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Grande Artista e Goleador

E o milagre aconteceu

Tudo o que tinha de correr bem para que o Sporting fosse cabeça-de-série no sorteio de amanhã do playoff da Liga dos Campeões, correu.

 

Em Março de 2011, Luís Godinho Lopes herdava um Sporting europeu. 17º do ranking de clubes da UEFA, o Sporting não era temido mas gozava de respeito na Europa do futebol. O mandato anterior, de José Eduardo Bettencourt, já havia sido conturbado mas era raro ver o Sporting ficar pelas primeiras fases das provas europeias.

As meias-finais da Liga Europa, em 2011/12 haveriam de ser o início do fim do respeito pelo Sporting na Europa. A queda livre no ranking levou-nos ao actual 53º lugar e, com Bruno de Carvalho, conseguimos perder 20 lugares em apenas 4 anos (éramos 33º quando tomou posse pela primeira vez).

 

As promessas de um Sporting europeu sucedem-se mas tardam em concretizar-se. De tal forma que damos connosco a encarar qualquer eliminatória como difícil, mesmo sabendo que o actual ranking não reflecte o real valor do nosso plantel. Plantel esse que parece valer mais que um 53º lugar europeu mas que continua a adiar uma afirmação clara de que vale mais do que isso.

 

A sorte que tivemos ontem não acontece todos os dias. Se queremos recuperar estatuto, devemos encarar este playoff como aquilo que verdadeiramente somos; cabeças-de-série, mesmo que com um ranking modesto e quase que por milagre.

 

Enfrentaremos boas equipas mas há que assumir que o nosso nível de investimento não se compadece com desculpas esfarrapadas.

Jorge Jesus ganha ao nível da elite europeia e teve no seu plantel um investimento mais do que suficiente para que encaremos este playoff com exigência máxima.

Steaua Bucareste, Young Boys, Hoffenheim, Nice ou İstanbul Başakşehir têm valor mas, calhe quem calhar, não há desculpas para não ver o Sporting na Champions.

 

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