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Grande Artista e Goleador

Segue o 'espectáculo' na 2ª Liga

Tenho, ao longo destes meses, dado a conhecer alguns dos 'artistas' que apitam na nossa 2ª Liga.

Hoje apresento mais um: Bruno Jesus.

O melhor é verem este cartão amarelo mostrado ao jogador do Atlético, com o resultado em 1-1, na 1ª parte. Sim, CARTÃO AMARELO.

Ao intervalo, João de Deus foi também expulso. Podem ouvir mais uma vez as importantes e esclarecedoras palavras dele em conferência de imprensa.

São estes manhosos que apitam os jogos dos campeonatos profissionais. São estes mafiosos que apitam 'bem' a mando do Vitó e de quem lhe paga em vouchers.

Sportinguista, escolhe o caminho

Este era o momento em que eu fazia um comentário ao jogo, um que, como em tantos outros, dominámos mas em que a bola não entrou.

A bola não entrou e, em dois remates, o adversário marcou. Marcou e ganhou. E nós perdemos pela primeira vez no campeonato.

Agora tu, Sportinguista, tens dois caminhos.

Ou trazes de volta fantasmas do passado, atiras a toalha ao chão e questionas tudo o que de fantástico tem sido feito, ou segues a nossa luta e continuas a apoiar o nosso amor, que tanto nos tem orgulhado.

Tu, que estavas feliz com a liderança, que defendias o Sporting acima de tudo e acossavas os rivais, não podes passar para o outro lado da barricada.

Tu, que acreditavas e vias todos os dias uma equipa comprometida, bem liderada, por um treinador competente e um Presidente sem medo, não podes deixar de acreditar.

Tu, que lá estás sempre, não vais deixar de estar, não vais deixar de apoiar e não vais regatear esforços para ter mais e melhor apoio ao teu lado.

Este é o momento em que se vêm os verdadeiros leões.

Este é o momento em que separamos leões de gatinhos.

Os leões, quero-os no estádio. Aos gatinhos, façam-se leões, porque todos fazem falta.

É tempo de unir esforços, de apoiar, de mostrar quem é do Sporting sempre.

Mostrem que os adeptos das vitórias não vestem de verde-e-branco e muito menos moram em Alvalade.

2016 será o ano do leão e não quero ver-te só na hora de festejar.

Quanto mais tempo é preciso fazer mal ao futebol para se iniciar o tempo de refundação?

"Descobriu apenas agora, o Presidente da Liga, que luto com todas as forças por um futebol sem hipocrisias, diferente, transparente, moderno, digno de respeito e admiração. Até George Lucas (criador de Star Wars) percebeu que existem sempre dois lados da força e que isso representa a vida real. Não podemos lutar por valores e querer agradar aos dois lados da força, não podemos evoluir perdendo tempo com objectivos fúteis e inúteis, não podemos querer lutar por regras quando queremos juntar as vontades antagónicas de todos. E essa é a luta da vida, a constante saga de nos mantermos no caminho da verdade e do bem e não sermos atraídos para o lado escuro da força."

 

"Bruno de Carvalho está um passo mais à frente em relação à classe dirigente dominante, porque o futebol precisa de uma grande transformação e está escudado em 'certezas' que perderam valor há pelo menos 15-20 anos. Como a questão da arbitragem e da introdução da figura do vídeo-árbitro. Quanto mais tempo é preciso fazer mal ao futebol para se iniciar o tempo de refundação?"

O primeiro parágrafo é um excerto do texto de Bruno de Carvalho, publicado ontem no jornal "A Bola". O segundo parágrafo é da autoria de Rui Santos, também ele um excerto de um artigo publicado no jornal "Record".

Ambos demonstram que o caminho escolhido pelo nosso Presidente é correcto e merece o apoio de todos os Sportinguistas.

Veremos se será possível lutar por interesses comuns numa organização que rege o nosso futebol, em que o lado escuro da força continua a ser predominante.

A luta continua e não se afastará nunca dos valores e ideais de Bruno de Carvalho, que não podiam estar mais alinhados com aquilo que é a identidade do Sporting Clube de Portugal.

Da minha parte, não lhe faltará apoio.

Braga 4-3 SPORTING CP: Desta vez faltou-nos a estrelinha, num grande jogo de futebol

O JOGO

Um verdadeiro jogo de futebol, com duas equipas a procurar a vitória, jogadores empenhados em cumprir a estratégia dos treinadores e golos...bons golos e bom futebol, numa partida bem jogada técnica e tacticamente em que a balança pendeu mais para a eficácia dos ataques em detrimento da das defesas.

Um jogo que, pelo que fizeram as duas equipas, merecia ter sido resolvido nas grandes penalidades.
Um hino ao futebol poucas vezes visto por cá e que certos e determinados patrocinadores não mereciam pelo que não fazem em prol do nosso futebol.

OS JOGADORES

Torna-se injusto enumerar erros colectivos ou individuais quando todos se empenharam em ganhar e dar um bom espectáculo.
Claro que os nossos erraram. Os do Braga também. Mas muito do erro é provocado pela estratégia de ambos.
Não foi pelo que fizeram ou deixaram por fazer os nossos jogadores que não passámos aos quartos-de-final da Taça de Portugal. Não foi por eles que o Sporting não estará no Jamor.
Não me é fácil individualizar, pois foi o colectivo que mais se destacou.
Falo apenas de Slimani, apesar de vários merecerem menção honrosa. Nem é pelo que jogou (nem terá sido o melhor em campo), pelo golo ou pela entrega. Faço-o porque, como sabem,Slimani não é dos meus favoritos mas isso não me impede de reconhecer que é essencial nesta equipa, sobretudo em jogos como este. Nunca pensei dizer isto, mas personifica bem o lema do nosso Clube, mesmo que o faça apenas por dinheiro.

OS TREINADORES

Jorge Jesus é o melhor em Portugal e Paulo Fonseca é talvez o melhor desta 'nova geração'. Ambos montaram estratégias fortes e compactas.
Embora com ideias de jogo diferentes, ambas as equipas terão cumprido com a maioria do que lhes foi pedido.
O único ponto em que Fonseca bateu Jesus foi nas substituições.
As do treinador bracarense surtiram o efeito desejado, as de Jesus, não.
Não que a ideia não fosse boa mas porque os jogadores não me pareceram os mais adequados para os momentos do jogo em que foram lançados.
E não digo isto a frio, pois foi exactamente a ideia que tive durante o jogo. Lançar Matheus e Gelson em conjunto pareceu-me demasiado arriscado, sobretudo num jogo em que a experiência e maturidade eram mais importantes que a irreverência (pior ainda quando essa irreverência nunca sobressaiu pela positiva).
No último terço dos 90 minutos, o jogo já pedia Montero ou André Martins. Nem a entrada de Naldo foi feliz.

A ARBITRAGEM

Irrepreensível no capítulo disciplinar (o critério foi largo mas coerente), não esteve bem no capítulo técnico e acabou por ter influência no resultado.
Tanto o Braga como o Sporting marcaram 4 golos (o Sporting até marcou 5, mas já tinha soado o apito quando William rematou para o fundo das redes, ao cair o pano do prolongamento) mas foram os leões a ficar pelo caminho.
O Braga fez quatro golos legais mas um deles é precedido de uma falta clara sobre William Carvalho, que ficou por assinalar.
O Sporting fez também quatro golos legais, mas só três contaram (Slimani está em jogo no momento do passe de Ruiz, na 1ª parte do prolongamento).

