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Grande Artista e Goleador

SPORTING CP 3-1 Besiktas: do 8 ao 80

Uma hora de jogo e não havia meio de desatar a camisa de forças. Para piorar, o Besiktas já ganhava.

Confesso que não acreditava numa possível reviravolta e, a verdade, é que a equipa não dava sinais de ser capaz de a orquestrar.

Acusámos demasiado a pressão de ser um jogo decisivo e ter a carga adicional de não haver poupanças. A responsabilidade era, de facto, acrescida para os 11 que entraram em campo e, a verdade, é que nenhum jogou bem, sobretudo nos primeiros 45 minutos.

João Mário, Adrien, os centrais e Patrício (que mesmo assim nos assustou nos descontos), terão sido os únicos a escapar a uma análise superior a medíocre.

Ao intervalo, a substituição do costume, sempre que algo não está a correr bem à equipa. Percebo e entendo a saída de Montero mas custa-me sempre que seja ele o sacrificado de um onze onde podia ter saído qualquer um.

Jorge Jesus terá puxado as orelhas aos jogadores mas o efeito não foi imediato.

Um erro de João Pereira, mal acautelado pelos que deviam ter-lhe feito cobertura, daria origem ao golo do Besiktas. E nem vale a pena crucificar João Pereira porque neste lance a culpa não morre solteira. João Mário, em zona interior, era a única linha de passe disponível e mesmo que a opção de João Pereira não tenha sido boa, ninguém aplaudiria um 'biqueiro' para a frente se não soubesse que o lance daria golo do adversário. Basta ver a imagem seguinte para comprovar aquilo que digo.

Golo Besiktas.png

Se é possível tirar coisas positivas de um golo sofrido, este foi o caso. A equipa acordou e percebeu que era hora de dar corda às canetas.

Sem clarividência mas com vontade, o primeiro golo acaba por nascer de uma das poucas acções positivas da dupla Ruiz/Slimani (o primeiro assistiu o segundo, que acreditou tanto que até assustou o guarda-redes) até àquele momento.

Se muitos já não acreditavam, acho que todos passaram a ter a certeza que o jogo viraria. O mais difícil estava feito e a confiança voltara a vestir de verde-e-branco. Mérito quase total destes dois que, até ali, tinham sido pouco mais do que zero.

Seguiu-se o melhor momento da equipa, que coincidiu também com a entrada de Teo Gutiérrez, para o lugar de Adrien.

Como disse Quaresma no final, o Sporting estava com vontade e confiança.

Foi assim que partimos para cima dos turcos e bastaram 10 minutos para resolver a questão.

Bryan Ruiz (quem diria), assistido por João Mário, operou a reviravolta e Teo Gutiérrez sentenciou a partida numa excelente jogada individual, antecedida de um passe de Gelson, que viria a dar origem ao momento caricato da noite: o festejo (ou a tentativa) do colombiano.

Depois do segundo, eu, que nem acreditava que pudéssemos ganhar, tinha já a certeza que a vitória não fugiria.

Com os turcos de rastos perante 10 minutos à Sporting, bastou gerir até final e pairou sempre no ar a ideia de que, a haver mais golos, voltariam a ser na baliza de Tolga Zengin.

Tempo para o público aplaudir Slimani e saudar Matheus.

O jogo estava feito e o objectivo cumprido.

Venha o Moreirense!

Hoje joga o Sporting

...e eu já estou em estágio. A convocatória de Jorge Jesus deixa a intenção clara de passar o grupo.

Claro que continuarão a haver poupanças (alguns já ficaram em Lisboa) mas temos reunido um lote de 21 jogadores com capacidade para vencer e ainda nos qualificarmos para a próxima fase.

O Lokomotiv já deixou claro em Alvalade que sabe explorar o contra-ataque e, mesmo a jogar em casa, não acredito que abordem o jogo de forma diferente. Porque sabem das próprias limitações e do valor do Sporting.

Só espero que o fantasma Albanês tenha ficado na Albânia.

Sem Rui Patrício, será Boeck a defender a nossa baliza e daí para a frente, Jesus saberá quem são os melhores para trazer os três pontos de Moscovo.

