Sporting CP 2 Nacional 0
Ganhámos!
Mas esperava muito mais no que à exibição diz respeito.
A primeira parte foi muito má e parece que o 'fantasma' das primeiras partes continua a morar em Alvalade.
A verdade é que não houve um jogador que escapasse à onda de más exibições. Dois ou três foram menos maus, mas nem por isso bons.
Numa fase do campeonato em que já se percebeu que Marco Silva quer rodar a equipa e fazer descansar as peças chave, entendo-o tendo por base que são dadas oportunidades a jogadores capazes de interpretar o modelo de jogo (que neste momento nem sei se existe). Isto para, com alguma mágoa, voltar a dizer que Capel já não é jogador para o Sporting. Exibição medíocre, premiada com a substituição ao intervalo (por mim, tinha sido mais cedo).
Rosell também ficou no balneário no fim dos primeiros 45 minutos, embora nem fosse por ele que a equipa não funcionou durante a primeira parte (eu tinha retirado Tanaka ao intervalo para equilibrar o meio campo).
A segunda parte mostra que os próprios jogadores confiam mais nuns do que noutros. A estratégia para a segunda parte passou por dar a bola ao mais talentoso, Carrillo. O peruano correspondeu, deixando a cabeça em água a Marçal, esse enorme jogador que, segundo os pasquins, o benfica nos terá 'roubado'.
Passados dez minutos da segunda parte, Montero começa a cumprir aquilo que eu tinha prognosticado e marca o primeiro (mais uma assistência para Carrillo).
A equipa relaxou e pensou que estava tudo decidido.
O Nacional cresceu e assustou, sobretudo de bola parada.
Só no período de descontos Montero bisou, descansou as hostes leoninas e passou a ser o melhor do Sporting em todas as competições.
SINAL +
Montero - Decidiu o encontro com dois golos à ponta-de-lança
Carrillo - Foi a chave da vitória e a origem de quase todos os lances de perigo
A. Martins - Voltou a ser o ponto de equilíbrio do meio-campo e foi o que mais bolas recuperou em todo o jogo
SINAL -
Jefferson - Foi, mais uma vez, o pior em campo e há muito que precisa de banco
Paulo Oliveira e Ewerton - Exibição carregada de erros, sobretudo na primeira fase de construção ofensiva
Mané - Inconsequente, decidiu quase sempre mal