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Grande Artista e Goleador

Uma reflexão sobre as modalidades

Ecletismo e formação são as pedras basilares do nosso Clube. A maior parte das nossas modalidades mais representativas são hoje alvo de um forte investimento que tantas vitórias nos têm dado mas esse investimento tem algo mais para além do retorno positivo das vitórias; há também o reverso da medalha, que se reflecte na maior dificuldade em integrar os atletas da formação nas nossas equipas seniores.

 

Há que avaliar duas vertentes; será o investimento (e consequente aumento de qualidade) que trava a afirmação dos nossos atletas mais jovens ou somos nós que não os preparámos suficientemente bem para que cheguem ao topo com maiores capacidades para se imporem?

Ambas as coisas estão, a meu ver, interligadas e acho que o investimento nas modalidades, do qual sou defensor, se deve reflectir no seu todo e não apenas no topo da pirâmide.

 

Vem esta reflexão a propósito de algumas situações pontuais que verifico, enquanto sócio atento às nossas modalidades.

Não acho sustentável que o projecto do voleibol continue a ignorar a vertente formativa. O projecto faz sentido, veio enriquecer o universo das modalidades e, felizmente, o Museu do Sporting, mas não podemos pensar apenas no presente.

Tanto no feminino como no masculino, o Sporting tem de apostar na formação de atletas que possam no futuro abastecer as suas equipas seniores.

 

Comecei pelo voleibol mas este "apontamento" vem a reboque de uma situação que me tem preocupado, desde há uns dois/três anos e que até acho que já antes aflorei; a formação do nosso atletismo, que é a modalidade do Sporting mais titulada e, entre as históricas, uma das mais queridas dos sócios e adeptos.

Entendo os constrangimentos da formação até aos sub-18. Não sendo um expert na matéria, arrogo-me a descortinar um dos motivos que levam a que o Sporting não tenha um único representante nos campeonatos da Europa de sub-18; os atletas praticam a modalidade sobretudo a nível local e, na maior parte dos casos, só chegam ao radar dos "grandes" quando os atletas ingressam na universidade. Claro que isto não impede que, em Lisboa, hajam talentos com potencial que o Sporting possa integrar desde cedo mas continua a parecer-me que meios menos populosos potenciam mais a prática da modalidade que o meio urbano.

 

Entendo que, hoje, a representatividade do atletismo não seja a mesma de há uns anos, fruto da evolução de algumas modalidades, do aparecimento de outras e do menor espaço mediático do atletismo em Portugal. Assim sendo, vemos a modalidade fora do top 10 de federados no país, num momento em que a vertente amadora até se tem alastrado pelo país.

Há que reforçar o scouting, descobrir talento o mais cedo possível e tentar potenciá-lo, fazendo do atletismo uma modalidade de referência no nosso país, como já foi no passado.

 

Depois de divagar um pouco sobre as causas, chego à consequência que me parece mais preocupante. O Sporting, para além de não estar representado nos europeus de sub-18, não tem também um único atleta em representação de Portugal nos campeonatos do Mundo de sub-20.

É nesta idade que devemos, também, investir. Trazer para junto de nós os melhores do país, permitir que cresçam com o nosso "know-how" e evoluam num ambiente de treino de maior competitividade.

É nesta faixa etária que devemos aperfeiçoar as lacunas que, dentro dos meus conhecimentos, me parecem as maiores. Projectar parcerias ou protocolos com as universidades pode ser um ponto a favor na hora de decidir entre nós e o nosso maior rival. Tudo deve ser ponderado na hora de captar potencial. Não é negligenciável o valor humano e a experiência adquirida de grandes nomes da modalidade, como Carlos Lopes, Fernando Mamede, Francis Obikwelu ou Naide Gomes mas temos de dar tudo na hora de recrutar os melhores.

 

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Resultados dos atletas do Sporting nos Jogos do Mediterrâneo (em actualização)

 ANDEBOL (Manuel Gaspar e Nuno Reis) 

Grupo B | Espanha 34-22 Portugal
Grupo B | Grécia 28-28 Portugal
1/4 Final | Turquia 31-29 Portugal
5º-8º Lugares | Argélia 32-33 Portugal
5º/6º Lugares | Portugal 25-31 Eslovénia / 5º Lugar

 

 ATLETISMO 

4x100m M | 3º Ancuiam Lopes -  MEDALHA DE PRATA 
Comprimento M | Miguel Marques qualificou-se para a final mas não alinhou no dia decisivo -  RECORDE PESSOAL (7,75m) 
200m F | 11º Filipa Martins
400m F | 5º Cátia Azevedo
5000m F | 2º Inês Monteiro -  MEDALHA DE PRATA 
400m barreiras F | 5º Andreia Crespo
4x400m F |
 5º Filipa Martins / Andreia Crespo / Cátia Azevedo
Disco F | 4º Irina Rodrigues
Comprimento F | 5º Evelise Veiga -  RECORDE PESSOAL (6,61m)  / MÍNIMOS EUROPEU SENIORES  / RECORDE NACIONAL SUB-23 
Vara F | 7º Marta Onofre
              7º Maria Leonor Tavares 
Triplo F | 6º Patrícia Mamona

 

 CICLISMO 

Prova de Fundo | 5º Mario Gonzalez m.t
                              6º Joni Brandão m.t
                              9º Frederico Figueiredo m.t
                            11º Alvaro Trueba m.t

 

 JUDO 

-81Kg / Quartos-de-Final | Anri Egutidze foi derrotado (ippon) pelo grego Alexios Ntanatsidis
-81Kg / Repescagem 1 | Anri Egutidze venceu Aristos Michael (Chipre) por ippon.
-81Kg / Repescagem 1 | Anri Egutidze venceu Ashraf Moutii (Marrocos) por ippon.
-81Kg / Combate Bronze | Anri Egutidze venceu Alfonso Solana (Espanha) por waza-ari -  MEDALHA DE BRONZE 

 

 NATAÇÃO 

200m livres M | 16º João Vital
1500m livres M | 6º Guilherme Pina
50m bruços M | 7º Alexis Santos
100m bruços M | 17º Alexis Santos
50m costas M | 7º Alexis Santos
100m costas M | 12º Francisco Santos 
200m costas M | 13º Francisco Santos
                            15º João Vital
200m estilos M | 3º Alexis Santos -  MEDALHA DE BRONZE 
400m estilos M | 3º João Vital -  MEDALHA DE BRONZE 
50m livres F | 22º Inês Fernandes
50m costas F | 12º Inês Fernandes
50m mariposa F | 17º Inês Fernandes
100m mariposa F | 14º Inês Fernandes
200m estilos F | 10º Inês Fernandes

 

 REMO 

LM 1x / Qualificação | Pedro Fraga apurado para as meias-finais
LM 1x / Meias-Finais | Pedro Fraga apurado para a final A
LM 1x / Final A | 2º Pedro Fraga -  MEDALHA DE PRATA 

 