Não arriscarei um onze porque me parece que, qualquer que seja o escolhido dará, mais uma vez, garantias de sucesso.

Ontem, graças ao empate do Benfica mas sobretudo à derrota do CSKA, Portugal recuperou o 5º lugar do ranking, mas continua tudo muito igual.

Ranking UEFA.png

Uma vitória do Sporting seria hoje duplamente importante, para as nossas aspirações e para o País.

Espero uma exibição suficientemente boa para garantir mais uma vitória e, já agora, que se estreie o miúdo Podence.

SPOOOOOOOOOOORTING!

Virar a página

Por muito prazer que me dê uma vitória sobre o rival (ou, neste caso, mais uma) ainda para mais vendo o desnorte que este apresenta, só voltarei a pensar no Benfica em Março.

Assim sendo, não acho útil comentar pseudo-polémicas e muito menos as palavras de desespero e falta de auto-crítica do treinador adversário.

O Sporting ganhou com justiça, foi melhor, e é tempo de todos virarmos a página.

Virar a página.png

Seguem-se dois jogos para competições diferentes e o foco não deve ser alterado. Sendo ambos importantes, a recepção ao Belenenses, de hoje a oito dias, assume contornos mais relevantes, por se tratar do nosso principal objectivo.

Assim sendo, espero mais um jogo da Liga Europa pensado a dois tempos, com o foco em Moscovo mas sem ignorar o jogo com o Belém.

O Sporting precisa de vencer em Moscovo para passar à fase seguinte e se há quem pense que o melhor será saltar já fora das competições europeias, eu discordo.

Nem é pelo prestígio da prova (que é pouco ou nenhum), ou pelo ranking da UEFA, mas sim pela possibilidade que, mais dois jogos em Fevereiro, nos dão de manter toda a gente em condições óptimas de ajudar.

Este jogo frente ao Lokomotiv deve ser encarado da mesma forma que os que o antecederam nesta competição, embora eu fizesse aquilo que acho que Jesus já devia ter feito na Albânia; a equipa é para rodar, mas não os onze.

É importante gerir o esforço de Ewerton, Adrien, Ruiz, Jefferson e Slimani, tendo em vista o jogo de segunda-feira e, por isso, eram estes que pouparia.

Rui Patrício não poderá jogar por castigo e já estaremos a mudar mais de meia equipa. Boeck deverá ser o escolhido.

Paulo Oliveira não esteve nas selecções e estará menos fatigado. Por mim, faria dupla com Naldo, que precisa de continuar a jogar.

Esgaio e Jonathan ocupariam os lugares que já vêm sendo seus na Liga Europa e William e Aquilani tomariam conta do meio-campo.

Gelson merece dar continuidade à boa exibição no derby e deverá ter a companhia de Mané ou Matheus, consoante as condições físicas do português, que regressou tocado da selecção de sub-21.

Na frente, Montero e Teo Gutiérrez.

Parece-me um onze equilibrado e suficientemente forte para vencer e gerir o esforço dos mais fatigados.

Depois, guardaremos a decisão final para o jogo em casa, frente ao Besiktas.

Cimentando o estatuto de lenda

Apenas um jogador do plantel profissional do Sporting tem já, aconteça o que acontecer, estatuto de lenda.

Rui Patrício, pela sua dedicação e entrega ao Clube, tem já esse estatuto e não é qualquer um que pode gabar-se de ser um histórico com apenas 27 anos de idade.

Desde aquele dia em que saiu como herói da Madeira que subiu a pulso, num percurso de altos e alguns baixos onde nunca, em momento algum, duvidei da sua qualidade e capacidade mental para triunfar de leão ao peito.

Esta é já a 17ª temporada em que defende as cores do Sporting, 10 delas enquanto profissional. É já um dos 10 jogadores de todos os tempos com mais jogos pelo Sporting e hoje prepara-se para mais um pequeno passo rumo ao topo dessa tabela que, acredito, lhe está destinado.

