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Grande Artista e Goleador

Campeões de inverno, o caraças!

O título é homenagem a umas das piores hashtag de que me lembro.

Não há campeões no inverno e se isso se associar ao Sporting vai sempre parecer que é gozo.

O Sporting venceu ontem a Taça da Liga, uma competição que a poucos adeptos deverá interessar e que significa apenas uma pequena (mínima) conquista.

 

Não há nada a festejar!

Muito menos quando pouco se jogou e se ganhou uma competição nos penaltis e após quatro empates em cinco jogos, onde apenas ganhámos à única equipa da segunda liga de defrontámos.

Esta é uma conquista que os jogadores fizeram bem em saborear mas que devem já chutar para trás das costas, como eu fiz. Assim que o William converteu (aleluia!) o penalti, desliguei a televisão e fui fazer a minha vida.

 

Não há nada a festejar! É só a taça da liga! A taça Lucílio, da carica e do dolo sem intenção!

Parabéns à rapaziada e foco no Vitória Sport Clube, que virá a Alvalade comer a relva, na próxima quarta-feira.

 

O verdadeiro campeão só se conhece quase a chegar ao verão!

 

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Hoje joga o Sporting

Há exactamente dez épocas atrás, estávamos prestes a iniciar o período que nos levou ao limite de pedir uma Assembleia Geral extraordinária para pedir a demissão de um Presidente.

Na época 2008/2009, a última que Paulo Bento completou como técnico da equipa principal, o Sporting ganharia o seu último título da "era pré-Bruno de Carvalho"; uma Supertaça (frente ao Porto, com um bis de Yannick Djaló). Hoje a realidade do Clube nada tem a ver com a daquele tempo mas, enquanto treinador, Paulo Bento havia dado ao Sporting alguma estabilidade e uns quantos títulos.

Hoje o Sporting vive o único momento de estabilidade após esse tempo, com um treinador na sua terceira época e uma saúde (a todos os níveis) invejável. No entanto, a exigência que hoje existe (e ainda bem), alicerçada num investimento sem precedentes (sustentado pelos melhores exercícios financeiros da história da SAD) em nada se compara com a daquele tempo, onde o Sporting fazia o que podia com metade do investimento dos rivais, aproveitando o que de melhor a formação nos dava.

Por esta altura, em 2009/2010, Bento já havia sido substituído interinamente por Leonel Pontes, que haveria de dar lugar a Carlos Carvalhal. Jorge Jesus era treinador do Benfica e o Sporting acabaria em 4º lugar, a quase 30 pontos da equipa treinada na altura pelo nosso actual treinador.

Hoje, após uma Taça de Portugal e uma Supertaça (os únicos títulos ganhos após Paulo Bento, que nos ajudou a vencer duas de cada), teremos a possibilidade de regressar aos títulos e reclamar para nós o estatuto de Clube vencedor que já ostentámos no passado.

 

Esta Taça da Liga, que há quase 10 anos atrás teve na primeira final os dois intervenientes da edição deste ano, não servirá para corrigir o passado mas pode servir para desenhar um novo futuro. Um futuro em que a Liga (e esta competição em específico) nos respeite e em que os adversários nos temam como há muito não temem.

Começaremos por devolver ao sadinos essa final perdida de há dez anos, iniciando um ciclo que se quer vencedor da única equipa nacional que se mantém com possibilidades de sucesso em todas as competições.

Iniciemos então um período de dez temporadas onde as duas Supertaças e a Taça de Portugal ganhas nos dez anos anteriores pareçam o ridículo que foram para a grandiosidade do Sporting, que se quer glorioso, tal como no lema.

 

Esforço, dedicação, devoção... Nada disso faltou no jogo da meia-final, nada disso pode faltar hoje.

Se cada jogador personificar em campo o lema do Clube, o Vitória FC não conseguirá fazer frente ao nosso poderio e qualidade.

 

Porque é um objectivo assumido pelo Clube, porque pode motivar e mobilizar o grupo a ganhar mais, esta eventual conquista é importante.

Para mim e para muitos dos nossos adeptos, é e continuará a ser apenas a Taça da Liga, a competição menos importante do calendário competitivo nacional.

 

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Hoje joga o Sporting

Nem tanto pela competição em si mas pelo boost motivacional que pode dar para o que aí vem, o jogo de hoje é de extrema importância. Uma vitória quebrará a invencibilidade do rival e esvaziará um balão que se tem mantido cheio, voltando a dar a Jesus alguma "aura" nos embates com os rivais, que tão necessária poderá ser no desfecho desta época.

