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Grande Artista e Goleador

Um triplete para os tri-campeões

 

Supertaça, taça de Portugal e Liga SportZone. Três dos quatro títulos nacionais numa época que começou com a conquista da taça de Honra da Associação de Futebol de Lisboa.

Eu tinha dito que as lágrimas seriam de alegria. Que haveria "sangue" e suor. Os jogadores deram tudo, até ao limite das suas forças.

 

Poucas equipas responderiam com esta força a tantas adversidades. Castigos, lesões, desgaste e fadiga extrema, fruto de uma época longa e muito intensa.

Junte-se a isto um adversário forte, que este ano reforçou a equipa com jogadores de muita qualidade que mudaram por completo a abordagem do Benfica a muitos dos jogos no confronto directo connosco e tínhamos a receita perfeita para nos tirarem a possibilidade de fazer aquilo que ainda não tínhamos feito.

 

Mas os nossos foram bravos, estóicos. Esforçaram-se, dedicaram-se e juraram amor e devoção a um clube. Assumiram um compromisso com tal humildade e união que o desfecho só podia ser inédito.

O Sporting é tri-campeão nacional de futsal, vencendo assim o décimo quinto título em menos de trinta anos de campeonato nacional. A hegemonia é de tal forma acentuada que o Sporting venceu o sétimo título nas últimas nove temporadas.

 

Ao contrário da maioria das vezes, concordo com o que ontem disse o treinador do Benfica. Não me lembro de um jogo nos últimos anos em que o rival tenha assumido o controlo e o domínio do jogo durante tanto tempo, frente ao Sporting. Ao contrário do que eu pensava, sobretudo devido às condicionantes que já acima enumerei, o Sporting sentiu-se desconfortável com esse domínio do rival e não conseguiu jogar no erro.

A chegada de Robinho ao Benfica trouxe aos derbies uma variável nova mas, felizmente, o resultado final foi o mesmo. O Sporting soube reagir às adversidades, ao desconforto e veio à tona a raça à qual, na maior parte das vezes, nem precisamos de recorrer.

 

Sem João Matos, sem Cavinato, sem Deo e sem Djô. Com Cardinal, Diogo e Merlim condicionados num ou mais jogos da final. Sem Nuno Dias no banco nos últimos dois jogos e com o rival a precisar apenas de uma vitória em duas oportunidades. 

Só uma verdadeira equipa ultrapassava tudo isto. Só o Sporting poderia ser feliz nestas condições. Porque temos um grupo com qualidade, união e a experiência necessária para não tremer onde a maioria soçobraria.

 

Escolher um MVP de uma final com tantas incidências é complicado mas, pelas condições em que apareceu e sem ter jogado um único minuto em jogo corrido, tenho de escolher Gonçalo Portugal. O guarda-redes leonino foi chamado a intervir em situações de grande pressão, a "frio" e com grande competência e qualidade.

Nos últimos dois jogos da final, evitou dois golos de livre directo e quatro penaltis. Algo verdadeiramente improvável para qualquer guarda-redes do Mundo, muito menos nestas circunstâncias e frente a jogadores de grande qualidade.

 

Termino agradecendo a todos o empenho, dedicação e ambição demonstrados. Aos que ficam e aos que vão, que serão sempre parte do nosso Clube, imortalizados na sua história. As lágrimas que vi na maior parte de vocês, alguns ainda durante o jogo, tocaram-me. Não que eu não soubesse da vossa dedicação, do amor ao clube ou respeito pelos sócios e adeptos mas por poder constatar isso mesmo, sem filtros.

Um homem chora e ontem foram muitos os que o fizeram...de alegria, como eu tinha perspectivado.

Parabéns a todos!

 

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Compromisso, união, solidariedade, entrega, foco, ambição...e glória!

Foto de Marcelo Santos.

 

Não sou mais do que ninguém por isso mas nunca duvidei de nenhum dos nossos homens do hóquei em patins. Desde o treinador e restante staff técnico e directivo a cada um dos jogadores.

Procurei por aqui palavras de desânimo da minha parte para com eles. Não encontrei.

Relembrei conversas com amigos. Nem uma dúvida.

Se os adversários eram fortes e de respeito? Com certeza.

Se tinham mais "calo" e mais talento? Admito.