Com 342 jogos oficiais realizados até à data, prepara-se para deixar para trás Pedro Barbosa e Anderson Polga e hoje, ao final do dia, ocupará isolado o 7º posto da tabela dos jogadores com mais jogos de todos os tempos a apenas 10 jogos de Manecas, o único que é possível ainda ultrapassar no decorrer desta época.

Patrício é talvez o meu único ídolo do actual plantel. Aquele que melhor contraria a teoria de alguns Sportinguistas que, após desilusões com jogadores sem carácter ou um pingo de amor à camisola, resolveram adoptar a máxima de "zero ídolos, acima de tudo o Sporting".

O facto de ser para mim um ídolo não o coloca acima do Sporting mas faz dele, pelo que representa e pela maneira como reencarna o lema do Clube, um dos mais importantes símbolos de todos os tempos.

Faltam-lhe títulos para abrilhantar ainda mais a sua carreira, títulos esses que, acredito, viverá em breve e o deixarão na galeria dos imortais, ainda com muitos anos pela frente para nos continuar a fazer felizes.

Obrigado 'Marrazes'! Hoje, nem os que duvidaram de ti deixam de se vergar ao teu talento e capacidade de trabalho. És um exemplo de esforço, dedicação e devoção e não deixarás de sentir o doce sabor da glória!

Dúvidas

Pese embora o facto do Sporting ser um dos primeiros classificados do campeonato português, não tenho a mínima dúvida que a cabeça de Jorge Jesus está neste momento 'a mil' e cheia de dúvidas.

Porque a equipa não segue em crescendo.

Porque perdeu uma das melhores (na verdade, a melhor) individualidades.

Porque aquele que é, assumidamente, o seu primeiro avançado é o que menos rende.

Porque temos vários jogadores em sub-rendimento.

Porque as segundas-linhas ou não têm correspondido ou não têm a mesma qualidade das primeiras escolhas.

Porque o próprio Jorge Jesus tem feito más opções, por vezes nos momentos errados.

Não duvido que, hoje, JJ não é o mesmo homem confiante e seguro do início de época. Tenho quase a certeza que muito do que tem sido feito foi questionado e ainda bem que assim é.

Assumo que Jesus tem as suas preferências para o modelo de jogo que preconiza e que tem sido difícil prescindir de alguns elementos por achar que são os melhores, mesmo que no campo estes não correspondam

Em última instância, diria que Jorge Jesus possa estar a ser algo teimoso.

Jefferson atravessa um momento de forma miserável.

Está difícil descobrir quem será o melhor par para o meio campo e o regresso de William traz mais dúvidas que certezas.

Ruiz está lento de processos e demasiado previsível.

Na frente, Slimani é o favorito mas o trabalho de desgaste do argelino e a sua entrega não parecem suprir as lacunas do seu jogo ofensivo. Além disso, mostra-se pouco eficaz e, a verdade, é que nenhum parceiro parece assentar-lhe que nem uma luva, começando a ser útil questionar se o problema não será dele. Neste momento, para além dos colegas de sector, até Mané precisa de menos tempo para marcar e tem a mesma influência em lances de golo.

Assim sendo e não colocando nunca de parte o objectivo para o jogo de amanhã que, naturalmente, passa pela vitória e pelo amealhar dos três pontos, isto seria o que eu faria com aqueles que Jesus convocou.

Devo apenas dizer que acho que o onze testado não deve ser mais uma revolução mas sim um verdadeiro teste para domingo.

Patrício nem é questão. É ele e mais dez!

Tendo em conta que não há ainda um indiscutível à direita, a minha opção seria Esgaio. Porque ataca melhor e porque o jogo de domingo é em casa.

Se Ewerton estiver em condições físicas, deve formar dupla com Naldo. Se a sua chamada apenas se deve à indisponibilidade de Paulo Oliveira, que jogue Tobias.

Jonathan tem de ser titular. Jeff tem sido um sonâmbulo a defender e uma nódoa a atacar.

Se William está em condições, deve jogar e, atendendo ao momento de forma, mais do que às características, Adrien Silva é o único com capacidade para suportar um William a ganhar ritmo.