 TÉNIS DE MESA 

Individual - 1ª Fase / Grupo G | Diogo Carvalho 0-4 Alexandre Robinot (7-11; 4-11; 15-17; 8-11)
Individual - 1ª Fase / Grupo G | Diogo Carvalho 4-0 Sadush Tosuni (11-8; 11-4; 11-7; 11-3)
Individual - 1ª Fase / Grupo G | Diogo Carvalho 4-0 Kreshnik Mahmuti (11-5; 11-3; 11-6; 11-5)
Individual - 2ª Fase / Grupo I | Diogo Carvalho 1-4 Omar Assar (7-11; 6-11; 7-11; 13-11; 5-11)
Individual - 2ª Fase / Grupo I | Diogo Carvalho 4-1 Ibrahim Gunduz (6-11; 11-9; 11-8; 11-8; 11-9)
Individual - 2ª Fase / Grupo I | Diogo Carvalho 4-2 Marios Yiangou (11-7; 9-11; 6-11; 12-10; 11-9; 13-11)
Individual - Quartos-de-Final | Diogo Carvalho 1-4 Alexandre Robinot (6-11; 5-11; 11-8; 6-11; 4-11)

Colectivo - 1ª Fase / Grupo B | Portugal 0-3 Eslovénia
                                                 Pares | Diogo Carvalho / Diogo Chen 0-3 Jorgic / Tokic (5-11; 7-11; 9-11)
Colectivo - 1ª Fase / Grupo B | Portugal 3-1 Grécia
                                         Singulares | Diogo Carvalho 1-3 Konstantinos Angelakis (4-11; 10-12; 11-9; 6-11)
                                                 Pares | Diogo Carvalho / Diogo Chen 3-1 Konstantinopoulos / Sgouropoulos (11-4; 4-11; 11-9; 11-7)
                                         Singulares | Diogo Carvalho 3-1 Sgouropoulos (9-11; 11-8; 11-8; 11-6)
Colectivo - Quartos-de-Final | Portugal 3-1 Itália

Colectivo - 3º / 4º Lugares | Portugal 3-2 Espanha -  MEDALHA DE BRONZE 
                                   Singulares | Diogo Carvalho 1-3 Machado Sobrados (11-5; 8-11; 10-12; 6-11)
                                           Pares | Diogo Carvalho / Diogo Chen 3-1 Franco Medina / Machado Sobrados (7-11; 11-4; 11-8; 11-3)
                                   Singulares | Diogo Carvalho 0-1 Cantero Juncal (6-11; 11-7; 7-11; 11-7; 11-6)

 

 TIRO 

P10m | 3º João Costa -  MEDALHA DE BRONZE 

 

 TIRO COM ARCO 

Individual | 17º Jorge Alves (Eliminado nos 16avos-de-final por 0-6, frente ao esloveno Rok Bizjak)
Colectivo | 5º Portugal (Jorge Alves) - Eliminado nos Quartos-de-Final por 4-5, por um ponto, frente à Eslovénia, que viria a vencer a medalha de prata

 

 VOLEIBOL DE PRAIA 

1ª Fase / Grupo A | Kibinho / Roberto Reis 2-0 Berisha / Mustafa (21-11; 21-12)
1ª Fase / Grupo A | Kibinho / Roberto Reis 0-2 Rossi / Caminati (15-21; 13-21)
Oitavos-de-Final | Kibinho / Roberto Reis 0-2 Gauthier / Thiercy (14-21; 19-21)

 

Live Streaming (link)

 

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Carlos Nascimento voa para o Europeu

 

Carlos Nascimento foi a figura em destaque do Meeting de São João em Braga, ao vencer os 100 metros com 10.13 segundos, marca de qualificação A para o Campeonato da Europa de Berlim, ascendendo também ao quarto lugar na lista de portugueses de todos os tempos na disciplina, atrás do recordista Francis Obikwelu (9.86 segundos), de David Lima (10.05 segundos) e Carlos Calado (10.11 segundos).


Nascimento tirou 20 centésimos de segundo ao seu recorde pessoal, que datava de 19 de junho de 2016. Este é o segundo recorde pessoal do pupilo de José Silva esta época, depois de a 18 de fevereiro se ter tornado o terceiro português de sempre nos 200 metros em pista coberta, com 21.25 segundos.


Carlos Nascimento é agora o 14º no ranking europeu de 2018, numa lista liderada pelo britânico Zharnel Hughes com 9.91 segundos.

Para além deste registo, caíram mais 10 recordes pessoais, que evidenciam a progressão dos nossos atletas na mais variadas disciplinas. Fiquem com os resultados dos atletas do Sporting no meeting de S. João:

 

100m M (Final) - 1º Carlos Nascimento - 10,13'' Novo Recorde Pessoal / Mínimos Campeonato Europa
                            6º Francis Obikwelu - 10,60''
                            Elim - Miguel Tapadas - 11,16''

100m barr (Final) - 3º Catarina Karas - 14,40'' Novo Recorde Pessoal

Salto Altura M (Final) - 3º Francisco Barreto - 1,98m
                                       6º Tiago Boucela - 1,98m

Triplo Salto F (Final) - 3º Anabela Neto - 12,69m

100m F (Final) - 4º Carla Gama - 12,02''
                           6º Catarina Karas - 12,23'' 

400m F (Série) - 1º Dorothé Évora - 54,94m

400m M (Série) - 2º Tiago Horta - 48,09'' Novo Recorde Pessoal
                            3º Soufiane Bouhadda - 48,14''

400m barr F (Série) - 1º Andreia Crespo - 58,47''
                                    6º Cíntia Silvestre - 1'07,25''

400m barr M (Série) - 6º Martim Faustino - 56,09''

800m M (Série) - 6º António Rodrigues - 1'52,50''
                            9º Filipe Magalhães - 1'54,72''

Lançamento Peso M (Final) - 1º Marco Fortes - 17,37m

5000m F (Série) - 1º Catarina Ribeiro - 15'51,05'' Novo Recorde Pessoal 
                              6º Ana Ferreira - 16'42,28''
                            10º Sara Duarte - 17'52,68''
                            12º Catarina Guerreiro - 18'19,69''

Salto Comprimento M (Final) - 6º Marcos Caldeira - 7,44m
                                                    7º Bruno Costa - 7,44m

Salto Altura F (Final) - 1º Anabela Neto - 1,74m

1500m F (Série) - 6º Beatriz Rodrigues - 4'33,23''
                            11º Lília Martins - 4'40,95'' Novo Recorde Pessoal
                            12º Sandra Teixeira - 4'44,71''

1500m M (Série B) - 1º Martim Monteiro - 3'53,99'' Novo Recorde Pessoal
                                  3º Jorge Moreira - 3'58,31'' Novo Recorde Pessoal

1500m M (Série A) - 1º Paulo Rosário - 3'44,13''
                                10º Rúben Sousa - 3'48,99''
                                14º Luís Monteiro - 3'52,27'' Novo Recorde Pessoal

5000m M (Série A) - 2º Bruno Albuquerque - 14'04,03''
                                  3º Miguel Marques - 14'04,35'' Novo Recorde Pessoal 
                                  4º Hugo Correia - 14'16,53'' Novo Recorde Pessoal 
                                  5º Fernando Serrão - 14'18,90'' Novo Recorde Pessoal 

 