Pouco mais que isto consigo concluir de momento. Só espero que, no final do dia, tenha mais do que motivos para sorrir.

 

A lista de convocados acaba de ser conhecida:

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Belenenses 1-1 SPORTING CP: Braga, aqui vamos nós

"O empate é suficiente para marcar presença na final-four, em Braga e não rejeito o resultado mínimo desde que não seja para ele que a equipa jogue."

 

Parecia eu que estava a adivinhar. Era de prever um daqueles dias em que os serviços mínimos teriam de ser suficientes para não deixar cair um objectivo.

As férias, a falta de treinos, um ou outro excesso da época festiva e a necessidade de recuperar ritmo competitivo "obrigaram" Jesus a usar um onze muito próximo do habitual. A intenção foi clara; garantir um jogo seguro defensivamente, por forma a assegurar a passagem à final-four da taça da Liga mas sempre com o derby em pano de fundo.

Só com os melhores Jesus poderia fazer isto sem colocar em causa a continuidade na Taça da Liga que. mesmo assim, pareceu sempre presa por arames.

 

Ainda assim, o Sporting chegará a Braga com oito golos marcados. Nenhum adversário conseguiu desfeitear Salin ou Patrício, tratando Coates de se enganar na baliza, batendo o nosso campeão europeu no jogo em que igualou o número de jogos de Vítor Damas com a camisola leonina.

 

Safou-se aquela verdadeira "pedrada" de Marcos Acuña, de pé direito, que Coates não nos deixou festejar convenientemente.

O jogo haveria de ter desperdício de ambos os lados, sendo que a oportunidade mais flagrante desperdiçada até pertenceu aos azuis do Restelo.

 

Foi com mais alívio do que satisfação que ouvimos o apito final de João Pinheiro. Objectivo cumprido e olhos no derby.

Já não penso em mais nada.

 

Vídeo realizado por GonzaaL

 

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Hoje joga o Sporting

Jesus não facilita e, como já disse anteriormente, o nosso histórico fora de casa na Taça da Liga não se compadece com facilitismos.

Embora eu optasse por rodar um pouco mais a equipa, mais por receio de lesões ou expulsões do que pelo eventual desgaste que a partida possa provocar, entendo que Jesus meta toda a carne no assador.

A equipa deverá acabar por ser muito próxima da habitual, com Salin na baliza, Bruno César ou Acuña no lugar de Coentrão e Doumbia na frente de ataque.

 

No Restelo fala-se em fazer história mas parece que, para isso, não interessa ter uma boa moldura humana. O preço dos bilhetes é absurdo para qualquer adepto que não possua Bluecard (presumo que a "Gamebox" dos azuis, que permite entrar sem pagar).

Um sócio do Belém pagará 10€ para assistir ao jogo, sendo que os não sócios pagarão 15€ ou 20€ para um jogo da menos prestigiada competição nacional, onde ambas as equipas têm aspirações.

Pedia-se mais respeito pelos adeptos. Não vai ser neste jogo que farão receita.

 

Dentro de campo, não tenho dúvidas que o Belém dará tudo para nos complicar a tarefa.

O Restelo é um campo tradicionalmente difícil e, para a Taça da Liga, na única deslocação a Belém, o Sporting perdeu 3-2 num jogo envolto em polémica, depois de termos estado a vencer 0-2, com um bis de Ryan Gauld. Este foi o ano do "protesto", após a vergonha do atraso do Porto no último jogo da fase de grupos em 2013/14, em que o Sporting alinhou apenas com segundas linhas e jogadores da equipa B.

 

Apesar de tudo, com as principais figuras, não podem haver desculpas para um possível deslize.

O empate é suficiente para marcar presença na final-four, em Braga e não rejeito o resultado mínimo desde que não seja para ele que a equipa jogue.

 

Vamos lá acabar o ano como deve ser, até porque não é tempo de quebrar o entusiasmo dos adeptos nem a moral da equipa. Vem aí um jogo muito importante.

 

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SPORTING CP 6-0 U. Madeira: A goleada que se impunha

Eu já assinaria de cruz um 4-0, se mo apresentassem antes do jogo. 6-0 deverá colocar a questão do goal average definitivamente arrumada, bastando vencer em Belém para carimbar a passagem à final-four, marcada para Braga, daqui a pouco mais de um mês.

