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Grande Artista e Goleador

"Você não é da Gazeta? Então não entra!"

Actualmente na TVI, foi n'A Bola TV que José Manuel Freitas contou estas histórias ligadas a João Rocha, um dos melhores presidentes da história do Sporting.

Refiro-me mais especificamente ao episódio onde relata a forma como foi impedido de entrar em Alvalade por trabalhar num jornal que, na ideia de João Rocha, tinha faltado ao respeito ao Sporting Clube de Portugal.

Ora, como é possível verificar hoje, não há meio de comunicação social que respeite o Sporting e, por isso, acho que Bruno de Carvalho poderia fazer algo semelhante com os enviados especiais a Alvalade daqueles que mais nos desrespeitam.

Não digo que impedíssemos a sua entrada mas há muitas formas de mostrar desagrado: deixá-los esperar mais do que o tempo normal para entrar, dar-lhes um lugar menos confortável, instruir jogadores e treinador para não responderem a determinado jornal ou TV...

No fundo, algo que lhes mostre descontentamento para com o tratamento deplorável que nos dão diariamente.

Pode não resolver nada, mas incomoda.

Fica a dica ;)

Manual de Guerra: os paineleiros

Já não é a primeira vez que aqui falo deles. Os 'fazedores' de opinião cá do burgo continuam o seu caminho de tentativa de desestabilização e descredibilização do Sporting, mais concretamente do seu presidente. Simultaneamente, usam estratégia oposta para os rivais. Ignoram o despesismo do Porto (chegando ao ponto de o comparar com o do...Sporting!) e bajulam os poupadinhos da Luz, que ainda só compararam cerca de uma dezena de jogadores, embora poucos ou nenhuns acabem por servir directamente o Benfica.

Já aqui disse: não vejo programas de 'paineleiros' (na passada temporada contam-se pelos dedos de uma mão as vezes que me dignei a perder tempo com tão desnecessária tarefa). 

E não os vejo por não os considerar importantes. Não vejo porque conheço os conteúdos e as agendas dos ditos 'paineleiros' (inclusive dos afectos ao Sporting).

Reitero: estes programas são importantes. E são-o porque manipulam opiniões, formatam as mesmas e fazem-no por repetição, vencendo pelo cansaço mentes mais débeis e menos informadas.

Muitos passam a tomar tudo o que por lá se diz como verdadeiro, passando inclusive a argumentar em discussões pessoais com o argumentário pescado nos ditos programas.

Há meses que digo que este é um tabuleiro importante onde o Sporting precisa de começar a jogar. E quando uso o termo 'jogar', não o faço por considerar que devamos entrar no jogo com a mesma premissa dos que nele têm habitualmente jogado.

O Sporting precisa de ter em cada um dos programas com mais audiência alguém que clarifique, que desmistifique teorias criadas, que informe, que desmascare e que não tenha medo de afrontar quem não respeita o Sporting e, mais ainda, quem o ridiculariza.

Ando há um mês para escrever isto e uma notícia que indicava que Augusto Inácio pode ser um dos novos 'paineleiros' fez com que ganhasse forças para avançar.

Como é óbvio, é difícil ao Sporting colocar nos ditos programas pessoas que não estejam dispostas a seguir um guião pré-estabelecido em que o Sporting é, invariavelmente, o elo mais fraco.

Assim sendo, há que 'aliciar' os directores de programa responsáveis com informação credível e 'insides' em primeira mão.

Os novos 'paineleiros' darão o privilégio de oferecer algumas notícias em primeira mão e, em troca, o Sporting ganha alguém que fará a defesa intransigente do Clube sem se esquecer de desmascarar as mentiras dos afectos aos rivais.

Só assim se poderá desformatar espectadores e adeptos de futebol, sejam eles Sportinguistas ou rivais. Só se combate a mentira, confrontando-a com factos que a comprovem e com argumentação cuidada. Só assim se descredibilizam aqueles que teimam em não respeitar o Sporting e se entretêm a fazê-lo em praça pública.

E, quem sabe, Augusto Inácio não tem aqui um papel de extrema importância e outros não passarão a piar mais fininho.

Pippo Russo: Fifa-Doyen, è guerra

E nós, metidos nesta guerra como actores principais. Aproximam-se decisões importantes mas continuam a haver perguntas sem resposta.

Mais uma vez, Pippo Russo põe o dedo na ferida e, como especialista na matéria, não só argumenta (como sempre, bem) como sustenta toda a argumentação com factos relevantes.

Tudo parece claro e é feito às claras. Resta saber se vai ou não haver coerência e coragem.