Gelson tem sido opção consistente e é para manter. Não é tempo de lhe retirar confiança.

Ruiz deve dar lugar a Mané que, pelo menos, é mais rápido e define melhor na hora de visar a baliza. Além disso acho útil explorar o entendimento de Mané com Montero.

Como já perceberam, Montero tem de jogar. Porque é aquele que menos tempo precisa para encontrar o golo e porque é o mais inteligente e mais dotado tecnicamente. No fundo, porque é o nosso melhor avançado.

Mesmo que Teo não pareça estar no melhor momento de forma, acho que está por testar o seu entendimento com o compatriota.

Boeck, João Pereira, Ewerton, Aquilani, Matheus, Ruiz e Slimani iriam para o banco, tendo o argelino a tarefa que melhor lhe assenta, a de 'abre-latas', no caso do jogo pedir um jogo mais directo. Matheus, seria o desequilibrador que faltou no Bessa e que, na bancada, se viu impossibilitado de dar o seu contributo.

Claro que não é isto que eu penso que Jesus fará mas é aquilo que, à luz do que tenho acesso (pois não treino com os jogadores), me parece o melhor para a equipa.

Escolha quem escolher, espero um resultado e uma imagem diferentes daquilo que mostrámos em casa, frente aos russos.

Mau demais e a não repetir

Pouco foi o que se aproveitou da exibição da noite de ontem.

Talvez Adrien, uns rasgos de Gelson e o golo de Montero.

Se o resultado não foi bom nem a exibição convincente, o jogo terá dado para Jorge Jesus tirar algumas conclusões, embora possa ainda parecer cedo para o fazer.

Foram demasiados erros defensivos, demasiados jogadores em sub-rendimento e uma falta de dinâmica inacreditável.

Se é verdade que os russos vinham com a lição bem estudada, não é menos verdade que nós falhamos ao executar a nossa.

Rui Patrício falhou pela primeira vez esta época, tendo estado mal no lance do segundo golo, onde pareceu pouco lesto e decidido.

João Pereira demonstrou o porquê de Esgaio lhe ter ganho o lugar.

Jefferson foi o que tem sido na maior parte das vezes: desconcentrado a defender e inofensivo no apoio ao ataque.

Tobias foi uma nódoa. Podia ter sido expulso e não fica bem na fotografia em nenhum dos três golos.

Paulo Oliveira deixou-se afectar pelos erros em catadupa dos colegas de sector mas foi o menos mau de entre todos.

Adrien foi o melhor em campo do Sporting. Não foi por ele que perdemos e dificilmente perderíamos se todos os outros se tivessem entregado ao jogo como ele fez.

Aquilani foi um dos piores em campo e falhou completamente na tarefa que lhe estava atribuída. Foi terrível numa das suas melhores qualidades: o passe.

Gelson tentou, tentou mas não deu para mais. Teve pouco apoio e o que João Pereira lhe deu não foi o melhor.

Mané não esteve muito bem e escondeu-se em demasia. Não soube procurar o centro do terreno e enfiou-se em demasia em cima dos avançados. Fez a assistência para o golo de Montero.

Teo Gutierrez foi demasiado inconsequente, lento de processos e até um pouco trapalhão (algo que nem é normal nele).

Fredy Montero não foi, até ao golo, melhor do que Teo mas depois daquele golão e de um ou outro passe a rasgar a defesa, parecia ser o mais confiante em campo. Acabou substituído e a equipa piorou.

Slimani não foi mais do que um pino na cabeça da área. Ninguém o soube servir com o intuito de aproveitar o seu jogo aéreo.

Bryan Ruiz não entrou com a objectividade que se lhe pedia. Prendeu demasiado a bola, foi lento e pouco objectivo.

André Martins substituiu Aquilani num momento em que pouco já parecia ser possível retirar do jogo. Rematou com perigo à baliza dos russos e, não tendo sido muito dinâmico, acertou quase todos os passes.