A NOSSA LUTA

O jogo de ontem prova que as lutas que o Sporting tem travado, na pessoa do seu Presidente, são justas e só pretendem credibilizar e valorizar o nosso futebol.
O vídeo-árbitro teria permitido analisar em tempo real o golo anulado a Slimani e, assim, teria havido justiça desportiva.
A centralização dos direitos desportivos permitiria ver no nosso país mais jogos com a riqueza do de ontem mas, num país de corruptos e "xico-espertos", são os mais egoístas e "habilidosos" que fazem as regras.
Quando o patrocinador principal da Liga e o actual campeão nacional resolvem negociar em prejuízo do campeonato português, está tudo dito.

O NOSSO ORGULHO

Devemos orgulhar-nos todos do jogo que a equipa fez ontem. Todos lutaram e deram o melhor de si em prol do Sporting. Todos dignificaram a camisola e o equipamento que homenageia um dos nossos fundadores. Todos, sem excepção, terão ficado tristes mas de cabeça bem levantada, pois fomos briosos e competentes na maior parte do encontro.
Mais do que isto, devemos orgulhar-nos de saber reconhecer e 'parabenizar' o esforço dos adversários que nos venceram com dois golos marcados por produtos da nossa formação (Wilson Eduardo e Rui Fonte). O Braga foi um adversário à altura e não deixa de ser um justo vencedor, num jogo que podia ter caído para qualquer dos lados. Pena que tenha sido a terceira equipa a desequilibrar os pratos da balança, ainda que isso não retire nenhum do mérito dos bracarenses.
Parabéns ao Braga!

OBJECTIVOS

Foi o primeiro objectivo falhado da temporada (ainda não consigo admitir que tenhamos sido nós a falhar o acesso à Liga dos Campeões) e a única coisa que peço é a mesma atitude de ontem para o próximo domingo. Se assim for, certamente estaremos próximos de somar mais três pontos para o principal objectivo desta época.

O nosso caminho

«O caminho mais solitário que um homem pode percorrer é o da coerência: veremos chegarem e partirem parceiros de conveniência, aliados de ocasião, adversário oportunistas.

Todos eles autênticas tentações para que nos desviemos do caminho.
E o que nos mantem? Os princípios que nos norteiem.
E o que nos guia? A luz da razão.
Quando leio nas notícias que Aldo van der Laan, o Presidente do Twente, acaba de se demitir porque foi apanhado no meio de uma polémica com a Doyen, não posso deixar de sentir a tal luz reforçada e os princípios ainda mais robustecidos.
O que estava em causa era, uma vez mais e como repetidamente tenho chamado a atenção, a ingerência abusiva e contra as normas da FIFA, da Doyen Sports na gestão prática das transferências de jogadores.

Seria hipócrita se fingisse não notar que o Twente foi o “viveiro” de transferências como as de Jesus Corona ou Ola John mas que, particularmente no caso que provoca esta demissão, é a partilha de direitos económicos de sete jogadores contratualizada entre a Doyen e o Twente que está debaixo de fogo: e um desses jogadores é Bilal Ould Chikh que chegou ao Benfica esta temporada. Entende-se agora porque é que a Doyen chamou o FC Porto e o Benfica como suas testemunhas abonatórias no processo que a opõe ao Sporting Clube de Portugal e porque é que Pinto da Costa e Paulo Gonçalves se prestaram ao papel…
É como disse um caminho solitário mas o tempo vai revelando o quão acertado esse caminho é!»

Mensagem de Bruno de Carvalho no facebook

Carlos Dolbeth, o domador de bichos

A entrevista já tem uns dias mas só agora me lembrei de ter visto o 'teaser' da mesma há uma semana. Decidi partilhar porque diz as verdades, tem piada e merece que todos a leiam.

 

Vetado para render Eduardo Barroso como representante leonino no programa Prologamento, da TVI24, o comentador na SportingTV diz ao SOL que ao Benfica não interessava um «contra-terrorista» e «domador de bichos» a fazer frente a Pedro Guerra.

Porque é que não substituiu Eduardo Barroso, tendo em conta que foi escolhido quando ele não pode estar presente?

Curioso, não é? Sobretudo quando fui sugerido pelo Sporting. Deram uma desculpa esfarrapada de que eu teria ofendido um ‘comentadeiro’ que foi da BenficaTV para lá.

Refere-se a Pedro Guerra?

Não, outro pateta que lá anda.

Desconfia de outros motivos?

Claro. O tempo vai encarregar-se de provar se esta história é verdadeira, mas contaram-me que a TVI quer transmitir jogos da liga inglesa e uma das contrapartidas exigidas pelo Benfica era a entrada do Pedro Guerra.

Qual o interesse do Benfica nisso?

Basta ver o programa. O Pedro Guerra não deixa falar ninguém, exceto a mim. Quando lá fui esteve mansinho que nem um gatinho. Sou de África [Luanda, 1954] e tirei o curso de domador.

Domador de águias?

Não. Domador de bichos.

A sua presença na TVI não era do agrado do Benfica?

Obviamente que não. Se se esforçam tanto para colocar lá um indivíduo a fazer terrorismo e depois aparece um contra-terrorista, claro que não sou bem visto.

Ao ponto de o Benfica o ter vetado?

O nome foi vetado, mas não posso garantir que foi o Benfica. Agora que é estranho, é. Se a TVI tivesse alguma coisa contra mim eu não teria ido substituir o dr. Eduardo Barroso quando ele não pôde estar presente.

A ofensa que a TVI alegou aconteceu antes de o ter convidado para esse programa?

Foi antes. Por isso é que é muito estranho. Mas eu não sou estúpido. Se fosse isso não me tinham convidado para lá ir dessa vez.

Por que é tão importante para o Sporting dar troco a Pedro Guerra?

Eu não lhe dou troco. Quando me tentou interromper, falei mais alto e disse-lhe que nenhum animal da selva consegue abafar o rugido do leão. Ficou calminho.

Mas entrou em choque com ele.

Aquele idiota até disse que eu não podia saber as leis de jogo porque nunca joguei à bola. Mas quantos árbitros jogaram à bola? Já agora, ele apresentou um estudo sobre os 14 milhões de adeptos do Benfica e eu também mandei fazer um. Há 7,5 milhões de sportinguistas em Portugal, 12 milhões em Angola, 6 milhões em Moçambique, 164 milhões no Brasil, 2 milhões na Guiné e com mais 600 mil em Cabo Verde dá um total de 192 milhões e cem mil adeptos. É tão verdade como os números dele.

Pedro Guerra está na TVI ao serviço do Benfica?

Não sei se é verdade, mas garantem-me que Luís Filipe Vieira encarregou Pedro Guerra de entregar os vouchers aos árbitros, mas como ele comia os vouchers todos passaram a metê-los na caixa.

O que lhe parecem essas ofertas?

Parecem-me bem. Os árbitros passam fome e o Benfica está a ajudá-los. Em vez de irem com as carrinhas de comida para a rua, meteram os vouchers nas caixinhas.

Há um clima de guerrilha com o Benfica. Bruno de Carvalho tem atirado achas para a fogueira?

