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Grande Artista e Goleador

Paixão, o segredo para o sucesso

Disse numa entrevista que no Sporting só entram dois tipos de miúdos - os talentosos e os bons jogadores. E em que fase avaliam a capacidade de trabalho, de dedicação e de sofrimento?

_Na hora: um talento, para o provar, tem de ter três coisas: paixão pelo treino, pelo jogo e pela profissão.

Um bom jogador pode chegar a grande jogador?

_Pode, se tiver também esses três fatores. Já um grande jogador nunca chegará a talento.

Mas o miúdo talentoso pode nunca chegar a ser um grande jogador, ou não?

_Exatamente, se lhe faltarem os mesmos três fatores.


Este é um excerto da entrevista de Aurélio Pereira ao DN que partilhei há uns dias.

Trago a lume este assunto pois o que está descrito neste conjunto de três perguntas e respostas é fundamental.

O sucesso de um jogador como profissional depende disto e só disto: paixão pelo treino, pelo jogo e pela profissão.

E isto é o mais difícil de incutir aos que estão no último estadio formativo e o motivo pelo qual muitos chegam a profissionais sem ter a noção da realidade com que se deparam.

É complicado para um miúdo de 19 anos entender o futebol como uma profissão, porque nunca trabalharam antes e porque fizeram aquilo a vida toda por prazer.

O acompanhamento é crucial nesta fase e se o jogador falha enquanto profissional no Sporting, grande parte das culpas vão também para quem não soube traçar o perfil do jogador e lhe ofereceu um contrato profissional sem que reunisse estes três factores essenciais.

Claro que os factores emocionais e motivacionais incidem directamente sobre a paixão com que se treina, joga e se entrega à profissão e é por isso que os dois primeiros anos de sénior são terríveis para a maioria dos jovens. Porque normalmente se joga pouco e porque a paciência para esperar por uma oportunidade é escassa.
Porque a vontade de jogar é mais importante que o resto e porque o estado emocional é, normalmente, flutuante.
O jogador estará satisfeito e motivado se joga e, muitas vezes insatisfeito e desmotivado se não joga. Claro que estar insatisfeito por não jogar é natural, normal e até saudável. Já o mesmo não se pode dizer da desmotivação. O jogador que tem estes três factores fundamentais, não desmotiva. Trabalha sempre no limite, com a mesma paixão e com a certeza de que hão-de olhar para ele pela qualidade do seu trabalho.

Trabalho é aquilo para que se devem preparar os jovens no momento de encarar o nicho que é o mundo do futebol profissional. Um dos mais privilegiados mercados de trabalho em termos financeiros mas aquele em que a meritocracia é mais dura e em que a análise que cada um faz do trabalho excutado pode ter leituras diferentes.

O Sporting deve preocupar-se (e estou certo que o faz) em preparar para o profissionalismo a partir dos sub-17. Aos 16 anos o jovem deve já entender que não é qualquer um que tem o privilégio de evoluir numa das mais conceituadas Academias do Mundo e deve exigir de si o máximo em cada dia que pode desfrutar da possibilidade de progredir em tão conceituado e reputado local. Exige-se responsabilidade, compromisso e retorno desportivo.

Os jovens do Sporting são dos mais preparados do Mundo para as exigências do futebol profissional, como o comprovam estudos recentes que demonstram a elevada quantidade de formados na nossa Academia a jogar nas mais reputadas ligas europeias e até pela simples análise dos habituais convocados para as selecções nacionais.

Mas podemos fazer melhor. Podemos exigir que os bons não descansem enquanto não forem muito bons e que os talentosos não se deixem deslumbrar pelo dom com que nasceram.

O futuro do Sporting depende deste trabalho bem feito e só algo muito perto da perfeição fará com que evitemos que bons jogadores não passem disso e, portanto, nunca nos sejam úteis e se limitem a alimentar as equipas de segundo plano de Portugal e da Europa.

Cabe aos jovens interiorizarem isto como leis para a vida desportiva e como base para o sucesso.

É olhar para o exemplo de Cristiano Ronaldo passando pelo que ele passou para lá chegar e não apenas desejando atingir semelhante patamar, batalhando todos os dias para se ser melhor.

Não são todos os anos que dois jogadores sobem à primeira equipa. Gelson e Matheus estão a mostrar aos restantes que isso pode acontecer ainda com maior frequência mas dependerá da paixão que cada um empregar no que faz, todos os dias.

Rescaldo do #DiaDeSporting

Pode um dia onde se ganhou 7 jogos e perdeu 3 ser negativo?

Pode.

Alguma das nossas equipas falhou no compromisso e responsabilidades de representar o Sporting?

Não.

Fiquei triste pela derrota com o Benfica, pela Taça Continental deixada em Barcelona e pela eliminação da Taça EHF?

Muito.

Porque merecíamos ganhar no futsal, porque podíamos ter dado mais luta ao Barça e porque a passagem era perfeitamente possível, frente aos dinamarqueses.

