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Grande Artista e Goleador

Futebol - Resumo da Época

Parece que a malta já anda entretida com o Jesus.

Entretanto, vou dar-vos a minha opinião sobre o que foi esta época que agora terminou.

Começo...pela conclusão: foi uma época razoável.

Quero com isto dizer que a nota para a estrutura profissional do Sporting (directores, treinador e jogadores) é: SUFICIENTE.

CAMPEONATO

Nunca será positivo terminar em terceiro.

Entendo os que, mais pragmaticamente, olham para o número de pontos e alegam que já houve muitos campeões (inclusive no Sporting) que amealharam menos mas, há que olhar atentamente para as circunstâncias.

Claro que as diferenças para o primeiro classificado são um fosso grande demais para a realidade que se viveu neste campeonato. Todos sabemos das ajudas, distribuídas de forma nada equitativa e muito menos imparcial.

No entanto, tendo em conta o bom futebol praticado em parte da temporada, que depois deu lugar a jogos menos entusiasmantes, aliado ao aumento da qualidade do plantel, relativamente ao ano passado, não posso deixar de dizer que ficámos aquém daquilo que podíamos e devíamos ter feito.

Estar na Champions de forma directa era, para mim, o objectivo mínimo.

TAÇA DE PORTUGAL

Objectivo cumprido! Com brilhantismo, sacrifício e estoicismo, aliado a uma pontinha de sorte (bem merecida).

Tudo começou com uma estrondosa vitória no Dragão e terminou de forma épica no Jamor, onde o pássaro esteve sempre na mão do adversário, até Montero o resgatar para as nossas mãos, para que Patrício não mais o deixasse fugir.

TAÇA DA LIGA

Sabíamos desde o início que seria com os menos utilizados e a equipa B que encararíamos esta competição.

O objectivo foi, quanto a mim, parcialmente cumprido.

Se os jovens deram boa conta de si e se mostraram aos Sportinguistas, podiam ter feito um pouco melhor no capítulo desportivo.

Teria sido importante uma passagem às meias-finais que, diga-se, esteve ao nosso alcance e dependente apenas de nós até ao último jogo.

Nomes como Tobias, Gauld, Wallyson e André Geraldes foram, para mim, os que mais se destacaram.

CHAMPIONS

Apesar de alguns erros individuais e colectivos que nos custaram pontos (principalmente em Maribor), creio que a fase de grupos fica marcada por uma excelente campanha da equipa do Sporting, apenas manchada por uma equipa de arbitragem russa que fez tudo para nos travar.

Inevitavelmente, mais do que por erros próprios, a Champions fica marcada pela injustiça de Gelsenkirchen que nos impediu de medir forças com o Real Madrid nos oitavos-de-final, proporcionando aos Sportinguistas duas noites Europeias memoráveis.

LIGA EUROPA

Para mim, uma desilusão.

Se é verdade que, no jogo em casa, deixámos uma boa imagem não é menos verdade que fomos pouco ambiciosos na Alemanha.

Perdemos a eliminatória na Alemanha porque não jogámos para vencer, Inferiorizámos-nos e fizemos crer a nós próprios que o adversário nos era superior quando isso não era verdade.

Em Alvalade foi a ineficácia que nos fez abandonar a prova. Tivemos oportunidades suficientes para, pelo menos, empatar a eliminatória mas não fomos competentes na hora de atirar à baliza.

Para uma equipa que merecia ter jogado os oitavos-de-final da Champions, não pode ser satisfatório ficar pelos 16-avos-de-final da Liga Europa.

E eliminação prematura dos alemães veio provar que não eram assim tão bons quanto muitos quiseram fazer crer.

MARCO SILVA

Não vou falar de 'fait-divers'. Marco Silva foi ousado. Quis colocar o Sporting a jogar bom futebol ofensivo e, até certo momento da época, conseguiu.

Pese embora alguns dissabores, fruto de alguma inexperiência da linha defensiva escolhida, os resultados menos positivos deram origem a uma abordagem menos entusiasmante e mais pragmática.

Confesso que as melhorias dos resultados foram ligeiras e preferia que o treinador tivesse insistido naquela que, a princípio, me pareceu a sua identidade de jogo.

Julgo que a consistência adquirida com o passar dos jogos poderia ter trazido, no mínimo, os mesmos resultados com um futebol mais vistoso.

Marco Silva preferiu alterar e, entendo até certo ponto, sobretudo devido à obrigatoriedade de vencer e amealhar pontos.

Cometeu alguns erros de leitura em vários jogos, com substituições descabidas e no tempo errado mas não deixa de ter acertado noutras ocasiões.