Em África, quando os macacos vão para cima das árvores estragar a fruta, a gente abana a árvore para os macacos caírem. Ele está a abanar a árvore e os macacos estão a cair, esse é que é o problema. Pela primeira vez dei a cara por um presidente do Sporting porque vi o trabalho que estava a fazer. Só falam da Doyen e do Carrillo para o atacar.

O Sporting agiu bem com Carrillo?

Foi demasiado brando. Eu teria corrido com o Carrillo à chicotada. Não por não querer renovar o contrato, mas por ter dado a palavra e a seguir pedir mais dinheiro. E quando o Sporting aceitou já não quis outra vez. Isso é gozar com o clube.

Como reage aos 14 milhões de euros que o Benfica exige a Jorge Jesus?

Sobre isso quero dizer em primeira mão que vou exigir 140 milhões à TVI por não me ter aceitado para substituir o Eduardo Barroso.

Esse valor vem de onde?

Da minha cabeça, inventei agora.

KO ao primeiro assalto

Foi mais ou menos o que aconteceu a Pedro Guerra no embate com Bruno de Carvalho. Também eu era um dos que dispensava esta intervenção do Presidente mas há guerras que só se vencem na cara do inimigo.

Vale a pena ver e esperar pelos próximos ataques (os leaks hoje são sobre Carrillo).

Enjoy!

Entretanto, no Brasil

...num dos países onde vigora o sorteio dos árbitros (público e televisionado), dá-se o primeiro passo na tentativa de implementação do vídeo-árbitro.

"A Confederação Brasileira de Futebol solicitará à Fifa autorização para utilizar a tecnologia no auxílio aos árbitros a partir do Campeonato Brasileiro da Série A em 2016.

O presidente Marco Polo Del Nero atendeu a uma solicitação da Comissão Nacional de Clubes (CNC), que se reuniu ontem na sede da CBF.

- Sabemos que é impossível a seres humanos atingir o índice de erro zero na arbitragem. Por isso, considerando a solicitação dos clubes, a CBF pleiteará junto à Fifa a aprovação do uso de imagens da TV para auxiliar os árbitros. Queremos que o Brasil tome a liderança no processo de introdução da tecnologia no futebol e que sirva de referência para outros campeonatos no mundo - afirmou Del Nero.

O secretário-geral Walter Feldman foi o representante da CBF na reunião com a CNC e destacou o caráter revolucionário da medida.

- A CBF e os clubes brasileiros entenderam que chegou o momento de introduzirmos uma medida inovadora para seguir aperfeiçoando o sistema de arbitragem na sua permanente busca pela justiça e pela verdade dos fatos. Estamos presenciando um momento histórico - declarou Feldman.

Um projeto já desenvolvido pela Comissão Nacional de Arbitragem será entregue à Fifa para avaliação. O responsável pelo programa de implantação da tecnologia será Manoel Serapião Filho, que viajará a Londres no próximo dia 14 de outubro para participar do Painel Técnico Consultivo da IFAB (International Football Association Board), o órgão que regulamenta as regras do futebol.

Serapião Filho explica que haverá a criação do cargo de  Árbitro de Vídeo (AV), que terá a atribuição de corrigir erros técnicos ou disciplinares claros e indiscutíveis que possam alterar diretamente o resultado ou o desenvolvimento das partidas, obedecendo ao princípio de não interrupção do jogo (mínima interferência).

- O AV atuará com base em imagem televisiva simultânea e com possibilidade de imediato replay. A comunicação com os árbitros será feita por ponto eletrônico - disse o ex-árbitro.

Os seguintes lances deverão ter a interferência imediata do AV:

a)     Dúvida se a bola entrou ou não no gol;

b)     Saídas da bola pela linha de meta, quando na mesma jogada ou contexto for marcado gol ou pênalti;

c)     Definição do local de tiros livres diretos, ocorridos nos limites da grande área, para definir se houve ou não pênalti;

d)     Gols e pênaltis marcados, possibilitados e evitados em razão de erro em lances de faltas claras/indiscutíveis, não vistas ou marcadas de modo claramente equivocado

e)     Impedimentos por interferência no jogo, caso na mesma jogada haja gol ou pênalti;

f)     Jogo brusco grave ou agressão física (conduta violenta) indiscutíveis não vistos ou mal decididos pela arbitragem;

- É importante dizer que a tecnologia não evitará todos os equívocos de arbitragem, pois a atuação do AV somente se dará para evitar erros claros, indiscutíveis e que tenham influência no resultado da partida. A comissão está muito satisfeita em participar deste processo de evolução da arbitragem - finalizou Sérgio Corrêa.

Representantes regionais auxiliarão a Comissão de Arbitragem

A CNC também pediu à CBF para acompanhar os trabalhos da Comissão de Arbitragem. O presidente Marco Polo Del Nero deferiu a solicitação e autorizou a indicação de cinco representantes dos times (um de cada região do país) para entender como funciona o sistema de escala, notas e o sorteio dos juízes dos jogos das Séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Além disso, os representantes nomeados pelos clubes poderão visitar a Escola Nacional de Arbitragem para acompanhar os processos de treinamento e reciclagem dos juízes que tenham cometido equívocos nos torneios."

O artigo original pode ser lido AQUI.

Uma nova paixão

Não foram as vitórias, a modalidade em si, nem as 'picadinhas' que aguçaram o meu interesse pelo hóquei.

Foi o espírito de entreajuda e união daquela equipa, a simbiose perfeita que se foi criando entre todos e com os adeptos, o alimentar de um sonho que parecia impossível aos olhos de todos e no qual eles acreditaram mais do que ninguém.

Pesem embora alguns resultados a nível interno aquela equipa foi demonstrando com o passar do tempo que tinha a fibra dos campeões.

Como disse, não foi o meu interesse especial pela modalidade que aumentou mas sim o meu respeito e admiração por aqueles que, quase no final da época, acabaram por me dar uma das maiores alegrias que me lembro enquanto Sportinguista.

Esta semana, o Jornal Sporting revisita o passado da modalidade e, quem sabe, talvez a hegemonia da década de 70 (com vários momentos altos nas seguintes) possa ter paralelo com os tempos actuais.

Além disso, o Sporting deve, num aspecto muito particular, ser um caso, se não único, muito perto disso em todo o Mundo.

Não haverão muitos Clubes que, com apenas 7 títulos nacionais do primeiro escalão, tenham já conquistadas 6 provas europeias.

O Sporting tem, para além dos já enumerados 7 campeonatos nacionais, 4 taças de Portugal e 1 Supertaça (para além de alguns títulos em divisões inferiores). Foi o primeiro clube nacional a vencer a Liga Europeia de Hóquei em Patins, à qual junta 2 taças CERS e 3 taças das taças.

Somos um gigante da modalidade em Portugal à espera de viver novamente as glórias do passado.

Ontem, e depois de já ter ganho o primeiro jogo de preparação por 5-1, a equipa de Nuno Lopes voltou a golear por 4-0, desta vez à equipa da Física, no seu jogo de apresentação aos sócios.

Espero que sejam bons prenúncios para uma época em que estarão em jogo 5 troféus (Supertaça, Supertaça Europeia, Campeonato Nacional, Taça de Portugal e Taça CERS) e em que espero voltar a exibir o orgulho por este grupo fantástico de trabalho.

E, já agora, porque não recordar o momento alto da época 2014/2015 que, espero, seja apenas história no final desta que agora começa.

Agora, peguem no stick e continuem a escrever a vossa, a nossa, história.