Assim, perdemos um título ao qual não éramos favoritos à vitória e onde fomos briosos e abandonámos as competições europeias de andebol na 1ª eliminatória em que participámos (com uma boa equipa, mas que se revelou ao nosso alcance).

Nada disto me faz duvidar de nenhuma das nossas equipas mas...haverá alguém satisfeito com objectivos falhados?!

Claro que não! E, sobretudo no caso do andebol, falhámos numa prova onde já tínhamos falhado, com os mesmos contornos dramáticos, na época passada, exactamente na mesma fase.

Vou apenas falar do que vi.

O futsal tem tido um problema claro nos jogos com o Benfica de Joel Rocha: a finalização. Só ganhámos um jogo em nove e fomos mais fortes e dominantes em sete mas...marcámos quase sempre menos golos e, quem marca menos, perde.
Tem sido difícil contornar o jogo extremamente calculista e defensivo do treinador do Benfica que, com a estratégia adoptada, assume a nossa superioridade mas parece saber como a contrariar. Claro que a nossa ineficácia esbarra também na eficácia defensiva do adversário, sobretudo no corpo de Juanjo, que foi mais uma vez decisivo na vitória do Benfica.
A verdade é que é sempre frustrante perder com um rival mas é-o ainda mais quando fomos superiores, quando rematámos mais, quando tivemos mais oportunidades claras de golo e não conseguimos materializar.
Nuno Dias voltou a montar bem a equipa mas voltámos a esbarrar na ineficácia dos nossos jogadores. O jogo nada decide, nada define mas dá ao Benfica a vantagem moral de ficar isolado na frente e com vantagem no confronto directo, bem como agudiza o nosso trauma relativamente aos últimos encontros entre ambos. 
Espero que a sorte mude.

É difícil criticar os nossos rapazes do hóquei. A tarefa era difícil, mesmo com a vantagem conseguida no Livramento, mas a ilusão de que era possível dificilmente não deixaria no ar alguma desilusão, sobretudo porque pareceu que entrámos algo amedrontados, sem qualquer motivo para isso. As bancadas estavam muito despidas e quase só se ouviram os nossos durante os 50 minutos. Motivos de sobra para motivar e nada que nos pudesse amedrontar. Mas a verdade é que faltou um 'pinguinho' de 'desrespeito' pelo adversário, sobretudo após a eliminatória voltar a estar empatada e alguma eficácia nos lances de bola parada.
Claro que não ignoro (nem o podia fazer) o facto de estarmos perante o campeão europeu e o dominador claro da modalidade no nosso continente. Claro que o Barcelona continuava a ser favorito mesmo depois de ter perdido em Portugal. Mas nós tínhamos mais hipóteses do que aquelas em que acreditámos após os primeiros minutos de jogo.
Bola para a frente! Se a Supertaça era um objectivo claro (e foi alcançado com total mérito), a Taça Continental, sendo-o também, previa uma melhor aceitação do insucesso. 
Assim foi. Fiquei triste, acho que podíamos ter feito mais mas continuo orgulhoso de tudo o que esta equipa nos tem proporcionado.
Vitórias na Taça de Portugal e na Taça CERS farão desta época inesquecível. Se pudermos juntar o campeonato nacional (objectivo que considero mais difícil), será apoteótico.

Apenas algumas notas para o futebol.
A formação continua a mostrar que as notícias da sua morte foram claramente um exagero. Vitórias nos juniores (2-1 em casa do Belenenses, o 2º classificado) e nos juvenis (por 11-0, frente ao CADE) voltaram a mostrar que estamos vivos e de saúde.
Nos seniores, o objectivo foi cumprido. Vitória tranquila de uma equipa que soube encarar o jogo com profissionalismo e seriedade e onde foram os 'miúdos' a dar nas vistas. Matheus estreou-se a marcar (e fê-lo por duas vezes), Paulista estreou-se e marcou e Gelson estreou-se também a marcar pela equipa principal e afinal, parece que Jesus não veio 'ignorar' a nossa formação.
Do que me foi possível perceber pela análise de Costinha, durante o relato na Antena 1, foram estes os destaques, aos quais junto Jonathan Silva e Tanaka que, nas palavras do ex-dirigente leonino, entrou muito bem e fez uma boa exibição, mostrando que está disponível para ajudar sempre que for chamado a intervir.

Não posso deixar de dar os parabéns à nossa equipa de ténis de mesa, que não vacilou e venceu o primeiro título da época, a Supertaça, diante do campeão nacional e vencedor da Taça de Portugal, o Toledos. Espera-se uma grande época por parte de Diogo Chen, João Sedúvem (ambos da nossa formação), Bode Abiodun e Aruna Quadri e o regresso do título nacional a Alvalade parece este ano mais provável.

