Inácio e o momento actual
Ponto prévio: Bruno de Carvalho não tem, para mim, condições para continuar, muito menos a longo prazo. O histórico de eventos preocupantes é já vasto e nada me garante que estes não se repitam ou até se agravem.
Posto isto, admitindo que não se demite e que os sinais passados pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral não me pareceram indicativos de uma tentativa de avançar para a destituição dos órgãos sociais nem para a marcação de eleições antecipadas, a inclusão de Augusto Inácio novamente como parte da estrutura do futebol parece-me um passo positivo no meio do caos que foi este final de época.
Naturalmente é uma medida de contenção de danos, de recurso, mas que finalmente afastará Bruno de Carvalho do futebol profissional e o entregará às suas funções institucionais.
Teoricamente é uma boa medida mas só terá efeitos práticos se Augusto Inácio tiver efectivamente poderes e autonomia dentro da estrutura do futebol profissional.
A sua função imediata passará por juntar os cacos que sobraram desta época desportiva e com eles tentar criar uma base minimamente sólida, que dê para safar a planificação da próxima.
O regresso à matriz original do projecto, como diz no comunicado, exige quase um regresso ao passado. Reviver 2013 ajudará a perceber o caminho próspero que se trilhou mas também os erros que se cometeram.
Não tenho grandes esperanças que corrijamos todos mas exige-se bom senso e equilíbrio, se é que Bruno de Carvalho quer efectivamente terminar o mandato para o qual foi legitimado há pouco mais de um ano.
Este será o verdadeiro teste de fogo desta direcção; é urgente devolver a paz ao Sporting.
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