 

A vantagem magra ao intervalo obrigou Jesus a agitar as águas para a segunda parte. 

Mathieu marcou o segundo, na sequência de uma bola parada e, ainda antes dos 10 minutos da etapa complementar, Bryan Ruiz e Bruno César deram lugar a Bruno Fernandes e Bas Dost. A partida mudou radicalmente de rumo.

O União passou a estar constantemente sobre pressão e o sufoco foi tal que num quarto de hora o resultado avolumou-se para um tranquilo 4-0, com mais um par de oportunidades desperdiçadas.

 

As situações de finalização sucediam-se em catadupa e foi já com Iuri Medeiros em campo, no lugar de Doumbia (que marcou dois golos à Teo Gutiérrez), que o resultado ganhou outra expressão.

Coates apareceu a finalizar como se de um médio ofensivo se tratasse e o próprio Medeiros fechou a contagem com um golo à sua imagem. Não deixa de ser impressionante como é que, mesmo sabendo aquilo que Iuri vai fazer, se torna tão difícil impedir que o remate saia. No fim de sair, há fortes possibilidades de acabar como acabou; no fundo das redes.

Tenho pena que o golo e os festejos tenham soado a "adeus" em vez de "estou aqui". Veremos o que acontece emjaneiro mas tenho a certeza que, com mais oportunidades,Iuri seria muito importante esta época, sobretudo com tantas competições para disputar.

Objectivo cumprido, é tempo agora para umas mini-férias natalícias, sem tempo para grandes loucuras, já que a fase de grupos desta Taça CTT se decide antes do final do ano.

 

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Hoje joga o Sporting

Se temos aspirações nesta competição, ganhar hoje é obrigatório sendo que, no cenário actual (em que todas as equipas partem para esta jornada com os mesmos pontos), golear seria o ideal.

É que a última jornada é no Restelo e o histórico do Sporting fora, nesta competição, é péssimo (7 vitórias, 3 empates e 7 derrotas).

Mesmo vencendo ambos os jogos, não é certo que passemos às meias-finais, fase da competição onde não marcamos presença desde 2010/2011. Isto porque o primeiro factor de desempate é a diferença de golos e tanto nós como o Marítimo poderíamos assim terminar com sete pontos.

De resto, as combinações que acabam dependentes dos critérios de desempate são tantas que mais vale não facilitar e marcar o máximo possível. Sobretudo hoje, que jogamos em casa, perante um adversário da 2ª Liga.

 

Da minha parte, o interesse na competição será o mesmo de sempre. Não me verão festejar por aí além uma possível vitória mas, se é esse o objectivo (como tem de ser) façamos por isso.

O próximo jogo a doer é apenas em janeiro mas, mesmo assim, eu daria algumas oportunidades hoje.

Que role a bola.

 

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Vitória FC 2-1 SPORTING CP: Será sempre a Taça Lucílio

A medida que Bruno de Carvalho tão bem implementou em 2014/15 devia ter ficado para sempre. A taça da liga, como competição que mancha a verdade desportiva em Portugal (não que as outras não manchem) e terciária que é, devia sempre ser para rodar a miudagem, dar prémios de mérito aos da equipa B e rodar os que não jogam na equipa principal.

Desde o início, o Sporting foi das poucas equipas que tentou valorizar a prova mas aquele episódio na segunda edição acabou com a aura de uma nova competição que pretendia lançar jovens e ajudar à valorização do jogador português.

Poucos terão sido os Sportinguistas que, depois daquilo que Lucílio Batista fez, olharam para esta taça como um troféu ambicionado.

Depois disso já tivemos o "dolo sem intenção" e agora isto.

O único ano em que a taça da liga teve interesse foi quando Gauld se mostrou, no mesmo ano em que Gelson, Podence, Tobias e Wallyson acumularam minutos e momentos que nos mostraram que tinham qualidade.

Uma competição usada para que o Benfica impedisse que o Porto cavalgasse para a frente da tabela total de títulos em Portugal, títulos esses assentes em bases semelhantes aos do Benfica de Vieira.

 

Posto isto, aquilo que se passou ontem em Setúbal foi mais um triste episódio que deveria suscitar a necessidade um momento de reflexão profunda sobre o estado do nosso futebol, sobre como foi formada e financiada a formação desta geração de árbitros e sobre os vouchers que sustentaram o sistema actual até que ele se tornasse autónomo.