Apenas frisar que a tal mentalidade ganhadora parece estar a demorar mais tempo a entrar no andebol. A derrota com o Porto e a eliminatória com o Holstebro são indicadores disso mesmo e mostram que Zupo ainda tem trabalho a fazer com estes jogadores que, espero e acredito, nos darão alegrias esta época. Sem competições europeias, a pressão dos resultados aumenta e não podemos negá-lo. É encarar o touro pelos cornos, sem receios e com ambição.

Um obrigado especial aos adeptos que estiveram em Barcelona a acompanhar o hóquei. Foram mais notados do que se esperava e mereceram menção honrosa por parte dos comentadores espanhóis, espantados com tamanho entusiasmo e fidelidade.

Somos enormes!

Hoje há mais e estes são os destaques.

Destaques domingo.png

Agenda completa AQUI

 

Sporting’s New Golden Boy

O momento parece-me adequado para falar de Gelson Martins, na sequência de mais uma excelente exibição pelos sub-21 coroada com um golo.
O artigo original foi publicado no site Outside off the boot e é assinado por Tiago Estevão (2015TiagoEstv).
A tradução é minha e fiz o melhor que sei, com alguma ajuda do Google Translator. Caso detectem erros graves, espero que me corrijam.


"Se eu contasse a alguém do mundo do futebol que o Sporting tem mais um extremo da sua formação a 'explodir' na equipa principal, ninguém ficaria surpreso. Com uma Academia conhecida mundialmente pela formação de extremos talentosos, a cada época aparece mais um na equipa principal. Claro que foram jogadores como Nani, Ricardo Quaresma e o inevitável Cristiano Ronaldo que trouxeram fama à Academia de Alcochete. Mas agora é hora de um novo lote de extremos talentosos aparecerem em cena com Mané (já completamente estabelecido na primeira equipa), seguido por Gelson Martins, Iuri Medeiros, Matheus Pereira e Podence. Destacado do grupo, Gelson é definitivamente aquele que desperta para o estrelato neste momento.

QUEM É GELSON MARTINS?

Trazido para Portugal na adolescência, após ter nascido em Cabo Verde, Gelson jogou dois anos no CF Benfica antes de chegar à mais reputada Academia do país. Aqui, ele acabaria por ultrapassar etapas até se tornar profissional, enquanto foi aparecendo nos diferentes escalões jovens portugueses. Depois de toda uma temporada passada na equipa B e de um fantástico Mundial Sub-20, esta temporada não se adivinhava fácil a sua entrada na primeira equipa. O novo treinador Jorge Jesus não é conhecido por dar prioridade aos jovens da formação mas sim à qualidade global da primeira equipa, o que tornou ainda mais surpreendente a presença de Martins nas fichas de jogo do Sporting.

ESTILO, FORÇAS E FRAQUEZAS

Apesar de ser capaz de jogar em ambas as alas, o destro, destaca-se mais pelo flanco direito. Utilizado num esquema assente num 4-3-3, tanto na equipa do Sporting B como na selecção nacional de sub-20, o jovem habitua-se agora a jogar no 4-4-2 de Jesus, que lhe amplia as responsabilidades defensivas. De acordo com o treinador do Sporting, não terá apenas de melhorar defensivamente mas também enquanto jogador de equipa, com o treinador português a dizer que Gelson sabe como jogar bem 'sozinho' mas precisa de o fazer 'a um nível competitivo'. A verdade é que apesar de ter muito a aprender, quando se fala de talento puro, o cabo-verdiano é incrivelmente dotado.

Mais do que um extremo rápido, ele é verdadeiramente veloz em espaços curtos e tem a capacidade de segurar a bola mesmo sendo um jogador relativamente fraco, quando falamos do lado físico do jogo. Com 1.73 metros, Gelson tem uma altura semelhante à dos jogadores a que foi comparado, tais como Nani e Quaresma. Não sendo tão forte e robusto quanto eles na sua idade, esse factor torna-o ainda incapaz de suportar certos desafios em campo.

Como driblador realmente habilidoso, tem a capacidade de ultrapassar jogadores com relativa facilidade. Jogando pela direita, ele é ao mesmo tempo capaz de entregar uma boa bola num dos seus companheiros na área (uma equipa com um avançado como Slimani agradece) e derivar para o interior, onde pode mostrar o seu talento, mesmo com o pé esquerdo. As movimentações ofensivas sem bola do jovem de 20 anos são também bastante boas, sabe como aparecer por dentro após passe do extremo ou lateral oposto, mostrando-o em alguns dos seus 6 golos pela equipa B na temporada passada.

Fonte: GSN Índice SRC (Soccer related characteristics): Avaliação de características (30+), que são essenciais para os jogadores. Estatística +/-: Com base em dados de desempenho, os jogadores recebem + e - pontos por suas acções em campo. Potencial: Algoritmos económicos e financeiros modificados, mostram como um jogador se pode desenvolver no futuro. Nível de jogo: O sistema avalia e analisa cada jogo em que o jogador alinhou em toda a sua carreira.