Tão podre que fede

Assim está o futebol. O nacional, o europeu e o mundial.

Depois da eliminação na Champions, frente ao CSKA, e como se já não tivesse sido suficientemente duro afastarem-nos da prova da forma que o fizeram, os senhores da UEFA, desta vez pela mão do comité disciplinar, resolveram retaliar.

3 JOGOS DE SUSPENSÃO PARA JOÃO MÁRIO, COMO CONSEQUÊNCIA DA EXPULSÃO EM MOSCOVO.

Se bem me lembro do lance, João Mário pára um contra-ataque prometedor, com uma falta dura, cometida ainda no meio-campo russo. O jogador do CSKA não tem a bola controlada, encontra-se longe da baliza e fora do enquadramento da mesma.

Se, atendendo à minha visão do lance, a expulsão pode até parecer exagerada, para não dizer mesmo desajustada (mesmo atendendo ao facto de ser uma falta em que o João não tem qualquer intenção de jogar a bola).

Porque raio então lhe são aplicados os três jogos de castigo?

Pelo simples facto de que o Sporting não 'comeu e calou'.

Porque o Sporting se queixou publicamente e ainda apresentou provas reais (embora em formato virtual) de que o que tinha acontecido havia sido um roubo.

O João Mário apanha três jogos de castigo por pura retaliação, uma espécie de aviso para o que nos espera na Europa este ano.

Eles quiseram mostrar com quem nos estamos a meter e eu espero que isso não nos desmoralize.

A luta continua

Hoje demorei a lançar o post porque esperava ter a possibilidade de rever o jogo.

A verdade é que entre falta de tempo e a avaria do PC, tal não foi possível.

Ontem fiz algo que não fazia há uns dois anos: vi o jogo num dos cafés da vila.

Escolhi aquele que sempre me agradou mais, sobretudo por ser o que, por norma, tem mais leões como clientes.

A verdade é que entre aqueles que, defendendo as nossas cores, mais não fazem do que criticar os nossos exigindo que joguemos com cinco 'Messis' e outros tantos 'Ronaldos' (isto partindo do princípio que o Patrício pode continuar a defender as nossas redes e não seria preterido por um qualquer Casillas) e os lampiões que, em silêncio, fazem figas para que tudo nos corra mal, dou comigo a preferir um café cheio de lampiões.

Afinal, torcem pela nossa derrota mas fazem-no em silêncio e sem debitar alarvidades.

Adiante...Do que vi do jogo, e entre trocas acesas de palavras com alguns dos tais sportinguistas, acho que fomos mais consistentes que nos últimos dois jogos.

Nem sempre jogamos bonito mas nunca fomos inexistentes nem sucumbimos a mais um festival do boi do apito.

Até ao penalti assinalado a favor da Académica, fomos seguros e dominantes mas, mais um lance irregular em nosso prejuízo, teve o condão de nos intranquilizar.

Ficámos nervosos mas, ainda assim, continuámos a aproximar-nos com frequência das redes de Lee. Enquanto isso, a vontade de manter a Académica em jogo era tanta que até um penati claro sobre Slimani ficou por marcar.

Na segunda parte deixámos a Academica pegar no jogo mas soubemos aguentar e acabámos novamente por cima. 

Depois de Adrien fazer aquilo que tão poucas vezes faz (falhar um penalti), acabou por ser Aquilani a sentenciar a partida na conversão de outra grande penalidade.

Slimani pareceu-me ter sido o melhor em campo e Esgaio esteve bem, mostrando que pode ter mais minutos.

A verdade é que, não fossem os erros claros e recorrentes das arbitragens, hoje poderíamos ser líderes isolados do campeonato.

Não posso esquecer-me que o jogo do Tondela nasce de uma falta inexistente, num lance de claro fora-de-jogo e com dois toques com a mão a empurrar a bola para a baliza.

Não posso ignorar que o golo do Paços só foi possível graças à invenção de uma grande penalidade.

E tenho ainda bem fresco na memória que, ontem, o golo da Académica nasce de um duplo erro, depois de uma falta por assinalar a meio campo sobre João Mário e outra mal assinalada dentro da área leonina.

São erros a mais e o Sporting deveria ter neste momento 9 pontos, 6 golos marcados e 0 sofridos.

Ainda assim, somos primeiros e espero que Jorge Jesus consiga, nestes dias de interregno para compromissos das selecções nacionais, afinar ainda melhor a máquina pois, este ano, terá mesmo de ser sempre contra tudo e todos.

Aos sportinguistas que ontem partilharam comigo o mesmo espaço durante o jogo...tão cedo não terão a minha companhia.

Saudações leoninas a todos e nervos de aço para este último dia de mercado de transferências que, espero, só nos traga boas notícias.

Ainda não me recompus

“O nosso dia para estar aqui era ontem, não era hoje, porque tudo fizemos para isso. Fomos melhores, criámos mais oportunidades. Infelizmente o futebol é fértil nestas coisas... Com todo o respeito pela UEFA e por aqueles que tentaram fazer o seu melhor, não há dúvidas que fomos prejudicados nos dois jogos”

Octávio Machado, na zona de entrevistas rápidas do Fórum Grimaldi após o sorteio de hoje da Liga Europa.

Os profissionais do erro

"Existem centenas de milhares de pessoas que vivem à custa do futebol. Eles são parte integrante de estruturas, organismos, entidades, associações, empresas, agências, enfim, um sem fim de "profissionais".
Depois existem milhões de pessoas que, nada percebendo sobre os verdadeiros meandros do futebol, teorizam, diariamente, por vários meios e locais, criando explicações elaboradas daquilo que chamam o "fenômeno" desportivo. Eles vão tecendo um conjunto de considerandos complexos onde o sistema, o modelo, as noções ofensivas e defensivas, as condutas, tudo serve para criar fórmulas de explicação para que o comum dos mortais perceba este evento mundial que carinhosamente apelidamos de "fenômeno".
Eu continuo a acreditar que na simplicidade está o segredo. As coisas são o que são e ponto final. O futebol não foge à regra. O "fenômeno" desportivo resume-se a uma tentativa frenética de tentar controlar um desporto que conseguiu envolver a paixão de biliões de pessoas. E se existe paixão e quase todo o mundo vibra com ele, então envolve dinheiro e mesmo muito dinheiro. Com o dinheiro vem a ânsia do poder, pois quem controla o poder controla o dinheiro. Mas o poder não pode ser filosófico, tem de ser real, tem de advir de controlo efectivo. Mas com o controlo real vem a noção ,do povo comum, de "injustiça", "corrupção" e "falsidade desportiva". Então foi criada a teoria do erro. O erro, essa "besta" que assombra o dia a dia do comum dos mortais podendo levar a despedimentos, mortes, acidentes, entre tantas outras maleitas, mas que no futebol e saudável e natural! Errar é humano, dizem. Quem nunca errou que atire a primeira pedra, dizem. O erro faz parte do jogo (leia-se controlo), dizem. Sem o erro o futebol perde a graça e naturalidade (leia-se controlo), dizem. A teoria do erro como "amigo do futebol" vai vingando pois mesmo quem não acredita esconde-se atrás de "eu até não concordo com nada disto mas são as directivas da UEFA e da FIFA".
Identificada a "coisa" ou melhor o "fenômeno" desportivo, resta pensar na consequência. Afinal como devemos lidar e reagir perante a "coisa"? Neste caso a simplicidade também é a chave do sucesso. A roda está inventada. O que a sociedade comum criou para lidar com os poderes ilegais criados dentro do poder legal? Prisões! Quem "opera" fora da lei e preso! Quem rouba e preso! Quem age pelo interesse próprio e não pelo comum e condenado! O futebol não se pode num paraíso do delito. Não pode vir a ser um subsistema de ilegalidade. Não pode ser uma coisa "amoral". O futebol tem de se sujeitar as leis, regras e condutas que a sociedade comum se vê obrigada a cumprir. Quem intervém no jogo e rouba tem de ser preso, não existe outra solução sem criar uma sociedade paralela que ameace tudo o que aprendemos a respeitar.
Sem começar a identificar e prender corruptores e corrompidos, sem começar a exigir-se ao futebol o mesmo cumprimento de leis e regras da restante sociedade, sem acabar com a luta desenfreada pelo poder e os seus "mecanismos de controlo", por exemplo com a introdução imediata do video-arbitro, que reduziria logo 90% desse "controlo" efectivo, o futebol arrisca-se a poder ter uma definição simples trazida da sempre brilhante sabedoria popular: "o que parece trampa, cheira a trampa e sabe a trampa, e trampa de certeza"!"

