vê no jogador qualidades e capacidade para cumprir a função que se pede a um lateral.

Assim sendo, dou o benefício da dúvida, até pelo baixo investimento em qualidade comprovada e acrescida comparativamente às opções actuais.

Em boas condições físicas, considero João Pereira superior a qualquer uma das actuais opções para a lateral direita e, por isso, espero que fique em forma rapidamente.

Para além disso, conhece os cantos à casa, foi brioso enquanto nos defendeu e acrescentará experiência ao plantel.

Sê bem-vindo de volta, João!

Está completo o trio que nos ajudará a recuperar o título nacional

Diego Cavinato, ala de 30 anos nascido no Brasil mas com nacionalidade italiana, é o terceiro reforço da equipa de seniores masculinos de futsal do Sporting para 2015/16.

O canhoto, que chegou a passar pelo futebol, saltou para as quadras aos 16 anos, no Rio Grande do Sul, tendo despertado o interesse dos italianos do Augusta, para onde se transferiu em 2006. Aí, foi companheiro de Alex Merlim e Rodolfo Fortino, dois outros reforços ‘leoninos’ para a próxima temporada.

Em 2010, mudou-se para o Asti, onde conquistou uma Taça de Itália, em 2012, e uma Winter Cup, no ano seguinte. Na última época, jogou no Acqua&Sapone, conjunto que chegou às meias-finais do campeonato transalpino.

Cavinato é internacional italiano e marcou presença, no último ano, na Futsal Continental Cup, que se disputou no Kuwait.

“O sonho de qualquer jogador é jogar num Clube como o Sporting, um ‘time’ de topo da Europa. Chego com a ambição de ganhar tudo e levar a equipa para o lugar onde merece estar”, referiu o jogador em declarações ao Jornal Sporting. “Conheço bem o Sporting e, apesar de ainda não saber muito desta nova realidade, percebi pelos vídeos que tem uma ‘torcida’ muito apaixonada. Espero conseguir retribuir o apoio”, completou.

Parece-me praticamente fechado o plantel de futsal para a temporada 2015/2016. Acredito que o regresso de Gonçalo Portugal (já anunciado na passada semana), guarda-redes que já tinha acordado o empréstimo para esta temporada à AD Fundão fará com que não chegue nenhum reforço para a baliza, que conta ainda com André Sousa e o lesionado João Benedito, que só regressará no início de 2016.

Quanto ao trio de campeões europeus pela Itália (Merlin, Fortino e Cavinato) parecem-me acrescentar qualidade ao grupo que ambiciona, mais uma vez, ser campeão nacional com vista a atacar a UEFA Futsal Cup da temporada 2016/2017.

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