* * *

 

Também ontem, realizou-se o Meeting José Custódio, em Lisboa, na Pista Professor Moniz Pereira. Ficam abaixo os resultados:

 

800m F (Final) - 3º Daniela Godinho - 2'25,98''

Lançamento Peso F (Final) - 1º Jéssica Inchude - 17,11m
                                                 3º Francislaine Serra - 15,03m

Lançamento Disco M (Final) - 2º Mykyta Sudashov - 45,19m
                                                   4º Francisco Fernandes - 36,06m

Lançamento Disco F (Final) - 2º Jéssica Inchude - 48,33m

Salto Vara F (Final) - 1º Cátia Pereira - 4,20m

Lançamento Dardo M (Final) - 1º Tiago Aperta - 68,93m
                                                   4º Francisco Fernandes - 50,84m
                                                   5º Ilírio Nazaré - 50,81m

Lançamento Peso M (Final) - 3º Mykyta Sudashov - 14,42m

Lançamento Disco F (Final) - 1º Cleide Lopes - 44,36m (Juniores)

Lançamento Peso M (Final) - 2º Tiago Silva - 14,67m (Juniores)

Lançamento Disco M (Final) - 1º André Carvalho - 39,71m (Juvenis)

Lançamento Peso M (Final) - 2º André Carvalho - 11,32m (Juvenis)

Lançamento Dardo F (Final) - 3º Inês Ferrinho - 19,63m (Iniciados)
                                                  4º Lara Silva - 15,22m (Iniciados)
                                                  5º Margarida Diniz - 12,70m (Iniciados)
                                                  6º Mariana Ribeiro - 11,31m (Iniciados)

Estafeta 4x80m M (Final) - 2º Sporting CP (José Sacadura, Francisco Miguel, Diogo Pontes e Haivan Almeida) - 39,01'' (Iniciados)

Estafeta 4x80m F (Final) - 2º Sporting CP (Maria Silva, Margarida Diniz, Mariana Ribeiro e Inês Ferrinho) - 45,12'' (Iniciados)

Lançamento Martelo M (Final) - 1º Rodrigo Rocha - 21,35m (Infantis)
                                                      2º João Penacho - 20,33m (Infantis)

Lançamento Martelo F (Final) - 3º Leonor Filipe Rocha - 25,01m (Infantis)

Lançamento Dardo M (Final) - 1º Eduardo Cabral - 21,19m (Infantis)
                                                    2º Rodrigo Rocha - 20,68m (Infantis)

Lançamento Dardo F (Final) - 3º Marta Alves - 14,22m (Infantis)

Estafeta 4x60m M (Final) - 1º Sporting CP (Eduardo Cabral, Dinis Morgado, Rodrigo Ramos e João Penacho) - 31,66'' (Infantis)

Estafeta 4x60m F (Final) - 2º Sporting CP (Marta Alves, Diana Sousa, Leonor Rocha e Alice Fonseca) - 32,84'' (Infantis)

Lançamento Disco M (Final) - 1º Herédio Costa - 41,02m (Veteranos 45)

 

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Hoje joga o Sporting

Hoje é um dia importante para muitos atletas do Sporting, em duas modalidades históricas e habitualmente vitoriosas.

Em Braga, disputa-se o primeiro Meeting S. João de atletismo, englobado nos festejos populares da cidade. Esta prova está inserida no circuito nacional de meetings, disputar-se-á no Estádio 1º de Maio e tem como principal objectivo ajudar os atletas nacionais a fazer as melhores marcas possíveis com vista aos campeonatos da Europa em pista, a disputar a partir de 7 de agosto, em Berlim.

A prova tem início às 19 horas e disponibilizo abaixo os horários e atletas do Sporting envolvidos em cada prova.

 

Meeting S João.png

 

19:00h | 100m barr (Final) - Catarina Karas

19:00h | Salto Altura M (Final) - Tiago Boucela; Francisco Barreto

19:00h | Triplo Salto F (Final) - Anabela Neto

19:00h | Lançamento Dardo M (Final) - Luís Almeida

19:15h | 100m F (Elim.) - Carla Gama; Catarina Karas; Carina Pereira (Final às 21:10h)

19:35h | 100m M (Elim.) - Carlos Nascimento; Francis Obikwelu; Ricardo Ribeiro (Final às 21:20h)

20:00h | 400m F (Série) - Andreia Crespo; Patrícia Lopes; Cíntia Silvestre

20:10h | 400m M (Série) - Jardim Andrade; Martim Faustino

20:20h | 800m M (Série) - António Rodrigues; Filipe Magalhães

20:30h | Lançamento Peso M (Final) - Marco Fortes

20:30h | 5000m F (Série) - Susana Godinho; Ana Ferreira; Catarina Guerreiro; Sara Duarte; Salomé Rocha; Catarina Ribeiro

20:30h | Salto Comprimento M (Final) - Bruno Costa; Marcos Caldeira; Francisco Barreto

20:50h | Lançamento Disco F (Final) - Jéssica Inchude

20:50h | Salto Altura F (Final) - Anabela Neto

21:30h | 400m F (Série) - Dorothé Évora; Filipa Martins; Carina Pereira

21:40h | 400m M (Série) - Ricardo Ribeiro; Soufiane Bouhadda; Tiago Horta

21:55h | 1500m F (Série) - Beatriz Rodrigues; Sandra Teixeira: Lília Martins

22:05h | 1500m M (Série B) - Martim Monteiro; Jorge Moreira

22:15h | 1500m M (Série A) - Paulo Rosário; Rúben Sousa; Luís Monteiro

22:30h | 5000m M (Série A) - Miguel Marques; Tiago Costa; Andralino Furtado; Hugo Correia; Bruno Albuquerque; Rui Pedro Silva; Hélder Santos; Fernando Serrão; Rúben Pessoa

 

* * *

 

No futsal disputa-se hoje o jogo 2 da final da Liga SportZone. Vencendo o jogo de hoje daremos um passo gigante rumo ao tri-campeonato, obrigado assim o Benfica a vencer dois jogos no Pavilhão João Rocha para poder roubar o título aos leões.

A esta hora não foi ainda divulgada a convocatória mas não é expectável que o Sporting possa contar com os atletas lesionados (Diogo, Dieguinho e Cardinal). Baixas de peso que retiram profundidade à nossa equipa mas não diminuem drasticamente as nossas possibilidades de vitória, dada a competência e qualidade dos restantes elementos.

Nuno Dias, que já viu confirmada publicamente por Miguel Albuquerque a sua continuidade no clube, certamente saberá surpreender os encarnados e assim inclinar a final para o nosso lado.

 

SLB vs SCP.png

 

Força, leões! Que seja um grande #DiaDeSporting.

 

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Destaques do fim-de-semana

SENIORES MASCULINOS SÃO TRI-CAMPEÕES NACIONAIS DE JUDO POR EQUIPAS (SÉTIMO TÍTULO NOS ÚLTIMOS OITO ANOS)

Foto de Anri Egutidze.