Mas não tinham o nosso compromisso, união, solidariedade, entrega, foco e ambição. Não tinham a fé desmedida na sua qualidade e capacidade de superação. Não estavam como nós, sedentos de glória.

 

Os grandes ataques ganham jogos. As grandes defesas arrebatam os campeonatos. 

Sempre o ouvi dizer e, salvo raras excepções, acredito que a velha máxima se mantém.

A equipa liderada por Paulo Freitas sofreu apenas 44 golos em 25 jogos. Menos 20 que o Benfica, até ao momento a segunda melhor defesa do campeonato.

A nossa solidariedade e rigor em campo valem a segunda melhor defesa das ligas top 3 da Europa, apenas atrás do Barcelona (sofreu 47 golos em 30 jogos), campeão espanhol, vencedor da copa do Rey e campeão europeu em título.

Estes números valem um dos melhores registos defensivos da história da competição, provavelmente até um novo recorde.

 

Nunca tive dúvidas que tínhamos capacidade para enfrentar este ciclo final do campeonato. Nunca tive dúvidas que todos os atributos já trás enumerados nos aproximariam da vitória frente a adversários ofensivamente melhor apetrechados que nós.

Disse-o há uns meses: Paulo Freitas e a estrutura directiva do hóquei do Sporting foram muito inteligentes na preparação da temporada e na forma como apetrecharam a equipa, com vista à conquista do título. Fizeram-no com a consciência que a defesa era o sector a reforçar, dotando a equipa de elementos muito fortes na organização defensiva e com índices competitivos e de concentração acima da média. Exactamente o necessário para travar o fortíssimo poder ofensivo dos rivais directos. Alicerçou tudo isto com uma dinâmica de grupo muito forte.

 

A segurança defensiva de Girão, Platero e Magalhães, o talento de Font, Gil e João Pinto, a experiência e competência de Toni Pérez, Caio e Vítor Hugo (que também não faltava noutros elementos) e o contributo valiosíssimo do Zé Diogo que, na minha opinião, tem sido fundamental no crescimento do Girão, pelo que o obriga a trabalhar, pela forma como o motiva e pela cumplicidade evidente entre ambos.

Foi tudo isto e muito mais; alma, coração, orgulho próprio, sangue, suor, lágrimas e a estrelinha...a sempre necessária estrelinha de campeão, mais ainda quando partes para uma competição em que tens quatro equipas de nível muito semelhante.

A época completamente falhada da Oliveirense acabou por dificultar a tarefa do campeão que, se vencer a última jornada, fará a pontuação mais elevada dos últimos três campeonatos nacionais, sendo que este será o único onde 2º e 3º classificados ficarão ambos acima dos 60 pontos (este ano, tanto Benfica como Porto superaram os pontos do campeão da época passada).

Todas as particularidades da competição deste ano valorizam ainda mais a nossa conquista, de tal forma que até parece impossível que ainda falte disputar uma jornada.

 

É tempo de celebrar! É tempo de dar a todos os parabéns! É tempo de desejar um bom e merecido descanso! É tempo de lembrar que o peso e a responsabilidade de defender um campeonato exigirá de nós ainda mais de tudo o que tivemos este ano. Acabem o campeonato em grande, não se estraguem nas férias e cá nos encontramos para o ano. Obrigado!

 

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Sporting campeão da Europa de atletismo feminino em pista

O Sporting partia para o dia de hoje a treze pontos da liderança, ocupada pela equipa turca do ENKA (fruto da desqualificação na estafeta de 4x100m).

Duas vitórias nas primeiras duas provas do dia recolocaram o Sporting na luta e acabámos por chegar à prova decisiva em igualdade pontual.

A estafeta de 4x400 metros desfez as dúvidas e fez do Sporting novamente campeão europeu, depois do título em Mersin, há dois anos (no ano passado, por questões políticas e de segurança, a prova não se realizou).

Atletismo 2018.png

 

Vídeo retirado do blog O Artista do Dia

 

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Ténis de Mesa é Tri-Campeão Nacional

Mais um ano perfeito da equipa liderada por Chen Shi Chao, com o pleno de títulos nacionais e a brilhante caminhada europeia que só terminou nas meias-finais, no ano de estreia no actual formato da prova.

Foi o nono título nacional em nove possíveis nas últimas três épocas. Um domínio avassalador que promete alargar-se na próxima época, com a possibilidade da equipa ser ainda reforçada, para atacar a Champions League.

