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Grande Artista e Goleador

SPORTING CP 5-0 Marítimo: Tri-Dost, na noite de Bruno Fernandes

Qualquer jogo que termine com noventa minutos de recuperação activa para o Rui Patrício ou com o Bas Dost a abraçar pessoas tem tudo para ser perfeito.

Para ser perfeito, faltou que Bruno Fernandes ficasse a sorrir no final. Não ficou mas fartou-se de tentar o golo que o faria feliz. Nenhuma das suas "bujardas" entrou mas participou nas jogadas de quatro dos cinco golos da equipa, todos na segunda parte.

 

É bom que um dia de Sporting termine como este terminou. Dois campeões nacionais de marcha atlética (João Vieira - seniores - e Paulo Martins - juniores), vitória no futebol feminino (3-0, frente ao Albergaria), no futsal masculino (3-2, ao Braga), múltiplas vitórias nos escalões de formação, terminando com uma mão cheia de razões para sorrir no Estádio José Alvalade.

Foram todos estes motivos de interesse que fizeram com que tenha tido de puxar dos galões para entreter os putos entre as 15:30h e as 20h. Algo que depois me custou horas extra, entre levar o lixo, por loiça a lavar, roupa a secar e enfrentar um verdadeiro cenário de guerra para arrumar na sala. Devo ter terminado tudo lá para as 2:30h, com jantar pelo meio e a "maldita" hora de deitar os miúdos, que ontem nem foi tão madrasta como é costume.

No que a todos nos interessa...noite de gala em Alvalade, com Bas Dost letal (3 golos em 4 remates), Bruno Fernandes a comandar completamente as operações no ataque e Gelson a servir de abre-latas, após grande passe de Coates, numa jogada que acabaria com o primeiro abraço de Dost.

Convém dizer que, pese embora o domínio quase total do Sporting na primeira parte, o Marítimo não deixou de assustar, obrigando Patrício a fazer a única defesa digna de registo da noite.

 

No segundo tempo, toda a estratégia dos madeirenses caiu por terra com o golo, logo a abrir, de Bryan Ruiz, servido por Bruno Fernandes.

O Sporting adensava o domínio territorial e, ao Marítimo, sobravam umas tentativas de esticar o jogo, que nunca mais aconteceram após o 3-0, mais uma vez saído dos pés de Bruno Fernandes, desta vez para a finalização de Dost.

 

Era noite de nota artística, com jogadas de fino recorte técnico. A equipa não dava sinais de abrandar e o resultado haveria de se avolumar, já com Acuña e Battaglia nos lugares de Bryan e Podence e Iuri no lugar de Gelson.

Ambos os golos que completam a goleada foram concretizados em recargas a remates de Bruno Fernandes defendidos pelo guarda-redes dos insulares. Dost e Acuña, por esta ordem, foram os marcadores de serviço.

Bruno Fernandes é o homem do jogo e tenho a certeza que, caso pudesse, Dost daria um golo dos seus ao internacional português. Merecia-o. Foram os dois melhores em campo.

Durante o primeiro tempo, mesmo que praticamente apenas tenha feito a assistência para o golo inaugural, Gelson Martins faz um jogo excelente na forma como se entregou, como defendeu e como, sem bola, mesmo que nem sempre solicitado, deu opções de passe aos colegas.

Ristovski combinou muito bem com Gelson e mostrou, mais uma vez, capacidade atlética. A definição dos lances nem sempre foi a melhor mas mostrou disponibilidade e capacidade para atacar e regressar depressa ao seu posto. Tem "pace", como se diz lá fora. Falta, no entanto, que seja verdadeiramente colocado à prova defensivamente. Não foi este jogo ainda a demonstrar se, nesse capítulo, está ao nível de Piccini. A verdade é que temos dois óptimos laterais direitos, sendo que Coentrão também fez um excelente jogo, estando de forma determinante ligado ao 3-0.

Coates foi o Patrão da defesa, bem coadjuvado por André Pinto e William já foi mais William do que havia sido há bem pouco tempo. Patrício foi atento espectador.

Podence e Bryan, estivesse o jogo empatado ao intervalo e eram dois sérios candidatos à substituição. O português nunca apareceu no jogo e o capitão da selecção da Costa Rica acabou por marcar o segundo golo do encontro, que atenuou um pouco a sua falta de capacidade física, intensidade e incapacidade nos duelos ofensivos.

Qualquer dos jogadores vindos do banco acrescentou frescura e qualidade ao jogo. Battaglia libertou ainda mais Bruno Fernandes, Acuña entrou a fazer um "cabrito" e "saiu" a marcar o último do jogo e Iuri, desinibido, mostrou que merece mais minutos e se pode contar com ele.

 

Pena que o Porto, depois, tenha conseguido dar a volta a uma primeira parte menos conseguida mas...estamos cá para a luta, a olhar para cima e com um olho em quem vem em baixo (isto é muito importante, ok "mister?").

Venha o Cova da Piedade, num jogo de "mata-mata".

 

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