Bruno de Carvalho, na sua página pessoal do facebook

Difícil de engolir

É difícil falar no jogo de ontem e aviso já que isto vai ser longo.

Fizemos o mais difícil, numa primeira parte perfeita.

Parecia impossível não passar a eliminatória mas, num jogo do Sporting, o impossível não existe!

Vou tentar dividir a análise ao jogo em duas partes: começarei pelo jogo jogado e depois analisarei o factor decisivo do jogo e da eliminatória, a arbitragem.

Como disse, a primeira parte foi perfeita. Não porque tenha sido aquilo que eu desejava mas sim por ter sido exactamente aquilo que tinha sido programado pelo nosso treinador.

Como disse ontem, eu entraria para este jogo como tinha feito em todos os outros mas a estratégia de Jorge Jesus é lógica e difícil de condenar.

A inclusão de Teo em vez de Slimani visava precisamente ter alguém que fosse forte na combinação em posse e não um 'panzer' para destruir defesas em pressão alta. Só assim controlaríamos o jogo sem necessidade de nos expormos ao erro.

O Sporting dominou em toda a linha e controlou o adversário à distância. O domínio territorial foi sempre nosso, em posse e quase sempre no meio campo adversário. Não fomos muito incisivos no ataque mas até isso foi estratégico. Havia que adormecer os russos para depois desferir o golpe fatal.

Teríamos de ser frios e eficazes e o golo de Teo Gutiérrez, após excelente assistência de João Pereira, veio dar sentido à estratégia adoptada.

O intervalo chegou e eu estava mais confiante que nunca. Não tinha havido espaço para os contra-ataques russos e o jogo parecia totalmente controlado.

Não entrámos bem na segunda parte. A equipa não pareceu tão confortável e abusou do jogo directo, entregando a bola aos russos. 

Demos-lhes mais oportunidades para tentarem as bolas longas e, numa devolvida nas costas de João Pereira, Paulo Oliveira faz a falta que daria origem ao golo. Há dois erros neste lance. O primeiro é de João Pereira, que tenta adivinhar o lance e fica automaticamente atrasado relativamente a Musa, o segundo é de Adrien que, na marcação do livre, está totalmente desconcentrado e reage tarde e de forma deficiente, deixando a bola na pequena área onde Patrício defende contra Doumbia que acaba por marcar com o braço direito.

Segue-se um período incaracterístico do jogo. Os russos, impelidos pelo golo, pressionam mais alto e o Sporting limita-se a aliviar bolas como pode. O CSKA responde com dois ou três passes curtos, sempre seguidos de um longo (esta foi a estratégia adoptada pela equipa russa durante quase todo o encontro). Entre tantas tentativas, algum passe haveria de entrar.

Enquanto isto, a equipa parece mais ansiosa e Carrillo perde bola atrás de bola, numa sequência incrível de más decisões que incluíram até um lançamento lateral precipitado.

Teo toca na bola pelas primeiras vezes e o Sporting só liga a primeira jogada após os 55 minutos. Ruiz aparece na linha e desperdiça a posse de bola num cruzamento sem sentido.

O Sporting consegue combinar mais uma ou duas jogadas. Parece ter sido sacudida a pressão mas já temos jogadores fatigados (sobretudo Ruiz).

Voltamos a parecer mais confortáveis mas a pressão do CSKA continua forte. Ruiz volta a desperdiçar mais uma posse de bola com um cruzamento que acaba nas mão de Akinfeev

Volta a entrar mais uma bola nas costas, salva por Patrício. Mais uma desatenção e Naldo salva in extremis.

Ruiz deu o 'peido mestre' e Slimani está na linha lateral para ser lançado na partida. Entra para o lugar de Teo e, na minha opinião, é o primeiro erro de Jesus.

Eu teria retirado Ruiz, refrescando a ala com Gelson ou Mané.

Faltam 20 minutos e começo a ficar nervoso. Não teremos a capacidade de, com Slimani, fazer o mesmo estilo de jogo apoiado e espero por nova estratégia.

Uma falta inexistente a meio campo está na origem de uma série inacreditável de equívocos que nos vão ser fatais. Para não variar, o livre é marcado longo para a lateral direita. João Pereira alivia para Slimani que, na tentativa de dominar a bola, a coloca praticamente em cima da nossa área, acabando por lateralizar para Carrillo. O peruano olha para a frente mas não vê ninguém. Volta para trás e mais um alívio em esforço. Bola nos russos, passividade e falta de agressividade geral e outra bola nas costas. Linha defensiva descoordenada e golo! Está tudo empatado.

De nervoso passo para o estado premonitório. Penso: "Eu já vi este filme!"

Carrillo volta a perder uma bola e já 'pedia' a substituição. Foram 29, as perdas de bola do peruano.

O nosso jogo é um conjunto de equívocos. Pontapé para a frente e Slimani sem conseguir segurar uma. Dos nossos médios, só João Mário ainda corre. Adrien e Aquilani estão 'mortos'.

Jorge Jesus não mexe, talvez por pairar no ar a possibilidade de haver prolongamento.

Slimani ganha o primeiro duelo aéreo à defensiva russa. A bola ressalta para a nossa defensiva e vai novamente ao encontro do argelino. Falta à entrada da área. Aquilani remata para defesa de Akinfeev para canto e dá-se o caso do jogo.

Na sequência do canto, Slimani marca e o árbitro assistente levanta a bandeira, assinalando pontapé de baliza. O árbitro só apita depois da bola ter entrado, por alegadamente ter feito arco por fora do campo. Nenhuma das imagens o comprova, bem pelo contrário.

Os russos assustaram-se com o golo invalidado ao Sporting e os jogadores leoninos relaxaram demasiado.

Faltam cinco minutos para os 90 e Akinfeev passa tempo na grande área, dando a ideia de que seria melhor esperar pelo prolongamento. Desta reposição do guarda-redes russo sai o lance que deu origem ao 3-1. 

O relaxamento era tal que permitimos a única jogada em futebol apoiado a cinco minutos do final. Fomos reactivos em vez de defendermos activamente. Chegámos tarde a todos os passes e a eliminatória estava virada do avesso.

