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Grande Artista e Goleador

Hoje joga o Sporting

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Queria escrever algo interessante ou motivante mas a veia criativa está bloqueada. Só penso nos 'onzes' de cada lado e na bola a rolar.

À hora que escrevo já é difícil sossegar. São duas da manhã na hora nova e já se sente a tensão e nervosismo de um derby importante. Não porque decida alguma coisa mas porque pode ser um importante tónico para os próximos jogos e uma machadada forte nas ambições do adversário.

A verdade é que assumimos as nossas responsabilidades mas o peso do jogo estará do lado do Benfica. Porque parte atrás e porque joga em casa.

Mas derby é derby e será sempre um jogo de tripla.

Jorge Jesus tem a equipa mais fresca do que Rui Vitória mas isso nada quer dizer à partida. Espero que dê os seus frutos adoptando um jogo mais intenso mas isso, só por si, não aporta à partida qualquer vantagem face ao adversário, que até teve bastante tempo de descanso entre jogos.

Muita da nossa eficácia defensiva será avaliada pela capacidade da nossa equipa em travar Gaitán, que se encontra em grande forma e representa metade (para não dizer mais) do caudal ofensivo do Benfica, e Jonas que, com a sua inteligência e capacidade de decisão pode decidir qualquer partida.

Muito provavelmente, Jesus privilegiará a experiência e apenas Rui Patrício transitará do onze inicial que venceu o Skënderbeu para a Liga Europa.

João Pereira e Jefferson devem ocupar as laterais.

Paulo Oliveira e Naldo regressarão ao centro da defesa.

William e Adrien formarão a dupla de meio-campo, enquanto que as alas talvez acabem entregues a João Mário e Ruiz (caso esteja totalmente apto). João Mário terá papel determinante na ajuda a João Pereira que terá pela frente Gaitán.

Na frente, e com a tarefa de 'furar' as redes de Júlio César, estarão Slimani e Teo Gutiérrez.

Depois, teremos um banco de boas opções, todos com ritmo de jogo e moral em alta.

Tudo parece perfeito mas falta que os jogadores correspondam em campo e façam aquilo que todos queremos: 3 pontos!

Agora vou entrar em estágio.

SPOOOOOOOOOORTING!

Sábado Verde e Branco

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Estes são os destaques de hoje e nem vai dar para respirar.

O dia começa com um dérbi, o primeiro encontro de futsal em Portugal transmitido em HD. A importância é relativa. É um jogo de fase regular, sempre emocionante mas que nada decide. Poderá ser importante para o reforço do estado anímico mas pouco mais. Estamos numa fase muito embrionária da época e gostava que fosse um jogo aberto embora duvide que o Benfica arrisque esse tipo de jogo connosco, pois facilita-nos a vida. Será um jogo de paciência em que a margem de erro tem de ser mínima, se queremos trazer os 3 pontos da Luz.

A renovada equipa de ténis de mesa, depois de vencer os dois primeiros jogos da época com vitórias categóricas, joga a Supertaça frente à besta negra dos últimos anos, o Toledos. Os açorianos perderam para nós o seu melhor jogador (Aruna Quadri) e o favoritismo parece pender ligeiramente para o nosso lado. Esperemos que seja o primeiro troféu da época e o regresso à hegemonia na modalidade.

Segue-se o encontro mais importante do dia. No Palau Blaugrana, o Sporting enfrentará o Barcelona e uma maioria clara dos adeptos da casa que não se espera que encham o pavilhão. Estaremos representados por uma comitiva razoável com o intuito de apoiar antes, durante o jogo e festejar no final. Tal como nós, o Barcelona vem de uma derrota (no caso dos Catalães são duas, a última delas em casa) e ambas as equipas têm algo a provar. A diferença é que o Barcelona tem de vencer por mais de dois golos de diferença para mostrar aos adeptos que está de volta, enquanto que para nós, basta perder pela margem mínima. O jogo parece talhado para as nossas características e estilo de jogo. Sentimo-nos confortáveis a gerir o jogo defensivamente e não temos problemas em jogar sem bola. A concentração, garra, entrega, união, espírito de sacrifício serão fundamentais e, já agora, uma pontinha de sorte. Para além da Sporting TV, o jogo pode ser visto online nos seguintes links: CERH e TV3Eu acredito que hoje voltaremos a fazer história!

Regressa o futebol e a Taça de Portugal. O adversário é o Vilafranquense, dos distritais, mas a seriedade tem de ser máxima. Com humildade e empenho o objectivo será atingido sem problemas. Resta saber se Jorge Jesus poupa os habituais titulares ou não. Aposto num misto entre titulares e algumas oportunidades para mostrar serviço, que devem ter continuidade para 5ª feira. Seja como for, só interessa vencer.

Para o final da tarde fica o jogo que decide a continuidade ou não do andebol nas competições europeias. O adversário traz de sua casa uma vantagem de 5 golos que não nos será fácil anular. Espero uma entrada forte dos nossos leões e um dia sim de Portela e Solha, que podem ser decisivos na partida de hoje, bem como Cudic, o nosso guarda-redes. Espero que Zupo tenha conseguido espicaçar a equipa e embalemos para uma época cheia de sucessos.

 

Foi na nave?

Se não foi, parecia. O calor humano, a humidade, a crença, a fé, a união...e a vitória!

Esteve lá tudo. O Grande Sporting voltou e já ninguém tem dúvidas disso.

Mais uma vez, os nossos rapazes do hóquei mostraram que o impossível não existe.