Depois de iniciar a temporada como opção de banco do Sporting, para substituir a estrela André Carrillo, caso fosse necessário, Gelson está agora a tirar proveito do facto do peruano estar fora da primeira equipa por tempo indeterminado. Neste momento, o extremo português jogou por duas vezes consecutivas os 90 minutos nos últimos dois jogos do Sporting em casa, frente ao Lokomotiv para a Liga Europa e o Nacional para a Liga Portuguesa. Apesar das dificuldades dos dois jogos para os leões (uma derrota e uma vitória por escassos 1-0, respectivamente), Gelson mostrou que é uma opção válida para substituir Carrillo. Em ambos os jogos foi, do meu ponto de vista, o melhor jogador do Sporting em campo. Tentou criar individualmente, visto que os companheiros estavam com dificuldades em fazê-lo, completou vários dribles e nunca desistiu de uma jogada. Lutou por cada bola como só um jogador da casa faz e nunca parou de correr durante qualquer dos jogos.  Isso leva-nos a uma fraqueza clara que é comum à maioria dos jovens jogadores, que é correr muito, mas não correr "bem" - algo que se pode ver em tantos jovens talentosos que sentem a necessidade de provar o comprometimento com a equipa.

Com o apoio claro de um treinador poderoso como Jorge Jesus, tenho a certeza que trabalhará por forma a poder ser mais colectivo, fazendo com que a sua resistência dure um jogo inteiro, levando o seu talento puro para níveis de classe mundial."

Hoje joga o Sporting

Já ontem falei um pouco do jogo de hoje, daquilo que me parece ser a actualidade do nosso futebol e do que espero para mais logo.

Naturalmente, espero uma inversão da imagem deixada no jogo em casa, frente ao Lokomotiv.

Espero uma equipa motivada por um ambiente deveras adverso e empolgante.

Espero alterações no 'onze', que Jesus já prometeu e que em nada comprometerão o objectivo principal, que é o jogo de domingo para o campeonato.

Ainda que, no discurso do treinador, a Liga Europa pareça uma competição apenas para rodar a equipa, não podemos esquecer o prestígio e a imagem que deve deixar-se sempre que o Sporting se apresenta numa competição europeia.

A nossa história nada menos exige do que a vitória em cada jogo e acredito que os jogadores que subirão ao relvado só terão em mente os três pontos.

Mais do que simples rotação, espero que os menos utilizados encarem o jogo como uma verdadeira oportunidade de mostrar serviço.

Temos alguns dos habituais titulares longe do melhor momento de forma e esta é a melhor altura para marcar posição.

Anseio por ver Jonathan jogar, tenho saudades de William, confio em Mané e Gelson, quero ver a classe de Montero e, pelas palavras de Jesus na antevisão, 'cheira-me' que podemos ter Tanaka.

Matheus terá, quase de certeza, os primeiros minutos pela equipa principal e espero que os encare com seriedade e vontade de mostrar o seu enorme talento. Já agora, dava jeito que fosse lançado com um resultado favorável, pois dá sempre outra tranquilidade.

Jogue quem jogar, espero vencer e ter novamente o prazer de ver o Sporting jogar bom futebol, algo com que não temos sido presenteados ultimamente, pois as exibições têm sido sofríveis.

SPOOOOOOOOOOOOOOOOORTING!

Dúvidas

Pese embora o facto do Sporting ser um dos primeiros classificados do campeonato português, não tenho a mínima dúvida que a cabeça de Jorge Jesus está neste momento 'a mil' e cheia de dúvidas.

Porque a equipa não segue em crescendo.

Porque perdeu uma das melhores (na verdade, a melhor) individualidades.

Porque aquele que é, assumidamente, o seu primeiro avançado é o que menos rende.

Porque temos vários jogadores em sub-rendimento.

Porque as segundas-linhas ou não têm correspondido ou não têm a mesma qualidade das primeiras escolhas.

Porque o próprio Jorge Jesus tem feito más opções, por vezes nos momentos errados.

Não duvido que, hoje, JJ não é o mesmo homem confiante e seguro do início de época. Tenho quase a certeza que muito do que tem sido feito foi questionado e ainda bem que assim é.

Assumo que Jesus tem as suas preferências para o modelo de jogo que preconiza e que tem sido difícil prescindir de alguns elementos por achar que são os melhores, mesmo que no campo estes não correspondam

Em última instância, diria que Jorge Jesus possa estar a ser algo teimoso.

Jefferson atravessa um momento de forma miserável.

Está difícil descobrir quem será o melhor par para o meio campo e o regresso de William traz mais dúvidas que certezas.

Ruiz está lento de processos e demasiado previsível.

Na frente, Slimani é o favorito mas o trabalho de desgaste do argelino e a sua entrega não parecem suprir as lacunas do seu jogo ofensivo. Além disso, mostra-se pouco eficaz e, a verdade, é que nenhum parceiro parece assentar-lhe que nem uma luva, começando a ser útil questionar se o problema não será dele. Neste momento, para além dos colegas de sector, até Mané precisa de menos tempo para marcar e tem a mesma influência em lances de golo.