Tempo do desespero. Montero e Mané são lançados mas já não haviam pernas nem cabeça. O desgaste era demasiado, tanto quanto o desnorte.

Lendo o filme da segunda parte, é fácil notar que quase fomos inexistentes. Convém dizer que os russos pressionaram forte, mas nunca jogaram um futebol de qualidade.

Fizeram valer as suas melhores armas e exploraram as nossas fraquezas mas, na verdade, acabaram por ser felizes mais por demérito nosso do que por mérito próprio.

Agora, uma palavrinha para a arbitragem. Certinha em 95% do tempo e decisiva no tempo certo.

O Sporting, mesmo tendo feito em Moscovo 45 minutos fracos, muito fracos, ficou a um golo de passar a eliminatória.

Golo esse que marcou mas, inexplicavelmente, não foi validado. Nenhuma das repetições do canto marcado de forma exímia por André Carrillo deixa dúvidas de que tudo foi legal. A bola não sai na totalidade e tenho dúvidas que tenha saído, mesmo que parcialmente (algo que, ainda assim, validaria o golo).

O árbitro só apita depois da bola entrar na baliza e o auxiliar parece ter levantado a bandeira de forma tardia.

Isto para não falar do lance em que Doumbia faz o primeiro golo com o braço num movimento que não me parece voluntário mas não deixa de ser irregular.

Numa eliminatória que tem, pelo menos, dois penaltis por marcar a favor do Sporting, uma consequente expulsão a um jogador russo (que o afastaria do que restava da 1ª mão e do jogo de ontem), um golo contra ilegal e um golo legal anulado, é impossível não dizer que foram as arbitragens que nos afastaram da fase de grupos da Champions.

Pese embora toda a incompetência própria, sobre a qual nada há a fazer, nada bate a incompetência (para não lhe chamar outra coisa) da arbitragem, que poderia ser resolvida com a introdução do vídeo-árbitro na modalidade.

Já perdi a conta aos milhões que nos roubaram e nesta época ainda não sabemos o que é um jogo sem erros graves de arbitragem contra, mesmo nos jogos em que vencemos.

Há coisas impossíveis de combater e, apesar de todos os erros próprios, nunca me verão bater nos nossos jogadores, muito menos depois de terem feito mais do que suficiente para que tivéssemos sucesso.

Pippo Russo e o caso Doyen, traduzido pelo Mestre de Cerimónias

Esperava há uns dias pela já habitual tradução ao artigo do Pippo Russo, publicado no Calciomercato.com. O Mestre de Cerimónias, no blog "O artista do dia", pôs mais uma vez mãos à obra e aqui está o resultado.

"Um documento fundamental. Trata-se do contrato assinado entre a Doyen Sports Investments e a antiga direção do Sporting Clube de Portugal no verão de 2012 para a transferência do defesa argentino MarcosRojo para Lisboa. Jogador que no verão de 2014 está no centro de um conflito entre o fundo maltês e o clube verde e branco, que entretanto tinha passado a ser conduzido pelo novo presidente Bruno de Carvalho. A controvérsia à margem da venda de Rojo ao Manchester United levou à quebra do contrato de TPO que tinha sido assinado entre a Doyen e a antiga direção sportinguista encabeçada pelo presidente Luís Godinho Lopes.

 
Segundo a versão de Bruno de Carvalho, a rotura do contrato é justificada pelas pressões feitas no verão de 2014 pela Doyen para convencer o Sporting a vender o jogador. A Doyen alega por sua vez nunca ter feito qualquer pressão sobre os clubes (Sporting incluído) para a cedência dos jogadores em que o fundo investiu, e que portanto os leões são culpados de uma rotura de contrato ilegal. Um contrato cujo conteúdo, até agora, não era do conhecimento público. Mas ontem, graças ao precioso trabalho desenvolvido por Tariq Panja daBloomberg (LER AQUI), ficámos a saber mais. E aquilo que ficámos a saber contradiz a defesa do fundo, que se baseia no argumento de não ter influenciado a política do clube. Mas antes de analisar o conteúdo do contrato revelado pela Bloomberg é conveniente fazer um resumo rápido da história.
 
No verão de 2012 o Sporting Clube de Portugal, presidido por Godinho Lopes, contratou dois jogadores graças ao financiamento da Doyen Sports Investment: falamos de Zakaria Labyad, um ala de dupla-nacionalidade holandesa e marroquina, proveniente do PSV Eindhoven, e ainda de Marcos Rojo, proveniente do Spartak de Moscovo. O site da Doyen dá a notícia na área Press Room, especificando que o fundo financiou 35% da aquisição de Labyad e 75% da aquisição de Rojo (LER AQUI). Em relação a este último, cujo custo foi de 4 milhões, a Doyen pagou 3. Trata-se portanto de um caso de Third Party Investment (TPI), um esquema em que um fundo financia uma percentagem da aquisição de um jogador e como tal tem o direito a receber uma soma calculada a partir dessa percentagem numa futura venda. Passaram-se duas épocas, durante as quais Labyad não esteve particularmente impressionante. A conversa foi diferente com Rojo, protagonista no Brasil de um ótimo mundial com a finalista Argentina. A sua cotação disparou, e partir daí o conflito explode. Rojo faz pressão para ser cedido, enquanto o Sporting (que entretanto passou a ser liderado por Bruno de Carvalho) prefere mantê-lo ou vendê-lo por uma cifra mais elevada. No espaço de alguns dias chega-se a um confronto entre o jogador e o clube, mas posteriormente o Sporting decide vender Rojo ao Manchester United por 20 milhões. Nessa mesma altura o clube decide não entregar à Doyen a quota de TPI, acusando o fundo de ter estado na origem da atitude de Rojo e, como tal, ter entrado em incumprimento contratual. E fá-lo publicamente através de um comunicado detalhado no qual emergem detalhes grotescos a propósito da conduta do fundo e do seu CEO, Nélio Lucas (LER AQUI). Dos 20 milhões amealhados na venda, o Sporting entrega apenas os 3 milhões do investimento inicial a título de restituição. Por outro lado, contratualmente, cabe-lhe entregar ao Spartak Moscovo 20% das mais-valias realizadas acima de 5 milhões: portanto, 3 milhões. Sobram 14 milhões, que o Sporting retém para si. Se tudo tivesse corrido conforme o contrato, a única coisa certa seriam os 3 milhões a pagar ao Spartak. Tudo o resto é um mistério que não podemos resolver sem ler o contrato, com muitas interrogações a surgirem. Os 3 mihões entregues ao Spartak deveriam estar a cargo do Sporting e Doyen segundo a percentagem (25% e 75%), ou apenas a cargo do Sporting? Os 75% reclamados pela Doyen seriam calculados sobre a totalidade da venda (20 milhões) ou sobre os 17 que sobraram depois da parcela a que o Spartak tinha direito? Interrogações que permanecem sem resposta, porque Bruno de Carvalho declarou a nulidade do contrato assinado com a Doyen durante a presidência de Godinho Lopes. Para além disso, há que acrescentar que existem outras versões sobre a estrutura do valor de aquisição de Rojo comparticipado por Doyen e Sporting Clube de Portugal, o que faz-nos perceber o nível de incertezas que existem neste negócio. Um comentário de um internauta português no artigo da Calciomercato.com que citámos mais abaixo, reporta outros valores, e revela uma hipótese chocante: segundo notícias reportadas por alguma imprensa portuguesa no dia em que explodiu o conflito entre o clube e o fundo, o Sporting estava obrigado contratualmente a pagar uma prestação de 1 milhão por época por Rojo, como se o jogador estivesse alugado.
 
