Bis de Matheus Pereira na vitória no derby das equipas B
A vitória (a 4ª consecutiva) deixa-nos em 7º lugar e mantém os encarnados abaixo da linha de água.
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A vitória (a 4ª consecutiva) deixa-nos em 7º lugar e mantém os encarnados abaixo da linha de água.
E, de repente, uma época que parecia para esquecer vai bem a tempo de ser uma das melhores desde o regresso das equipas B.
Grande final de época dos nossos B's, a mostrar que souberam dar a volta à adversidade, evoluir e marcar pontos.
Muitos destes jogadores são casos que podem tornar-se sérios num futuro próximo. Outros, terão de esperar mais algum tempo para confirmar as credenciais que lhes possibilitaram fazer formação no Sporting ou ser contratados em fases mais adiantadas.
15 pontos nos 5 jogos que restam fariam desta recta final a melhor de sempre desde o regresso das equipas B.
2012/13 - 14 pontos nas últimas 10 jornadas
2013/14 - 19 pontos nas últimas 10 jornadas
2014/15 - 18 pontos nas últimas 10 jornadas
2015/16 - 13 pontos nas últimas 5 jornadas (faltam disputar 5)
Há outros marcos importantes que podem ajudar a dar um incentivo extra à rapaziada.
- A nossa maior série de vitórias de sempre na 2ª Liga já vem de 2012/13 (5 consecutivas). Ultrapassar este número (neste momento vamos com 3 consecutivas) e fixar um novo máximo pode ajudar a manter o foco e o rendimento actual da equipa.
- A maior série de jogos sem perder desde que João de Deus assumiu o comando técnico é de 10. Evitar a derrota até final, pode igualar esse registo, melhorando-o em pontos amealhados (no ano passado acumulamos 24 na melhor série sem perder, este ano podemos fazer um máximo de 28).
- Faltam 12 golos para ultrapassar o máximo registo de golos marcados na 2ª Liga pelas nossas equipas B (66, no ano passado).
- Os 15 pontos nos jogos que restam disputar, sendo conquistados, garantem a 2ª melhor pontuação de sempre (75 pontos, depois dos 78 da época passada.
Quem diria!?
Dois bons golos de Fábio Martins, após assistências de Geraldes e Podence.
3 vitórias nos últimos 4 jogos e goal average finalmente no positivo. Espero que venha aí um bom final de época.
Tenho, ao longo destes meses, dado a conhecer alguns dos 'artistas' que apitam na nossa 2ª Liga.
Hoje apresento mais um: Bruno Jesus.
O melhor é verem este cartão amarelo mostrado ao jogador do Atlético, com o resultado em 1-1, na 1ª parte. Sim, CARTÃO AMARELO.
Ao intervalo, João de Deus foi também expulso. Podem ouvir mais uma vez as importantes e esclarecedoras palavras dele em conferência de imprensa.
São estes manhosos que apitam os jogos dos campeonatos profissionais. São estes mafiosos que apitam 'bem' a mando do Vitó e de quem lhe paga em vouchers.
Ontem fui a Freamunde ver o jogo da nossa equipa B de futebol e se há coisa que eu constatei foi que, estejam 50 mil ou 50 pessoas, o sentimento é o mesmo, os golos vibram-se com a mesma intensidade e o apoio é dado com a mesma paixão.
Antes de continuar, devo agradecer a uma das responsáveis do Núcleo Sportinguista de Gondomar que, já com o jogo começado, esperava junto à bilheteira por adeptos identificados com as cores do Sporting para distribuir os três convites que lhe restavam e que o Sporting havia oferecido em troca da recepção aos atletas para almoçar no Núcleo, como já vem sendo prática habitual e onde já pude privar por momentos com a equipa de Futsal.
Os outros dois convites acabaram por ficar na carteira e lá segui, agradecendo (até porque o bilhete ainda poderia ter-me custado 10€) para junto dos outros leões que já ensaiavam cânticos nas bancadas do estádio.
Não, não éramos muitos. Talvez umas 60 pessoas.
