Nem o Salvador salvou o dia
Por voltas das 22:30h restava aos Sportinguistas uma de duas opções: ir para a cama ou ver o festival da Eurovisão.
Acabei a ver o Salvador limpar aquilo, de uma forma que quase nenhuma das nossas modalidades conseguiu fazer.
Não vi só o festival. Deprimido, triste e desiludido com um #DiaDeSporting miserável, vi as reacções à vitória do Salvador e até a conferência de imprensa dele e da irmã, Luísa.
Quanto ao Sporting, muito tem de mudar. De facto chega de arranjar desculpas e isso deve começar de cima. É tempo do Presidente mostrar que se preocupa com o estado das coisas e que tem competência para as resolver.
A ver vamos...
Nada a apontar ao futsal, que lutou até ao último segundo, mesmo que os duelos com o eterno rival sejam quase um caso de estudo, tal é a diferença de qualidade, nem sempre imposta na quadra. No feminino também correu mal mas não há nada a apontar às leoas, que se bateram como tal, pese embora os erros durante o encontro.
Aquele golo sofrido pelos juniores nos descontos do derby, mesmo que não traga mal ao Mundo, era um prenúncio para o que viria a seguir.
No andebol foi mais uma vez inacreditável o que se passou. Mais uma diferença de 7 golos desperdiçada e um golo sofrido do meio-campo no último segundo. Cudic não merecia mas convinha estar concentrado no lance decisivo, que nos podia ter aproximado do título. Sim, ganhámos mas soube a derrota.
Por fim, o futebol. Mais do mesmo. "A equipa está à espera que a época acabe." Então é meter alguém que ainda queira jogar esta época. Para a semana, mereciam meia dúzia em Alvalade e em silêncio.
Não foi tudo mau, mas as vitórias do ténis de mesa (frente a um Ponta do Pargo desfalcado), de Alejandro Marque (no contra-relógio do GP do Dão) e dos benjamins e infantis de futsal, ambos novos campeões distritais não chegam para amenizar a tristeza e desilusão com o resto.