Por seu lado, a Doyen referiu não ter feito pressões sobre o Sporting para a venda de Rojo e recorreu ao TAS em Lausanne, pedindo um ressarcimento calculado com base em 25 milhões de euros. Segundo o fundo, na realidade, há que considerar ainda o valor de Nani, jogador que o Manchester United cedeu por empréstimo ao Sporting no âmbito do negócio de Rojo. As audiências do TAS, que contaram com um desfile de testemunhos "ilustres" a favor do fundo (LER AQUI), iniciaram-se em meados de junho e a sentença deverá ser conhecida em setembro. Mas agora, aqui ficam os detalhes revelados pela Bloomberg, graças aos quais podemos ter uma ideia mais precisa.
 
A Bloomberg refere que, no contrato, Sporting e Doyen estabeleceram em 8 milhões a cifra mínima para a venda de Rojo, que seria o dobro do valor pago ao Spartak no momento da aquisição. E neste ponto, refere a Bloomberg, aparece uma cláusula que vai ao encontro das alegações do clube. A cláusula diz, de facto, que na eventualidade de chegar ao clube uma oferta igual a esse valor ou superior, e se o clube recusasse, teria que pagar à Doyen 75% do valor recusado. Para ajudar a perceber, façamos um exemplo. Suponhamos que Rojo interessa ao Bayern, e que o clube bávaro apresenta ao Sporting uma proposta de 10 milhões. E vamos assumir que o Sporting rejeita essa oferta pelo seguinte motivo: porque nesse momento não pretende privar-se do jogador, ou porque crê que o pode vender por um valor mais alto nessa janela de mercado ou numa janela de mercado posterior. E bem, se a Doyen não concordasse com a decisão do Sporting de não aceitar os 10 milhões, poderia pedir ao clube para ser compensada em 7,5 milhões. Não me parece uma liberdade total, do ponto de vista do clube. Assim como não é a outra cláusula do contrato que estabelecia que, se o clube renovasse com o jogador sem o consentimento da Doyen, o clube deveria ressarcir o fundo no prazo de 3 dias uma cifra designada como "juro". Cláusula que, como especifica o artigo da Bloomberg, estão fora do perímetro das regras da FIFA, que proíbem "qualquer entidade externa de influenciar (um clube), em matérias relacionadas com o recrutamento e com o mercado de transferências, a independência, as políticas e a composição do plantel. Para além disso, no artigo vem citado o peremptório SMS enviado por Nélio Lucas a Bruno de Carvalho, já mencionado no comunicado oficial do Sporting de há um ano. Um comportamento para o qual não há comentários possíveis.
 
Seguramente que o contrato conterá numerosos outros detalhes dignos de nota. Mas aqueles que são citados pela Bloomberg são mais que suficientes para definir a forma como esta questão deverá terminar. É difícil sustentar que certas cláusulas contratuais não são instrumentos de pressão sobre um clube."

 
O artigo original pode ser consultado AQUI.

SPORTING CP 1 P. Ferreira 1: um filme tantas vezes visto

Normalmente só repito um filme quando gostei do que vi, com a vantagem de o fazer, sabendo que nada vai mudar no rumo do mesmo e que todas as cenas são exactamente como as vi pela primeira vez (embora me possam surgir emoções ou interpretações diferentes).

Um jogo do Sporting parece sempre um remake qualquer de um anterior, um filme já visto mas com cenas aldrabadas e actores manhosos a fazer o papel dos que desempenharam os anteriores.

Sempre fui um apaixonado pelo futebol e pelo Sporting mas tarde tive a possibilidade de me apaixonar pela visão do espectáculo ao vivo.

Cada vez que vou ao estádio faço-o por amor ao Sporting e pelo desejo profundo de o ver vencer de forma digna.

No entanto, não raras são as vezes em que, vendo o meu clube fazer o suficiente para vencer, marcando para isso, pelo menos, mais um golo que o adversário, acabo por sair triste e revoltado por ver que fazer o suficiente para vencer não significa alcançar a vitória.

Nada no jogo de ontem é mais ou menos escandaloso que nos anteriores.

Simplesmente começa a verificar-se um padrão que me faz pensar se o futebol português merece que o Sporting mova cada vez mais adeptos e os incite a ir ao estádio ver um filme contrafeito, uma adaptação ranhosa ou uma versão merdosa de um filme low-budget com um argumento rasca.

Valerá sempre a pena pelo Sporting mas nunca pela falta de respeito que, no geral, o país futebolístico demonstra para com um dos maiores clubes portugueses e europeus.

Ontem, o Sporting jogou mal mas fez, mais uma vez, o suficiente para vencer.

Ontem o árbitro ESCOLHIDO para o encontro nada mais fez do que adoptar um critério diferente para cada uma das equipas em jogo, de forma premeditada e claramente orquestrada desde o início.

Ontem, sem ser a mais escandalosa das arbitragens verificadas nos estádios portugueses, foi fácil afastar o Sporting dos três pontos.

Ontem não houve qualquer grande penalidade no lance de João Pereira mas sim um lance perfeitamente normal, onde o jogador do Paços se limitou a copiar aquilo que Slimani havia feito na 1ª parte (atirar-se para o chão).

Ontem, após lances idênticos, Slimani vê um amarelo por simulação e Cícero vê ser-lhe concedida uma grande penalidade, seguida da expulsão de João Pereira.

Ontem o tempo de descontos foi desajustado e desapropriado de forma premeditada, não fosse um lance qualquer estragar o trabalho feito até então.

Ontem, o Sporting jogou mal mas fez, mais uma vez, o suficiente para vencer.

E ai do Sportinguista que venha dizer que não podemos ganhar 1-0 e devemos massacrar sempre, porque nenhuma equipa do mundo vence campeonatos sem vencer jogos menos conseguidos pela margem mínima.

O Sporting será prejudicado até que consigam afastar-nos dos objectivos.

Caso o consigam, teremos um final de época tranquilo e sem casos de arbitragem em nosso prejuízo.

Caso não seja suficiente, levaremos com isto até ao final.

Se mesmo assim vencermos, será uma espécie de milagre.

Até lá, não podemos deixar isto passar em claro, mesmo que possa parecer que os jogos se resumem a árbitros que prejudicam o Sporting porque, na verdade, é isso que tem acontecido.

Junto dois vídeos com o agradecimento ao Trovador de Bancada do blog "A bola não tem pulmão", que facilmente atestam aquilo a que me refiro.

Não desgostei da analgia

Metralhas de Alvalade
 
"Os Irmãos Metralha são uma criação da Disney que se mobilizam para roubar a caixa forte do Tio Patinhas. São figuras engraçadas e desengonçadas, que normalmente vêem frustrados os seus intentos, porque o pato rico arranja sempre maneira de defender a sua enorme fortuna.
 