Espanta-me que Jorge Jesus se surpreenda com isto, sobretudo por ter vindo de onde veio. Pois é Jorge, visto de outro prisma já dói...já não é limpinho, limpinho.

 

O Sporting jogou mal, fez o suficiente para se qualificar, não passou à fase seguinte e está na hora de voltar a dar a esta competição a importância que ela tem, não esquecendo as lutas pela transparência do desporto em Portugal (sim, isto não se passa apenas no futebol).

 

Domingo volta o campeonato e, até ao final da época, pouco mais do que essa competição se jogará. Não auguro nada de bom para Chaves, na taça de Portugal, até porque bem me recordo como saímos da competição no ano passado em Braga e em 2013/14 na Luz.

 

É o momento certo também para o Sporting perceber se todo o investimento deste ano valeu a pena, ainda mais quando se falharam a maioria das contratações e o estado das coisas em nada se alterou no nosso futebol.

Talvez esteja na hora de despachar os artigos com defeito e fazer regressar a prata da casa, que fará certamente melhor, com mais paixão e entrega e por menos dinheiro. Eles hão-de justificar a aposta e serão depois recompensados por isso, como foram outros. Porque a nossa formação é selo de qualidade e basta olhar para o que de melhor tem o nosso plantel.

Que esta revolta sirva para canalizar as forças para o que resta da temporada. Vamos precisar de estar juntos, unidos e fortes.

 

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Hoje joga o Sporting

Mais uma vez, Jesus não facilita e convoca os melhores. É provável que, tal como no último jogo, seleccione também o onze habitual, gerindo depois os jogadores mais fatigados caso as coisas corram de feição.

Neste momento não podemos dar-nos ao "luxo" de menosprezar nenhuma prova ou adversário. Nunca o cliché que diz que "cada jogo é uma final" fez tanto sentido. Só com essa mentalidade, competência e uma pontinha de sorte seremos felizes e, na impossibilidade de dominar todos os factores, é fazer a nossa parte.

 

Bas Dost não marca há 90 minutos e aposto que já está a "ressacar". Há que servi-lo com qualidade, de preferência superior à da recepção ao Varzim.

Nos últimos seis jogos o Sporting só marcou quatro golos, três deles da autoria do holandês e convém também afastar a ideia de uma possível dependência do gigante contratado ao Wolfsburg. Apenas Gelson, no jogo passado, furou a preponderância de Dost, dando três pontos ao leão.

Está a faltar eficácia, chegada de outros jogadores à área adversária e remates de longe. Não podemos ter medo de errar. Só erra quem tenta e é importante variar a forma como procuramos o golo, afim de contrariar a estratégia defensiva dos adversários.

 

A necessidade do Vitória em procurar os três pontos (só a vitória possibilitará a qualificação) poderá facilitar-nos a tarefa. Um jogo mais aberto permite-nos, para além do ataque continuado, usar o ataque rápido e o contra-ataque e isso pode dar-nos possibilidades de finalização menos comuns na maioria dos jogos.

O Vitória já provou nos dois embates anteriores que tem uma boa equipa e certamente criará dificuldades que não passarão pelo contributo de Ryan Gauld e André Geraldes, impossibilitados de defrontar o clube ao qual estão contratualmente ligados.

Mais uma vez abomino esta regra, criada para eliminar o chico-espertismo do Benfica mas que assim desvirtua a verdadeira competição, privando alguns clubes de jogadores fundamentais em jogos importantes. Basta pensar que o Moreirense poderá defrontar o Sporting na final da competição sem dois dos seus melhores jogadores.

 

Que seja um bom jogo e o Sporting cimente esta dinâmica de vitória que tanta confiança pode trazer aos nossos jogadores.

 

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SPORTING CP 1-0 Varzim: Faltaram mais golos

Jorge Jesus disse que foi uma exibição razoável. Eu diria que foi boa e teria mesmo sido muito boa com uma eficácia a condizer com a qualidade com que soubemos construir. Falhou o último passe e, quando este entrou, foi a finalização que falhou.

 

O Sporting fez um jogo, como se esperava, de domínio absoluto, com momentos de bom futebol e algumas oportunidades para concretizar mais do que um golo, sobretudo na segunda parte, onde conseguimos desorganizar mais vezes a defensiva do Varzim, sobretudo devido às investidas de Gelson Martins.