Parabéns a todos os intervenientes em mais uma conquista para o Sporting Clube de Portugal, em especial aos atletas, que são quem joga e sua em cada vitória.

 

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Leão rima com campeão

 

 

Jogo completo e festa do bi-campeonato de andebol

 

A performance desportiva das equipas de futebol feminino e de andebol do Sporting (apenas para mencionar os campeões consagrados este fim-de-semana) são um exemplo de excelência que deve servir de exemplo para o futebol.

Quem quer ganhar tudo joga sempre para vencer e não espera pelo último jogo para selar nenhum objectivo. No Sporting não se joga nunca para empatar e é bom que isso esteja presente em todos os que nos representam.

Parabéns aos nossos atletas e respectivas estruturas técnicas e directivas do andebol e futebol feminino, que são ambos bi-campeões nacionais e estarão ainda na decisão pelos títulos das respectivas taças de Portugal.

Excelência é isto! Esforço, dedicação, devoção e glória!

 

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O voleibol voltou...e ganhou!

Já deu para digerir todas as emoções vividas durante as mais de duas horas e meia de jogo, seguidas de uma hora de festa. Está libertada a tensão do encontro que fez do Sporting campeão nacional de voleibol, no ano em que a modalidade regressou ao Clube.

 

O jogo foi o que se esperava. Difícil, equilibrado, com momentos em que estivemos por cima e outros onde passámos por dificuldades.

Foi importante ganhar o primeiro set (25-19), que deu à equipa alguma tranquilidade.

O Benfica correu atrás do prejuízo e depressa ganhou uma vantagem que lhe permitiu gerir até ao final do segundo parcial (19-25).

O terceiro set era de extrema importância e foi decorrendo com algum equilíbrio, desfeito nos pontos finais pelo Benfica, que foi mais eficaz (22-25).

A pressão aumentou e já não havia margem de erro. Seria a terceira vez que, para ganhar, o Sporting teria de forçar o quinto set. Fê-lo com categoria, ganhando o quarto parcial com tranquilidade (25-17), graças a uma larga vantagem conseguida desde cedo.

O quinto e decisivo set foi emoção à flor da pele, nervos, insegurança e ganhou quem foi mais frio e feliz nos pontos finais. O passado recente, que fez cair as duas decisões a cinco sets para o nosso lado, poderá ter pesado nos encarnados. O Benfica chegou a ter a possibilidade de fechar o encontro mas o Sporting empatou, antes da estrelinha de campeão mostrar que estava lá. Um toque na tela, no penúltimo serviço do jogo fez cair para o nosso lado um resultado que nos estava a ser adverso e o ponto final foi impróprio para cardíacos, selando a vitória com um saboroso 16-14.

 

Vencemos nós, com justiça, como não deixaria de ser justo se tivesse caído para o lado do Benfica, num excelente espectáculo de voleibol com todos os condimentos que fazem de um evento desportivo um acontecimento apaixonante.

 

Foto de Sporting Clube de Portugal - Voleibol.

 

Por toda a desconfiança em torno do projecto, que se dispôs a fazer algo nunca antes visto no Clube, é mais do que merecida esta vitória. Nunca este grupo de trabalho se escudou dessas particularidades para desculpar o que quer que fosse.

Foram bravos, resilientes, competentes e fizeram de um projecto "piloto", se me é permitido o termo, um projecto vencedor. 

Toda a gente está de parabéns por mais este sucesso do Sporting, que tem algumas semelhanças com a histórica e inesquecível vitória da Taça CERS no ano do regresso do hóquei em patins como modalidade oficial.

 

Admito que, desde há alguns anos para cá, as modalidades e quem nos representa em todas elas têm ganho cada vez mais o meu respeito e um especial carinho. Ver o empenho e dedicação que todos demonstram e a "fibra" que temos readquirido nos últimos anos, tem em mim um efeito diferente daquele que sinto pelos protagonistas do futebol.

Talvez porque não ganham fortunas e não se sentem mais do que ninguém. Porque são profissionais, bem remunerados e com estatuto na sua modalidade, alguns deles ao nível de muitos dos que temos no futebol, mas não se colocam em bicos de pés.