 

ATLETAS DO SPORTING SOBEM AO PÓDIO UMA DEZENA DE VEZES NAS SUPER-FINAIS (TRAMPOLINS) DE GINÁSTICA

Foto de Sporting Olympics - Gabinete Olímpico do Sporting Clube de Portugal.

DIOGO ABREU e DIOGO GANHINHO campeões nacionais elite, em trampolim sincronizado
DIOGO ABREU campeão nacional elite, em trampolim individual
ANDRÉ NUNES vice-campeão nacional sénior, em trampolim individual
RAFAEL DOMINGUES vice-campeão nacional elite, em duplo mini trampolim (DMT)
INÊS MARTINS vice-campeã nacional elite, em DMT
MIGUEL MAGALHÃES e DUARTE FERNANDES 3º lugar em trampolim sincronizado - elite
BRUNA LI e TATIANA LI 3º lugar em trampolim sincronizado - elite
JOÃO DUARTE campeão nacional juniores elite, em trampolim sincronizado
BRUNA LI 3º lugar sénior, em DMT
DIOGO MARTINS e AFONSO FERNANDES campeões nacionais seniores, em trampolim sincronizado

 

EVELISE VEIGA E EDUJOSE LIMA CONQUISTAM TRÊS MEDALHAS NOS CAMPEONATOS DO MEDITERRÂNEO, EM ATLETISMO

Veiga Lima.png

EVELISE VEIGA (Medalha de ouro no salto em comprimento e Medalha de prata no triplo-salto)
EDUJOSE LIMA (Medalha de bronze no lançamento do disco)

 

INICIADOS SÃO CAMPEÕES NACIONAIS DE FUTEBOL

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JUVENIS SÃO BI-CAMPEÕES NACIONAIS DE FUTSAL (6º TÍTULO NACIONAL CONSECUTIVO, A CONTAR COM AS 4 TAÇAS NACIONAIS ENTRE 2013 E 2016)

Foto de Sporting Clube de Portugal - Futsal.

 

CADETES FEMININAS SÃO CAMPEÃS NACIONAIS DE JUDO, POR EQUIPAS

Foto de Judo Sporting Clube de Portugal.

 

SUB-14 MASCULINOS VENCEM A TAÇA DISTRITAL DE BASQUETEBOL

Foto de Sporting Clube de Portugal - Basquetebol.

 

TRÊS PÓDIOS NOS NACIONAIS INDIVIDUAIS DE JUDO, EM CADETES

Foto de Judo Sporting Clube de Portugal.

NINI VARZDUKASHVILI (-63kg) - Medalha de Prata
EDUARDO SIMONETTA (-60kg) - Medalha de Bronze
MARIA VITÓRIA (-44kg) - Medalha de Prata

 

LUÍS COSTA SOBE DUAS VEZES AO PÓDIO NA SUIÇA, EM PROVAS C1 DA UCI (2º NO CONTRA-RELÓGIO INDIVIDUAL E 3º NA PROVA EM LINHA, EM H5)

Foto de Luis Costa - Paraciclista.

 

DIOGO RIBEIRO VENCE PROVA DE CICLISMO - JUNIORES - DO LVIII CIRCUITO SAN ANTONIO DE BOLLULLOS PAR DEL CONDADO, EM HUELVA (ESPANHA)

 

SALOMÉ AFONSO BATE O SEU RECORDE PESSOAL DOS 800M, NO MEETING IBEROAMERICANO DE ATLETISMO, EM HUELVA (ESPANHA)

Salomé Afonso.png

 

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Os maiores destaques do fim-de-semana

ATLETISMO DO SPORTING CP É NOVAMENTE CAMPEÃO DA EUROPA DE CLUBES FEMININO EM PISTA


Foto de Sporting Clube de Portugal.

 

RUGBY FEMININO É BI-CAMPEÃO NACIONAL DE SEVENS

 

Foto de Sporting Rugby.

 

FUTEBOL FEMININO JUNTA TAÇA DE PORTUGAL AO CAMPEONATO E À SUPERTAÇA

 

Foto de Sporting Clube de Portugal - Futebol Feminino.

 

VOLEIBOL FEMININO SAGROU-SE CAMPEÃO NACIONAL DA 3ª DIVISÃO, NO ANO DE ESTREIA

 

Foto de Federação Portuguesa de Voleibol.

 

O BILHAR TEVE UM FIM-DE-SEMANA VITORIOSO. JOÃO GRILO VENCEU INDIVIDUALMENTE O CAMPEONATO E A TAÇA DE PORTUGAL 

 

Foto de Federação Portuguesa de Bilhar.

 

A EQUIPA DE JUVENIS B SAGROU-SE CAMPEÃ DA DIVISÃO DE HONRA DA ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE LISBOA

 

 

INFANTIS FEMININAS VENCEM FESTA DO FUTEBOL FEMININO, DEPOIS DE UMA ÉPOCA DE APRENDIZAGEM ENTRE RAPAZES

 

 

NO FUTSAL, AS INICIADAS FEMININAS JUNTARAM O TORNEIO EXTRAORDINÁRIO À CONQUISTA DO CAMPEONATO DISTRITAL


Foto de Sporting Clube de Portugal - Futsal.

 

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Sporting campeão da Europa de atletismo feminino em pista

O Sporting partia para o dia de hoje a treze pontos da liderança, ocupada pela equipa turca do ENKA (fruto da desqualificação na estafeta de 4x100m).

Duas vitórias nas primeiras duas provas do dia recolocaram o Sporting na luta e acabámos por chegar à prova decisiva em igualdade pontual.

A estafeta de 4x400 metros desfez as dúvidas e fez do Sporting novamente campeão europeu, depois do título em Mersin, há dois anos (no ano passado, por questões políticas e de segurança, a prova não se realizou).

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Vídeo retirado do blog O Artista do Dia

 

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Grandes? Enormes!

Ninguém duvida que é o futebol que move multidões, que é o grande motor do nosso Clube mas, no fim de contas, é apenas uma pequena (embora significativa) percentagem daquilo que é o Mundo Sporting.

O nosso grande Clube tem 55 modalidades, 13 delas de desporto adaptado. Temos um gabinete olímpico que apoia e integra mais de 70 atletas em 10 modalidades distintas. Um projecto ambicioso que tem melhorado as condições dos nossos "olímpicos" com vista à obtenção de melhores resultados desportivos que preencham o currículo dos atletas e orgulhem e prestigiem toda uma nação leonina.

 

Temos atletas top 10, 20, 30 mundial. Todos sentem o Sporting, todos o vivem dia após dia. A maior parte dá ao clube mais títulos do que aqueles que temos festejado no futebol mas, ainda assim, nem sempre se sentirão apoiados e acalorados pela nossa massa adepta, que é fantástica mas pode sempre fazer melhor.

Temos na nossa história, no futebol e nas modalidades atletas que são autênticas lendas, exemplos de competidores natos que ainda hoje inspiram gerações, umas a seguir às outras.

 

Temos neste momento a competir pelo clube alguns atletas de topo mundial nas suas disciplinas. Pessoas que se esforçam e dedicam, obtendo resultados mesmo que defrontem os melhores do Mundo em cada prova que disputam.