Para primeira experiência num grande clube e com a instabilidade que sempre se viveu não posso dizer que tenha sido um mau trabalho.

Parece que não vai continuar e desejo-lhe sorte, obviamente, desde que a sua fortuna não traga infortúnios para o Sporting!

DESTAQUES INDIVIDUAIS

NANI - Foi um upgade, tanto animicamente como em termos que qualidade e experiência. Foi, sobretudo durante a primeira metade da época, e até à lesão no Bessa a grande figura da equipa. Importantíssimo nos jogos da Champions, onde mostrou à Europa do futebol todo o seu talento.

CARRILLO - Um dos poucos que cresceu efectivamente sob o comando de Marco Silva. Ganhou consistência (a sua maior lacuna) e capacidade de trabalho. Foi decisivo em muitos momentos, o rei das assistências da equipa e, para mim, o melhor jogador da temporada.

RUI PATRÍCIO - Mesmo com um ou dois erros numa fase importante da época, voltou a ser aquilo que muitos querem negar: um grande guarda-redes e a melhor opção para a baliza do Sporting. Não me sai da cabeça a monstruosa exibição com o Chelsea (que podia ter dado um importante empate, se o árbitro da partida tem marcado um penalti claro de Fabrégas) e o espírito de sacrifício na final da Taça de Portugal.
Patrício é um símbolo do Sporting e de Sportinguismo. Tomara que possa fazer toda a carreira de leão ao peito pois julgo que, dificilmente, encontremos melhor, tal como, dificilmente, o próprio Rui sairá para melhor.

A Taça é nossa

O Jamor estava pintado de verde e branco.

Famílias inteiras, amigos, colegas de bancada ou simples desconhecidos uniam-se em torno de um amor comum, na esperança de uma conquista que trouxesse de volta o Sporting vencedor.

A nossa equipa parecia nervosa e a acusar o peso da responsabilidade. Afinal, era o jogo mais importante da época!

O árbitro começa por inclinar o campo. Dualidade de critérios gritante, sobretudo no capítulo disciplinar.
Expulsão de Cėdric. Golo do Braga. Expulsão perdoada a Baiano. Golo do Braga.

A crença matinha-se e os Sportinguistas tentavam acordar a equipa.

Depois do intervalo esperava-se uma entrada forte mas tal não se verificou. Toada morna e a equipa de Sérgio Conceição parecia ter o jogo controlado.

Felizmente, mesmo em superioridade numérica, o Braga nunca assustou verdadeiramente e parecia maior a nossa inépcia do que qualquer capacidade dos bracarenses em sentenciar de vez a partida.

Chegam-se os minutos finais e começo a revoltar-me. Não com os jogadores mas sim com os adeptos que, inexplicavelmente, começavam a 'abandonar o navio'.

Confesso que a minha esperança começava a desvanecer-se, tal era a nossa incapacidade de fazer mossa no adversário.

O navio estava a ir ao fundo mas, enquanto houver um bote salva-vidas, ninguém baixa os braços.

Slimani teve o condão de acordar o vulcão verde e branco e, muitos dos cobardes que há minutos estavam fora do Estádio Nacional, voltavam a entrar, mesmo que merecessem bater com o nariz na porta.

Faltavam cinco minutos, mais os descontos. Na bancada, pediam-se pelo menos outros cinco.

O quarto árbitro mostra a placa com seis. Ainda havia tempo e a esperança estava mais viva que nunca.

Montero faz golo! Sorrisos, gritos e lágrimas nas bancadas. Uma alegria enorme e um alívio ainda maior.

Segue-se o prolongamento.

Foram trinta minutos de poucos riscos. Nani assusta na primeira parte e Rui Patrício, mesmo inferiorizado fisicamente, salva o jogo com uma grande defesa e deixa tudo por decidir nos penaltis.

Neste momento já me sentia confiante.

Não trememos na hora de atirar à baliza. Patrício segurou um penalti. Os de Braga tremerem nos outros.

Explosão enorme de alegria no Jamor e a Taça é nossa!

Hoje é no Jamor, que joga o nosso grande amor

O dia começa com o vídeo do momento. Arrepiante e motivador. Emociona os adeptos e, espero que motive o clã de leões, que às 17.15 horas sobe ao relvado do Estádio Nacional.

Como não me sinto inspirado e os nervos já começam a tomar conta de mim, escolhi o Pedro Barbosa para dar umas palavrinhas aos rapazes.

Estou oficialmente #EmModoJamor

Agora vamos lá buscar a Taça!

Surpreendente convocatória para Vila do Conde

Apesar de compreensível, não deixa de ser surpreendente a convocatória para o jogo com o Rio Ave.

