A equipa de sub-21 portuguesa garantiu ontem, com a presença nas meias-finais do campeonato da Europa, a participação nos Jogos Olímpicos do próximo ano, no Brasil.
Foi um jogo em ritmo morno. Rui Jorge confiou na experiência e capacidade dos nossos jogadores para gerir o jogo sem arriscar muito e sem nos expormos muito ao erro.
Acabou por correr bem mas espero que haja um plano B para que aspiremos à vitória no Europeu.
Estamos com uma costela 'italiana' e, embora os próprios italianos tantas vezes se tenham dado bem com esta abordagem, não é garantido que a mesma resulte para nós.
Alé disso, temos na nossa equipa para ser mais agressivos ofensivamente visto que, defensivamente, temos estado em muito bom plano.
PAULO OLIVEIRA foi mais uma vez um dos melhores em campo e uma barreira praticamente intransponível. Num jogo em que não houve grandes destaques individuais, foi dos que esteve em melhor plano.
TOBIAS FIGUEIREDO estreou-se, rendendo o lesionado, Tiago Ilori. Não desiludiu e, para a boa exibição e segurança defensiva, em muito contribuiu o conhecimento do seu colega de sector com quem tem rotinas criadas.
RICARDO ESGAIO fez aquilo que me parece lhe ter sido pedido. Foi seguro defensivamente, salvou um golo feito e não se aventurou muito no ataque.
WILLIAM CARVALHO foi, como sempre, o pêndulo e o gestor de ritmos de todo o meio-campo. Não foi exuberante mas foi eficaz. Falhou, ainda na primeira parte, um golo na cara do guarda-redes sueco. O prémio de melhor em campo é merecido, embora pudesse ter outros destinatários que estiveram a nível semelhante.
JOÃO MÁRIO não arriscou muito no ataque, talvez para que não fôssemos apanhados em contrapé. Faltou-lhe qualquer coisa no último terço mas, mais uma vez admito, que pode ter a ver com instruções de Rui Jorge. Defensivamente, cumpriu.
IURI MEDEIROS voltou a mostrar que já merece uma oportunidade como titular. Agitou o ataque e fez tremer a defesa escandinava, tendo mesmo feito a assitência para o golo de Gonçalo Paciência.