Muitos deles não têm a sorte de apanhar uns "clubes pequenos" pelo caminho, não disputam provas de regularidade, não têm margem de erro, é sempre ganhar ou perder. Mesmo assim, obtêm resultados.

 

Exemplos como temos no atletismo, no judo, como a nossa equipa de futsal, ténis de mesa ou goalball, entre outros.

Aos que acompanham sobretudo o futebol, experimentem ver algumas competições de outros atletas, de outras modalidades. Vejam as dificuldades que enfrentam e os bons resultados que obtêm, mesmo que estejam sempre no fio da navalha.

No atletismo, excepto nas provas de fundo, são escassos os minutos (por vezes segundos) que um atleta tem para mostrar o que vale e o mesmo vale para a natação ou para a canoagem. No judo tudo se pode ganhar ou perder em apenas quatro minutos...

 

Bem sei que a indústria paga aos seus intervenientes algo equivalente àquilo que o espectáculo gera. É inevitável que no futebol os jogadores ganhem mais dinheiro. Talvez por isso, seja também inevitável a pressão extra a que estão sujeitos, a exigência. Por outro lado, disputam as competições sob olhar atento de milhares (milhões, através da televisão).

Não é isso que acontece nas restantes modalidades e, no entanto, continuamos a ganhar medalhas em competições ao mais alto nível nas várias modalidades já mencionadas e não só. Temos atletas que estão entre os melhores do Mundo e se batem com outros do mesmo nível em cada competição.

 

Só no judo temos o Fonseca, o Anri, o Sergiu, a Joana, a Taciana e a Siderot. Temos o Évora, a Mamona, Jessica e a Sara (atletismo), o Emanuel e a Francisca (canoagem), o João Costa (tiro), o Monteiro e o Quadri (ténis de mesa), o Diogo Abreu (ginástica - trampolins), o Alexis (natação) e é natural que muitos outros me faltem com estatuto semelhante (as minhas desculpas a todos eles).

Temos o atletismo, actual campeão da Europa de clubes feminino ao ar livre e já este ano campeão da Europa de clubes em corta-mato (em ambos os géneros).

O goalball, com uma jornada por disputar, é já campeão europeu de clubes e judo masculino foi, pelo segundo ano consecutivo, medalha de bronze na Golden League (a maior competição de clubes a nível europeu).

O futsal está na meia-final da UEFA Futsal Cup, o ténis de mesa na meia-final da Champions League,  o hóquei em patins nos quartos-de-final da Liga Europeia, o futebol disputa hoje o acesso aos quartos-de-final da Liga Europa e o andebol é, por enquanto, o detentor da taça Challenge em andebol.

 

Motivos mais do que suficientes para que levemos a sério a frase; "o Sporting é muito mais do que um clube de futebol". Na verdade, o Sporting é um Clube desportivo que tem futebol, num país onde reina a bola no pé e onde somos campeões da Europa de selecções em futebol e futsal, tendo nas nossas equipas vários dos intervenientes nessas conquistas.

No entanto, como se pode constatar, há muito mais para além do futebol de que nos devamos orgulhar e que devemos seguir, acompanhar e apoiar.

 

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Bronze para Évora nos Mundiais de pista coberta

Nelson Évora pratica-triplo salto vai para vinte anos e desde 2005 que está entre a elite mundial. Pelo meio, nem as lesões lhe retiraram o foco e, quase com 34 anos, mostra que é uma força da natureza, um trabalhador incansável e atleta de excelência.

Esta medalha de prata representou a nona subida a um pódio entre Jogos Olímpicos, Campeonatos do Mundo e Campeonatos da Europa.

Aos 33 anos continua a surpreender aqueles que acham sempre que é na próxima que ele não chega lá, que o fim está perto. Um veterano, mais uma vez o mais velho em prova, que não se satisfaz em dar luta aos mais novos e reclama para si a glória.

Ontem Évora não só venceu mais uma (a sexta) medalha em Mundiais (segunda em pista coberta) como o fez como uma marca que o orgulharia no seu auge, entre 2007 e 2009. Os 17,40 metros (a apenas três centímetros do vencedor) que saltou ontem foram nada mais, nada menos que um novo recorde nacional do triplo salto em pista coberta e entram directamente para o top 10 das melhores marcas em concursos (nona, para ser mais preciso).

Notável o trabalho físico, técnico e mental que lhe permite manter-se a este nível após tantas adversidades e que, em menos de dois anos ao serviço do Sporting, lhe permitiu vencer três medalhas em grandes competições internacionais, mesmo com limitações de calendário que não lhe permitem, por exemplo, disputar a Diamond League.

Parabéns para o Nelson, que parece ter acertado na escolha (arriscada) de mudar de treinador após tantos anos sob a alçada de João Ganso. Iván Pedroso tem sabido levar o atleta do Sporting ao limite e, com isso, todos saem a ganhar e prestigiados (o atleta, o seu treinador, Portugal, o Sporting e o seu gabinete olímpico).

O fim parece estar longe e o céu é o limite.

 

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Sporting Clube de Portugal, o rei da corrida no pó

Não houve tempo e continua a faltar-me paciência mas estou a tentar retomar o ritmo...da vida e do blog.

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No passado fim-de-semana a equipa de atletismo do Sporting alcançou o maior feito do corta-mato nacional ao sagrar-se campeão europeu de clubes em ambos os géneros.

Foi uma estreia para as leoas, que nunca tinham vencido esta prova e o 15º título europeu para os homens, que não venciam desde 1994, o último ano de domínio absoluto do Sporting na especialidade (foram 14 vitórias em 17 edições da prova).

 

O queniano Davis Kiplangat venceu individualmente pelo Sporting e foi o primeiro atleta do Quénia a vencer esta prova no masculino, sucedendo a Domingos Castro como último vencedor leonino (também em 1994).

Domingos Castro é, ainda hoje, o atleta com maior número de vitórias individuais nesta prova, com seis primeiros lugares.

 

A dobradinha do Sporting é também um feito inédito em toda a competição, já que nenhum clube havia antes arrecadado a vitória no mesmo ano em ambos os géneros.

Estas duas vitórias acentuam o domínio de Portugal na prova (22 vitórias nos masculinos e 19 nos femininos), sendo que o Sporting é recordista de vitórias, com 16 triunfos no global, 15 deles nos masculinos, onde domina de forma arrasadora.

 

CLASSIFICAÇÕES FINAIS COLECTIVAS

Seniores Masculinos
1º Sporting CP - 25 pts

Seniores Femininos
1º Sporting CP - 22 pts

Sub-20 Femininos
6º Sporting CP - 60 pts

 

CLASSIFICAÇÕES FINAIS INDIVIDUAIS

Seniores Masculinos
1º Davis Kiplangat - 29'44''
6º Rui Pedro Silva - 30'30''
7º Rui Teixeira - 30'32''
11º Licínio Pimentel - 30'48''
20º Bruno Albuquerque - 31'05''

Seniores Femininos
2º Jéssica Augusto - 20'08''
5º Sara Moreira - 20'19''
7º Inês Monteiro - 20'24''
8º Sviatlana Kudzelich - 20'27''
10º Sara Catarina Ribeiro - 20'31''
12º Carla Salomé Rocha - 20'46''

Sub-20 Femininos
10º Beatriz Rodrigues - 14'30''
20º Laura Taborda - 14'52''
30º Edna Vidigal - 15'24''
32º Sara Duarte - 15'26''
40º Soraia Tavares - 15'50''
43º Mariana Castanheira - 15'58'

Vídeo da prova

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Momento fair-play do mês vai para José Moreira

Momento de fair play protagonizado por José Moreira do Sporting que se vê ultrapassado na recta da meta pelo atleta do Braga. Este desviou para a esquerda por engano. Moreira não quis ganhar dessa forma, esperou pelo colega e fez questão que este passasse em primeiro. Estes são os valores do desporto e do nosso Sporting. Bravo!