Aqui vai:

Guarda-redes: Marcelo Boeck e Luís Ribeiro

Defesas: Miguel Lopes, Cédric, Tobias Figueiredo, Naby Sarr, Ewerton e Jonathan Silva

Médios: Oriol Rosell, Wallyson, João Mário, André Martins

Avançados: Carlos Mané, Nani, Matheus Pereira, Tanaka, Montero e Slimani

São apenas 18, os jogadores convocados e, como tal, nenhum terá a triste notícia de ver o jogo na bancada.

Compreendo e apoio a ideia de premiar alguns dos jogadores da equipa B, tendo especial cuidado para não desfalcar em demasia um grupo que ainda tem um objectivo por cumprir (recordo que foi assumido publicamente por João de Deus e alguns jogadores o desejo de bater o recorde de pontos das equipas B na 2ª Liga, atingido na época passada pelo Porto com 77 pontos - faremos 78 se vencermos).

Assim sendo, Luís Ribeiro, Wallyson e Matheus Pereira foram os escolhidos, por diferentes motivos (acho eu).

Luís Ribeiro e Wallyson fizeram uma grande temporada na 2ª Liga e podem ambos fazer parte do plantel principal da próxima temporada (Wallyson é uma certeza e Ribeiro pode ocupar o lugar de Boeck, em caso de saída do brasileiro, que está a um ano de terminar contrato). Já Matheus, surge numa lógica de futuro. Houve uma aposta no seu potencial ao renovar contrato e, embora hajam jogadores na equipa B que mereciam mais este prémio, esta foi uma forma de manter o foco no brasileiro que, com ainda alguns tiques de vedeta, precisa de pequenos objectivos que não o façam desmoralizar.

Assim sendo, hoje apetece-me arriscar o MEU 'onze':

Luís Ribeiro; Miguel Lopes; Tobias; Ewerton; Jonathan; Wallyson; André Martins; João Mário; Mané; Nani; Slimani.

Sendo que, correndo tudo dentro da normalidade, Ewerton, Nani e Montero seriam substituídos no decorrer do encontro por Sarr, Matheus e Montero.

Para terminar, gostei de ouvir Marco Silva hoje, na conferência de antevisão do encontro: “Sinto que o Sporting me apoia e não interessa estar aqui a individualizar. É sempre importante qualquer pessoa sentir apoio, dá mais vontade de trabalhar”

Sporting CP 4 Braga 1

Foi um bom teste, embora enganador.

Não que isto retire algum do mérito da vitória e da exibição, bem pelo contrário.

Houve bom futebol, intensidade q.b e alguma passividade do adversário, que se apresentou na expectativa e a jogar apenas no erro, embora sem o forçar.

Em todo o caso, acredito que não será este o Braga que se apresentará no Jamor.

Depois de uma boa entrada no jogo, acabou por ser o adversário a adiantar-se no marcador, através de um penalti discutível, cometido por Tobias, onde não é possível afirmar convictamente que toca no adversário.

O golo não abanou os leões que, embalados pela classe de Montero, criavam com alguma facilidade boas jogadas de entendimento e lances de perigo.

Ainda antes do empate, é dos pés de Montero que surge o 'golo' do jogo. Sim, eu sei que a bola não entrou...mas devia. Lance genial de Freddy: recebe, roda e 'saca' um chapéu monumental que só a barra e o azar não quiseram que se tornasse num dos golos deste campeonato.

Montero é classe pura e qualidade e será um crime retirá-lo da equipa no momento de forma e de confiança em que se encontra.

Xistra descortina um penalti sobre Carrillo que, no estádio, não me pareceu existir e, nas imagens, volta a não me convencer.

Adrien não desperdiça e vamos para o intervalo com um empate.

45 minutos de domínio total a que se seguiriam os outros 45 idênticos.

Canto de Nani, cabeceamento de William, defendido pelo redes bracarense, e recarga de raiva de Tobias. Estava operada a reviravolta.

Sai Montero para dar minutos a Slimani.

Tempo ainda para um belo golo de Adrien, num remate de fora da área, sem hipóteses para o guarda-redes.

Entrávamos nos últimos minutos e faltava dar a Nani uma despedida digna de Alvalade. Marco Silva acedeu, o público levantou-se das cadeiras e ovacionou de pé um ídolo que quis voltar a casa e nos deslumbrou por, pelo menos, meia época.

Faltava completar o ramalhete. Carrillo fez o ramo e Slimani atou o laço. Mais uma assistência para o peruano e um aporte de confiança para o argelino.