O Sporting fez um grande jogo, de entrega total e de um pragmatismo já característico. Soubemos sofrer, resistir e 'matar' no momento certo.

Cacau e Tuco deram-nos dois momentos de alegria que resultam em dois golos de vantagem para o jogo da 2ª mão, em Barcelona, de hoje a oito dias.

Girão voltou a ser intransponível e a Nave voltou renascida num Livramento com uma mística própria, a mística do Sporting Clube de Portugal.

Isto é o Sporting!

"Contra tudo e contra todos", afirmou Nuno Lopes após o final do jogo da Supertaça de hóquei em patins, que o Sporting venceu por 4-2 ao Benfica, depois de ter estado a perder por 2-0.

Antes de mais, devo dizer que, se há equipa que soube reinventar-se nos últimas três épocas, foi esta. Tudo começou com a qualificação para as competições europeias. Seguiu-se uma vitória épica dessa mesma competição europeia. E, agora, começámos uma época de enorme ambição com uma vitória na Supertaça.

Para os menos atentos à modalidade e à realidade da mesma, será necessário relembrar que o Benfica é uma das melhores equipas da Europa, com campeões europeus e mundiais, mas nada que o esforço, a determinação, a ambição e a qualidade dos nossos rapazes não consiga superar.

É importante ressalvar que o parágrafo anterior nada tem de menosprezo para com os nossos, bem pelo contrário. Apenas quis frisar que o rival vem de épocas de sucesso constante e com uma equipa consolidada que foi inclusive campeã europeia há poucos anos. Isso só valoriza ainda mais a nossa vitória. E mais, daqui para a frente, queremos ser nós a atingir o topo da Europa.

Claro que, para atingir os nossos objectivos ajuda ter aquilo que nós temos. Um grupo unido, uma equipa coesa, um treinador de grande nível, o melhor guarda-redes do Mundo, um virtuoso mustang, um capitão na verdadeira acepção da palavra, um conjunto de reforços de qualidade e todo um plantel que forma uma verdadeira equipa.

Nuno Lopes é, para mim, o protótipo do treinador à Sporting: Sportinguista, competente, exigente, vibrante, emocional e ambicioso. Acredito que, se lhe perguntarem pelos seus objectivos de carreira, vai limitar-se a dizer que está onde sempre quis estar e apenas espera por conquistar o Mundo de leão ao peito.

Quanto ao jogo de ontem, foi mais um hino à superação, com sofrimento mas com uma segurança e qualidade que ainda não tínhamos na época passada.

Um adversário com qualidade, um ambiente adverso, o retardar da entrada dos nossos adeptos, uma arbitragem com erros sucessivos em nosso prejuízo, vários períodos em inferioridade numérica...

"O palco estava montado para que outros fizessem a festa", dizia Nuno Lopes.

Mas a história ainda estava por escrever e esqueceram-se que alguém podia ambicionar um final diferente.

Depois de 15 minutos difíceis, de estudo de ambas as partes, mas onde o Benfica foi eficaz, vimo-nos em desvantagem por dois golos de diferença.

O golo de André Centeno, ainda antes do intervalo foi importantíssimo para aumentar a moral e manter o foco.

A segunda parte foi de grande nível. Girão intransponível, João Pinto endiabrado, a bisar, e estava feita a reviravolta no resultado.

Tempo de entrar em jogo a dupla de arbitragem.

Livre directo duvidoso. Defesa de Girão. Árbitro manda repetir e Girão vê cartão azul. Zé Diogo vai para a baliza e o jogador do Benfica falha a repetição.

Seguem-se dois minutos de esforço e dedicação em que Zé Diogo substitui de forma exemplar o melhor do Mundo e mantêm o resultado do nosso lado.

Mais uma decisão errada e nova inferioridade numérica. Grande penalidade desperdiçada pelo adversário, seguido de um livre directo desperdiçado por Luís Viana.

O Benfica parecia nervoso e nós confiantes e determinados mas, faltava a estocada final, que veio após um disparate do guarda-redes adversário, que fez falta fora da área, foi excluído com cartão azul e deixou Luis "Zorro" Viana frente a frente com o habitual suplente do clube da Luz.

Aqui houve aquilo que eu adoro no desporto e que eu quero para o Sporting: classe, qualidade e alguma dose de arrogância num acto de ligeira humilhação (num sentido positivo, em que a classe e qualidade são empenhadas de tal forma que se torna humilhante). O gesto técnico de Viana é sublime e só está ao alcance de grandes executantes e de um jogador com a sua experiência e audácia.

"Os adeptos do Sporting foram os últimos a chegar mas vão ser os últimos a sair hoje", lembrou Nuno Lopes após escrever mais uma bela página na história do nosso Clube.

Depois, foi bonita a festa e foi mais uma vez espectacular observar a comunhão perfeita entre esta equipa e os nossos incansáveis e fiéis adeptos.

Se querem um bonito testemunho da união desta equipa, basta ver Girão e Zé Diogo de camisolas trocadas na hora dos festejos.

Jogo completo

Flash Nuno Lopes

Só existe um Sporting

Ontem fui a Freamunde ver o jogo da nossa equipa B de futebol e se há coisa que eu constatei foi que, estejam 50 mil ou 50 pessoas, o sentimento é o mesmo, os golos vibram-se com a mesma intensidade e o apoio é dado com a mesma paixão.