Podem ler AQUI o artigo original. Aconselho a ler também algumas das referências constantes no artigo.

Assumo não ter capacidades que me permitam traduzir o artigo para a língua de Camões mas, para quem perceber inglês, aconselho a usar o google translator (a tradução fica perfeita). Podem usar a mesma ferramenta para traduzir para português mas não fica tão claro quanto seria desejável, embora dê para perceber.

Nem podia ser de outra forma

"O Sporting Clube de Portugal não se revê, naturalmente, na recandidatura do Dr. Luís Duque para a Presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional não a apoiando.

O Sporting Clube de Portugal sabe que o mundo do Futebol Profissional português espera e merece mais e manifesta a sua disponibilidade para apoiar um candidato com um perfil que seja capaz de personificar uma mudança em relação ao passado e de unir os Clubes em torno dos mais nobres ideais do Desporto e, em particular, do Futebol.

Alguém que possa promover a transparência de que o Futebol está tão necessitado, que lhe acrescente rigor e que contribua para dar uma nova imagem do Futebol português que aposte na modernização dos procedimentos e das maneiras de pensar, sem receio de assimilar os novos paradigmas e de estar na sua vanguarda e que represente, sem margem para qualquer dúvida, uma nova abordagem para o Futebol Profissional português."

Comunicado oficial do Sporting Clube de Portugal

Só espero que alguém com o perfil desejado tenha coragem de se candidatar pois é aí que está o cerne da questão.

Haverão pessoas com as características enumeradas? Claro que sim!

Estarão elas dispostas a lutar por estes ideais e a travar uma guerra aos poderes instalados no futebol português? Duvido.

Mas, enquanto há vida, há esperança e confio que Duque não será reeleito. Só espero que no seu lugar fique alguém disposto a dignificar o futebol português, elevando-o a um patamar superior, moral e futebolisticamente.

Apelo a Luís Figo

Luís, vi-te tão empenhado na candidatura à presidência da FIFA que até anunciaste o desejo de acabar com a suspeição sobre este organismo que, como se sabe, é um antro de corrupção.

Ora, depois de desistires e de perceberes que o poleiro não era tão atingível quanto parecia...

...não queres vir 'despoluír' o futebol português?

Não queres aproveitar para afrontar os poderes e interesses instalados?

Não achas benéfico, alguém tão bem intencionado quanto tu, aproveitar para devolver alguma dignidade ao nosso futebol?

Não queres candidatar-te à presidência da Federação Portuguesa de Futebol ou da Liga de Clubes e trazer contigo alguém que ajude a afastar todos os corruptos que à volta deste circulam?

Se calhar, não estás para aí virado...

Desculpa lá incomodar!

Esperanças renovadas

A cada início de época, a história é a mesma.

O que é passado passou e só queremos voltar a ver a verde-e-branca a passear (salvo seja) pelos relvados deste país e da Europa.

Em cada pré-temporada o desejo é o mesmo: vencer, vencer, vencer.

Na verdade, não sei se acreditamos mais este ano que nos anteriores.

Haverá algum Sportinguista que tenha partido para uma nova época derrotado?! Poucos, com certeza!

Aquilo que mais me renova a esperança este ano não é Jorge Jesus, nem Bruno de Carvalho, nem Manuel Fernandes e muito menos o Octávio Machado.

O que me enche de esperança de que, em Maio do próximo ano, seremos nós a fazer a festa, é haver um rumo.

É sentir que o caminho não é incerto. Perceber que a pedras no caminho nos serão apenas colocadas por outros e não por nós próprios.

É ver comprometimento, do presidente ao treinador.

É o acreditar que todos os responsáveis conseguirão incutir esse comprometimento e espírito de missão em cada um dos que dentro de campo nos defenderão.

E isto, é algo que só falta no futebol, que muito tem a aprender neste aspecto com as modalidades, onde se nota um conhecimento do que é a história do Clube e onde essa história é defendida em cada competição onde entremos.

O que espero para este ano, mais do que títulos, é ver toda a gente remar para o mesmo lado e defender o Rampante como se disso dependesse a vida de cada um.

E isto aplica-se a todos: direcção, treinadores, jogadores e adeptos.

SL

Perguntas que, por cá, ninguém ousa fazer

O artigo da Cadena SER faz todo o sentido na óptica do jornalismo e do apurar da verdade. Afinal é isso que o jornalismo deve procurar: a verdade dos factos.

Enquanto por cá toda a gente (entenda-se: toda a comunicação social e comentadores) se entretém com o Sporting, com os seus patrocínios, com os ex-presidentes que são excluídos de sócio, com o tratamento desumano dado a um ex-treinador e a falta de ética na contratação de outro.