Assim sendo e não colocando nunca de parte o objectivo para o jogo de amanhã que, naturalmente, passa pela vitória e pelo amealhar dos três pontos, isto seria o que eu faria com aqueles que Jesus convocou.

Devo apenas dizer que acho que o onze testado não deve ser mais uma revolução mas sim um verdadeiro teste para domingo.

Patrício nem é questão. É ele e mais dez!

Tendo em conta que não há ainda um indiscutível à direita, a minha opção seria Esgaio. Porque ataca melhor e porque o jogo de domingo é em casa.

Se Ewerton estiver em condições físicas, deve formar dupla com Naldo. Se a sua chamada apenas se deve à indisponibilidade de Paulo Oliveira, que jogue Tobias.

Jonathan tem de ser titular. Jeff tem sido um sonâmbulo a defender e uma nódoa a atacar.

Se William está em condições, deve jogar e, atendendo ao momento de forma, mais do que às características, Adrien Silva é o único com capacidade para suportar um William a ganhar ritmo.

Gelson tem sido opção consistente e é para manter. Não é tempo de lhe retirar confiança.

Ruiz deve dar lugar a Mané que, pelo menos, é mais rápido e define melhor na hora de visar a baliza. Além disso acho útil explorar o entendimento de Mané com Montero.

Como já perceberam, Montero tem de jogar. Porque é aquele que menos tempo precisa para encontrar o golo e porque é o mais inteligente e mais dotado tecnicamente. No fundo, porque é o nosso melhor avançado.

Mesmo que Teo não pareça estar no melhor momento de forma, acho que está por testar o seu entendimento com o compatriota.

Boeck, João Pereira, Ewerton, Aquilani, Matheus, Ruiz e Slimani iriam para o banco, tendo o argelino a tarefa que melhor lhe assenta, a de 'abre-latas', no caso do jogo pedir um jogo mais directo. Matheus, seria o desequilibrador que faltou no Bessa e que, na bancada, se viu impossibilitado de dar o seu contributo.

Claro que não é isto que eu penso que Jesus fará mas é aquilo que, à luz do que tenho acesso (pois não treino com os jogadores), me parece o melhor para a equipa.

Escolha quem escolher, espero um resultado e uma imagem diferentes daquilo que mostrámos em casa, frente aos russos.

Mau demais e a não repetir

Pouco foi o que se aproveitou da exibição da noite de ontem.

Talvez Adrien, uns rasgos de Gelson e o golo de Montero.

Se o resultado não foi bom nem a exibição convincente, o jogo terá dado para Jorge Jesus tirar algumas conclusões, embora possa ainda parecer cedo para o fazer.

Foram demasiados erros defensivos, demasiados jogadores em sub-rendimento e uma falta de dinâmica inacreditável.

Se é verdade que os russos vinham com a lição bem estudada, não é menos verdade que nós falhamos ao executar a nossa.

Rui Patrício falhou pela primeira vez esta época, tendo estado mal no lance do segundo golo, onde pareceu pouco lesto e decidido.

João Pereira demonstrou o porquê de Esgaio lhe ter ganho o lugar.

Jefferson foi o que tem sido na maior parte das vezes: desconcentrado a defender e inofensivo no apoio ao ataque.

Tobias foi uma nódoa. Podia ter sido expulso e não fica bem na fotografia em nenhum dos três golos.

Paulo Oliveira deixou-se afectar pelos erros em catadupa dos colegas de sector mas foi o menos mau de entre todos.

Adrien foi o melhor em campo do Sporting. Não foi por ele que perdemos e dificilmente perderíamos se todos os outros se tivessem entregado ao jogo como ele fez.

Aquilani foi um dos piores em campo e falhou completamente na tarefa que lhe estava atribuída. Foi terrível numa das suas melhores qualidades: o passe.

Gelson tentou, tentou mas não deu para mais. Teve pouco apoio e o que João Pereira lhe deu não foi o melhor.

Mané não esteve muito bem e escondeu-se em demasia. Não soube procurar o centro do terreno e enfiou-se em demasia em cima dos avançados. Fez a assistência para o golo de Montero.

Teo Gutierrez foi demasiado inconsequente, lento de processos e até um pouco trapalhão (algo que nem é normal nele).

Fredy Montero não foi, até ao golo, melhor do que Teo mas depois daquele golão e de um ou outro passe a rasgar a defesa, parecia ser o mais confiante em campo. Acabou substituído e a equipa piorou.

Slimani não foi mais do que um pino na cabeça da área. Ninguém o soube servir com o intuito de aproveitar o seu jogo aéreo.

Bryan Ruiz não entrou com a objectividade que se lhe pedia. Prendeu demasiado a bola, foi lento e pouco objectivo.

André Martins substituiu Aquilani num momento em que pouco já parecia ser possível retirar do jogo. Rematou com perigo à baliza dos russos e, não tendo sido muito dinâmico, acertou quase todos os passes.