Fracas condições para os adeptos verem futebol. Demasiado ao nível do relvado e uma rede que dificultava a visão.
Destaque particular para a família do Rafael Barbosa, representada em bom número e sempre dedicada a apoiá-lo, a ele e à equipa.
Quanto ao jogo, vencemos e, no final, isso foi o mais importante, num campo difícil e com uma pressão enorme dos adeptos da casa sobre a equipa de arbitragem que, no global, fez uma exibição positiva.
Não sei se todos os jogos da 2ª Liga são assim mas, se são, há que repensar seriamente o tempo que os jogadores permanecem neste patamar competitivo. O nível é mais próximo do CNS do que da 1ª Liga e, se pode ser importante para um primeiro ano de sénior, ou até mesmo um segundo (no caso de jogadores menos preparados), o mesmo não se aplica a casos como o de Matheus Pereira ou Ryan Gauld.
Matheus pareceu sempre pouco interventivo e até algo desligado do jogo e Gauld é claramente prejudicado pelo estilo de jogo menos rendilhado que somos obrigados a fazer, por forma a que a adaptação ao estilo de jogo dos adversário produza resultados práticos (ou seja, vitórias).
O facto de termos uma equipa muito inexperiente, obriga João de Deus a pôr em prática a sua experiência e inteligência para que possamos crescer a vencer.
A verdade é que não podemos jogar um estilo de futebol semelhante ao da equipa principal porque, se o fizermos, o risco do modelo de jogo vai fazer com que não tenhamos a segurança necessária para alcançar resultados positivos.
Sendo completamente honesto, o lirismo de quem diz que a qualidade se sobrepõe sempre, é apenas isso...lirismo.
Pareceu-me haver uma tentativa de identificação com o modelo da equipa principal, pois Matheus era mais avançado do que médio e eram Fokobo e Gauld a assegurar as despesas do meio campo mas a interpretação do mesmo não pode ser a mesma. Fokobo não tem capacidade de construção e não pode ser Gauld a assumir a saída de bola desde trás, por isso, acabámos por sair quase sempre pelos laterais, por ser mais seguro e implicar um risco menor. Assim, os médios acabam por estar em jogo quase só em momento defensivo (isto deve aplicar-se sobretudo nos jogos fora pois, em casa, já deu para ver que jogamos mais bonito).
Acho que João de Deus tem objectivos bem definidos e sente que os jogadores crescem mais facilmente sendo competitivos e lutando por resultados do que optando por lhes dar uma ideia de um modelo de jogo mais preparado para a integração na equipa principal. E acho que o faz porque sabe que, caso optasse pela segunda via, ia sofrer muitos resultados negativos e isso prejudicaria a motivação dos jogadores.
A via escolhida parece-me clara: vamos lutar por objectivos e por fazer melhor que no ano passado (mesmo que com uma equipa menos experiente e com menos soluções).
Ser campeão nesta 2ª Liga não é uma utopia e é por isso que eu entendo que, em certo ponto da 2ª parte, a equipa tenha parecido satisfeita com o empate. Porque ganhar em casa e empatar fora (sobretudo nos campos mais complicados - e este é um deles) é importante para atingir os objectivos colectivos (o campeão do ano passado fez 81 pontos).
A partir do momento em que Sacko entrou a estratégia era evidente e até já foi usada outras vezes: a equipa iria aguentar a pressão e sair apenas no contra-ataque.
E foi isso que essa estratégia que nos deu a vitória, em dois contra-ataques muito bem finalizados por Daniel Podence e Matheus Pereira.
Os destaques individuais vão para a segurança da dupla de centrais, composta por Domingos Duarte e Ivanildo Fernandes, ambos seniores de 1º ano, Fabrice Fokobo, que foi um excelente complemento defensivo e muito ajudou os colegas do centro da defesa e Rafael Barbosa que foi sempre o mais inconformado e esclarecido da frente de ataque, talvez motivado pela claque eufórica que nunca se cansou de gritar o seu nome. Daniel Podence entrou muito bem e foi decisivo no jogo.
A equipa B venceu hoje o Leixões, na Academia, por 3-1 e assumiu a 2ª posição na tabela classificativa.