No global, os laterais não tiveram a capacidade ofensiva que deviam e todo o jogo da equipa se ressentiu disso pois, no nosso modelo, a subida dos laterais é fundamental para os apoios ao meio campo e ataque. Aquilani não teve a capacidade para ser o organizador de jogo e a quantidade de passes falhados desequilibrou a equipa demasiadas vezes. Os erros no início da nossa transição ofensiva e na transição defensiva foram mais que muitos, ao ponto de me ser impossível enumerá-los todos.

Face a isto, não há estratégia que valha ao treinador.

Jorge Jesus escalonou mais ou menos o 'onze' que eu escolheria. Deu algumas oportunidades e a maioria desiludiu, dando razão ao porquê de não serem opção inicial. Tobias não jogará tão cedo e João Pereira idem.
Mas se não errou ao escolher o 'onze' o mesmo não se pode dizer da leitura de jogo do 'mister'.
Aquilani devia ter sido o primeiro a sair e, no máximo, ao intervalo devia ter ficado nos balneários. Pedia-se a entrada de um médio que fosse mais seguro no passe e mais rápido a fazer os equilíbrios defensivos, que estavam a sobrar todos para Adrien. Eu teria escolhido André Martins.
A dupla substituição é compreensível mas retira de campo as peças erradas. Montero estava confiante após o golo e Aquilani, visto que ainda lá estava, devia ter saído de imediato.
A alteração de Mané por Ruiz poderia ter sido feita quando foi feita a de Aquilani por Martins.

Por certo, a equipa não repetirá os erros na próxima segunda-feira mas fica o aviso.

Nem sempre se joga mal e se sai vitorioso e é já tempo da equipa apresentar alguma evolução no nível exibicional.

O que andam eles a fazer nas selecções?

PORTUGAL

SELECÇÃO A

Arménia 2-3 Portugal (Qual. Euro 2016) Resumo

RUI PATRÍCIO - 90/90 minutos, 2 golos sofridos
Jogo com pouco trabalho. Se no primeiro golo não tem quaisquer hipóteses de defesa, o mesmo não se pode dizer do segundo.
NANI - 90/90 minutos
Jogo muito apagado do extremo português, na linha do que nos tinha habituado neste final de temporada.
WILLIAM CARVALHO - 27/90 minutos
Entrou para serenar o meio campo após a expulsão de Tiago e cumpriu.
ADRIEN SILVA - 17/90 minutos

Foi chamado para ajudar William a segurar o 'miolo'. Pena que não se aproveitem as rotinas criadas para apostar de início nesta dupla.

PORTUGAL

SELEÃO SUB 20

Portugal 3-0 Senegal (Mundial 2015) Resumo

Portugal 4-0 Catar (Mundial 2015) Resumo

Portugal 3-1 Colômbia (Mundial 2015) Resumo

Portugal 2-1 Nova Zelândia (Mundial 2015) Resumo

Portugal 0-0 (1-3 g.p) Brasil (Mundial 2015) Resumo

GUILHERME OLIVEIRA - 0/480 minutos
Não se estreou.
DOMINGOS DUARTE - 480/480 minutos
Fez parte da dupla de centrais totalista e não desiludiu. A equipa só sofreu dois golos e nenhum teve a sua interferência directa. Demonstrou segurança no passe, bom posicionamento e excelente jogo aéreo.
MAURO RIQUICHO - 461/480 minutos
Incansável no apoio ao ataque, impressiona também pela excelente performance defensiva. Um valor emergente que vale a pena acompanhar com atenção.
GELSON MARTINS - 359/480 minutos, 2 golos e 1 assistência
Jesus terá a palavra final mas a época de Gelson na equipa B do Sporting e o Mundial de excelente nível, onde foi o maior agitador do ataque luso, suplantando mesmo Rony Lopes, a mais que provável 'estrela da companhia'. Gelson tem um drible desconcertante e impressiona pela capacidade com que coloca os companheiros em condições para finalizar. Excelente golo de trivela, frente à Nova Zelândia.