Antes de continuar, devo agradecer a uma das responsáveis do Núcleo Sportinguista de Gondomar que, já com o jogo começado, esperava junto à bilheteira por adeptos identificados com as cores do Sporting para distribuir os três convites que lhe restavam e que o Sporting havia oferecido em troca da recepção aos atletas para almoçar no Núcleo, como já vem sendo prática habitual e onde já pude privar por momentos com a equipa de Futsal.

Os outros dois convites acabaram por ficar na carteira e lá segui, agradecendo (até porque o bilhete ainda poderia ter-me custado 10€) para junto dos outros leões que já ensaiavam cânticos nas bancadas do estádio.

Não, não éramos muitos. Talvez umas 60 pessoas.

Fracas condições para os adeptos verem futebol. Demasiado ao nível do relvado e uma rede que dificultava a visão.

Destaque particular para a família do Rafael Barbosa, representada em bom número e sempre dedicada a apoiá-lo, a ele e à equipa.

Quanto ao jogo, vencemos e, no final, isso foi o mais importante, num campo difícil e com uma pressão enorme dos adeptos da casa sobre a equipa de arbitragem que, no global, fez uma exibição positiva.

Não sei se todos os jogos da 2ª Liga são assim mas, se são, há que repensar seriamente o tempo que os jogadores permanecem neste patamar competitivo. O nível é mais próximo do CNS do que da 1ª Liga e, se pode ser importante para um primeiro ano de sénior, ou até mesmo um segundo (no caso de jogadores menos preparados), o mesmo não se aplica a casos como o de Matheus Pereira ou Ryan Gauld.

Matheus pareceu sempre pouco interventivo e até algo desligado do jogo e Gauld é claramente prejudicado pelo estilo de jogo menos rendilhado que somos obrigados a fazer, por forma a que a adaptação ao estilo de jogo dos adversário produza resultados práticos (ou seja, vitórias).

O facto de termos uma equipa muito inexperiente, obriga João de Deus a pôr em prática a sua experiência e inteligência para que possamos crescer a vencer.

A verdade é que não podemos jogar um estilo de futebol semelhante ao da equipa principal porque, se o fizermos, o risco do modelo de jogo vai fazer com que não tenhamos a segurança necessária para alcançar resultados positivos.

Sendo completamente honesto, o lirismo de quem diz que a qualidade se sobrepõe sempre, é apenas isso...lirismo.

Pareceu-me haver uma tentativa de identificação com o modelo da equipa principal, pois Matheus era mais avançado do que médio e eram Fokobo e Gauld a assegurar as despesas do meio campo mas a interpretação do mesmo não pode ser a mesma. Fokobo não tem capacidade de construção e não pode ser Gauld a assumir a saída de bola desde trás, por isso, acabámos por sair quase sempre pelos laterais, por ser mais seguro e implicar um risco menor. Assim, os médios acabam por estar em jogo quase só em momento defensivo (isto deve aplicar-se sobretudo nos jogos fora pois, em casa, já deu para ver que jogamos mais bonito).

Acho que João de Deus tem objectivos bem definidos e sente que os jogadores crescem mais facilmente sendo competitivos e lutando por resultados do que optando por lhes dar uma ideia de um modelo de jogo mais preparado para a integração na equipa principal. E acho que o faz porque sabe que, caso optasse pela segunda via, ia sofrer muitos resultados negativos e isso prejudicaria a motivação dos jogadores.

A via escolhida parece-me clara: vamos lutar por objectivos e por fazer melhor que no ano passado (mesmo que com uma equipa menos experiente e com menos soluções).

Ser campeão nesta 2ª Liga não é uma utopia e é por isso que eu entendo que, em certo ponto da 2ª parte, a equipa tenha parecido satisfeita com o empate. Porque ganhar em casa e empatar fora (sobretudo nos campos mais complicados - e este é um deles) é importante para atingir os objectivos colectivos (o campeão do ano passado fez 81 pontos).

A partir do momento em que Sacko entrou a estratégia era evidente e até já foi usada outras vezes: a equipa iria aguentar a pressão e sair apenas no contra-ataque.

E foi isso que essa estratégia que nos deu a vitória, em dois contra-ataques muito bem finalizados por Daniel Podence e Matheus Pereira.

Os destaques individuais vão para a segurança da dupla de centrais, composta por Domingos Duarte e Ivanildo Fernandes, ambos seniores de 1º ano, Fabrice Fokobo, que foi um excelente complemento defensivo e muito ajudou os colegas do centro da defesa e Rafael Barbosa que foi sempre o mais inconformado e esclarecido da frente de ataque, talvez motivado pela claque eufórica que nunca se cansou de gritar o seu nome. Daniel Podence entrou muito bem e foi decisivo no jogo.

Uma nova paixão

Não foram as vitórias, a modalidade em si, nem as 'picadinhas' que aguçaram o meu interesse pelo hóquei.

Foi o espírito de entreajuda e união daquela equipa, a simbiose perfeita que se foi criando entre todos e com os adeptos, o alimentar de um sonho que parecia impossível aos olhos de todos e no qual eles acreditaram mais do que ninguém.

Pesem embora alguns resultados a nível interno aquela equipa foi demonstrando com o passar do tempo que tinha a fibra dos campeões.

Como disse, não foi o meu interesse especial pela modalidade que aumentou mas sim o meu respeito e admiração por aqueles que, quase no final da época, acabaram por me dar uma das maiores alegrias que me lembro enquanto Sportinguista.

Esta semana, o Jornal Sporting revisita o passado da modalidade e, quem sabe, talvez a hegemonia da década de 70 (com vários momentos altos nas seguintes) possa ter paralelo com os tempos actuais.