 

Por falar em Gelson, se é certo que nem sempre acerta no momento de fazer o último passe, é inegável que vêm dele os momentos de melhor futebol da equipa, sobretudo pela sua capacidade de, individualmente, resolver aquilo que muitas vezes não conseguimos em equipa. Os colegas sentem isso e, num momento que continua a não ser de grande confiança, é vê-los a entregar de forma consecutiva a bola ao miúdo à espera que tire um coelho da cartola. Foi o que fez ao marcar o único golo do jogo, um grande golo que me pareceu fortuito, dado que a intenção parece ser a de cruzar. Voltando às vezes que Gelson é solicitado durante os 90 minutos, é impossível que o jovem extremo não acabe por errar muito, dado que passa o jogo em constantes acelerações e subidas e descidas pelo corredor. Há alguns jogos que é evidente que Gelson faz a última meia hora cansado e isso é culpa da equipa, que o tem "massacrado" por não conseguir resolver as coisas colectivamente. Todos sabemos que o cansaço tira discernimento e a calma que Gelson revelou no primeiro terço da época tem sido atrapalhada nos últimos jogos pelo frenesim com que os colegas o procuram. Foi o melhor em campo e tenho a certeza que voltará a decidir melhor assim que o rendimento colectivo melhore e se torne constante.

 

O resultado escasso não resolve o apuramento, como por exemplo um 3-0 faria. Assim, uma derrota por dois golos em Setúbal coloca-nos fora da competição e, sabendo como são as coisas, não vai dar para facilitar no Bonfim. Se um resultado dilatado nos permitiria rodar quase a totalidade da equipa, o que obtivemos coloca-nos em posição favorável mas ainda em estado de alerta. Teremos de apresentar uma equipa forte em Setúbal, pois ainda há pouco tempo vimos como é difícil vencer lá. Felizmente Ryan Gauld e André Geraldes não poderão jogar e isso tornará os sadinos menos fortes (que regra estúpida que teve de ser criada para combater o chico-espertismo dos encarnados).

 

Termino aludindo às dificuldades que se aproximam. Teremos oito jogos em pouco mais de um mês e seis deles serão fora de casa, onde decidiremos a passagem às meias-finais de ambas as taças e jogaremos a continuidade da luta pela Liga. Precisaremos da segurança defensiva que temos apresentado nos últimos jogos (um golo sofrido nos últimos quatro) e será necessário melhorar ligeiramente a eficácia ofensiva. 1-0 chega mas temos de ganhar margem para vencer mais tranquilamente, afim de evitar dissabores. Ultrapassar esta fase com oito vitórias manterá certamente vivas as esperanças de vencer as três competições que disputamos.

 

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SPORTING CP 1-0 Arouca: entrada com o pé esquerdo (de Alan Ruiz) na Taça da Liga

Quando as expectativas são baixas a análise tende a ser positiva. Como disse Jesus, era arriscado juntar para um jogo 11 jogadores que normalmente jogam menos. Ainda assim, quando o adversário roda também a sua equipa, o risco tende a diminuir.

Com o Arouca a encarar o jogo para o pontinho (algo que me espanta numa competição tão curta), tornava-se mais difícil penetrar em zonas mais avançadas, por forma a concretizar situações de golo. Ainda assim, nem foi por falta de oportunidades que o resultado se cifrou num tangencial 1-0.

 

O jogo começa com uma oportunidade desperdiçada por Elias que, tendo desperdiçado mais um par delas, formou com Petrovic uma dupla competente. Não me deixando "descansado", gostei de ver algo mais em Petrovic que ele ainda não tinha mostrado. Sem deslumbrar, não teve medo de assumir o jogo e construir, muitas vezes arriscando no passe. Foi assim que descobriu André que, de calcanhar, serviu Alan Ruiz para o único golo do jogo.

O argentino, ainda demasiado em ritmo de futebol das pampas, tirou um adversário do caminho e com um remate pleno de intencionalidade cifrou o resultado final a um minuto do intervalo. Bom golo em mais uma exibição pouco convincente de Alan Ruiz que, acredito, continua em fase de adaptação.

 

Quem voltou a desiludir foi Markovic. Corrida a mais e trabalho mental a menos. Demasiadas acções inconsequentes e más decisões, erros que partilha com Campbell, que tem a seu favor um rácio maior de decisões acertadas, a maior parte delas fruto de um maior empenho e entrega ao jogo.