Excelente despedida de Alvalade, onde voltarei na próxima época. 

Vou sentir saudades de casa!

Hoje joga o Sporting

Por mim, era encarar o jogo de hoje como a primeira mão de uma eliminatória a fechar no Jamor em que, independentemente do resultado do jogo de Alvalade (que, espero, seja uma vitória), encarássemos a final do Jamor como se nos encontrássemos em desvantagem.
Quem sabe assim, não entremos adormecidos no jogo mais importante da época.

Quanto ao jogo de hoje, espero um bom ensaio para o jogo de dia 31, sem saber minimamente se terá algo em comum com o que lhe sucede.

Parece que a ausência de Jefferson foi gestão física, em vez de castigo pelas fracas prestações pois, Jonathan, ficou de fora da convocatória. Espero que o brasileiro venha com a cabeça no lugar e volte a uma forma que há muito não nos demonstra.

A ausência de Ewerton, por lesão, dará provavelmente lugar a Tobias Figueiredo no centro da defesa, compondo com Paulo Oliveira a dupla de centrais.

Nani voltará à titularidade, até porque será o jogo de despedida em Alvalade, onde espero que volte para a volta de honra com a Taça de Portugal em punho.

Aplaudirei com carinho e em gesto de agradecimento pelos bons momentos que nos proporcionou e desejando-lhe a maior das sortes para o futuro, seja ele onde for.

O Braga não está no melhor momento da época e espero que venham a Alvalade tentar mostrar que podem ainda ultrapassá-lo. Mais um jogo amorfo dos bracarenses podia criar dentro da nossa equipa a ideia de que a Taça já está no papo e isso é tudo o que não quero.

Quem dera que venham com tudo e levem uma lição. Lição essa que podemos dar em dose dupla, com periodicidade quinzenal.

SPOOOOOOOOOOOOOOORTING!

Estoril 1 Sporting CP 1

Uns empatas, é o que somos. Não nós, adeptos, mas sim a nossa equipa de futebol.

10 empates em 32 jogos é demasiado para alguém que almeja a conquista do título nacional.

A minha frustração só não é maior porque, como medida de prevenção, também eu já apontei baterias para o Jamor.

Nada mais há a fazer pela classificação na 1ª Liga.

Não pensem com isto que deixei de parte o meu nível de exigência.

Quero vencer os dois jogos que faltam e acho que é a nossa obrigação fazê-lo. Ninguém quer chegar ao jogo mais importante da época numa série de três jogos sem vencer nem isso é admissível.

Quanto ao jogo de ontem, foi mais um para dormir durante quase duas horas. Digo quase porque até estivemos em campo 20 minutos, onde podíamos ter virado o resultado a nosso favor.

Não o conseguimos e sobrou mais um resultado negativo.

Não posso deixar de dizer que, mesmo com uma exibição fraca, o homem do apito voltou a prejudicar-nos. Ainda dentro dos primeiros cinco minutos e com Montero perfeitamente em jogo e só com a baliza pela frente, o lance é anulado por fora de jogo inexistente. Ninguém garante que ganharíamos o jogo nem serve de desculpa para um empate onde a nossa incompetência foi superior à da equipa de arbitragem.

Segue-se o Braga e um importante teste para o Jamor. Estarei em Alvalade e, visto ser o último jogo em casa, espero uma despedida em grande.

Hoje joga o Sporting

Pego na convocatória de Marco Silva e mais especificamente na ausência de Jefferson para destacar a lucidez que a tranquilidade na tabela classificativa trouxe ao 'mister'.

Não tem feito tudo bem e tem cometido erros. Mas tem dado oportunidades, premiado os que merecem e sacrificado os que não parecem merecedores da confiança depositada.

Há semanas que venho criticado as exibições e a displicência de Jefferson.

Finalmente Marco Silva viu o mesmo que eu e agiu em conformidade.

Não há lugares cativos e isso agrada-me.

Chegamos à fase mais importante da época e se é para ir para a guerra, que vamos com os que aceitam 'morrer' pelo leão rampante.

O adversário é o Estoril, hoje bem mais descaracterizado relativamente ao tempo do nosso actual treinador.

Como sempre, é para ganhar e nada menos que isso é aceitável, excepto em condições extraordinárias.

Mesmo com valores individuais interessantes, os canarinhos não são a equipa consistente e organizada das épocas anteriores. A segurança de Yohan Tavares não é a mesma. Diogo Amado, formado em Alcochete, é o pêndulo do meio-campo e Sebá e Tozé os mais perigosos.

Nada que assuste o leão, desde que este se apresente faminto, visto que faz uma semana que, qual pac-man, não come 3 pontinhos.