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Informação retirada da página de facebook de David Rosa.

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Nélson Évora: "Sou o mais velho, mas não sou o mais gasto"

Entrevista a Diogo Pombo e José Carlos Carvalho, do Tribuna Expresso, transcrita abaixo (link original)

 

Se pudéssemos resumir Nelson Évora numa expressão, usaríamos “competitivo”. Ou então “confiante”. Mas nem uma nem outra definem este saltador completo e complexo, eloquente e destemido. “Um atleta de topo tem de ser um pouco louco. E nunca pode hesitar.”

O que pensaste enquanto estavas a correr para aquele salto?
Pensei em pequenos detalhes técnicos que estava a apanhar, que estava tudo a correr muito bem e que era o momento ideal para os explorar. Por ironia, o atleta que mais dificuldades teve em competir era o que, se calhar, estava em melhor forma para estar ali. E o resultado só não foi melhor porque não calhou. Acreditei durante toda a prova que podia ir mais além.

Sabias que aquele salto ia ser bom? Ou ainda és apanhado de surpresa?
Os atletas que lutam pelas medalhas têm sempre um sentimento de que podem ganhar. É a única coisa que me passa pela cabeça. No momento H, há que soltar e deixar tudo fluir de forma natural. O atleta que menos hesita, menos dúvidas tem, é o que ganha. Se fui terceiro [classificado] é porque hesitei mais do que dois atletas.

Li que disseste que um atleta é 95% a parte mental e 5% a parte física.
Há muito trabalho psicológico quando nos preparamos para um grande momento. Não queremos falar, desejamos que tudo corra bem, não podemos ficar ansiosos com uma coisa qualquer. No próprio dia, entro numa espécie de transe antes da prova e preparo-me para dar o melhor e fazer o que nunca fiz naquele dia.

Quais foram as alturas da tua carreira em que esse transe foi perturbado?
É sempre perturbado pelas lesões. Sei que tenho de executar um movimento que é antinatural para o ser humano, o triplo salto — correr o mais rápido, a x quilómetros por hora e a mais de 10 metros por segundo, e sofrer um impacto acima dos 700 quilos em cada perna no momento dos saltos. Se tiver uma pequena dor, ela vai-se multiplicar por muito, e nós sentimos isso. A dor é o que nos faz sair desse transe. Se não tivermos dor, estamos a pensar em atingir o impossível.

Quando partiste a perna e chegou a ser uma hipótese amputá-la, como ultrapassaste a parte do receio?
[Ri-se] Vou dar a mesma resposta de sempre: com a paixão por aquilo que faço. Acredito que estou predestinado a fazer história e, nesses momentos de maior drama, mantive-me calmo. As pessoas que mais amo também ajudaram, sem dúvida, e conseguiram passar a mensagem certa no momento certo. Ajudou muito. Talvez tenha ultrapassado esse momento de forma um pouco inconsciente. Só mais tarde, quando caí em mim, é que realmente tive a noção do que me podia ter acontecido.

Porque forçaste o treino?
Não, porque podia ter de amputar uma perna e estava completamente tranquilo em casa, com uma infeção, a sair-me pus pela perna e a dizer: “Não, isto vai passar, calma, quero é jogar PlayStation com os meus amigos” [solta uma gargalhada]. Um atleta também tem de ter uma dose de loucura, não pode temer. Depois de acontecer algo, se mudamos aquilo que nos fez chegar lá, nunca mais seremos os mesmos. Um atleta inteligente tem de saber que há coisas em que não pode mexer.

No outro dia partilhaste isto nas redes sociais: “A vitória e o fracasso são dois impossíveis. É necessário recebê-los com idêntica serenidade e com uma saudável dose de desdém.”
Quando caímos, temos de nos levantar mais rapidamente do que os outros acham que vamos conseguir. Já caí, e quando muitos pensam que ainda estamos lá em baixo, a lamber as feridas, já estamos lá em cima. Quando ganho acontece isso, quando perco também.

Como assim?
Quando fui campeão olímpico tive 48 horas para desfrutar. Estive 48 horas nas nuvens. Mas, depois, já só pensava nos 18 metros, no que vinha a seguir. Naquele momento, o meu foco já não eram as medalhas, era quebrar a barreira dos 18 metros. Trabalhei de forma louca e acabei por arranjar uma lesão que me incomodou anos mais tarde. Mas um atleta tem de ser assim. Não deve hesitar.

Quando hesitaste pela última vez?
Quando hesitei, falhei [ri-se].

A última vez que falhaste, então...
Na primeira vez que pude falhar, quando todos acharam que ia falhar, foi o momento em que não hesitei.

Quando foste para Espanha, treinar com Iván Pedroso?
Sim. Tive uma notícia às 19h [que João Ganço queria deixar de ser o seu treinador] e no dia seguinte, às 8h, estava a apanhar um avião.

Era uma coisa planeada?
Não tinha pensado nisso. Estive desde as 20h até às 7h a pensar no que ia fazer. Às 8h estava no avião.

Já tinhas tido um contacto próximo com Iván Pedroso?
Vou dizer-te o que ninguém sabe: apanhei o avião, e o Iván Pedroso nem estava em Espanha, estava em Cuba. Quando lá cheguei, ele soube que estava à procura dele, e foi aí que estabelecemos contacto. Fui para Espanha, não hesitei. “Ah, será que ele está, será que não está?” Nem quis saber. “Ele vive onde? Guadalajara. Vou bater à porta de todas as casas até o encontrar.” Saí, aluguei um carro, procurei por ele, “o Iván não está”, “o Iván está de férias em Cuba”. Pronto, desfrutei de mais dois dias de férias e voltei mais tarde.

Não te intimidou abordar alguém com tantas medalhas como ele?
Era um ídolo meu, mas, simplesmente, percebeu desde o primeiro momento que eu sou uma pessoa determinada. Não hesitou em dizer que sim. Se hesitasse, ficaria talvez um pouco de pé atrás. Antes da conversa terminar, a linguagem corporal dele já era: “Tu já estás aqui.” Uma pessoa inteligente, numa conversa entre dois adultos, capta estas coisas. “Vais viver onde?”, perguntava-me. “Ainda não disseste que sim e já estás a perguntar onde vou viver?” O Iván não hesitou, e isso foi importante para quebrar algumas barreiras e diferenças, sendo ele cubano e eu português. Não sendo um jovem atleta, mudei a minha vida toda.