No fim, o objectivo de vencer foi alcançado com os menos utilizados a acumular minutos que podem revelar-se fundamentais daqui a 1/2 meses.

 

Hoje é dia de modalidades, com destaque para o futsal. Consultem a Agenda para este feriado, AQUI.

 

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Hoje joga o Sporting

A Taça da Liga nunca gerará entre nós, adeptos, o entusiasmo típico de um jogo do Sporting. Não depois do desrespeito que nos foi demonstrado quando, nos primórdios da competição, fomos dos poucos a valorizá-la.

Admito que o Sporting queira vencer a prova mas duvido que a maior parte dos adeptos alguma vez valorize extremamente esse feito.

Para mim, o modelo apresentado em 2014/15 seria para manter eternamente nesta competição.

 

O adversário de hoje é o Arouca, no primeiro de dois jogos em casa (havemos depois de nos deslocar à Póvoa de Varzim e receber o Vitória FC). Espera-se pouco público, principalmente pelos motivos enumerados no início do texto e espera-se também um Sporting de segundas linhas.

Segundas linhas que o próprio Arouca não deixará de apresentar, pois tem um jogo importante em Santa Maria da Feira, no domingo, para o campeonato, onde pretendem distanciar-se o mais cedo possível dos lugares de descida (recordo que Feirense e Arouca têm neste momento o mesmo número de pontos acumulados).

 

Jorge Jesus fará alinhar Beto, Paulo Oliveira e Douglas, sendo previsível que a lesão de Schelotto faça Esgaio jogar na lateral direita. Do lado esquerdo devemos ver Jefferson, que certamente me causará mais uns quantos calafrios.

Tenho muitas dúvidas sobre quem serão os escolhidos para o meio-campo mas tenho o feelling que jogará um dos habituais titulares...veremos qual.

Nas alas devem alinhar de início Matheus e Markovic, sendo que é possível que Alan Ruiz faça companhia a André na frente de ataque.

 

Mesmo que não seja nada disto, é importante uma boa resposta dos menos utilizados, que passarão a ter um papel mais determinante a partir de fevereiro. Até lá, é bom que mostrem que podem ser úteis, por forma a não adensar a desconfiança para com alguns.

Para os adeptos, haverá o estímulo adicional de querer esmagar um clube que, na pessoa do seu Presidente (e não só), nos tem vindo a desrespeitar mas esse sentimento de "vingança" não deve ser interpretado pelos jogadores.

 

É bom ter algo para "entreter" a meio da semana, enquanto não chegam os jogos que realmente interessam. A propósito disso, hoje há hóquei em Viana do Castelo (21:30h) e, na falta de transmissão televisiva, podem optar pelo relato na Radio Geice FM (link). Também em hóquei, os infantis, já com a passagem à fase final regional assegurada, deslocam-se à Lourinhã para o penúltimo jogo da 2ª fase (21h).

 

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Hoje é dia de sorteio

A competição que não interessa a ninguém (ou quase ninguém) vai hoje a sorteio para a 3ª fase (de grupos). 

Ao meio-dia, no Auditório João Aranha, sitiado na sede da Liga Portugal, ficaremos a saber quais os clubes que defrontarão o Sporting na fase de grupos da Taça CTT, a Taça da Liga, entre muitos outros nomes mais familiares à nação leonina.

 

Para além do Sporting, vão a sorteio Benfica, FC Porto, Braga, Vitória SC, Rio Ave, Marítimo, Feirense, Paços de Ferreira, Vitória FC, Belenenses, Arouca, Moreirense, Vizela, Varzim e Sp. Covilhã.

Sporting, Benfica, Porto e Braga serão cabeças-de-série e, por isso, não se defrontarão antes das meias-finais, que este ano se disputam em formato de final-four, entre os dias 25, 26 e 29 de janeiro de 2017, no Algarve.

 

A transmissão da fase de grupos da Taça CTT será feita em exclusivo pela RTP e espero ver nela alguns jogadores menos utilizados e jovens talentos da nossa formação.

 

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Hoje joga o Sporting

O Arouca já não tem aspirações na Taça da Liga e é provável que Lito "O Mergulhador" Vidigal apresente uma equipa de segundas linhas, afim de poupar alguns jogadores para o campeonato (pena que o Paços faça provavelmente o mesmo e isso aumente as possibilidades do Portimonense pontuar na Capital do Móvel).