O jogo teve em Gauld e Matheus os maiores destaques individuais e ficou marcado pela lesão grave de Mauro Riquicho (fractura) e a expulsão de Sambinha.
Samba marcou o primeiro golo, após livre lateral marcado por Matheus e com um desvio e Rafael Barbosa.
Domingos Duarte marcou o segundo golo num lance de laboratório que merece ser visto e revisto.
Já com a equipa reduzida a dez jogadores, com Fokobo a central, Mama Baldé a lateral direito e Gauld a trinco, foi Ponde a fechar as contas.
Mais uma vez reitero, muita força e coragem para Mauro Riquicho. Passará por um período de recuperação longo e terá o apoio de todos os Sportinguistas.
Uma palavra de apoio também para o jogador do Leixões que provocou a lesão. Não foi por conduta violenta que a mesma se deu e o jogador foi imediatamente substituído, visivelmente transtornado. Tenho a certeza que, também ele, estará a apoiar Riquicho.
E é caso para dizer que mais vale tirar a tarde...e o início da noite.
É que, ás 16 horas, a equipa B recebe o Portimonense, ás 17.30 horas, o futsal decide mais um troféu de pré-época, com o Braga, em Arcos de Valdevez e, ás 19.15 horas, há exame aos comandados de Jorge Jesus em Coimbra, frente á Académica local.
Claro que o prato forte só estará degustado lá para as 21 horas mas, até lá, teremos com que nos entreter.
O Sporting não pode falhar. Porque é importante não prolongar a série negativa de jogos sem vencer, porque os adversários directos já somaram ambos 3 pontos e porque é nossa obrigação vencer um adversário mais fraco, que vai em último no campeonato e ao qual ainda falta cumprir a proeza de marcar um golo.
Gonçalo Paciência, emprestado pelo Porto aos estudantes, será mesmo o maior problema com que teremos de lidar, num jogo em que encontraremos das defesas mais permeáveis da nossa Liga.
Conto com duas ou três alterações na equipa que jogou na Rússia e o regresso ao esquema de dois avançados.
Esgaio será o previsível substituto de João Pereira e conto com o regresso de Slimani e a inclusão de Mané ou Gelson para os lugares de Aquilani ou Adrien e Ruiz.
Jogue quem jogar, há a obrigatoriedade de ganhar, de preferência convencendo os Sportinguistas, proporcionando-nos um jogo mas tranquilo que os que lhe precederam.
Depois, seguem-se uns dias de descanso, onde teremos possibilidades para apoiar as nossas modalidades.
Hoje, como sempre, é para vencer!
Vamos, Sporting!
Não foi o melhor início mas teve coisas boas.
João de Deus é um homem inteligente e não esperava que começasse a época arriscando jogar no sistema de Jorge Jesus.
Na verdade, nem sei se será esse o objectivo mas sei que jogar dentro do mesmo modelo será benéfico para todos. Preparará os jogadores para o estilo de jogo praticado na equipa principal e deixá-los-á mais prontos para uma possível chamada, mesmo que apenas durante a próxima temporada.
Assumindo que jogar no mesmo modelo é algo implícito naquilo que, espero, seja a articulação ideal entre a equipa A e B, aguardo por mudanças graduais e encaro como natural começar dentro daquilo que foi a época passada e que tão bons resultados trouxeram à equipa.
Ontem a equipa jogou de forma semelhante àquilo que nos foi dado a conhecer na temporada transacta.
Pedro Silva jogou no lugar de Luís Ribeiro que, acredito, será emprestado. Esteve em bom plano e mostrou agilidade e bom jogo fora dos postes.
Riquicho manteve o lugar à direita e Domingos Duarte acompanhou Sambinha no centro da defesa, onde já não mora Nuno Reis. Dinâmico, Riquicho não se coibiu de apoiar o ataque e foi competente nos momentos defensivos, tal como a dupla de centrais.