No global, os laterais não tiveram a capacidade ofensiva que deviam e todo o jogo da equipa se ressentiu disso pois, no nosso modelo, a subida dos laterais é fundamental para os apoios ao meio campo e ataque. Aquilani não teve a capacidade para ser o organizador de jogo e a quantidade de passes falhados desequilibrou a equipa demasiadas vezes. Os erros no início da nossa transição ofensiva e na transição defensiva foram mais que muitos, ao ponto de me ser impossível enumerá-los todos.

Face a isto, não há estratégia que valha ao treinador.

Jorge Jesus escalonou mais ou menos o 'onze' que eu escolheria. Deu algumas oportunidades e a maioria desiludiu, dando razão ao porquê de não serem opção inicial. Tobias não jogará tão cedo e João Pereira idem.
Mas se não errou ao escolher o 'onze' o mesmo não se pode dizer da leitura de jogo do 'mister'.
Aquilani devia ter sido o primeiro a sair e, no máximo, ao intervalo devia ter ficado nos balneários. Pedia-se a entrada de um médio que fosse mais seguro no passe e mais rápido a fazer os equilíbrios defensivos, que estavam a sobrar todos para Adrien. Eu teria escolhido André Martins.
A dupla substituição é compreensível mas retira de campo as peças erradas. Montero estava confiante após o golo e Aquilani, visto que ainda lá estava, devia ter saído de imediato.
A alteração de Mané por Ruiz poderia ter sido feita quando foi feita a de Aquilani por Martins.

Por certo, a equipa não repetirá os erros na próxima segunda-feira mas fica o aviso.

Nem sempre se joga mal e se sai vitorioso e é já tempo da equipa apresentar alguma evolução no nível exibicional.

Hoje joga o Sporting

E é caso para dizer que mais vale tirar a tarde...e o início da noite.

É que, ás 16 horas, a equipa B recebe o Portimonense, ás 17.30 horas, o futsal decide mais um troféu de pré-época, com o Braga, em Arcos de Valdevez e, ás 19.15 horas, há exame aos comandados de Jorge Jesus em Coimbra, frente á Académica local.

Claro que o prato forte só estará degustado lá para as 21 horas mas, até lá, teremos com que nos entreter.

O Sporting não pode falhar. Porque é importante não prolongar a série negativa de jogos sem vencer, porque os adversários directos já somaram ambos 3 pontos e porque é nossa obrigação vencer um adversário mais fraco, que vai em último no campeonato e ao qual ainda falta cumprir a proeza de marcar um golo.

Gonçalo Paciência, emprestado pelo Porto aos estudantes, será mesmo o maior problema com que teremos de lidar, num jogo em que encontraremos das defesas mais permeáveis da nossa Liga.

Conto com duas ou três alterações na equipa que jogou na Rússia e o regresso ao esquema de dois avançados.

Esgaio será o previsível substituto de João Pereira e conto com o regresso de Slimani e a inclusão de Mané ou Gelson para os lugares de Aquilani ou Adrien e Ruiz.

Jogue quem jogar, há a obrigatoriedade de ganhar, de preferência convencendo os Sportinguistas, proporcionando-nos um jogo mas tranquilo que os que lhe precederam.

Depois, seguem-se uns dias de descanso, onde teremos possibilidades para apoiar as nossas modalidades.

Hoje, como sempre, é para vencer!

Vamos, Sporting!

O que andam eles a fazer nas selecções?

PORTUGAL

SELECÇÃO A

Arménia 2-3 Portugal (Qual. Euro 2016) Resumo

RUI PATRÍCIO - 90/90 minutos, 2 golos sofridos
Jogo com pouco trabalho. Se no primeiro golo não tem quaisquer hipóteses de defesa, o mesmo não se pode dizer do segundo.
NANI - 90/90 minutos
Jogo muito apagado do extremo português, na linha do que nos tinha habituado neste final de temporada.
WILLIAM CARVALHO - 27/90 minutos
Entrou para serenar o meio campo após a expulsão de Tiago e cumpriu.
ADRIEN SILVA - 17/90 minutos

Foi chamado para ajudar William a segurar o 'miolo'. Pena que não se aproveitem as rotinas criadas para apostar de início nesta dupla.