Confio na segurança da dupla de centrais, no equilíbrio de William, no desequilíbrio de Carrillo, no faro de Mané e na classe de Montero que, felizmente, tem vindo com golos.

Que seja mais um domingo de sorriso nos lábios, de preferência com bom futebol.

SPOOOOOOOOOOOORTING!

 

Rumo à recta final

Joga-se amanhã mais um jogo para a 2ª Liga e a equipa B do Sporting já bateu todos os recordes.

Em igual número de jogos, na época passada, em que o campeonato se disputava a apenas 42 jornadas, a equipa de João de Deus e Francisco Barão já ultrapassou o maior registo de pontos e a melhor classificação de sempre (esta pode ainda ser alterada) desde o regresso das equipas B.

Prevê-se também que sejam ultrapassados os registos máximos de percentagem de vitórias e de percentagem de pontos conquistados.

Segue o seguinte quadro informativo com todos os dados:

Comparativo treinadores equipa B.png

 

Confirma-se também o percurso ascendente, melhorado ano após ano.

Excluindo desta estatística Oceano, pelo reduzido número de jogos em que dirigiu a equipa, João de Deus revela-se líder em todos os dados.

Já agora, se não for pedir muito, que amanhã venha mais uma vitória.

Sporting CP 2 Nacional 0

Ganhámos!

Mas esperava muito mais no que à exibição diz respeito.

A primeira parte foi muito má e parece que o 'fantasma' das primeiras partes continua a morar em Alvalade.

A verdade é que não houve um jogador que escapasse à onda de más exibições. Dois ou três foram menos maus, mas nem por isso bons.

Numa fase do campeonato em que já se percebeu que Marco Silva quer rodar a equipa e fazer descansar as peças chave, entendo-o tendo por base que são dadas oportunidades a jogadores capazes de interpretar o modelo de jogo (que neste momento nem sei se existe). Isto para, com alguma mágoa, voltar a dizer que Capel já não é jogador para o Sporting. Exibição medíocre, premiada com a substituição ao intervalo (por mim, tinha sido mais cedo).

Rosell também ficou no balneário no fim dos primeiros 45 minutos, embora nem fosse por ele que a equipa não funcionou durante a primeira parte (eu tinha retirado Tanaka ao intervalo para equilibrar o meio campo).

A segunda parte mostra que os próprios jogadores confiam mais nuns do que noutros. A estratégia para a segunda parte passou por dar a bola ao mais talentoso, Carrillo. O peruano correspondeu, deixando a cabeça em água a Marçal, esse enorme jogador que, segundo os pasquins, o benfica nos terá 'roubado'.

Passados dez minutos da segunda parte, Montero começa a cumprir aquilo que eu tinha prognosticado e marca o primeiro (mais uma assistência para Carrillo).

A equipa relaxou e pensou que estava tudo decidido.

O Nacional cresceu e assustou, sobretudo de bola parada.

Só no período de descontos Montero bisou, descansou as hostes leoninas e passou a ser o melhor do Sporting em todas as competições.

SINAL +

Montero - Decidiu o encontro com dois golos à ponta-de-lança

Carrillo - Foi a chave da vitória e a origem de quase todos os lances de perigo

A. Martins - Voltou a ser o ponto de equilíbrio do meio-campo e foi o que mais bolas recuperou em todo o jogo

SINAL -

Jefferson - Foi, mais uma vez, o pior em campo e há muito que precisa de banco

Paulo Oliveira e Ewerton - Exibição carregada de erros, sobretudo na primeira fase de construção ofensiva

Mané - Inconsequente, decidiu quase sempre mal

Hoje joga o Sporting

Noite amena, bem convidativa a uma ida à bola.

Lá estarei, no lugar do costume.

Curioso para ver como Marco Silva monta a equipa com tantas ausências. Gostei da omelete em Moreira de Cónegos e não me importava que fosse feita hoje com os mesmos ingredientes...sobretudo a eficácia.

Manuel Machado não é parvo e não virá a Alvalade jogar para vencer. Além disso, com o Braga na final da Taça, julgo que o sexto lugar do campeonato dará acesso à Liga Europa. Assim sendo, o objectivo está a três pontos de distância e um empate em Alvalade julgo que seria satisfatório para os insulares.

Será um Nacional fechado, de linhas recuadas e juntas, a explorar o contra-ataque. Nada de novo em relação ao que temos visto em Alvalade.

Quanto a nós, que somos o que realmente importa, julgo que nos pode facilitar a vida neste final de campeonato a falta de pressão dada pela tranquilidade na tabela classificativa. Claro que há sempre a pressão da vitória e todos gostamos de ver bom futebol...