Atletas que continuam a ter de provar o seu valor dia a dia, mesmo que sejam os melhores do Mundo, porque a modalidade que praticam não lhes permite reformarem-se amanhã e nunca mais fazer nada.
Cada vez mais são eles os que mais merecem o meu respeito e, hoje, mais uma vez o meu agradecimento por dignificarem e glorificarem o nome do Sporting Clube de Portugal.

Obrigado!

 

Nota final: Depois de uma casa construída pelo telhado e reforçada pelo sucesso, espero que o Sporting esteja a preparar os alicerces do seu futuro. Nenhum projecto sobrevive a médio/longo prazo sem se alimentar da formação e anseio por ver em breve umas largas dezenas de jovens de leão ao peito, prontos a seguir as pisadas de uma lenda como Miguel Maia.

 

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Foi há três anos, a maior alegria que o Sporting me deu

Vivi aquela semana intensamente. O Sporting passava por um período de clara afirmação mas ainda longe da pujança de hoje. A forma heróica como o grupo se entregou a esta prova, a paixão do treinador e o empenho de todos fez da conquista da taça CERS o momento mais emocionante que vivi enquanto adepto deste fantástico Clube.

Não, não foi a taça de Portugal em 1995, 2007 ou 2008, nenhum dos campeonatos nacionais de 2000 ou 2002 e muito menos a taça de Portugal de 2015, que até tive o prazer de ver ao vivo.

Quando se diz que o Sporting não é só futebol, não é da boca para fora. Somos muito mais do que futebol e as maiores conquistas das nossas modalidades equiparam-se a qualquer conquista no futebol.

Claro que eu era um jovem, em 2002. Hoje certamente viverei uma conquista de um campeonato nacional de futebol mais intensamente, porque o Sporting vai-se entranhando cada vez mais em nós, com o passar dos anos. 

Seja como for, porque o futuro está por descobrir, recordemos hoje aquilo que há três anos me fez chorar de alegria.

 

 

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Bronze para Évora nos Mundiais de pista coberta

Nelson Évora pratica-triplo salto vai para vinte anos e desde 2005 que está entre a elite mundial. Pelo meio, nem as lesões lhe retiraram o foco e, quase com 34 anos, mostra que é uma força da natureza, um trabalhador incansável e atleta de excelência.

Esta medalha de prata representou a nona subida a um pódio entre Jogos Olímpicos, Campeonatos do Mundo e Campeonatos da Europa.

Aos 33 anos continua a surpreender aqueles que acham sempre que é na próxima que ele não chega lá, que o fim está perto. Um veterano, mais uma vez o mais velho em prova, que não se satisfaz em dar luta aos mais novos e reclama para si a glória.

Ontem Évora não só venceu mais uma (a sexta) medalha em Mundiais (segunda em pista coberta) como o fez como uma marca que o orgulharia no seu auge, entre 2007 e 2009. Os 17,40 metros (a apenas três centímetros do vencedor) que saltou ontem foram nada mais, nada menos que um novo recorde nacional do triplo salto em pista coberta e entram directamente para o top 10 das melhores marcas em concursos (nona, para ser mais preciso).

Notável o trabalho físico, técnico e mental que lhe permite manter-se a este nível após tantas adversidades e que, em menos de dois anos ao serviço do Sporting, lhe permitiu vencer três medalhas em grandes competições internacionais, mesmo com limitações de calendário que não lhe permitem, por exemplo, disputar a Diamond League.

Parabéns para o Nelson, que parece ter acertado na escolha (arriscada) de mudar de treinador após tantos anos sob a alçada de João Ganso. Iván Pedroso tem sabido levar o atleta do Sporting ao limite e, com isso, todos saem a ganhar e prestigiados (o atleta, o seu treinador, Portugal, o Sporting e o seu gabinete olímpico).

O fim parece estar longe e o céu é o limite.

 

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E vão 28

Todo o projecto do desporto adaptado do Sporting Clube de Portugal é impressionante. Somos um Clube que trata os atletas como tal, tenham eles ou não alguma deficiência. Damos a todos eles as melhores condições para praticar as modalidades a que se dedicam, por forma a que evoluam e tragam para o Sporting a tão desejada glória.

 

O título europeu que a equipa de goalball venceu em Malmö, com ainda uma etapa por disputar, não só é um feito inédito para o desporto adaptado português, como é o culminar da dignificação que o Sporting trouxe para o movimento paralímpico no nosso país.