Seejou King jogou no lado esquerdo e talvez a ideia seja dar montra ao jogador para o colocar até ao final do mês. Afinal, termina o contrato no final desta temporada. Se não for o caso, Nuno Reis também foi titular no ano passado e, neste caso, fará bem a Mica Pinto mudar de ares para um futebol mais competitivo. Ontem, o dinamarquês não comprometeu.
Zezinho jogou no lugar que Palhinha ocupou a época passada e parece ainda pouco confiante e intenso. Ainda assim não esteve mal. Precisa sobretudo de confiança e determinação e a sua qualidade fará o resto.
Ryan Gauld foi o melhor em campo. Não pelo que deu nas vistas e nível técnico ou individual mas pelo que normalmente escapa ao comum adepto, que vive o jogo sem o analisar friamente. O escocês tem tudo! Inteligência, sentido táctico, posicionamento exemplar, capacidade na recuperação de bolas e facilidade na entrega das mesmas. Afasta o brilho que podia incidir apenas sobre si para se ‘sacrificar’ em benefício do colectivo. É um verdadeiro jogador de equipa e pouco tem de Messi, jogador a quem já o compararam.
Acredito que Jorge Jesus o vai acompanhar com atenção.
Francisco Geraldes manteve o lugar que habitualmente desempenha na equipa mas sem o brilhantismo de outros jogos. Teve, como sempre, bons pormenores mas não foi tão assertivo como habitualmente no capítulo do passe, sobretudo dentro do último terço do terreno.
As alas ficaram entregues a Dramé e Matheus Pereira e nenhum dos dois surpreendeu. Matheus teve alguns rasgos individuais mas ele é, para já, apenas isso…uma espécie de cavalo selvagem à espera de ser domado. O que lhe sobra em talento, falta-lhe em clarividência, sentido colectivo e tranquilidade em campo. Parece sempre demasiado ansioso por mostrar os truques quando devia ser mais objectivo e útil nas manobras colectivas.
A Dramé pouco lhe saiu bem.
Rubio foi o homem mais avançado e só lhe faltou aquilo a que nos habituou…o golo! E esteve perto por um par de vezes. De resto, trabalhou como sempre para o colectivo mas a pressão alta ainda não está afinada e isso prejudica a criação de oportunidades para finalizar.
Podence, Sacko e Betinho entraram mas não tiveram oportunidade de mexer com o jogo, em grande parte, por culpa da expulsão desnecessária de Matheus Pereira.
Foi apenas o primeiro jogo e um empate é um resultado normal na 2ª Liga.
Espero ver a equipa melhorar progressivamente, tal como no ano passado, e confio em quem a lidera.
Inicia-se hoje a grande e louca aventura que é o campeonato nacional da 2ª Liga.
Serão 46 jogos que definirão o campeão, que sobe ao primeiro patamar nacional, quem o acompanha e as 5 equipas que descerão aos campeonatos não-profissionais antes de nova reformulação competitiva (será novamente alterado o número de clubes que competem na 2ª liga, desta vez para 22).
Relativamente ao que nos interessa, cabe ao Sporting B, orientado por João de Deus, tentar fazer o melhor possível.
O nosso treinador já se comprometeu, em conjunto com a equipa, a fazer igual ou melhor do que na temporada passada e espero mais uma época muito interessante com os leões a intrometerem-se na luta pelos lugares cimeiros.
Depois de uns 4º, 6º e 5º lugares nas respectivas temporadas transactas, acredito que este ano lutaremos pelo pódio mas, mais importante que isso, tenho a certeza que voltaremos a ouvir falar muito dos talentosos jovens profissionais da nossa equipa.
Para uns será o inicio de um auspicioso futuro, para outros uma tentativa de singrar e, inevitavelmente, para alguns será o início do fim do sonho.
Nem todos serão profissionais num patamar que lhes dê visibilidade e poucos serão os que chegarão aos mais altos patamares do futebol mundial.
Potencial?! Muito!... Infinito! Há que comprová-lo com trabalho diário e resultados práticos em competição.
O Sporting atravessa um período de exigência máxima em que se subiu um patamar qualitativo na equipa principal e será difícil aos jovens 'apanhar o comboio'. Só os mais resilientes conseguirão bilhete e só aos mais capazes lhes será dada oportunidade.