Estou com um bom feelling para esta noite.

Uma boa vitória com um prémio merecido para os Geraldes (o André faz anos hoje, por isso, parabéns!). Quanto ao Chico, espero que o jogo nos corra de feição para que se possa estrear e ter o merecido prémio pela excelente prestação na equipa B.

SPOOOOOOOOORTING!

Sobra o campeonato

O Sporting perdeu hoje o derby de futsal por 2-1 e está fora da luta pela Taça de Portugal.

O jogo foi equilibrado e podia ter pendido para qualquer um dos lados, no entanto, dá ideia que este Sporting pode discutir o resultado com qualquer equipa do Mundo (como se viu na UEFA Futsal Cup) mas tem neste momento défice de talento individual.

O que quero dizer com isto é que o Sporting é neste momento uma equipa consistente e muito competente a quem falta algum individualismo. Na ausência de Paulinho, que é dos que faz a diferença, sobretudo pela sua velocidade tornámo-nos mais previsíveis.

Depois, julgo que faz falta sangue novo à equipa. Alguma irreverência para contrabalançar com a experiência que temos em demasia.

Será importante no play-off que defendamos ainda melhor, pois não temos o power ofensivo de outras temporadas.

Déo e Divanei fazem muita falta e, embora tenhamos acertado na contratação de Diogo (em algumas coisas semelhante a Divanei), falta-nos um Déo para partir para cima, sem medo, no um-para-um.

Somos bi-campeões, continuamos a ser competitivos e a ter qualidade mas estamos mais previsíveis e fáceis de anular.

Há que compensar isso com mais garra, união e concentração. Só assim seremos tri-campeões.

 

Entretanto, a nossa equipa B, continua a vencer e convencer.

Mais uma vitória fora, frente ao Porto B, que nos pode deixar no segundo lugar da 2ª Liga.

O golo foi de Wallyson e, neste momento, está ultrapassado o máximo de pontos na 2ª Liga, estabelecido na época passada.

Julgo que, mais do que pensar em compras, devemos olhar seriamente para esta equipa B na tentativa de reforçar a equipa principal. Acredito que o treinador na equipa principal terá boas dores de cabeça para construir o plantel para 2015/2016.

Moreirense 1 Sporting CP 4

Custava muito fazer isto noutros períodos da época, Marco?!

Excelente gestão do plantel e um bom resultado num show de Montero que, sem ser ponta-de-lança, é o melhor avançado da equipa.

Fossem todos os jogos assim, com este grau de eficácia, e não estaríamos tão longe do objectivo a que nos propusemos no início da época.

Claro que não passámos sem o golo estúpido concedido ao adversário (apesar do Moreirense ter marcado outro, mal anulado pelo árbitro) e sem alguma intranquilidade após o mesmo mas, no geral, fiquei muito satisfeito com o que vi.

Sinal +

Montero - esteve nos quatro golos e só isso é mais que suficiente para que seja considerado o melhor em campo

André Martins - tal como em Paços de Ferreira, encheu o meio campo e foi inclusive ele que, por vezes, libertou William para situações mais ofensivas. Ajuda colocá-lo a jogar onde mais rende.

Mané - não foi brilhante, mas voltou a dizer presente na hora de empurrar para a baliza

Tanaka - mais um golinho para a conta do 'japa'

Sinal -

Jefferson - anda a pedir banco há muito tempo e as desconcentrações começam a ser demasiadas

Nani - não conheço as clausulas do empréstimo de Nani e só entendo a sua utilização em tão mau momento de forma se o contrato a isso o obrigar

Fecho de fim-de-semana desportivo em grande, com vitória e goleada.

No final, isso foi o mais importante.

Isso e a alegria que nos deram os rapazes do hóquei!

Sporting CP 2 Boavista 1

Não dava para começar melhor! Nem um minuto estava cumprido em Alvalade e já Adrien tinha inaugurado o marcador.

Finalmente um jogo tranquilo, pensei eu.

Nada mais longe da realidade, constatei depois.

Aquilo que de bom se podia esperar do jogo, terminou aos 15 segundos.

Foi a pior primeira parte que vi este ano em Alvalade. Sem garra, sem atitude, sem velocidade, sem empenho...

Valeu-nos o facto do Boavista nos ter respeitado sempre e não ter nunca desmontado a sua estratégia inicial, assente numa atitude maioritariamente defensiva.

Para terminar o martírio que foi a primeira parte e já depois de Marco Silva ter alterado a estratégia (lançando Slimani e abdicando de Rosell), foi a vez de Jefferson borrar a pintura, que Tobias se encarregou de emoldurar.