No Sporting há uma certeza, confirmada por Jorge Jesus; Paulo Oliveira jogará e será o único dos que foram titulares em Paços de Ferreira a fazê-lo de início.

Assim, é de esperar uma equipa semelhante àquela que jogou em Portimão.

Desde que a atitude competitiva, concentração e determinação sejam diferentes, nada contra.

Depois, é fazer o melhor possível, vencendo por quantos mais melhor e esperar, já agora, que o Paços vença também.

Há que acreditar na passagem às meias-finais. Se não acontecer, paciência.

As novidades são a inclusão na convocatória de 4 jogadores da equipa B: Domingos Duarte, Daniel Podence, Oussmane Dramé e Cristian Ponde.

Gostava de ver Azbe Jug estrear-se na baliza mas acho que vai ser novamente Boeck a jogar.

A defesa deverá incluir os mesmos 3 que acompanharam Paulo Oliveira em Portimão: Schelotto, Ewerton e Zeegelaar.

O meio-campo terá poucas rotinas e aposto em Aquilani e André Martins (com Bruno Paulista lesionado, também não há muitos mais).

Na frente residem as minhas dúvidas e, por isso, mais do que tentar adivinhar, vou dizer o que eu faria. Matheus e Podence nas alas e Tanaka e Montero na frente.

Hoje é um daqueles jogos para ver sem grandes preocupações. Ainda assim, é para ganhar e espero que valha a pena.

SPOOOOOOOOOOOOOORTING!

Um a um

MARCELO

Está a léguas de Rui Patrício e isso voltou a ser evidente. O jogo começou com uma saída de olhos fechados em que acabou por não tocar na bola e derrubar Ewerton e acabou com um penalti ridículo e desnecessário. Estou em pulgas para ver o que vale Jug.

SCHELOTTO

Foi um pouco melhor que a estreia mas continua a parecer insuficiente. Mostrou-se mais ofensivamente e cruzou no lance que deu origem à grande penalidade. É cedo para tirar conclusões definitivas mas arrisco dizer que Esgaio tem razões para estar bastante insatisfeito. O italo-argentino parece-me um extremo mediano que nunca dará um bom lateral.

PAULO OLIVEIRA

Sofreu com toda a revolução no sector defensivo e acabou por errar mais do que lhe é habitual.

EWERTON

Continua a denotar falhas de posicionamento nada normais nele. O lance do primeiro golo nasce porque uma indecisão sua permite que se abra um buraco na zona central, onde acaba por aparecer o marcador do golo.

ZEEGELAAR

É difícil analisar a sua estreia num jogo em que, globalmente, a equipa não funcionou. Mostrou-se solto para apoiar o ataque e fartou-se de fazer 'piscinas'. Será necessário ver mais e incluído numa defesa com mais rotinas.

WILLIAM

Reparte responsabilidades com Ewerton no primeiro golo. Se é verdade que Ewerton deveria ter esperado a movimentação do médio, não é menos verdade que William respondeu tarde à incursão do jogador do Portimonense. Parece andar a 'dormir na forma' e a precisar de sentar no banco uns jogos. O penalti, embora não seja mal marcado, é denunciado mas, aqui, a culpa é de quem o incumbiu para uma tarefa na qual não é especialista.

AQUILANI

Foi o único no qual denotei entrega total ao jogo e dos poucos a receber nota positiva. Enviou uma bola à trave e merecia mais sorte nesse lance, que poderia ter mudado o rumo do encontro. Por mim, jogava na Mata Real.

MANÉ

Não sei onde anda o verdadeiro Mané mas se o encontrarem, tragam-no de volta. Bem sei que vem de lesão e que estes foram os seus primeiros minutos após a paragem (aqueles com o Tondela nem contam) mas...tão pouca vontade, Mané. Bora lá acordar, puto! Assim, arriscas-te a ter poucas oportunidades.

BRUNO CÉSAR

Foi, a seguir a Aquilani, o menos mau. Correu, trocou de flanco e rematou. Não foi feliz mas fez por procurar a felicidade e, num dos seus remates, a bola ainda 'beijou' o poste.

MONTERO

A mesma intensidade de sempre (baixa) mas pareceu pouco concentrado e focado no jogo. Notei-lhe demasiada descontracção, nada compatível com a competição. Não gostei.