PORTUGAL

SELEÃO SUB 20

Portugal 3-0 Senegal (Mundial 2015) Resumo

Portugal 4-0 Catar (Mundial 2015) Resumo

Portugal 3-1 Colômbia (Mundial 2015) Resumo

Portugal 2-1 Nova Zelândia (Mundial 2015) Resumo

Portugal 0-0 (1-3 g.p) Brasil (Mundial 2015) Resumo

GUILHERME OLIVEIRA - 0/480 minutos
Não se estreou.
DOMINGOS DUARTE - 480/480 minutos
Fez parte da dupla de centrais totalista e não desiludiu. A equipa só sofreu dois golos e nenhum teve a sua interferência directa. Demonstrou segurança no passe, bom posicionamento e excelente jogo aéreo.
MAURO RIQUICHO - 461/480 minutos
Incansável no apoio ao ataque, impressiona também pela excelente performance defensiva. Um valor emergente que vale a pena acompanhar com atenção.
GELSON MARTINS - 359/480 minutos, 2 golos e 1 assistência
Jesus terá a palavra final mas a época de Gelson na equipa B do Sporting e o Mundial de excelente nível, onde foi o maior agitador do ataque luso, suplantando mesmo Rony Lopes, a mais que provável 'estrela da companhia'. Gelson tem um drible desconcertante e impressiona pela capacidade com que coloca os companheiros em condições para finalizar. Excelente golo de trivela, frente à Nova Zelândia.

EGITO

SELECÇÃO A

Egito 2-1 Malawi (Amigável) Resumo

Egito 3-0 Tanzânia (Qual. CAN 2017) Resumo

RAMY RABIA - 180/180 minutos, 1 golo
Assumiu a titularidade nos dois jogos da sua selecção, jogando como defesa central. Cumpriu o 10º jogo internacional e marcou, frente à Tanzânia, o seu segundo golo.

ARGÉLIA

SELECÇÃO A

Argélia 4-0 Seicheles (Qual. CAN 2017) Resumo

ISLAM SLIMANI - 85/90 minutos, 1 golo
No primeiro jogo de apuramento para o CAN 2017, Slimani deixou a sua marca. Abriu o activo com um excelente golpe de cabeça.

PERU

SELECÇÃO A

Perú 1-1 México (Copa América 2015) Resumo

Brasil 2-1 Perú (Copa América 2015) Resumo

ANDRÉ CARRILLO - 8/180 minutos
Depois de não ter sido opção no amigável frente ao México, Carrillo entrou quase no final da partida com o Brasil, com o intuito de refrescar a frente de ataque. Acabou por coincidir com o período em que os brasileiros chegaram à vitória e a 'culebra' não deixou a sua marca no jogo.

As virtudes do lado B

Já aqui elogiei várias vezes o trabalho de grande qualidade de João de Deus à frente dos destinos da equipa B leonina.

Gostei de ver que o nosso treinador percebeu rapidamente a realidade da equipa e tratou de, com a maior celeridade possível, resolver os problemas.

É bem verdade que o emagrecimento do plantel em Janeiro ajudou à reorganização do grupo mas não é menos verdade que, de um dia para o outro, João de Deus se viu privado de vários dos habituais titulares.

A verdade é que o 'mister' facilmente juntou o grupo, que não só se tornou menos numeroso como mais unido e com uma maior identificação de papéis por parte de cada um.

Para o cumprimento dos objectivos, em muito ajudou o regresso de Diego Rubio que, em meia época marcou mais golos do que aqueles que todos os outros avançados tinham marcado até à data.

Os grandes destaques da época vão precisamente para Rubio, Luís Ribeiro, Wallyson, Gelson, Francisco Geraldes e João Palhinha.

Rubio revelou-se um jogador mais maduro do que quando, há um ano e meio, tinha saído. Mesmo 'atirado' para países como a Roménia ou a Noruega, soube crescer e ganhar maturidade, reforçando a mentalidade. Termina a época a pedir uma oportunidade na equipa principal e, a meu ver, merece-a.

Luís Ribeiro mostrou tudo o que de bom um guarda-redes deve ter e, o que lhe falta em experiência, sobra em capacidade de comando, agilidade, jogo de pés e uma frieza que lhe permite, por exemplo, ser exímio na defesa de grandes-penalidades. Neste momento, para mim, põe em perigo o lugar de Marcelo Boeck, como nº2 da baliza. Porque tem qualidade, porque pode fazer-lhe bem conviver mais de perto com Rui Patrício e porque permitia um alívio no orçamento.

Wallyson é classe pura. Dono de um pé esquerdo dotado de grande habilidade, tem no posicionamento o seu maior trunfo para recuperar inúmeras bolas. Tem grande sentido colectivo e é preciso no passe, tanto curto como longo. Tem lugar de caras no plantel da próxima época onde, seguramente, crescerá ainda mais e poderá tornar-se mais intenso nas suas acções.

Gelson foi, para mim, uma surpresa. Rápido e ágil, é dotado de uma excelente capacidade técnica e de condução de bola em velocidade. Melhorou bastante a sua capacidade de decisão ao longo da época e com o passar dos jogos tornou-se mais confiante. Tem qualquer coisa de Carrillo e faz algo que o peruano não fazia com a sua idade: defende bem e tem sentido táctico, facto que lhe permite ocupar até uma das posições do meio-campo. Não me parece mal que faça a pré-época e deixar que seja o treinador da equipa principal a decidir se fica ou segue para um empréstimo num patamar mais competitivo que a 2ª Liga.