Vermelho directo para o jovem defesa central Sportinguista e bola no ferro na sequência do livre directo.

Impunha-se um puxão de orelhas o intervalo.

As mais de 35000 pessoas presentes no estádio mereciam melhor do que aquilo com que tinham sido brindadas durante os primeiros 45 minutos.

Entra William Carvalho e sai Tanaka.

A ideia inicial era colocar William como defesa central mas, aos 50 minutos, Marco Silva chama à linha lateral Paulo Oliveira e William. Entrando no campo da especulação, arrisco dizer que, ao ver que Petit não iria alterar em nada a sua estratégia, Marco Silva mexeu decisivamente na estrutura da equipa. 

William passou a ser o que habitualmente é na manobra ofensiva da equipa enquanto que, defensivamente, limitou-se a ser muleta de Paulo Oliveira.

Sem grande brilhantismo mas com competência, viram-se imediatamente melhorias.

William pegou no jogo, Nani fez três passes de golo não aproveitados e Carrillo põe a bola 'redondinha' para Slimani fazer o 2-1.

Estava feito o que nos competia...vencer o jogo.

No entanto, não cumprimos o plano na totalidade.

A verdade é que, se queremos ter mais hipóteses que o adversário que teremos pela frente na final da Tala de Portugal, temos de fazer mais.

E com isto nem exijo futebol de encher o olho. Será necessário bem mais do que os serviços mínimos para podermos levantar um troféu no final da época.

(Não gosto muito de individualizar mas, ontem, o exemplo dado por Jefferson durante 90 minutos valia uns bons jogos na bancada.)

Para além da indispensável entrega e garra que ontem faltou durante toda a primeira parte será necessária competência e capacidade para desmontar a estratégia do adversário e é nisso que devemos trabalhar nos restantes encontros da época.

Agora que a posição na tabela classificativa está, mais do que nunca, quase definida, será importante aproveitar os cinco jogos que faltam da 1ª Liga para preparar convenientemente a final da Taça de Portugal com o conforto que conquistámos.

Será importante vencer, convencendo. Para aumentar os nossos índices de confiança, para que nos mantenhamos competentes e para não dar-mos armas ao adversário que disputará connosco o último troféu da temporada.

Tudo o que se passou ontem é material a rever...e a não repetir!

Sporting CP B 2 Feirense 2

Acabou ontem na Academia Sporting a série vitoriosa do Feirense (levava sete vitórias consecutivas) num jogo em que os primeiros minutos indiciavam um passeio para os de Santa Maria da Feira.

Aos 13 minutos, o Feirense já vencia por 2-0 e adivinhava-se uma vitória dos nortenhos.

O Sporting pegou no jogo ainda no primeiro tempo mas só na etapa complementar foi mais efectivo e dinâmico no ataque à baliza dos feirenses.

Curiosamente, aos 13 minutos da segunda parte, já o Sporting tinha empatado. O primeiro golo foi apontado por Nuno Reis, na sequência de um canto, e após insistência de Matheus Pereira enquanto que o segundo foi marcado por Daniel Podence, após assistência de Sacko.

A série de boas oportunidades que se seguiram até ao apito final de Artur Soares Dias não foram suficientes para garantir a vitória, muito por culpa da excelente exibição do guarda-redes Paiva que, com três ou quatro boas defesas negou a vantagem aos leões.

João de Deus foi, mais uma vez, exímio na leitura de jogo. Matheus, Sacko e Mica entraram bem e na devida altura. Todos tiveram preponderância no jogo e todos estiveram em lances de perigo. Dois deles, contribuíram directamente em golos e Mica só não pode dizer o mesmo porque Paiva negou o golo a Rubio, já em período de descontos, após excelente combinação com o esquerdino.

O grande destaque da partida vai para João Palhinha. Começam a ser frequentes as boas exibições do médio defensivo. Ontem foi, mais uma vez, um poço de força no nosso meio-campo. 'Fartou-se' de recuperar bolas, impôs o físico quando necessário, ganhou quase todos os duelos e ainda saiu a jogar com qualidade, mesmo num relvado encharcado pela muita chuva que caiu durante o jogo. Correu e lutou, literalmente até à exaustão e terminou o jogo com um espírito de sacrifício assinalável. Foi um verdadeiro 'monstro' no meio campo e começa a deixar-me perfeitamente tranquilo quanto à sucessão de William Carvalho.

Vitória FC 1 Sporting CP 2

Fiquei feliz com a vitória!