Espero muito de nomes como Mauro Riquicho, Domingos Duarte, Zezinho, João Palhinha, Francisco Geraldes, Ryan Gauld, Daniel Podence, Matheus Pereira, Cristian Ponde, Betinho e Diego Rubio e sei que nem todos apanharão o comboio, sendo certo que para os que o apanharem o sucesso não está garantido sem muito trabalho.
Que seja uma boa época e se reserve uma carruagem para tanto talento.
Joga-se amanhã mais um jogo para a 2ª Liga e a equipa B do Sporting já bateu todos os recordes.
Em igual número de jogos, na época passada, em que o campeonato se disputava a apenas 42 jornadas, a equipa de João de Deus e Francisco Barão já ultrapassou o maior registo de pontos e a melhor classificação de sempre (esta pode ainda ser alterada) desde o regresso das equipas B.
Prevê-se também que sejam ultrapassados os registos máximos de percentagem de vitórias e de percentagem de pontos conquistados.
Segue o seguinte quadro informativo com todos os dados:
Confirma-se também o percurso ascendente, melhorado ano após ano.
Excluindo desta estatística Oceano, pelo reduzido número de jogos em que dirigiu a equipa, João de Deus revela-se líder em todos os dados.
Já agora, se não for pedir muito, que amanhã venha mais uma vitória.
O Sporting perdeu hoje o derby de futsal por 2-1 e está fora da luta pela Taça de Portugal.
O jogo foi equilibrado e podia ter pendido para qualquer um dos lados, no entanto, dá ideia que este Sporting pode discutir o resultado com qualquer equipa do Mundo (como se viu na UEFA Futsal Cup) mas tem neste momento défice de talento individual.
O que quero dizer com isto é que o Sporting é neste momento uma equipa consistente e muito competente a quem falta algum individualismo. Na ausência de Paulinho, que é dos que faz a diferença, sobretudo pela sua velocidade tornámo-nos mais previsíveis.
Depois, julgo que faz falta sangue novo à equipa. Alguma irreverência para contrabalançar com a experiência que temos em demasia.
Será importante no play-off que defendamos ainda melhor, pois não temos o power ofensivo de outras temporadas.
Déo e Divanei fazem muita falta e, embora tenhamos acertado na contratação de Diogo (em algumas coisas semelhante a Divanei), falta-nos um Déo para partir para cima, sem medo, no um-para-um.
Somos bi-campeões, continuamos a ser competitivos e a ter qualidade mas estamos mais previsíveis e fáceis de anular.
Há que compensar isso com mais garra, união e concentração. Só assim seremos tri-campeões.
Entretanto, a nossa equipa B, continua a vencer e convencer.
Mais uma vitória fora, frente ao Porto B, que nos pode deixar no segundo lugar da 2ª Liga.
O golo foi de Wallyson e, neste momento, está ultrapassado o máximo de pontos na 2ª Liga, estabelecido na época passada.
Julgo que, mais do que pensar em compras, devemos olhar seriamente para esta equipa B na tentativa de reforçar a equipa principal. Acredito que o treinador na equipa principal terá boas dores de cabeça para construir o plantel para 2015/2016.
Acabou ontem na Academia Sporting a série vitoriosa do Feirense (levava sete vitórias consecutivas) num jogo em que os primeiros minutos indiciavam um passeio para os de Santa Maria da Feira.
Aos 13 minutos, o Feirense já vencia por 2-0 e adivinhava-se uma vitória dos nortenhos.
O Sporting pegou no jogo ainda no primeiro tempo mas só na etapa complementar foi mais efectivo e dinâmico no ataque à baliza dos feirenses.
Curiosamente, aos 13 minutos da segunda parte, já o Sporting tinha empatado. O primeiro golo foi apontado por Nuno Reis, na sequência de um canto, e após insistência de Matheus Pereira enquanto que o segundo foi marcado por Daniel Podence, após assistência de Sacko.