TEO GUTIÉRREZ

Teo teve um pouco de Montero mas denotei nele algo ainda menos agradável. A sua displicência roçou o desrespeito e a insolência. É bom que se lembre que os dias de praia já lá vão e que é hora de trabalhar.

MATHEUS PEREIRA

Tentou agitar o jogo, dar velocidade e imprevisibilidade. Em certa medida conseguiu-o mas faltou-lhe companhia para que fosse mais efectivo nas suas acções.

JOÃO MÁRIO

Acho que entrou bem, embora tenha sofrido com o mesmo que Matheus. O jogo apoiado que tanto preconiza não teve em Montero e Teo os parceiros ideais e acabou por ser, algumas vezes, inconsequente.

TANAKA

Cinco minutos para a estatística. Assim é difícil motivar o japonês, sobretudo quando tivemos em campo dois avançados inertes durante 90 minutos.

Portimonense 2-0 SPORTING CP: Não ignoremos os sinais

Desprezo por completo a Taça da Liga. Não é uma competição relevante no panorama nacional e desde a mão que foi peito ao dolo sem intenção, tudo nos têm feito para que a não respeitemos. Curiosamente, uma competição que só o Sporting começou por respeitar a sério entre os ditos "grandes".

Adiante...

Feita que está a nota introdutória, em cada jogo da Taça da Liga, não deixa de ser o Sporting a entrar em campo e, como tal, há deveres a cumprir por quem o representa que nunca podem faltar: esforço, dedicação e devoção...entrega e empenho.

Não vi disto ontem em muitos dos nossos jogadores e é apenas e só isso que me revolta na derrota (justa) perante o Portimonense.

Vi displicência, desde o treinador aos jogadores. A forma leviana como se encarou o jogo não é digna de quem representa uma instituição como o Sporting Clube de Portugal que, sempre que entra em campo, deve entrega e lealdade para com os milhões que o seguem em todo o Mundo.

Sim, o Sporting já não está amorfo...e ainda bem!

Sim, o Sporting vive num clima de exigência máxima...graças a Deus (ou a Bruno de Carvalho)!

Sim, os adeptos devem criticar e exigir de quem não achem que tenha dado tudo.

E isto não é dar armas aos rivais ou vir atacar o Clube. 

É exigir! Apenas e só exigir a quem nos representa o retorno do esforço, dedicação e devoção dos que enchem estádios (e ontem nem isso faltou).

Só para que fique claro, nunca o orgulho em ser do Sporting estará em causa. Não esteve quando terminámos em 7º e muito menos estaria quando somos 1ºs.

Posto isto, o que lá vai, lá vai.

Venha o Paços de Ferreira que a minha fé permanece inabalável mas...que ninguém ignore os sinais de alerta!

Hoje, o rampante andará junto ao coração e sábado jogamos uma final e não apenas mais um jogo.

Hoje joga o Sporting

Se a prova em si não for suficientemente motivadora, que o sejam as bancadas, previsivelmente cheias do Estádio do Portimonense. Espera-se lotação esgotada para receber o Sporting no Algarve, coisa rara nos tempos que correm, onde as equipas do sul do país se encontram arredadas do principal escalão do futebol nacional. A onda verde estará certamente em maioria.

Na 1ª jornada o Portimonense surpreendeu ao golear em casa o Arouca e parte para esta jornada em pé de igualdade com o Sporting. Quem vencer, dará um passo importante rumo às meias-finais.

No Sporting há uma certeza: Marvin Zeegelaar vai estrear-se e será titular na lateral esquerda.

Como é natural, temos do nosso lado a obrigação de averbar três pontos, frente a uma equipa que tem feito uma boa campanha na 2ª Liga, onde se encontra a apenas 1 ponto dos lugares de subida, gozando do estatuto de 2º melhor ataque da prova, apenas superado pelo líder, Porto B.

É previsível que Jorge Jesus faça algumas alterações na equipa, afim de manter toda a gente em forma, sem comprometer os objectivos do Clube na prova.

Espero um regresso de Mané à titularidade e anseio por mais golos de Fredy Montero. Aquilani deverá voltar à titularidade e é de esperar que Matheus também integre o onze.

Será mais fácil manter o foco depois de um resultado negativo e tenho a certeza que os rapazes de verde-e-branco não facilitarão a tarefa aos de Portimão.

Vamos lá levantar a moral antes da deslocação a Paços de Ferreira.

SPOOOOOOOOOOOOOORTING!

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