EGITO

SELECÇÃO A

Egito 2-1 Malawi (Amigável) Resumo

Egito 3-0 Tanzânia (Qual. CAN 2017) Resumo

RAMY RABIA - 180/180 minutos, 1 golo
Assumiu a titularidade nos dois jogos da sua selecção, jogando como defesa central. Cumpriu o 10º jogo internacional e marcou, frente à Tanzânia, o seu segundo golo.

ARGÉLIA

SELECÇÃO A

Argélia 4-0 Seicheles (Qual. CAN 2017) Resumo

ISLAM SLIMANI - 85/90 minutos, 1 golo
No primeiro jogo de apuramento para o CAN 2017, Slimani deixou a sua marca. Abriu o activo com um excelente golpe de cabeça.

PERU

SELECÇÃO A

Perú 1-1 México (Copa América 2015) Resumo

Brasil 2-1 Perú (Copa América 2015) Resumo

ANDRÉ CARRILLO - 8/180 minutos
Depois de não ter sido opção no amigável frente ao México, Carrillo entrou quase no final da partida com o Brasil, com o intuito de refrescar a frente de ataque. Acabou por coincidir com o período em que os brasileiros chegaram à vitória e a 'culebra' não deixou a sua marca no jogo.

As virtudes do lado B

Já aqui elogiei várias vezes o trabalho de grande qualidade de João de Deus à frente dos destinos da equipa B leonina.

Gostei de ver que o nosso treinador percebeu rapidamente a realidade da equipa e tratou de, com a maior celeridade possível, resolver os problemas.

É bem verdade que o emagrecimento do plantel em Janeiro ajudou à reorganização do grupo mas não é menos verdade que, de um dia para o outro, João de Deus se viu privado de vários dos habituais titulares.

A verdade é que o 'mister' facilmente juntou o grupo, que não só se tornou menos numeroso como mais unido e com uma maior identificação de papéis por parte de cada um.

Para o cumprimento dos objectivos, em muito ajudou o regresso de Diego Rubio que, em meia época marcou mais golos do que aqueles que todos os outros avançados tinham marcado até à data.

Os grandes destaques da época vão precisamente para Rubio, Luís Ribeiro, Wallyson, Gelson, Francisco Geraldes e João Palhinha.

Rubio revelou-se um jogador mais maduro do que quando, há um ano e meio, tinha saído. Mesmo 'atirado' para países como a Roménia ou a Noruega, soube crescer e ganhar maturidade, reforçando a mentalidade. Termina a época a pedir uma oportunidade na equipa principal e, a meu ver, merece-a.

Luís Ribeiro mostrou tudo o que de bom um guarda-redes deve ter e, o que lhe falta em experiência, sobra em capacidade de comando, agilidade, jogo de pés e uma frieza que lhe permite, por exemplo, ser exímio na defesa de grandes-penalidades. Neste momento, para mim, põe em perigo o lugar de Marcelo Boeck, como nº2 da baliza. Porque tem qualidade, porque pode fazer-lhe bem conviver mais de perto com Rui Patrício e porque permitia um alívio no orçamento.

Wallyson é classe pura. Dono de um pé esquerdo dotado de grande habilidade, tem no posicionamento o seu maior trunfo para recuperar inúmeras bolas. Tem grande sentido colectivo e é preciso no passe, tanto curto como longo. Tem lugar de caras no plantel da próxima época onde, seguramente, crescerá ainda mais e poderá tornar-se mais intenso nas suas acções.

Gelson foi, para mim, uma surpresa. Rápido e ágil, é dotado de uma excelente capacidade técnica e de condução de bola em velocidade. Melhorou bastante a sua capacidade de decisão ao longo da época e com o passar dos jogos tornou-se mais confiante. Tem qualquer coisa de Carrillo e faz algo que o peruano não fazia com a sua idade: defende bem e tem sentido táctico, facto que lhe permite ocupar até uma das posições do meio-campo. Não me parece mal que faça a pré-época e deixar que seja o treinador da equipa principal a decidir se fica ou segue para um empréstimo num patamar mais competitivo que a 2ª Liga.