Lembrei-me deles, agora, não apenas porque o futebol, às vezes, tem muito de desenhos animados, tipo Tom e Jerry, o gato e o rato, estes uma criação de Hanna e Joseph Barbera, mas também porque no Sporting o papel que Octávio Machado, Bruno de Carvalho e Jorge Jesus querem protagonizar parece mais próximo dos Bad Boys, Beagle Boys para ser mais exacto, porque o seu grande objectivo é "roubar" o "tesouro" do ‘Tio Patinhas’, isto é, os títulos que FC Porto e, ultimamente, Benfica têm conquistado nos últimos anos. A metáfora do Tio Patinhas neste caso só se enquadra para as questões de natureza desportiva, porque, financeiramente, as caixas-fortes estão vazias, com a devida licença da nossa mui optimista ministra das Finanças…
 

Os Irmãos Metralha são três e, nas suas aventuras contra o pato, às vezes tropeçam uns nos noutros, mas nunca se desviam do objectivo: caçar-lhe a fortuna. Os "Metralhas de Alvalade" ainda não tropeçaram uns nos outros, ninguém sabe se isso algum dia irá acontecer, há quem vaticine e deseje que sim, mas ninguém tem dúvidas de que estão unidos no mesmo propósito: bater o pé ao Benfica e FC Porto. E com todas as armas que tenham à disposição, das mais inofensivas às mais destruidoras…
 

Agora na Supertaça apresentaram-se juntos e unidos, e, para já, como acontece nos "bonecos" com os Irmãos (muito parecidos e vestidos da mesma maneira), ninguém parece preocupado com questões de (maior ou menor) protagonismo. Bruno de Carvalho, Jorge Jesus e Octávio Machado são aquilo a que se chama a "estrutura" do futebol do Sporting. Bruno de Carvalho escolheu Jorge Jesus e Jorge Jesus escolheu Octávio Machado e não é por acaso que há um denominador comum entre eles: não são de "comer e calar", não são românticos, não acham que o "tótismo" (ideologia perfilhada pelos totós) dê vitórias e títulos e, por isso, já começaram a mostrar as garras, e não apenas Bruno de Carvalho que, até aqui, assumia as despesas todas e acumulava o desgaste de um elefante.
 

Na África do Sul, Octávio Machado já se havia destacado quando mandou o árbitro ‘para o c…", perante os sorrisos presidenciais, e Jorge Jesus não teve problema algum – como nunca tem – em provocar os adversários, mesmo que eles sejam os seus "queridos amigos" do Benfica, como se viu agora antes e depois da Supertaça. O próprio Bruno de Carvalho, mais escudado e protegido, mesmo ainda no "banco", consciente de que ali quem manda é mesmo o treinador (ai Jesus), já refreou os ímpetos: entre os Metralhas até parece (agora) o mais bonzinho…
 

Não foi o destino nem um acaso que ditou que Bruno de Carvalho, Jorge Jesus e Octávio Machado se juntassem e formassem a "estrutura-Metralha". Há muito que o presidente do Sporting, este presidente do Sporting, disponível para todas as batalhas, mesmo aqueles que aparentam ser mais difíceis de ganhar, tem a convicção de que é preciso fazer com o que o leão rebente com as grades onde esteve enjaulado durante anos. Ainda pensou que era possível fazê-lo como um jovem capitão a comandar um exército de soldados e um alferes. Cedo percebeu que o alferes Silva não alinhava na sua estratégia e o plano ruiu. Eram necessários sargentões, sargentões-Metralhas, que falassem a mesma língua, que tivessem os mesmos trejeitos, sem gongorismos éticos e estéticos, assim na linha antiviscôndica e anticroquética que havia distribuído mordomias a rodos em troco de quase nada.
 

Esta "representação" de Jorge Jesus perante Jonas, arrastando com ele o Benfica, não foi apenas uma manifestação de ADN. Foi também a exteriorização de uma estratégia – a estratégia-Metralha..."

(Rui Santos, Pressão Alta, in Record)

Um obrigado ao Álamo, do Leoninamente, de onde transcrevi o texto.

Será mesmo necessário outro estímulo?!

Abri uma excepção para ver (embora à posteriori) o Play-Off, na SIC Notícias, afim de observar como se sentiria Augusto Inácio no papel de 'paineleiro'.

Esteve bem, não se deixou pisar e ripostou sempre que devia e de forma clara e inequívoca.

Às tantas, Rui Santos puxou à conversa algo que lhe faz confusão que é das coisas que mais me deixa estupefacto no seio do associativismo. Em Portugal, desde que se ganhe, por norma, os sócios dos clubes estão-se borrifando para as contas.

Não vejo adeptos do Benfica e do Porto preocupados com gestões que geram milhões e dão prejuízo enquanto aumentam brutalmente o passivo e só vejo os do Sporting preocupados com isso depois do clube quase ter desaparecido, fruto de gestões danosas e, quem sabe, criminosas.

(Afinal algo de bom trouxe Godinho. Os Sportinguistas acordaram para a realidade.)

Isto levou-me a um assinto que considero de extrema importância no seio do Sporting: o que mais esperam os Sportinguistas para dar o seu precioso e essencial contributo?

Temos um Clube rigoroso na sua gestão, a crescer sustentadamente, dando lucros consecutivos, com um presidente com o qual a maioria dos adeptos se identifica e com equipas competitivas e bem orientadas em todas as modalidades.

O que mais será preciso para dar a este Sporting um voto de confiança com um simbólico contributo que pode ser de apenas 6€ mensais?

Esqueçam as conversas de que faltam títulos! Para apoiar um Clube que se ama não é necessário que este ganhe mas sim que este viva de forma digna e correcta, dentro da realidade que são as suas possibilidades e, hoje, é isso que se verifica.

Passa na cabeça de alguém só apoiar um familiar se este nos der algo em troca? Ou alguém que amamos?

E não falo de apoio anímico, pois esse nunca deve ser negado àqueles de quem gostamos e este é um ponto em que sempre fomos fortes.

Se me é fácil compreender quem deixou de contribuir financeiramente enquanto o Clube foi mal gerido, passa a ser-me complicado só contribuir se o Clube nos der algo em troca, sobretudo quando este está actualmente no bom caminho.

Claro que pode ser como um familiar que se meteu na droga. Muitos deram-lhe dinheiro enquanto o vício tomou conta dele, alimentaram-no. Outros cortaram-lhe as vazas. Hoje, mesmo após dois anos e meio de abstinência, vejo demasiados relutantes em dar um voto de confiança a alguém que demonstra merecê-la e fez um esforço enorme para se afastar do vício.

Claro que são muitos os sócios que têm contribuído e isso é fácil de ver quando, após a recontagem, já temos quase os mesmos sócios do que tínhamos antes da mesma.

Espero que todos os pagantes que assumiram com o Clube o compromisso que é ser associado da maior potência desportiva nacional o honrem, exigindo sempre o máximo rigor, transparência e competência que esta direcção tem mostrado até hoje.

Claro que espero também que todos os que são orgulhosamente sócios do Sporting Clube de Portugal possam cativar outros familiares e amigos com a finalidade de se juntarem à imensa família leonina.

Hoje, somos mais de 124000 sócios (seremos cerca de 70000 os pagantes) e temos um potencial de crescimento tremendo.

O Sporting está de volta e isso sente-se, por isso, junta-te à família leonina. Se já fazes parte dela, traz contigo um amigo.

Querem um estímulo? 

Aqui vai...

Querem ver que, dentro em breve, até podemos ser mais do que os maiores do mundo e arredores?! Talvez seja por isto que não foram ainda anunciados os números da recontagem do outro lado da 2ª circular.

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