Além disso, o Sporting deve, num aspecto muito particular, ser um caso, se não único, muito perto disso em todo o Mundo.

Não haverão muitos Clubes que, com apenas 7 títulos nacionais do primeiro escalão, tenham já conquistadas 6 provas europeias.

O Sporting tem, para além dos já enumerados 7 campeonatos nacionais, 4 taças de Portugal e 1 Supertaça (para além de alguns títulos em divisões inferiores). Foi o primeiro clube nacional a vencer a Liga Europeia de Hóquei em Patins, à qual junta 2 taças CERS e 3 taças das taças.

Somos um gigante da modalidade em Portugal à espera de viver novamente as glórias do passado.

Ontem, e depois de já ter ganho o primeiro jogo de preparação por 5-1, a equipa de Nuno Lopes voltou a golear por 4-0, desta vez à equipa da Física, no seu jogo de apresentação aos sócios.

Espero que sejam bons prenúncios para uma época em que estarão em jogo 5 troféus (Supertaça, Supertaça Europeia, Campeonato Nacional, Taça de Portugal e Taça CERS) e em que espero voltar a exibir o orgulho por este grupo fantástico de trabalho.

E, já agora, porque não recordar o momento alto da época 2014/2015 que, espero, seja apenas história no final desta que agora começa.

Agora, peguem no stick e continuem a escrever a vossa, a nossa, história.

Hoje joga o Sporting

Hoje o leão estará à solta.jpg

A foto não podia ser mais inspiradora e descritiva do que tem de acontecer hoje para que estejamos na fase de grupos da Liga dos Campeões: o leão deve estar literalmente à solta, apoiado por nós e sedento de devorar os russos (e, provavelmente, com a equipa de arbitragem incluída).

Sem hipocrisia, a Champions será vital para o sucesso financeiro e desportivo desta temporada.

Se estivermos lá, fá-lo-emos na máxima força.

Se não estivermos, teremos de enfrentar as restantes provas (Liga Europa incluída) com um arsenal menos recheado pois, vender, será essencial para equilibrar a balança financeira.

Não só acredito que podemos passar a eliminatória como tenho a convicção de que ganharemos na Rússia.

Espero que mantenhamos a nossa identidade e assumamos o jogo, sempre com especial atenção ao contra-ataque poderoso do CSKA.

Mostrar medo ou entrar retraídos poderá envergonhar os nossos jogadores e galvanizar os do adversário, por isso, é essencial que Jorge Jesus saiba gerir o estado emocional e anímico dos jogadores. É por isso que não sou a favor de qualquer mudança estratégica.

O CSKA é forte, será ainda mais forte a jogar com o apoio dos seus adeptos, mas não nos são superiores.

Por isso, considero importante assumir posição dominante, como temos feito em todos os encontros. Demonstraremos força, garra, quem sabe até alguma raiva e qualidade.

Como diria Pedro Barbosa: "classe e qualidade"! Com estes dois ingredientes, estaremos no sorteio da próxima 6ª feira, à espera de saber quem nos acompanha no maior palco do futebol Mundial.

Eu acredito!

SPOOOOOOOOOOOOORTING!

Hoje joga o Sporting

Esta temática da vingança e do ajuste de contas só é válido para os adeptos. Treinadores e jogadores devem focar-se apenas em construir as bases do futuro.

E nada mais importante para alicerçar esta época, que se espera vitoriosa, do que a presença na fase de grupos da Liga dos Campeões.

Todo o projecto desportivo depende também disto tal como a tão badalada estabilidade financeira.

Por tudo isto, hoje, o mais importante será a competência.

Ainda bem que vimos de vitórias pela margem mínima.

Ainda bem que, sendo superiores, não fomos demolidores nem envergonhámos os adversários.

Isso deixa-nos mais alerta e talvez não tenha soado o alarme dos russos que aparentaram estar demasiado confiantes, sinal claro de desconhecimento relativamente ao que os espera.

As perspectivas relativamente a casa cheia estão afastadas e espera-se talvez algo entre 35 e 40 mil espectadores. O habitual (espero enganar-me e que possamos ser alguns mais).

Independentemente do número, será fundamental que o 12º jogador esteja em forma, de garganta afinada e com os assobios direccionados apenas para o adversário e o senhor do apito, o turco Cünet Çakir, que tão pouca confiança me inspira.

Será essencial a segurança defensiva demonstrada até agora com um ligeiro aumento da eficácia ofensiva.

Se o plano for comprido à risca, acredito que podemos vencer, sem sofrer, e por mais do que um golo de diferença.

Este seria o cenário ideal e, por falar em cenário, nenhum melhor que o Estádio José Alvalade para mais um #DiaDeSporting.

E que saudades eu tenho da nossa casa...

SPOOOOOOOOOOOORTING

E tu, qual é o teu lugar?

Hoje é #DiaDeSporting. O primeiro jogo oficial da época em Alvalade.

Já superámos os números da época passada no que diz respeito às Gameboxes vendidas mas, precisamos de mais.

Ainda há muitos leões que não trocam o sofá pela bancada e...nem sabem o que perdem!

Ainda estás a tempo de trocar o sofá pelas bancadas do Estádio José Alvalade.

Compra a tua Gamebox e marca presença em todos os jogos da época, incluindo o de hoje com o CSKA.

Mesmo que o lugar que compres já esteja vendido para o jogo da Champions, ser-te-á oferecido um convite para estares presente noutro local do estádio.