Francisco Geraldes tem uma naturalidade com a bola nos pés totalmente desconcertante. Ambidestro e com grande visão de jogo, coloca a bola onde quer. Tem alguma facilidade para aparecer em zonas de finalização e, quando melhorar essa vertente do seu jogo pode tornar-se num caso sério. Deve, a meu ver, rodar numa equipa da 1ª Liga, visto que Ryan Gauld me parece mais preparado para assumir um lugar no plantel principal da próxima época.

João Palhinha foi a maior surpresa desta equipa B, apenas porque nunca o tinha visto jogar. É o William Carvalho branco. Tem presença e força física e sabe usar o grande porte e envergadura. Recupera bolas com uma facilidade 'irritante' e sai com qualidade em posse. Resta aprimorar o passe, onde lhe falta talvez a confiança para arriscar mais um pouco. No entanto, se não lhe faltasse nada, William podia ter um problema. Tem tudo para ser de classe mundial e, antes de o emprestar de forma precipitada, acho que deve manter-se na B, pelo menos mais meia-época.

Apenas dizer que, sobre Ryan Gauld nunca existiram dúvidas do seu valor. Desde que, pela primeira vez, vi o seu toque de bola que percebi que está ali a maior transferência de sempre do nosso Clube. Ryan sempre pertenceu ao plantel principal e praticamente só jogava pela B, pois foi assim que foi traçado o seu trajecto desde o início. Espero que a lesão esteja a ser debelada com minúcia para que a próxima época seja o ano de afirmação do seu enorme talento.

Apenas uma palavra para outro dos reforços: Sacko. Há ali qualquer coisa. Velocidade estonteante e sentido de baliza. Não foi à toa que marcou 7 golos em apenas 15 jogos como titular (fez mais 16 vindo do banco de suplentes). Nunca será um tecnicista e não devemos esperar dele cruzamentos teleguiados mas é um bom abre latas e exímio para jogos em que seja necessário apostar no contra-ataque. Tem golo nos pés e julgo que devemos ser cautelosos na sua gestão de carreira.

Termino dizendo que é giro bater recordes mas o importante é ver que houve evolução individual. Foi uma época claramente ganha e tomara que a próxima dê tantos e tão bons frutos.

Parabéns a todos os elementos da equipa B e espero que continuem o bom trabalho!

O Rui é dos nossos

Patrício 300.jpg

“Estou muito feliz. É um grande motivo de orgulho para mim poder fazer parte do Museu”.
“Trezentos jogos não se fazem sempre, ainda para mais com o percurso que eu tenho neste clube”.
“Foi um motivo de orgulho a minha estreia, principalmente pelo Sporting. Desde esse encontro que o meu objectivo é evoluir, chegar mais longe e ajudar o clube a vencer. Agora foram 300 jogos mas espero chegar aos quatrocentos ou quinhentos, e por aí. Só o futuro o dirá”.

Estas palavras de Rui Patrício, aquando da entrega da camisola usada no jogo 300 ao Museu Mundo Sporting são importantes para perceber as motivações do nosso 'Marrazes'.

O nosso redes é um homem e um jogador experiente. É o nosso capitão e tem responsabilidades. Estas palavras parecem-me ter a sensatez de quem já avaliou as suas possibilidades no futuro e chegou à conclusão lógica: o Sporting é o sítio certo para fazer carreira!

Grande Rui!

Rescaldo da jornada internacional

Após a dupla jornada das selecções, vejamos a utilização dos nossos jogadores em cada uma delas:

PORTUGAL

Rui Patrício: 2 jogos (1D 1V); 180 minutos / 2 golos sofridos
Cédric Soares: 2 jogos (1D 1V); 180 minutos
William Carvalho: 2 jogos (1D 1V); 135 minutos
Adrien Silva: Não utilizado
João Mário: 2 jogos (1D 1V); 36 minutos
Nani: 2 jogos (1D 1V); 136 minutos

PORTUGAL SUB-21

Paulo Oliveira: 2 jogos (2V); 180 minutos
Ricardo Esgaio: 2 jogos (2V); 180 minutos
Tobias Figueiredo: Não utilizado
Carlos Mané: 2 jogos (2V); 74 minutos / 1 golo marcado
Iuri Medeiros: 2 jogos (2V); 49 minutos