A série de boas oportunidades que se seguiram até ao apito final de Artur Soares Dias não foram suficientes para garantir a vitória, muito por culpa da excelente exibição do guarda-redes Paiva que, com três ou quatro boas defesas negou a vantagem aos leões.
João de Deus foi, mais uma vez, exímio na leitura de jogo. Matheus, Sacko e Mica entraram bem e na devida altura. Todos tiveram preponderância no jogo e todos estiveram em lances de perigo. Dois deles, contribuíram directamente em golos e Mica só não pode dizer o mesmo porque Paiva negou o golo a Rubio, já em período de descontos, após excelente combinação com o esquerdino.
O grande destaque da partida vai para João Palhinha. Começam a ser frequentes as boas exibições do médio defensivo. Ontem foi, mais uma vez, um poço de força no nosso meio-campo. 'Fartou-se' de recuperar bolas, impôs o físico quando necessário, ganhou quase todos os duelos e ainda saiu a jogar com qualidade, mesmo num relvado encharcado pela muita chuva que caiu durante o jogo. Correu e lutou, literalmente até à exaustão e terminou o jogo com um espírito de sacrifício assinalável. Foi um verdadeiro 'monstro' no meio campo e começa a deixar-me perfeitamente tranquilo quanto à sucessão de William Carvalho.
Depois da SportTV, que cobra perto de 30€ mensais pelos serviços prestados, levar para a Covilhã um gerador avariado que não permitiu a transmissão do jogo e, por isso, impediu os assinantes (não é o meu caso) de ver um jogo que estava na programação, restou a primeira parte ao som do relato da RCB e parte da segunda com imagens de um site espanhol (com uma boa qualidade de transmissão e sem comentários).
O Sporting não conseguiu nunca assumir o domínio do encontro, tendo tido dificuldades em chegar com perigo ao último terço.
No final do encontro e já um pouco em desespero, consentimos vários contra-ataques e, num deles, o Covilhã acabou por matar o jogo e fazer o 2-0.
Do pouco que vi, pareceu-me que nos faltou um meio campo mais forte, onde apenas Wallyson esteve a bom nível.
Primeira derrota nos últimos 11 jogos e quarta-feira à novo jogo com outro dos candidatos à subida: o Feirense.
Nada melhor do que ver jogar o Sporting ainda antes do almoço.
Jogo importante na Covilhã, que pode levar a nossa equipa B ao terceiro lugar, encurtando a distância relativamente ao líder para apenas três pontos.
Para além de importante, é um desafio difícil.
O Sporting da Covilhã tem ainda aspirações à subida e terá de fazer pela vida na procura dos três pontos, facto de que podemos beneficiar, aproveitando para explorar as debilidades que João de Deus, com certeza, identificou nos serranos.
Sem Ryan Gauld, convocado para a equipa principal, o meio campo será composto por Palhinha, Wallyson e Francisco Geraldes. Garantia de qualidade que, por incrível que pareça, não só não desfalca a equipa B, como reforça a principal.
Acredito que faremos um jogo inteligente. O crescimento da equipa tem sido enorme nos últimos três meses e nota-se já alguma experiência e matreirice, apesar da equipa apresentar regularmente idades médias abaixo dos 21 anos.
Será importante gerir os ritmos, não deixando partir o jogo. As transições rápidas podem trair-nos, pois o Covilhã tem qualidade no ataque.
Talvez um controlo maior sobre a posse de bola e uma gestão paciente do jogo nos favoreça.
Depois, é esperar que o jogo colectivo e a capacidade individual nos deixem trazer da serra o resultado mais desejado: a vitória!
Não é habitual usar o mesmo post para comentar os jogos da equipa B e da equipa principal, mas hoje assim será.
Foram duas vitórias. Uma na Academia e outra no Estádio dos Barreiros.
Gostei da vitória da equipa B que, assim, ocupa o 6º lugar a apenas seis pontos do 1º.
Não gostei nada do jogo nos Barreiros apesar de ter gostado da vitória.
Era suposto que fosse a equipa principal a lutar pelo título e não a equipa B mas a verdade é que, sem qualquer responsabilidade neste capítulo, a equipa B vai baralhando a luta pelo título da 2ª Liga sem que ninguém isso lhes exija.