Há um projecto ambicioso, com pés e cabeça e que valoriza o trabalho dos atletas.

 

Em Malmö (Suécia), como já antes tinha acontecido em Rostock (Alemanha) e em Espoo (Finlândia), o Sporting venceu categoricamente e guardará para Lisboa a etapa de consagração, a disputar entre 16 e 18 de março.

Muitos parabéns a todos os jogadores, equipa técnica e directores, por darem ao Sporting o seu 28º título europeu, terceiro desta temporada.

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Sporting Clube de Portugal, o rei da corrida no pó

Não houve tempo e continua a faltar-me paciência mas estou a tentar retomar o ritmo...da vida e do blog.

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No passado fim-de-semana a equipa de atletismo do Sporting alcançou o maior feito do corta-mato nacional ao sagrar-se campeão europeu de clubes em ambos os géneros.

Foi uma estreia para as leoas, que nunca tinham vencido esta prova e o 15º título europeu para os homens, que não venciam desde 1994, o último ano de domínio absoluto do Sporting na especialidade (foram 14 vitórias em 17 edições da prova).

 

O queniano Davis Kiplangat venceu individualmente pelo Sporting e foi o primeiro atleta do Quénia a vencer esta prova no masculino, sucedendo a Domingos Castro como último vencedor leonino (também em 1994).

Domingos Castro é, ainda hoje, o atleta com maior número de vitórias individuais nesta prova, com seis primeiros lugares.

 

A dobradinha do Sporting é também um feito inédito em toda a competição, já que nenhum clube havia antes arrecadado a vitória no mesmo ano em ambos os géneros.

Estas duas vitórias acentuam o domínio de Portugal na prova (22 vitórias nos masculinos e 19 nos femininos), sendo que o Sporting é recordista de vitórias, com 16 triunfos no global, 15 deles nos masculinos, onde domina de forma arrasadora.

 

CLASSIFICAÇÕES FINAIS COLECTIVAS

Seniores Masculinos
1º Sporting CP - 25 pts

Seniores Femininos
1º Sporting CP - 22 pts

Sub-20 Femininos
6º Sporting CP - 60 pts

 

CLASSIFICAÇÕES FINAIS INDIVIDUAIS

Seniores Masculinos
1º Davis Kiplangat - 29'44''
6º Rui Pedro Silva - 30'30''
7º Rui Teixeira - 30'32''
11º Licínio Pimentel - 30'48''
20º Bruno Albuquerque - 31'05''

Seniores Femininos
2º Jéssica Augusto - 20'08''
5º Sara Moreira - 20'19''
7º Inês Monteiro - 20'24''
8º Sviatlana Kudzelich - 20'27''
10º Sara Catarina Ribeiro - 20'31''
12º Carla Salomé Rocha - 20'46''

Sub-20 Femininos
10º Beatriz Rodrigues - 14'30''
20º Laura Taborda - 14'52''
30º Edna Vidigal - 15'24''
32º Sara Duarte - 15'26''
40º Soraia Tavares - 15'50''
43º Mariana Castanheira - 15'58'

Vídeo da prova

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Campeões de inverno, o caraças!

O título é homenagem a umas das piores hashtag de que me lembro.

Não há campeões no inverno e se isso se associar ao Sporting vai sempre parecer que é gozo.

O Sporting venceu ontem a Taça da Liga, uma competição que a poucos adeptos deverá interessar e que significa apenas uma pequena (mínima) conquista.

 

Não há nada a festejar!

Muito menos quando pouco se jogou e se ganhou uma competição nos penaltis e após quatro empates em cinco jogos, onde apenas ganhámos à única equipa da segunda liga de defrontámos.

Esta é uma conquista que os jogadores fizeram bem em saborear mas que devem já chutar para trás das costas, como eu fiz. Assim que o William converteu (aleluia!) o penalti, desliguei a televisão e fui fazer a minha vida.

 

Não há nada a festejar! É só a taça da liga! A taça Lucílio, da carica e do dolo sem intenção!

Parabéns à rapaziada e foco no Vitória Sport Clube, que virá a Alvalade comer a relva, na próxima quarta-feira.

 

O verdadeiro campeão só se conhece quase a chegar ao verão!

 

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Parabéns, MG!

Maria Siderot era uma das favoritas à conquista do ouro em Podgorica (Montenegro), mas uma coisa é sê-lo, outra é confirmá-lo.