Não hesites! É hoje o dia! Deixa que o teu amor fale mais alto e segue o coração! Vem apoiar o Sporting e ajuda a fazer dele campeão!

Vamos concentrar...há uma história para mudar.

Já o disse antes: a final de 2005 continua a ser uma espinha na nossa garganta e mais do que vingança, devemos procurar ser felizes neste momento, pois o passado está escrito e ninguém o apaga.

A verdade é que teremos uma dupla hipótese de fazer justiça, ficando com um pequeno gostinho de deixar os russos pelo caminho.

Não será fácil, por vários motivos e um post de António Tadeia no facebook mostra o porquê.

Antes de mais, convém dizer que nesta nossa luta com a comunicação social, torna-se por vezes difícil separar o trigo do joio e, a verdade, é que Tadeia é dos poucos que não se diverte a achincalhar o Sporting (na verdade, não o faz com ninguém).

Pode concordar-se ou não com as suas opiniões mas, o que é certo, é que não vislumbro nelas facciosismos ou tendências de opinião.

Diz o que pensa e isso deve ter o seu valor nos dias de hoje, onde a maioria diz o que lhe pedem.

Dito isto, transcrevo o trabalho jornalístico (sim, leram bem) que demonstra que a tarefa que nos espera não é fácil e exigirá de nós algo muito perto da excelência.

"SPORTING DEFRONTA RUSSOS INTRATÁVEIS NO VERÃO

Sporting-CSKA Moscovo, 18-08-2015, 19h45

Além da sua já tradicional dificuldade com equipas russas, o Sporting terá de enfrentar neste play-off de acesso à Liga dos Campeões mais uma contrariedade, nascida do facto de os russos se apresentarem geralmente em finais de Agosto numa forma muito superior à generalidade dos adversários, razão pela qual é raríssimo perderem pré-eliminatórias na Liga dos Campeões. Na verdade, é preciso recuar até 2011 para ver uma equipa russa eliminada nesta fase da prova: foi o Rubin Kazan a ceder ante o Lyon. Desde então são seis eliminatórias consecutivas com sucesso e apenas uma derrota: do Zenit, em 2014, ante o AEL Limassol.
O CSKA, ele próprio invicto em jogos desta natureza (ver texto abaixo) já afastou esta época o Sparta de Praga, da Rep. Checa, empatando em casa a dois golos e ganhando fora por 3-2. Na época passada, o Zenit – que acabou por encontrar o Benfica de Jesus na fase de grupos – começou por perder em Chipre com o AEL (1-0 ante uma equipa com os portugueses Carlitos e Cadu, o guineense Zezinho e os brasileiros Diego Barcellos e Luciano Bebé, bem conhecidos do público português), mas depois deu a volta, impondo-se em casa por 3-0. Seguiu-se no caminho do Zenit o Standard Liège, afastado com duas vitórias russas (1-0 fora e 3-0 em casa). O Zenit, aliás, também andou pelas eliminatórias preliminares em 2013/14, época em que afastou primeiro os dinamarqueses do Nordsjaelland (1-0 fora e 5-0 em casa) e depois o Paços de Ferreira (4-1 no Dragão e 4-2 em S. Petersburgo.
A época de 2012/13 foi a última em que os russos tiveram acesso direto ao play-off, cabendo ao Spartak Moscovo enfrentar o Fenerbahçe, afastado com uma vitória por 2-1 na Rússia e um empate a uma bola na Turquia. De modo que é preciso recuar até Agosto de 2011 para ver uma equipa russa cair numa preliminar da Champions. Nessa época, o Rubin Kazan até tinha começado por eliminar o Dynamo Kiev (2-0 fora e 2-1 em casa), mas depois baqueou face à maior qualidade do Lyon: 3-1 para os franceses em casa e 1-1 na Rússia. Na equipa francesa estavam o atual portista Cissokho, o ex-portista Lisandro Lòpez e um tal… Belfodil, tão falado no defeso este ano em Portugal.

- O Sporting nunca ganhou um jogo a uma equipa russa e até já teve cinco tentativas. Em 2000/01 perdeu ambas as partidas com o Spartak Moscovo na Liga dos Campeões (1-3 fora e 0-3 em casa). Depois, em 2005, perdeu a final da Taça UEFA no seu próprio estádio contra este mesmo CSKA (1-3, tendo estado a ganhar por 1-0 ao intervalo). Por fim, em 2006/07, ainda conseguiu empatar fora (1-1) com o Spartak Moscovo, mas perdeu em casa por 3-1. Se recuarmos ao tempo da ex-URSS, os leões ainda ganharam uma vez ao Dynamo Minsk (atual Bielorrússia) por 2-0, em casa, mas acabaram eliminados no desempate por grandes penalidades após perderem pelo mesmo resultado em Minsk. Foi em 1984/85.

- O CSKA Moscovo, em contrapartida, só tem registo negativo contra uma equipa portuguesa: o FC Porto. Os russos perderam quatro e empataram dois dos seis jogos que fizeram contra os dragões, mas além da vitória sobre o Sporting na final da Taça UEFA de 2004/05, afastaram de caminho para lá chegarem o Benfica, com um empate na Luz (1-1) e uma vitória por 2-0 em Moscovo.

- Jorge Jesus conseguiu vantagem em dois dos três confrontos contra equipas russas ao serviço do Benfica: Zenit S. Petersburgo (2-3 fora e 2-0 em casa, em 2001/12); Spartak Moscovo (1-2 e 2-0 em 2012/13). Na época passada perdeu ambos os jogos com o Zenit (0-2 em casa e 0-1 fora).