E hoje nem vou dizer se acho que o Marco Silva montou bem a equipa, se fez bem as substituições...se o Rosell esteve bem ou se o Tanaka deve jogar mais.

Hoje, digo-vos que, se não fosse pelo meu (nosso) Sporting, nem ligava ao futebol português.

O nosso futebol morreu, foi enterrado há décadas e acredito que não cheguei a vê-lo com vida.

Quem acha que o apito dourado foi apenas uma fase má e um mau exemplo passageiro do que de mau se pode fazer com o desporto está enganado.

Nem o apito dourado foi apenas uma fase, nem só um mau exemplo.

O apito dourado é o espelho que reflecte o futebol português. Não apenas o das décadas de 80 e 90 mas o que daí em diante se viu, com episódicas excepções.

Ontem, assistiu-se a mais uma tentativa de roubo com um conjunto de cúmplices com medo de acusar e apontar o dedo ao ladrão.

E digo tentativa de roubo, porque o roubo efectivamente não se consumou.

Olegário Benquerença passou ontem 90 minutos a tentar evitar que o Sporting levasse para Lisboa os merecidos três pontos que com tanto esforço conquistou.

Se na primeira parte o esforço do Olegário foi atenuado com dois golos, na segunda, o golo dos sadinos deu mais força ao ladrão.

Enquanto este tentava consumar o roubo, certos comentadores televisivos tentavam branquear todo aquele circo montado, para 'gamar' nem que fossem apenas dois pontos (ou mais dois).

Exibição medíocre e insolente. Ridícula e ofensiva. 

Uma vergonha para o futebol nacional, um futebol que se diz e quer respeitado além fronteiras, onde outros o vêm ridículo.

Cá, não são os treinadores, os jogadores, as tácticas nem as fintas que resolvem jogos e campeonatos.

Cá, os campeonatos decidem-se atrás de secretárias (ao telefone), em restaurantes, hotéis e casas de alterne. Decidem-se na Liga, na Federação e no Conselho de Disciplina e de Arbitragem. Por vezes, até mesmo nos tribunais.

Por isso, eu estou feliz!

Porque o Leão lutou e, pelo menos desta vez, batalhou para levar para casa o que lhe pertencia e havia conquistado com mérito.

Hoje joga o Sporting

A maior dificuldade do jogo de hoje será, mais uma vez, a nossa eficácia na hora de rematar à baliza.

Os jogos frente às equipas que lutam pela manutenção numa fase adiantada da época são sempre difíceis mas, a verdade, é que o Vitória é uma das piores equipas do nosso campeonato.

Bem sei que mudaram de treinador mas eu não me esqueço do jogo em Alvalade, onde a preocupação foi fazer anti-jogo desde os 30 segundos e defender com onze dentro da área. Levaram 3, mas deviam ter sido 6 ou 7.

Parece-me um bom jogo para rodar um pouco a equipa, por forma a manter todos focados num final de época onde a união do grupo será muito importante. Ora, a satisfação dos jogadores é importantíssima para o factor anímico, para o comprometimento com os objectivos da equipa e para a solidariedade para com os colegas de equipa.

Estes serão predicados que teremos de ter até ao fim da época onde, no Jamor, podem até ser preponderantes. Mais ainda do que a qualidade de jogo.

A verdade é que, a espaços, temos voltado a apresentar bom futebol. Espero ver mais disso hoje e, se possível, trazendo de volta a eficácia da recepção ao Vitória minhoto.

Já agora, Marco, dá lá uns minutinhos ao Ryan. Todos queremos ver mais um pouco do miúdo.

E tragam os três pontos de Setúbal.

SPOOOOOOOORTING!

Sp. Covilhã 2 Sporting CP B 0

Depois da SportTV, que cobra perto de 30€ mensais pelos serviços prestados, levar para a Covilhã um gerador avariado que não permitiu a transmissão do jogo e, por isso, impediu os assinantes (não é o meu caso) de ver um jogo que estava na programação, restou a primeira parte ao som do relato da RCB e parte da segunda com imagens de um site espanhol (com uma boa qualidade de transmissão e sem comentários).

O Sporting não conseguiu nunca assumir o domínio do encontro, tendo tido dificuldades em chegar com perigo ao último terço.

No final do encontro e já um pouco em desespero, consentimos vários contra-ataques e, num deles, o Covilhã acabou por matar o jogo e fazer o 2-0.

Do pouco que vi, pareceu-me que nos faltou um meio campo mais forte, onde apenas Wallyson esteve a bom nível.

Primeira derrota nos últimos 11 jogos e quarta-feira à novo jogo com outro dos candidatos à subida: o Feirense.

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