O que tens aprendido mais com ele?
Ele é loucamente ambicioso por medalhas e recordes. Mas de alguma forma é irónico: procurou tanto chocar o mundo que acabou a carreira com um recorde pessoal normal, 8,70 metros. E diz-me: “Nélson, já viste quantos atletas tenho hoje acima de mim? Qualquer palhaço me passa.” Eu olho para ele e penso: “A sério?” E digo-lhe que, quando penso em salto em comprimento, não penso no Mike Powell ou no Carl Lewis, mas no Iván Pedroso. Todos os que fazem atletismo, quando pensam no movimento do salto em comprimento, no atleta, no show, pensam nele.

Ou seja, o que partilham é essa fome de querer mais.
Ele quer sempre chegar lá e sabe que não é qualquer atleta que consegue aguentar essa fome no estômago. Mas sei que a essência de tudo é essa fome, não te confortares com um recorde. Cheguei lá [a Guadalajara] muito mal fisicamente, mas depois comecei a bater os meus recordes e a ficar entusiasmado. E ele: “Ei, calma, isto não é nada, tens de ir muito mais além.” Se eu achava que já era bastante ambicioso e humilde, ele conseguiu dar-me outra realidade. E ganhou muito mais medalhas do que eu, portanto não posso duvidar [volta a rir-se].

Estiveste 25 anos com João Ganço. Notaste muitas diferenças?
Este meu primeiro ano com o Iván correu como correu: fui medalha de ouro no Campeonato da Europa e de bronze no Mundial, disputando três ou quatro competições. Melhor só se tivesse ganho o ouro no Mundial. Acredito que o próximo ano possa correr melhor, tenho a certeza que vai correr.

E em termos de estilo?
São vivências diferentes. Eu e o professor Ganço crescemos juntos desde Odivelas até aos maiores palcos, até aos Jogos Olímpicos. Cresci graças a ele, e ele cresceu graças a mim. Tudo o que aprendi foi com ele, e vice-versa. Fui o primeiro atleta dele com experiência internacional; ele foi saltador em altura. A diferença entre um e o outro é essa — o Iván tem o movimento no corpo. Temos uma linguagem comum. Um treinador que nunca tenha sentido o que é a dor de errar ao fazer um triplo salto ou um treino de triplo salto não sabe. Só se eu abrir a boca para falar.

Falaste com João Ganço durante o Mundial?
Sim, falámos. Não da vida profissional, porque seguimos caminhos diferentes, mas falámos, sim. Foram 25 anos juntos e, como já disse, passei mais tempo com ele do que com a minha própria família. Mesmo no Natal, estava desde as 14h até às 19h do dia 24 com a família dele e só então ia para casa jantar com a minha família.

Não hesitaste em trocar o Benfica pelo Sporting?
Tinha as minhas respostas todas. Se estou aqui e não quero responder a uma pergunta, tu vais perceber, não é? Se hesitar em responder a essa pergunta, vais sentir que não quero responder. E, como não és uma pessoa de receber respostas politicamente corretas, vais mudar de assunto, não vais?

É provável, sim.
Pronto, tens aí a tua resposta. Quando alguém não nos quer, porque é que vamos ficar lá? Não hesitei, segui o meu caminho. Se não me querem, porque hei de ficar?

Deduzo que saibas que essa decisão ia ser polémica...
Sabia que ia rebentar como uma bomba. Tive um período em que não estava cá em Portugal e quando voltei pus as coisas em cima da mesa, disse sim, não, sim, não, e pronto, tive a minha resposta... Foi duro, não vou mentir, passei uma vida inteira no Benfica. Mas acabou, tive de seguir o meu caminho. O meu lugar ali já não fazia sentido.

Soube-te bem o facto de estares em Espanha nessa altura da polémica?
Por muito que as pessoas pensem que já estava tudo a ser preparado, garanto que não estava. Primeiro caiu uma coisa, depois outra, e eu tive poucas horas para reagir. “Vou sempre fazer atletismo e vou sempre ganhar medalhas, seja onde for. Vou fazer por isso”, foi o que pensei. Acabou a época e fiquei com duas medalhas ao peito. E no próximo ano, se Deus quiser, continuarei a ganhar mais medalhas.

E a vida em Guadalajara, como é?
É boa, mais pacata. É um sonho, posso dizê-lo, é um privilégio poder conviver com atletas tão bons e ser desafiado todos os dias.

Dá para perceber que, mesmo com tantos anos de carreira, ficaste deslumbrado com esta nova etapa.
Acho que temos sempre de aceitar da melhor forma os novos projetos, temos de vivê-los de forma intensa, caso contrário não valeria a pena mudar. Não foi algo que planeei nem o que idealizei para o final da carreira, mudar de país e viver num sítio pacato, deixar a minha casa e a minha família, para apenas pensar em saltar, correr, comer e descansar e fazer tudo em loop durante 11 meses por ano. Farei com que este sacrifício valha a pena.

Sabe bem andar na rua e ninguém te reconhecer?
A única coisa que me sabe bem em Espanha é não apanhar gente ignorante em relação ao desporto e à vida, a abordarem-me sobre coisas que não sabem, que não entendem. Mas ser abordado e ser reconhecido por aquilo que faço é o mais gratificante que existe. Saber que os portugueses gostam de mim por representar as nossas cores por esse mundo fora é algo de que nunca me vou fartar. Agora, pessoas ignorantes, pessoas parvas, que não entendem nem a sua própria vida, como é que vão entender a dos outros? Aí, sim, sinto-me sortudo por estar longe.

Quantos saltos tens ainda dentro de ti?
Tenho saltos enormes, nem eu sabia que tinha saltos tão grandes para dar. Estou muito feliz por sentir isso e muito grato ao Iván por fazer esse Nelson acordar outra vez. Fez-me acreditar. Não lho digo todos os dias, mas quando estou mais emocional digo-lhe isso, e ele pede-me para parar, porque não quer chorar [ri-se].

Vais chegar aos próximos JO com 36 anos. Estás preparado para que te chamem velho, como aconteceu agora?
Sou o mais velho, mas não sou o mais gasto. Nesta prova era, talvez, o atleta com mais saúde. Estavam todos com cremes para os joelhos, todos com pés doridos, e eu ali, a olhar para eles, sem sentir nada e a pensar: “Se eu sou o veterano, vocês estão muito mal! Quando chegarem à minha idade estão lixados.” Quando chegar aos Jogos de 2020, com 36 anos, se estiver como estou hoje, não vou hesitar em dizer que vou lá para ganhar a medalha de ouro.

Gostas de fazer campanhas publicitárias?
Sim, sem dúvida, já as faço há alguns anos. Nós, atletas, estamos sempre muito dentro do que é este tipo de promoção, quando lançam uma sapatilha nova, por exemplo. Por isso, no meu caso, tenho à vontade e sinto-me bastante bem.