- Quatro dos 14 futebolistas que estiveram na final da Taça UEFA entre Sporting e CSKA, em Alvalade, em 2005, ainda jogam pela equipa russa: Akinfeev, Alexei Berezutski, Ignashevich e Vasily Berezutski.

- Slimani marcou um golo a Akinfeev, no Rússia-Argélia do último Mundial, que acabou empatado a um golo."

Há nesta análise pontos que jogam contra e outros a favor. Há prenúncios de 'morte' misturados com laivos de felicidade.

Cabe-nos a nós capitalizar a esperança que nos caracteriza e a confiança que justamente a equipa nos merece para que não faltemos à chamada do 'mister' nem regateemos esforços no apoio à equipa.

#EuVouLáEstar e vou dar o meu contributo. E tu?

O leão entrou com o pé direito

O JOGO

É inequívoco: o Sporting foi melhor e venceu com justiça.

Um golo de diferença parece até curto para a superioridade demonstrada mas, ainda assim, satisfatório.

Afinal, só a vitória interessava e o objectivo foi conseguido.

O Sporting, assente num processo defensivo muito bem assimilado foi, tal como Jesus disse no final do jogo, prefeito defensivamente e só duas ou três desatenções nos deram alguns calafrios. Rui Patrício não fez uma defesa difícil.

Visto que o processo ofensivo apresenta ainda falhas, foi benéfico enfrentar uma linha defensiva sem rotinas onde três dos quatro elementos não eram habitualmente titulares.

Não fossem os dois tampões defensivos do adversário e a mobilidade dos jogadores do Sporting tinha feito mais mossa.

Só um golo mal anulado a Teo Gutiérrez impediu o Sporting de ir em vantagem para a segunda parte e depois de um reinício onde o Sporting voltou a assumir o domínio acabou por marcar após desvio de Teo a remate de Carrillo. Tudo isto depois de uma expulsão perdoada a Sílvio.

Tempo de Jorge Sousa errar ao não marcar um penalti sobre Gaitán, ainda que não tenha invertido a tendência de prejudicar os verde-e-brancos.

Seguiram-se 10 minutos onde entregámos a iniciativa de jogo ao adversário e, não fosse a clara falta de ideias dos encarnados, podíamos ter sofrido.

Jorge Jesus percebeu isso e lançou Mané para o lugar de Teo, desviando Ruiz para o centro do terreno. O Sporting recuperou a posse de bola e a iniciativa de jogo.

Já com Mitrioglu em campo, a entrada de Semedo foi importante para estancar o jogo directo do adversário. Gelson Martins estreou-se nos descontos para queimar tempo num período em que o Sporting geriu muito bem a vantagem e a posse de bola.

Primeiro título da época e segundo consecutivo. Agora, é só manter o ritmo.

O HOMEM DO JOGO

Que bom que é ter dificuldades em nomear um só jogador. Para mim foi João Mário mas podia ser qualquer outro.

OS TREINADORES

Jesus foi inteligente quando 'atacou' Vitória com a colagem do mesmo ao seu modelo de jogo.

Colocou o adversário sobre brasas e o menos experiente Vitória tremeu.

Não acho que o Benfica deste ano tenha grande coisa de Jorge Jesus e acho que Jesus sabia isso quando proferiu as declarações, três dias antes do jogo.

Mind game puro com os resultados que se pretendiam.

O ESTILO DE JJ

Não gosto especialmente do seu egocentrismo mas adoro a sua genuinidade e transparência.

Jesus é claro nas declarações, não envia mensagens cifradas, não é mesquinho, não manda recados e recadinhos e recusa-se ao politicamente correcto.

Aliando a isto uma qualidade inquestionável enquanto treinador, é um claro upgarde relativamente ao passado recente.

Hoje joga o Sporting...e há uma Taça para ganhar!

Nada no dia de hoje é definitivo. É o primeiro jogo oficial da época que coincide com a disputa de um título. E ainda bem! Pois isso só é possível quando o que o antecedeu significou a conquista de outro.

O Sporting, actual detentor da Taça de Portugal, defronta o Benfica, campeão nacional (na verdade, bi-campeão nacional).

Claro que, volto a repetir, o jogo de hoje nada define no que à nossa época diz respeito. Não será o início nem o fim de nada mas, porra, é um derby. E quem é que não se importa de perder um derby?!

Ninguém gosta de perder no mais emocionante jogo deste país. Na verdade, todos querem vencer o derby dos derbies. Aquele jogo que define uma semana. Se ganhamos, passamos 7 dias de sorriso nos lábios…se perdemos ninguém nos vê os dentes!

Jorge Jesus sabe disto. Conhece o adversário como poucos alguma vez conheceram um. Sabe as suas forças e fraquezas e, se tiver a capacidade de o analisar friamente, passará à nossa equipa as sensações certas para levar a Supertaça para o Museu Mundo Sporting.

Não estou extremamente confiante mas sinto-me motivado. Motivado a apoiar a equipa e a, também eu, fazer bem o meu trabalho. Incentivarei e vibrarei com o jogo. Sentirei cada emoção como as de um derby devem ser vividas e tenho as melhores sensações para o jogo de hoje, mesmo sabendo que o adversário tem valor.

Devo confessar que tenho um bom feelling para esta época e, agora sim, acho que começar com um título pode ser o tónico ideal. Porque a cara de quem vence não é igual à de quem perde. Porque a moral dos vencedores contrasta com o desânimo dos vencidos.