ESCÓCIA

Ryan Gauld: Não utilizado

JAPÃO

Junya Tanaka: 1 jogo (1D); 70 minutos

BULGÁRIA

Simeon Slavchev: Não utilizado

PERÚ

André Carrillo: 1 jogo (1D); 86 minutos

CABO VERDE

Héldon: 2 jogos (1V 1D); 1 golo marcado

ARGÉLIA

Islam Slimani: 2 jogos (2V); 112 minutos / 1 golo marcado

Jornada positiva para os sportinguistas. Nem todos os jogos deram vitória, nem todos os jogadores jogaram, mas três marcaram golos e o melhor de tudo é que nenhum se lesionou (embora Slimani tenha apresentado queixas).

Patrício tem o Mundo nas mãos

Patrício.jpg

 

Patrício1.jpg

Rui Dias assina hoje no Record este artigo de opinião sobre o nosso guardião, Rui Patrício.
Espero que, das três hipóteses vaticinadas pelo autor para Patrício estar no topo do Mundo, seja a primeira a concretizar-se. Os sportinguistas merecem títulos e Rui Patrício merece ganhá-los pelo Sporting!

Rui, o "São" Patrício

Os 200 jogos na Liga Portuguesa completados pelo 'Marrazes' neste fim-de-semana, em Barcelos deram o mote para o 'post' que hoje lhe dedico. O Rui é o único jogador do plantel principal do Sporting que figura entre as maiores figuras do Sporting e só não é já uma figura com maior peso na história do clube, pois falta-lhe aquilo que outros conseguiram em maior número e que, por sua vez, lhes dá maior destaque: falo de títulos.
Rui Patrício inicia este ano a sua 9ª época no principal escalão do futebol português e faz parte da primeira 'fornada' de jogadores totalmente formada na Academia em Alcochete.

Aos 26 anos tem já 288 jogos oficiais pelo Sporting, assim repartidos:

200 na 1ª Liga

19 na Taça de Portugal

11 na Taça da Liga

1 na Supertaça Cândido de Oliveira

13 na Liga dos Campeões

44 na Liga Europa

Estes 288 jogos conferem-lhe o estatuto de 19º jogador com mais jogos da história do Sporting, numa lista encabeçada por Hilário (483), Damas (444) e Manuel Fernandes (434) e é, a par de João Moutinho, o único dos 50 primeiros deste 'top' que estão ainda no activo (João Moutinho, por razões óbvias, dificilmente voltará a vestir a verde e branca). Este facto, abre a possibilidade do nosso 'redes' poder um dia figurar no topo desta lista. Espero sinceramente que isso aconteça e que a esse 'prémio' possa juntar os títulos que lhe faltam e que muito nos alegrariam (recordo que venceu apenas 2 Taças de Portugal e 2 Supertaças Cândido de Oliveira).

Quando em 2006 se estreou, segurando 3 pontos no Funchal, diante do Marítimo, depois de defender um penalti, aposto que ninguém (provavelmente nem ele) esperava que se tivesse mantido até hoje a defender as redes da nossa equipa. Mas a verdade é que o estatuto que vem ganhando fez dele, merecidamente, um dos capitães de equipa e um jogador com estatuto internacional (tendo já representado a principal selecção nacional por 32 ocasiões, sendo hoje o titular indiscutível).
Vencedor de 3 prémios Stromp (importante distinção dentro do universo leonino) nas categorias de Revelação (2008) e Futebolista (2011 e 2012), o guardião das redes leoninas, que em 2012 renovou o seu contrato até 2018, é um dos mais bem pagos do plantel e tem uma cláusula de rescisão de 40 milhões de euros.
Acredito que, cumprindo o contrato (confesso que penso que pode até estender a sua ligação para além do término do mesmo), Rui Patrício se tornará num dos maiores símbolos do clube e com certeza no jogador com maior número de jogos oficiais de leão ao peito.

Assim ele queira e quem sabe um dia não veremos a outra baliza do estádio José de Alvalade baptizada com o seu nome.

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