des·por·to |ô|
(francês desport, hoje sport)
substantivo masculino
1. Prática regular de uma actividade que requer exercício corporal e que obedece a determinadas regras, para lazer, para desenvolvimento físico ou para demonstrar agilidade, destreza ou força
du·e·lo |é|
substantivo masculino
1. Combate premeditado entre dois adversários, e com armas iguais.
2. [Figurado] Contenda entre dois
com·pe·tir
(latim competo, -ere, visar o mesmo fim que outro, encontrar-se, coincidir)
verbo transitivo e intransitivo
1. Lutar por algo ou alguém contra um adversário; entrar em competição. = DISPUTAR, RIVALIZAR
2. Participar numa competição desportiva (ex.: vai competir com a campeã actual; os atletas nacionais competem amanhã).
verbo transitivo
3. Pretender suplantar em valor ou qualidade
Porque em Portugal há clubes, que entram em competições, em várias modalidades, modalidades essas que obedecem a regras, onde é suposto suplantar em valor ou qualidade os adversários mas se percebe no dia a dia, nos vários campos, pavilhões, pistas (...) que as armas não são iguais.
É por isto que nós, lagartos (não aprecio o termo mas tenho conhecimento que, historicamente, nada de ultrajante lhe está associado, embora a maioria - adeptos de outros clubes - o use com desdém), "choramos". Dia após dia, em toda e qualquer modalidade.
Porque sentimos que constantemente são atropeladas as regras, por pessoas que em nada contribuem para a sanidade do desporto nacional e muito menos para a sua justiça. Porque constantemente retiram armas a uns para as dar a outros. Porque validam a falta de fair-play, a tentativa de ludibriar, a mentira.
Em Portugal não se pratica desporto, porque as pessoas do desporto só lá estão para se servir dele, seja por estatuto ou para retirar dividendos, muitas das vezes, na maioria, atropelando todas as regras do civismo.
Aquilo que se passou ontem no pavilhão da Luz, a menos de 6 minutos do final do jogo entre o Benfica e o Sporting em hóquei em patins foi uma canalhice, uma tentativa clara de ludibriar e a validação da mesma. Tudo em prejuízo do Sporting Clube de Portugal.
Um jogo até então bem arbitrado, bem jogado e equilibrado (o resultado naquele momento era 3-3) acabou com uma luta literalmente desigual que acabou por decretar a derrota do Sporting.
Claro que o Sporting poderia ter perdido na mesma. Tuco foi infantil, na forma como nos deixou a jogar com dois jogadores de campo, Guillem Pérez assumiu o erro que nos voltou a deixar de novo na mesma posição desvantajosa, falhámos penaltis e livres directos mas, mais importante que isso, fomos impedidos de lutar de igual para igual.
Parabéns aos jogadores do Sporting! Um forte abraço a cada um deles. Foram enormes e nunca da nossa parte vos faltará apoio. Não se deixem abalar. Jogar no Sporting, infelizmente, tem estas "particularidades". Talvez sejam essas "particularidades" que tornam cada vitória especial e a valer por três, como bem dizia o Rui Jorge.
Seguimos unidos, de cabeça erguida e sem medo de nada. Conscientes que damos o melhor e que, se mais não alcançamos, é porque não nos deixam. Que nunca se sintam desvalorizados. O verdadeiro valor está em levar o leão ao peito!
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