Super Slimani!
E vão 16!
Em apenas 26 jogos e gastando menos 291 minutos do que aqueles que precisou para, na época passada, marcar 15 golos, está estabelecido um novo recorde de golos ao serviço do Sporting para o argelino e igualado o melhor registo de um avançado do Sporting desde que perdemos Ricky van Wolfwinkel (16 de Fredy Montero em 2013/2014 - o colombiano precisou de mais 346 minutos para estabelecer igual marca).
Se no registo global Slimani se destaca apenas ligeiramente dos demais avançados que o têm acompanhado, esta época está demolidor.
Aquilo que o argelino tem feito em 2015/2016 supera as marcas de Ricky van Wolfswinkel e ultrapassa os registos da maior parte das épocas de Liédson.
Ricky saiu com uma média de um golo a cada 164 minutos (a 1ª época foi a melhor, onde marcou em média a cada 148 minutos).
Liédson saiu com uma média de um golo a cada 157 minutos mas, comparando apenas as primeiras 3 épocas (tantas quantas as que Slimani completará em Maio), foram apenas 148 minutos por golo, tendo marcado um golo a cada 119 minutos na sua melhor época (a 2ª).
Finalmente temos um avançado que promete fazer esquecer ambos.
Este ano, Slimani impressiona! Um golo a cada 125 minutos. 0.62 golos por jogo.
Curioso que este registo ultrapassa mesmo os de Beto Acosta (161 minutos - 130 na época do título) e o da pior época de Super Mário Jardel no Sporting (2002/2003, onde marcou a cada 147 minutos).
Um facto curioso é que, no ano da quebra do mais longo jejum da nossa história (1999/2000), Beto Acosta precisou dos mesmos 26 jogos para marcar os primeiros 16 golos (terminou com 24).
Sendo impossível sequer que se aproxime do que foi Jardel naquela 1ª época (um golo a cada 66 minutos!! - sim, leram bem), que ao 26 jogo já levava 37 golos, é o registo de Acosta bem como os melhores de Liédson que devem servir de 'bitola' para aquilo que se espera uma época de sucesso individual e colectivo para Islam Slimani e para o Sporting Clube de Portugal.
Hoje, não duvido que Slimani fará mais de 20 golos numa época, algo que sempre disse não achar que conseguisse.
Ainda bem que me enganei.