Há que prolongar ao máximo as boas sensações deste início de temporada e, mais do que um feelling, sinto algo premonitório que se apressa para fazer justiça, para nos fazer felizes, para mostrar a Portugal e ao Mundo a verdadeira essência de um Clube, grande e vencedor, tão grande como os maiores da Europa.

Foi há 12 anos

Faz hoje 12 anos que foi inaugurado o novo Estádio José Alvalade e ainda não temos dele 'aquela' memória.

Talvez por isso muitos continuem a suspirar pelo 'velhinho'. Talvez por isso outros vão mais longe, dizendo que não gostam deste.

Gosto de ambos!

Gostei do antigo, onde fui um par de vezes e do qual tenho memórias distantes.

Gosto deste, onde passei recentemente a ser assíduo e no qual me sinto sempre bem, em casa.

Falta ao novo Alvalade a mística do antigo porque lhe faltam memórias que ainda não vivemos.

Falta festejar um campeonato.

Até hoje, lembramo-nos como Cristiano Ronaldo nos fugiu a preço de saldo após esse jogo de inauguração. Lembramo-nos da época do quase com o mister Peseiro. Lembramo-nos da pior temporada de sempre...

Mas o estádio não tem culpa!

É nosso e eu gosto dele. É bonito, confortável, tem uma atmosfera única em Portugal e joga lá frequentemente o melhor Clube do Mundo.

É por isto que eu gosto do Estádio José Alvalade. Porque é nosso. Porque é a nossa casa.

As memórias, essas, estou certo de que serão muito melhores nos próximos doze anos do que foram nestes primeiros.

Esperanças renovadas

A cada início de época, a história é a mesma.

O que é passado passou e só queremos voltar a ver a verde-e-branca a passear (salvo seja) pelos relvados deste país e da Europa.

Em cada pré-temporada o desejo é o mesmo: vencer, vencer, vencer.

Na verdade, não sei se acreditamos mais este ano que nos anteriores.

Haverá algum Sportinguista que tenha partido para uma nova época derrotado?! Poucos, com certeza!

Aquilo que mais me renova a esperança este ano não é Jorge Jesus, nem Bruno de Carvalho, nem Manuel Fernandes e muito menos o Octávio Machado.

O que me enche de esperança de que, em Maio do próximo ano, seremos nós a fazer a festa, é haver um rumo.

É sentir que o caminho não é incerto. Perceber que a pedras no caminho nos serão apenas colocadas por outros e não por nós próprios.

É ver comprometimento, do presidente ao treinador.

É o acreditar que todos os responsáveis conseguirão incutir esse comprometimento e espírito de missão em cada um dos que dentro de campo nos defenderão.

E isto, é algo que só falta no futebol, que muito tem a aprender neste aspecto com as modalidades, onde se nota um conhecimento do que é a história do Clube e onde essa história é defendida em cada competição onde entremos.

O que espero para este ano, mais do que títulos, é ver toda a gente remar para o mesmo lado e defender o Rampante como se disso dependesse a vida de cada um.

E isto aplica-se a todos: direcção, treinadores, jogadores e adeptos.

SL

109 anos de histórias para contar

Parabéns, meu querido Sporting!

Hoje, assim me dirijo a ti, como se de um membro da família te tratasses.

Na realidade, é isso que és: o patriarca de uma grande família.

Três milhões, dizem. Talvez nem tantos, creio.

Independentemente disso e imaginando que somos efectivamente todos esses...nem todos estiveram sempre contigo.

Como em todas as grandes famílias, muitos são os que te veneram e admiram enquanto outros te invejam.

A verdade é que nem todos querem o teu bem. Alguns querem o que te pertence e que construíste sob base forte e à custa de muito suor e dignidade.

Foram esses, as ovelhas negras da família, que te capturaram. Depositaram-te numa cave escura e disseram-te que nunca de lá sairias.

Roubaram-te tudo e enganaram o resto da família.

Disseram-nos que estavas bem. Nós acreditámos.

Venderam-nos sonhos e ilusões, alegando que falavam por ti.

Tu, grande Sporting, passaste anos nessa cave, enquanto nós pensámos que estavas bem.

Tiraram-te os anéis mas nunca deixaste que te cortassem os dedos.

A tua dignidade permaneceu intacta mas o cansaço tomou conta de ti.

Perdeste a esperança e nós nunca te procurámos.

Pensávamos que estavas bem.

A depressão tomou conta de ti. Estavam a destruir-te. Trataram-te como lixo e abusaram de ti.

Preparavas-te para o pior. A corda estava ali, suspensa, fazia anos.

Há muito que não vias a luz do dia e quase acabaste com o sofrimento.

Mas não tiveste coragem. Não ias deitar por terra mais de um século de histórias, mesmo que as últimas fossem verdadeiras tragédias.

Sentiste que não tinha acabado e que o moribundo, fechado na cave, haveria de espernear e lutar antes que o asfixiassem.

Gritaste! Gritaste o mais alto que conseguiste!

Tentaram calar-te!

Tentaram...mas já era tarde.

Finalmente nós ouvimos. E quisemos saber onde estavas.

Conseguímos resgatar-te.

Saíste da cave, convalescente, mas depressa te reergueste. Afinal, és da raça dos que nunca vergam.

Hoje, recuperaste o vigor de outros tempos. Nós, continuámos a amar-te e venerar-te e passou a ser-nos mais fácil identificar quem não te quer bem.

Não vamos deixar que voltes para à cave.

Estás vivo e de saúde. Estás forte.