Assuntos, todos eles, tratados na base da especulação e afronta a um clube e a um presidente, em vez do simples apuramento da verdade.

A verdade, os factos, continuam a não ter qualquer interesse para a comunicação social portuguesa.

Assim sendo, Pedro Morata, o autor do artigo publica aquilo que ele acha que deviam ser as perguntas dos accionistas do Valência ao actual presidente do clube.

Seguem apenas as mais pertinentes e que têm a ver com o nosso mercado.

" Os direitos económicos de Cancelo, no momento da compra por parte do Valência, eram da Meriton Holdings ou do Benfica? "

" O Valência pagou 15 milhões de euros ao Benfica ou à Meriton pelos direitos federativos e económicos de Cancelo? "

" Quem assinou o documento do preço de mercado pago pelo Valência pela compra de Cancelo? "

" Na aquisição por parte do Valência dos direitos económicos e federativos de André Gomes à Meriton Holdings, ficou reservado à mesma uma percentagem ou mais valia total de uma venda futura do jogador, por um valor acima dos 15 milhões de euros? "

" O Valência pagou, ao Benfica ou à Meriton Holdings, algum valor pelos serviços prestados por André e Rodrigo, durante a temporada 2014/2015? "

" O nosso accionista maioritário, Meriton Holdings, e o seu accionista principal, Peter Lim, são sócios da Gestifute/Jorge Mendes no fundo de investimento Quality Sports? "

" Que jogadores do actual plantel e corpo técnico tiveram intermediação e assessoria de Jorge Mendes? "

" Que honorários, definidos no campo 'serviços externos' recebeu Jorge Mendes ou a sua sociedade, Gestifute? "

Enquanto isto, alguém d'ABola' telefonou ao empresário do Jackson Martínez.

O senhor, claramente transtornado, ameaçou 'pôr a boca no trombone' sobre quem são as pessoas que estão à frente dos destinos do Porto.

Claramente, o homem só está chateado porque ameaçam lixar-lhe a comissão. É óbvio que ele não vai dizer nada, precisamente por saber com que tipo de pessoas está a lidar mas, não deixa de ser uma declaração interessante.

Claro que por cá, as águas continuarão calmas e só o que tiver a ver com o Sporting será questionado.

Entretanto, cabe-nos a nós dar eco (mesmo que reduzido) àquilo que outros tratam de varrer para debaixo do tapete.

Manobras de diversão

Com o aproximar de decisões importantes, que podem (ou não) dar 'vitórias' ao Sporting e, mais especificamente, a esta direcção, tão odiada por todos os que não entendem (ou não querem entender) aquilo que o Sporting era e naquilo que se tornou, as tentativas de desestabilização e as manobras de diversão continuarão a suceder-se.

Ontem, gerou-se entre os Sportinguistas uma onda de indignação para com a Eurodeputada Ana Gomes que se deu ao trabalho de pedir à CMVM que investigasse um possível patrocínio ao Sporting com dinheiros provenientes da Guiné Equatorial.

Ora, nós bem sabemos que nem o patrocínio é real (visto que ainda não foi anunciado o patrocinador para a próxima época) nem a mera possibilidade justifica este pedido de esclarecimento.

Não sei mas imagino qual seja o clube da ministra. Aliás, imagino até que possa nem ter clube ou que nem ligue ao futebol mas, acredito que possa ter favores a pagar a alguém e, como tal, foi-lhe encomendado este 'patrocínio' para que ela própria aparecesse (afinal, falou-se numa pessoa de quem nunca tinha ouvido falar).

Curiosamente, há poucos meses, lembro-me dos encontros de Luís Filipe Vieira com o Presidente do referido país, onde foram abordadas na imprensa as possibilidades de patrocício ao Benfica e não a vi preocupada em pedir qualquer esclarecimento.

Adiante...

Não tenho por hábito reagir a quente nem indignar-me em demasia com estes 'não assuntos'.

Como disse, são manobras de diversão.

Têm como único objectivo descredibilizar um clube rigoroso financeiramente e em ascensão desportiva.

Querem desviar atenções da AG Extraordinária de amanhã, onde a dita senhora pode ter amigos, familiares ou conhecidos envolvidos.

Ou, quem sabe, não seja até uma tentativa de foco (ainda maior) no Sporting, quando outros são antros de ilegalidades associados a fundos e afins, todos eles do mais transparente e credível que existe.

Enfim, é mais um dia no pântano.

À Sra. Deputada, pergunto apenas se valerá a pena alguém investigar o facto da sua filha ter sido nomeada para um cargo na área da cultura?