És vaidoso?
Sou, sou, um bocadinho, mas não muito, só o q.b. Preocupo-me com a minha imagem, sem dúvida, como acho que todos nos temos de preocupar um pouco. Cuidar do nosso corpo e ter um pouco esta filosofia, sem ser exagerado. Tudo o que é exagerado acaba por estragar. Mas, dado que trabalho com o meu corpo, tenho de ter mais cuidado com ele do que uma pessoa a quem tanto faz. Mas mesmo essas pessoas têm de ter um pouco de atenção.

E a dar entrevistas, falar com jornalistas, estás à vontade?
Sim, já fiz muitas entrevistas, até mais do que competições. É engraçado, porque é sempre um desafio. Ou acabamos por responder o que já respondemos muitas vezes ou somos surpreendidos com perguntas e pontos de vista diferentes.

Agora, nos Mundiais, resolveste não falar com jornalistas. Porquê?
Não tinha nada que falar. Resolvi não falar porque os jornalistas acabam por não dizer a verdade. Foi uma forma de protesto. Querem vender a qualquer custo, e eu, estando no estrangeiro e sendo consumidor daquilo que sai em Portugal, fico indignado. Não só com o que se fartaram de falar sobre mim, mas a verdade é que o trabalho do jornalista é informar e não somente dar o ponto de vista do que sabe que vai vender mais ou tentar ser polémico, pondo coisas que não foram ditas pelas pessoas. Por isso, já que o fizeram durante toda uma época — mais no início, sem dúvida —, achei que, se escrevem sempre o que eles querem, então porque hei de abrir a minha boca para falar aquilo que penso? Depois disso, cada um tira as suas ilações. Cada vez mais entendo os atletas, os superfamosos, que optam por não falar. E o silêncio é a melhor resposta que podemos dar muitas vezes.

Isso foi mais uma coisa contra a qual saltaste?
Não. O meu propósito, a minha carreira, estão além disso. Eu próprio, nas minhas redes sociais, partilhei um vídeo do Denzel Washington que falava nisso. Um bom jornalista tem é de informar. A sua arte é dar um pequeno toque daquilo que sabe fazer, um ponto de vista diferente da mesma informação.

No estilo de escrita?
Sim, ou abordar o assunto de forma diferente. Mas não, o que vende é o que interessa, e na realidade é isso que fazem. E é triste. O meu trabalho é saltar, é entrar na pista, correr, saltar, se ganhar, ganhei, senão, da próxima vez, correrá melhor e ponto final. Essas são as regras do jogo [ri-se um pouco].

 

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Nelson de bronze!

Sei que a ambição do Nelson não tem limites e que, embora satisfeito com o resultado obtido, não ficou convencido com a marca que atingiu.

Porém, é este o nível actual de Nelson Évora. Claro que acredito que possa "sacar" um salto de 17.40 metros mas, aos 33 anos, há coisas que só a juventude traz e o Nelson não só é dos mais velhos como já não está no patamar que atingiu há uns anos atrás.

Os anos 2007, 2008 e 2009 já não voltam e não perspectivo que possa voltar a saltar mais de 17.70 metros. O seu recorde pessoal data de 2007, quando se sagrou campeão mundial com um salto de 17.74 metros.

 

Ainda assim, Évora parece conhecer a poção da juventude. Aos 33 anos compete com jovens dos 19 aos 27 (a idade do novo campeão mundial, Christian Taylor) como se fossem da mesma idade. 

Nesta final, entre os últimos oito apenas Évora e Copello estavam acima da fasquia dos 30 anos. Os restantes tinham menos de 27 anos, sendo que três deles têm ainda 18, 22 e 23 anos.

Há dois anos Nelson Évora venceu o bronze nos mundiais de Pequim com um salto acima dos 17.50 metros. Não saltava acima dessa marca em competições importantes desde 2009.

 

Não sei se alguma vez voltará a fazer mais do que os 17.50 metros mas uma coisa é certa: Nelson Évora é sempre um nome a ter em conta e ontem voltou a prová-lo.

A prova correu-lhe de feição. Ao segundo salto já estava em posição de medalha de bronze e ir para os três saltos finais com a possibilidade de gerir a prova, vendo saltar antes dele todos os rivais directos era claramente uma vantagem e um decréscimo de pressão se as coisas lhe corressem de feição.

Évora saberia que as marcas atingidas por Taylor e Claye ao terceiro ensaio não estavam ao seu alcance e, assim, controlou a prova com a serenidade que lhe confere a sua experiência.

Vendo que ninguém chegava à sua marca, o atleta do Sporting foi arriscando, na expectativa que a tal marca extraordinária lhe saísse. Não saiu, mas valeu a pena tentar (acabou por fazer dois nulos e um salto muito mau, quando já sabia que o bronze era seu).

 

Apenas para enquadrar, só o recorde pessoal de Nelson Évora daria para ganhar a prova de ontem. Todas as marcas obtidas ao longo da carreira teriam sido insuficientes para bater Taylor.

A prestação do português no triplo-salto do campeonato do Mundo de Londres foi, a meu ver, extraordinária e, neste momento, é difícil prever quando deverão deixar de contar com ele para as medalhas. 

 

Nelson Évora esta aí para ficar. É duro e, se lhe querem comer a carne, terão de roer os ossos. 

Parabéns, Nelson! A medalha também é nossa mas o mérito é todo teu!

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Salta, Mamona!

Hoje, a partir das 20:25 horas, Patrícia Mamona disputará a primeira final de um Mundial da sua carreira.

Depois da quarta marca da qualificação, deu para perceber que talvez dê para melhorar o 6º lugar dos Jogos Olímpicos.

Susana Costa (atleta do rival, Benfica) fez a terceira marca e bateu o seu recorde pessoal, mostrando que está também a bom nível.

Que a Patrícia suba ao pódio (de preferência ao lugar mais alto) e a Susana possa vir logo depois (até porque são amigas). Seria épico para Portugal e para o triplo-salto nacional.

 

Antes disso, a partir das 18:35 horas, Nélson Évora disputa a qualificação para a final, também no triplo-salto. Certamente já dará para sentir o pulso aos adversários, esperando que surja a tão desejada marca de qualificação.

 

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Hepta-campeãs nacionais!

A equipa feminina de atletismo do Sporting voltou a cilindrar a concorrência e venceu pela sétima vez consecutiva o campeonato nacional de clubes.

Depois de não poder defender o título de campeão europeu alcançado na temporada passada em Mersin (Turquia), o Sporting garantiu presença na edição do próximo ano, onde chegará ainda como campeão em título.

Com 16 vitórias em 21 provas, as leoas mostraram quem domina a modalidade em Portugal e superaram por um ponto a pontuação do ano passado.

 

Nos homens a vitória voltou a escapar, novamente por 10 pontos. O Sporting fez 143 pontos, mais 5 que no ano passado mas a pontuação voltou a revelar-se insuficiente. Nem o percalço no lançamento do martelo, onde o Sporting não pontuou, fruto de quatro lançamentos nulos, teria sedo suficiente para arrebatar o título de campeão nacional.

Apenas 6 vitórias em 21 provas são muito pouco para quem pretende subir ao mais alto lugar do pódio. Não há que olhar para este resultado sob um ponto de vista trágico, mas há que retirar as devidas ilações e evoluir individualmente para que, como equipa, nos apresentemos mais fortes em 2018.

 

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