Francisco Geraldes tem uma naturalidade com a bola nos pés totalmente desconcertante. Ambidestro e com grande visão de jogo, coloca a bola onde quer. Tem alguma facilidade para aparecer em zonas de finalização e, quando melhorar essa vertente do seu jogo pode tornar-se num caso sério. Deve, a meu ver, rodar numa equipa da 1ª Liga, visto que Ryan Gauld me parece mais preparado para assumir um lugar no plantel principal da próxima época.

João Palhinha foi a maior surpresa desta equipa B, apenas porque nunca o tinha visto jogar. É o William Carvalho branco. Tem presença e força física e sabe usar o grande porte e envergadura. Recupera bolas com uma facilidade 'irritante' e sai com qualidade em posse. Resta aprimorar o passe, onde lhe falta talvez a confiança para arriscar mais um pouco. No entanto, se não lhe faltasse nada, William podia ter um problema. Tem tudo para ser de classe mundial e, antes de o emprestar de forma precipitada, acho que deve manter-se na B, pelo menos mais meia-época.

Apenas dizer que, sobre Ryan Gauld nunca existiram dúvidas do seu valor. Desde que, pela primeira vez, vi o seu toque de bola que percebi que está ali a maior transferência de sempre do nosso Clube. Ryan sempre pertenceu ao plantel principal e praticamente só jogava pela B, pois foi assim que foi traçado o seu trajecto desde o início. Espero que a lesão esteja a ser debelada com minúcia para que a próxima época seja o ano de afirmação do seu enorme talento.

Apenas uma palavra para outro dos reforços: Sacko. Há ali qualquer coisa. Velocidade estonteante e sentido de baliza. Não foi à toa que marcou 7 golos em apenas 15 jogos como titular (fez mais 16 vindo do banco de suplentes). Nunca será um tecnicista e não devemos esperar dele cruzamentos teleguiados mas é um bom abre latas e exímio para jogos em que seja necessário apostar no contra-ataque. Tem golo nos pés e julgo que devemos ser cautelosos na sua gestão de carreira.

Termino dizendo que é giro bater recordes mas o importante é ver que houve evolução individual. Foi uma época claramente ganha e tomara que a próxima dê tantos e tão bons frutos.

Parabéns a todos os elementos da equipa B e espero que continuem o bom trabalho!

Talentos a seguir no Mundial de Sub 20

Gelson Martins.png

 

Nome: Gelson Martins
Nacionalidade: Portuguesa
Idade: 19 anos
Posição: Extremo
Clube: Sporting CP

Gelson é mais um extremo produzido na famosa academia de Alcochete, irrequieto, vertical e muito rápido, tudo características que definem um dos mais interessantes jogadores da actual formação leonina. Preferencialmente joga no corredor direito, mas pode também cair no outro lado do campo. Este mais recente talento do Sporting CP possui um drible de qualidade e é também um jogador muito criativo, que combina muito bem com os seus colegas, não sendo, portanto, um jogador demasiado individualista apesar de jogar nas linhas.

João Palhinha.png

 

Nome: João Palhinha
Nacionalidade: Portuguesa
Idade: 19 anos
Posição: Médio-centro
Clube: Sporting CP

Sendo provável a saída de William Carvalho do Sporting CP, fica a questão no ar se os ”leões” necessitam de contratar um substituto. Olhando para João Palhinha a resposta é não. Trata-se de uma excelente descoberta dos scouters do Sporting, na excelente academia do Sacavenense, onde João actuava ainda como júnior comandando o centro do terreno. É um “trinco” alto e com uma fisionomia perfeita para actuar naquela posição. Possui uma mentalidade forte mas uma qualidade técnica incomum para um jogador da sua estatura. Posiciona-se de forma exemplar no terreno, sendo muito forte na recuperação de bola e no trabalho táctico, e consegue ainda ser muito bom na etapa de construção baixa, onde revela boa qualidade.

 

Fonte: goalpoint.pt

Artigo completo, aqui.

Palhinha e Gelson dão cartas

Segue a preparação dos sub-20 nacionais. O Sporting tem 6 jogadores na convocatória e, depois da vitória por 2-0 sobre o Usbequistão, o MaisFutebol resolveu destacar a exibição de dois leões: Gelson e Palhinha.

"Gelson Martins
Entrou a cerca de meia hora do fim, e de imediato agitou com o jogo. Ao ponto, aliás, de ter sofrido a falta dentro da área que permitiu a Ivo Rodrigues fazer o golo da marca de grande penalidade e de ter rematado para a recarga de André Silva no segundo golo. Criativo, rápido e atrevido no um contra um, agitou o futebol da equipa e mostrou ser forte opção para o onze inicial."

"João Palhinha
Teve uma oportunidade para se mostrar, num meio campo onde existe realmente muita qualidade, e fez tudo para a agarrar. Foi o jogador por quem passou mais jogo: duro e agressivo na recuperação, iniciou praticamente todas as saídas para o ataque. Bem a defender, sobretudo na conquista da bola, precisa de melhorar na qualidade de passe para ser opção no meio campo."

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