Seria um 'crime' não falar disto

"A despromoção de Marco Ferreira é um escândalo que já devia ter accionado o alerta na FPF. Mas pelos vistos...não.
 
Não se consegue entender como é que um árbitro inserido no restrito grupo dos profissionais, que revalidou as insígnias de internacional em Janeiro e foi nomeado para a final da Taça de Portugal surge em posição de descida.
 
Muito mais compreensível é este facto visto à luz de um acontecimento denunciado pelo juiz de campo madeirense, quando percebeu que o seu observador, o antigo árbitro José Rufino, acertava a nota a atribuir através da ajuda, via telemóvel, de um amigo que estava a ver o jogo na televisão.
 
Marco Ferreira, que ouviu a conversa que decorreu na sala contígua, confrontou de imediato o observador com a situação e denunciou-a.
 
Um dia antes da divulgação das classificações, uma fuga de informação, ao que tudo indica com origem na secção de classificações do CA da FPF, passou para os jornais a hipótese de despromoção de Marco Ferreira, colocando-o como alvo de um processo disciplinar que não existe. Um facto que ultrapassou a hierarquia.
 
Como se sabe, Vítor Pereira passou uma época inteira sem conhecer como iam as classificações dos árbitros. Só assim se entende que tenha nomeado um árbitro em risco de descer para a final da Taça de Portugal. Pode o presidente do CA da FPF argumentar que a lei o impede de chegar a essa informação, o que é, no mínimo, um perfeito absurdo, pois quem nomeia os árbitros tem de saber como estes estão a evoluir. 
 
O presidente do CA da FPF precisa de abandonar o seu pedestal, caso contrário corre o risco de cair do mesmo...
 
O caos está instalado no CA da FPF. Não é propriamente uma novidade num CA bipartido, com um presidente eleito por um voto de diferença, graças a um delegado que a caminho de Lisboa teve uma súbita indisposição.
 
Espera-se de Fernando Gomes que possa pôr alguma ordem nesta casa a arder, sob o risco de termos mais um início de época à grega na arbitragem portuguesa."
 
O texto é de Eugénio Queirós e foi publicado n'A Bola mas é ao Álamo, do Leoninamente, que agradeço o post, intitulado de "Porque não basta contratar Jorge Jesus!"

A guerra, ainda agora começou!

Leitura recomendada!

A suprema hipocrisia do jornalismo desporto português, por O Artista do Dia.

Pena que à Leonor Pinhão, citada no texto do MdC, não assista hoje a mesma curiosidade sobre certos factos, como em 2006.

Podia tentar saber porque sobem a pulso árbitros de uma determinada cor clubística, em detrimento de outros.

Podia mesmo tentar saber porque jogadores são vendidos mais que uma vez por somas avultadas em negócios pouco claros.

A 'fruta', o 'café com leite', as prostitutas e tudo o que sobejamente conhecemos ainda cá está, só que sob outra forma, eventualmente liderado por outro clube ou até mesmo em liderança bipartida.

A independência da imprensa continua a não existir e embora haja quem a confronte e denuncie, haverá sempre quem nela acredite.

O pântano continua tão lamacento quanto antes e, por muito que haja quem reme contra-corrente, o futebol dá de comer a muitas bocas.

E se fossemos nós?

Quem me segue desde sempre sabe que, desde o início, se contam pelos dedos de uma mão as vezes que dediquei um post aos nossos rivais.

Este, não o sendo directamente, é-o.

Vou fugir à linha habitual para mostrar o porquê da indignação geral dos Sportinguistas com o favorecimento ao rival, Benfica, e para que os benfiquistas que por aqui passam possam entender o nosso descontentamento e possam, eles próprios, ter uma visão mais clara da realidade.

Este campeonato é uma falácia! Tal como disse há dias Rui Santos na SIC Notícias: "Não gosto de ver campeonatos forjados desta maneira...não gosto!"

Eu também não gosto!

E não gosto sobretudo porque o erro é sistemático e sempre em benefício dos mesmos, prejudicando por arrasto os rivais o que, no caso do Sporting, é ainda pior, pois já temos de viver diariamente com o prejuízo de quem nos arbitra.

Mas o título do post dá o mote para o que quero dizer...

E se o benefício fosse ao Sporting?!

Se assim fosse, sentiria-me envergonhado e revoltado e teria todo o prazer em liderar um qualquer movimento pela verdade desportiva.

Não gosto de ganhar com favores!

Gosto de ser um justo vencedor e de poder dar os parabéns ao adversário quando saio derrotado. É esta a essência do desporto. Nunca ganhará sempre o melhor mas deveria sempre sorrir a vitória de forma justa  a quem a conquista.