Ainda não estás pujante mas lá chegarás....lá chegaremos!

Sim porque nós, que te amamos, não mais te vamos abandonar.

Hoje é dia de festa! 109 anos não se fazem todos os dias e não são todos que vivem depois de ultrapassar uma sentença de morte.

Parabéns, meu amor!

Parabéns, Sporting Clube de Portugal!

10217 quilómetros depois

Não foram tantos quanto eu queria mas, mais coisa menos coisa, foram estes os quilómetros percorridos este ano para apoiar o Sporting.

Foi o minha primeira temporada como sócio que apadrinhou a minha estreia como detentor de Gamebox e, por isso, fiz questão de ir a todas as que consegui.

O trabalho incrível de Bruno de Carvalho e o enorme esforço de muitos Sportinguistas que conheci através da Tasca do Cherba, acordaram em mim a necessidade de fazer mais pelo meu Clube.

Assim que terminou a temporada 2013/2014, tratei de arrumar com tudo de uma vez: dei o meu contributo para a Missão Pavilhão, fiz-me sócio, assinei o Jornal Sporting e aguardei pela vendas das Gameboxes (sim, também abri este cantinho onde falo do nosso grande amor).

Comprei para a B sul, onde vi os primeiros jogos da época e, depois de arrastar o meu pai, duas ou três vezes, lá o convenci a fazer-se sócio e a comprar a sua primeira Gamebox. Acabei por me mudar para a bancada B norte para que o meu pai me fizesse companhia (a B sul, encontrava-se esgotada).

A época começou com a Académica e a esperança renovada, que todas as épocas nos assalta o espírito, levou-me cheio de esperança a Coimbra, na companhia de dois colegas Sportinguistas.
Depois de uma entrada no estádio que se avizinhava demorada, lá fiz 'amizade' com um dos seguranças que nos deixou entrar de relance por uma porta lateral. Os meus dois companheiros insistiram que eu já conhecia o homem...juro-vos que nunca o vi 'mais gordo'!
Foram 22€ (o bilhete mais caro da época) para um empate frustrante, que nos tirou o pio na viagem de volta ao Porto.

Seguiu-se Arouca, onde Mané me fez abraçar um Sportinguista já de uma certa idade talvez com demasiado vigor.

O casamento de um amigo fez com que visse o jogo com o Belenenses pela TV...mais um empate frustrante.

Por pouco não vi começar o jogo com o Porto. O meu pai, a quem o 'bichinho' começava a morder, acompanhou-me a Lisboa, numa 6ª feira, mesmo sem bilhete. Os que haviam eram demasiado caros. Acabou a sofrer no Alvaláxia, onde viu o jogo na companhia de outros Sportinguistas. Mais um empate.

Eles não matam mas moem, no entanto, a alma de leão é enorme e, com o Marítimo, estávamos lá novamente. Desta vez o meu pai viu o jogo no estádio (já era a segunda vez...) e vencemos bem, apesar do susto que foi o início da segunda parte.

Seguiu-se o Paços de Ferreira. Desta vez o meu pai não entrou no estádio sem a Gamebox comprada. Passagem pela Loja Verde, cartãozinho mágico na mão e jogo visto na central (os lugares da Gamebox já se encontravam vendidos para este jogo). Ambiente mais amorfo e mais um empate.

Outros, talvez tivessem desanimado. Já chateavam tantos empates...

Seguem-se Setúbal, Moreirense e Estoril (duas vitórias inequívocas intercaladas por mais um empate).

Pelo meio, fui ao Bessa, uma espécie de estádio fantasma com a pior organização de eventos que vi em toda a época. Se o Boavista quer voltar a ser Boavistão, tem muito que pedalar...a todos os níveis. Vencemos e, no final, isso era o mais importante, pese embora a lesão de Nani no maldito sintético (arranjem lá forma de voltar a pôr um relvado).

Foi com muita pena que não assisti a nenhum dos jogos da Champions mas, a meio da semana só um milagre poderia levar-me a Alvalade. Espero conseguir na próxima época.

Rio Ave e Académica (jogo no qual fiz o baptismo de um dos meus primos que, pela primeira vez foi a Alvalade) selaram mais duas vitórias, numa altura em que o convívio com amigos nas roullottes já fazia parte do ritual.

Segue-se o jogo mais importante da época, onde quase aspiramos a ser campeões e onde levei (levámos todos) o maior soco no estômago de toda a temporada.
Aquele golo, festejado como nunca tinha festejado nenhum, devia ter-nos colocado no caminho do título mas, o JJ (mais uma vez, sejas bem-vindo!) levou a melhor, levando para casa o pontinho pelo qual tinha ido jogar.

Depois, foram só vitórias até ao final da época, onde apenas falhei o jogo com o Penafiel por ser a uma 'maldita' segunda-feira.

Ah, esperem lá...não foram só vitórias porque ainda fui a Paços de Ferreira, na companhia de dois amigos, onde uma boa exibição não foi suficiente para trazer mais do que um mísero ponto.

Mas, afinal, todos os empates da época acabaram por culminar noutro, bem mais saboroso.
No Jamor, vivi uma das maiores alegrias (senão a maior) como Sportinguista.
Assistir a uma vitória épica, na companhia de amigos, todos eles grandes Sportinguistas e depois de uma tarde de convívio e fervor leonino foi a melhor forma de acabar o meu primeiro 'ano de leão' que, espero, se estenderá para o resto da minha vida, enquanto não me faltarem as forças para gritar: 'SPOOOOOOOOOORTING!'

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