Não quero ser demasiado duro com Marco Silva e os jogadores que têm sido utilizados na equipa principal mas ouso dizer que, neste momento, a equipa B arriscava-se a fazer melhor figura em alguns dos jogos na 1ª Liga.
Porquê?
Sobretudo porque demonstram uma atitude competitiva bastante mais evidente que os colegas do plantel principal.
Também erram o que, de resto, me parece mais 'normal' dada a inexperiência e juventude dos jogadores às ordens de João de Deus.
Depois há outra questão.
Nota-se clara evolução da equipa B. Um estilo de jogo rápido, de posse e com tentativas de jogar sem grandes correrias, sobretudo no meio campo. A equipa parece ter consolidado processos e ter ganho alguma maturidade.
Sinal evidente são, por exemplo, os últimos 10 minutos do jogo de ontem, frente ao Académico de Viseu em que, com menos um, simplesmente não houve jogo até ao apito final, tal foi a capacidade de controlo de jogo dos leões.
Claro que a reorganização de Janeiro em muito ajudou a equipa B. Ter um ponta-de-lança ajuda muito e João de Deus soube tirar partido das qualidades de Rubio, que em muito ajudaram à melhoria de toda a equipa que, finalmente, passou a ter alguém de qualidade a quem endossar a bola na frente de ataque. Rubio joga e faz jogar e isso nota-se.
O mesmo não se pode dizer da equipa principal que já jogou bom futebol esta época e que, neste momento, parece um deserto de ideias e um mar de incertezas.
Desde jogadores em défice físico ao défice de índices competitivos, nada tem ajudado a praticar bom futebol. Mais do que os resultados, chateia-me ver que a equipa regrediu em vez de consolidar processos. Deixa-me revoltado ver futebol sem rasgo e sem chama.
Dificilmente seremos alguma vez campeões nacionais a jogar da forma que fizemos ontem e que temos feito ultimamente. Poderemos vencer uma competição a eliminar, como é o caso da Taça de Portugal, mas nunca um campeonato, onde se tem de ser regular em 34 jogos.
Aliás, eu admito até que a equipa seja menos exuberante em jogos a eliminar pois é natural que exista um maior pragmatismo, em face da necessidade de não falhar, pois tudo se decide naquele momento. A mesma paciência já não tenho quando, num momento em que era suposto estarmos 'no ponto', o nosso jogo não passa de aborrecido.
Num momento em que faltam nove jogos para terminar o campeonato e temos a nossa posição praticamente definida, considero importante que se consolidem processos e se integrem jogadores com vista à próxima temporada, não só porque considero que pode trazer melhorias à equipa como também facilitará a preparação da próxima época. Fora o campeonato, a Taça tem de ser para vencer e só essa vitória com uma melhoria na qualidade de jogo nos jogos da Liga me deixará satisfeito.
Quanto à equipa B, nada lhes exijo, para além da atitude, entrega, qualidade e evolução que têm demonstrado. No fim, fazem-se as contas.
Uma nota final para Diego Rubio. Mais um grande golo e a prova de que é um avançado com qualidades raras. Bem sei que aufere um vencimento de cerca de 700 mil euros anuais, bem fora dos valores ideais e que, para agravar a situação, o vencimento dispara com a utilização na equipa principal. Para dificultar ainda mais tem o passe partilhado com fundos e o contrato termina em Junho de 2016, pelo que interessa aos fundos uma transferência que permita reaver o dinheiro investido (recordo que o Sporting adquiriu o jogador por 1M€ e, pese embora o vencimento ruinoso, já alienou partes do passe por cerca de 2M€). Com todas estas condicionantes e, partindo do princípio que Bruno de Carvalho gosta tanto do chileno quanto eu, é falar com o rapaz todos os dias, explicando-lhe que fazemos conta com ele e acenando-lhe com uma renovação de contrato mais consentânea com a realidade do clube, anulando cláusulas estúpidas e definindo objectivos que o motivem.