Haverão sempre erros de arbitragem. É normal. Anormal é acontecerem todas as semanas e invariavelmente em benefício dos mesmos, seja no campo onde jogam ou nos dos rivais.

Se alguma vez, em algum campeonato, vir o meu clube ser beneficiado em quase todos os jogos, manifestar-me-ei. Não quero ganhar assim!

Espero que, mais do que denunciar o roubo que tem sido este campeonato se consigam aprovar as propostas de Bruno de Carvalho que visam MELHORAR o futebol português, tornando-o mais limpo (não confundir com "limpinho, limpinho"), competitivo e justo.

Vivemos há décadas a falar de campeonatos forjados e não é isso que gostava de presenciar nas próximas.

Neste momento, os adeptos do Benfica dividem-se em três grupos:

- Os fanfarrões, que gostam de ganhar de qualquer forma e até sentem um prazer especial por ser assim.

- Os incrédulos, que se encontram ainda em fase de negação. Têm noção de que têm sido levados ao colo mas não ganharam ainda coragem de o admitir publicamente.

- Os envergonhados, que, por sua vez são pessoas bem formadas e educadas com base nos melhores valores, que reconhecem o evidente e se recusam a festejar vitórias mentirosas.

Se fosse o meu clube, incluiria-me no terceiro grupo e muito sinceramente vos digo: espero nunca ter de me ver em semelhante posição!

Dupla vergonha

Ontem, durante a entrega dos prémios Stromp, Bruno de Carvalho pronunciou-se sobre o arquivamento da queixa na Liga, quanto à não utilização de Miguel Rosa e Deyverson no Benfica x Belenenses.

Passo a citar o presidente:

«O que se passou com os jogadores do Belenenses e com a decisão do presidente da Liga, suposto sportinguista, foi uma dupla vergonha»

«O Sporting pediu para se juntar os contratos dos jogadores ao processo e a Liga disse que não era preciso. É uma vergonha!»

«Nós temos aqui o Wilson Eduardo, que já jogou contra nós e marcou, tal como o irmão, o João Mário. O Adrien e o Cédric ajudaram a tirar-nos um título»

«Há pouco, nesta sala, estavam a falar do resultado do nosso rival [na Taça de Portugal]. Quero que se lixe o resultado do Benfica! Quero é que defendam o Sporting, quero é festejar as vitórias do meu clube»

«Cada ato do Sporting é menorizado e os dos outros clubes são valorizados por pouco interesse que tenham. Estamos, enquanto dirigentes e homens, a atingir o limite. Não estou satisfeito, a luta que estamos a travar necessita de todos. O caminho é sinuoso, tem muitas pedras e temos de as tirar do caminho. Já bastam aquelas que os nossos rivais nos atiram»

«Os tempos não vão ser melhores, não vão ser mais fáceis. É preciso que os adeptos compreendam e abracem o caminho, que comecemos a pensar mais no clube que em nós próprios. Fragilizados já estávamos. Quanto mais ajudarmos os nossos rivais mais difícil será»

Recordo que a queixa foi arquivada, segundo o comunicado da Liga, por «insuficiência dos factos apresentados». Daí a expressão «dupla vergonha» usada pelo presidente do Sporting Clube de Portugal. Luís Duque (adiante designado por, "o gordo" - sem qualquer tipo de ofensa para outros com excesso de peso).

O gordo pediu que alguém se queixasse, pois sem queixa, não haveria investigação. Claro que o gordo sabia que mesmo com queixa nada se ia passar. Espicaçou o Sporting para que apresentasse a queixa para a seguir nos humilhar. O Sporting quis juntar ao processo uma prova irrefutável (os contratos dos jogadores), que desde logo foi anunciada como um elemento dispensável ao processo (não fosse isso obrigar a uma punição). Essa mesma prova deveria ter sido incluída no processo, independentemente da Liga a considerar desnecessária ou não e aí, mais uma vez, fomos ingénuos, pensando que a seriedade de outros é idêntica à nossa. 

O gordo não é sportinguista! É um vendido, que se prostitui em benefício das nádegas vermelha e azul.

Chega de serem os próprios sportinguistas o inimigo do Sporting!

A guerra está no auge e todos devemos cerrar fileiras. Lutamos com armas desiguais, mas não nos renderemos. Pelo respeito pelo Sporting Clube de Portugal, pois no dia em que formos respeitados, lutaremos com as mesmas armas que os outros e aí, veremos quem é o mais forte, jogando o jogo onde ele deve ser disputado...em campo e não nos bastidores deste futebol imundo!

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