As coisas não começaram fáceis, com duas vitórias sofridas na 2ª eliminatória e nos quartos-de-final. Por ser uma das mais cotadas, Siderot não competiu na 1ª ronda, passando imediatamente à fase seguinte, onde a romena Catalina Schiopu se revelou um osso bem duro de roer. A vitória surgiu no ponto de ouro, após quase 6 minutos de combate e apenas com a romena a acumular três penalizações, que automaticamente dão a vitória por ippon ao adversário.

 

Nos quartos-de-final, a bielorussa Anfisa Kapayeva também deu luta, mas um waza-ari no primeiro minuto do ponto de ouro colocou Maria Siderot na rota do ouro.

 

A semi-final foi frente à britânica Kelly Staddon e a portuguesa despachou o serviço em pouco mais de um minuto com uma vitória clara por ippon, embora o árbitro não tenha indicado a vantagem máxima numa primeira instância. A prata estava garantida mas não era suficiente.

 

Na final, esperava-a a sérvia Andrea Stojadinov, de apenas 17 anos mas que, com apenas 16 já tinha ganho a sua primeira (e única, até ao momento) prova internacional de seniores (uma taça da Europa, em casa - Belgrado).

A sérvia chegava ao derradeiro combate com mais dois minutos no total dos combates e ainda enfrentava Siderot, mais experiente e favorita.

A judoca do Sporting não tardou a mostrar que estava ali para ganhar e, sensivelmente a meio do combate, já havia marcado waza-ari por três ocasiões.

Apesar das investidas da sérvia, a experiência e calma de Siderot foram fundamentais para levar o combate até final, permitindo apenas um waza-ari, garantindo assim o título europeu de sub-23, com um ippon em cima do último segundo do combate.

 

Muitos parabéns à nossa MG e já agora, também à Joana Diogo, que não veste as nossas cores mas também subiu ao pódio para receber uma medalha de bronze.

 

Vídeo da final (começa aos 5h09'00''):

 

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2º troféu da época para o futsal masculino

Um bis de Dieguinho foi suficiente para bater o Benfica por 2-1 e juntar assim a Taça de Honra à Supertaça, vencida há cerca de um mês por 3-2, também ao eterno rival.

O Sporting foi claramente superior no primeiro tempo, período no qual se marcaram todos os golos da partida.

A segunda parte foi mais repartida, mas com o Sporting sempre a controlar o jogo e o adversário, que poucas oportunidades claras teve durante os 40 minutos.

 

No próximo sábado há novo dérbi, desta vez para a Liga SportZone e, assim, é garantido que o Sporting enfrentará a Main Round da UEFA Futsal Cup com o ritmo competitivo ideal para, mais uma vez, carimbar o passaporte para a Elite Round, que antecede a final four.

 

Agora, às 17 horas, é a vez da equipa feminina de futsal defrontar também o Benfica na final da Taça de Honra. A transmissão é em directo na Sporting TV.

 

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3ª Supertaça consecutiva para o Sporting

"Diante do São Cosme, o parcial não deixa dúvidas: 3-0, partida que não ultrapassou sequer a hora de jogo.

No primeiro encontro, Diogo Carvalho derrotou Vítor Carvalho por 11-7, 11-5 e 11-3. De seguida, Aruna Quadri, número 45 do Mundo bateu João Carmelita em novo 3-0, com os parciais de 11-5, 11-6 e 11-8. Bode Abiodun quebrou a resistência do oponente, triunfando ante Hugo Pinto por triplo 11-4."

Texto: sporting.pt

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O campeão bisou

O Sporting sagrou-se bi-campeão de futsal e solidificou a sua hegemonia na modalidade, totalizando agora 14 campeonatos nacionais, 6 deles nos últimos 8 anos.

Desde que o Benfica entrou na modalidade, em 2001, só agora o Sporting conseguiu ultrapassar o rival em número de títulos nacionais durante o período em coincidiram na modalidade (8 títulos para o Sporting, 7 para o Benfica e 1 para o Freixieiro).

 

Com a chegada de Nuno Dias o Sporting vive um período de hegemonia pelo qual não passava desde os primórdios da competição. São 4 campeonatos nacionais em 5 épocas e, no total, 13 títulos em 22 possíveis.

 

Esta foi a temporada mais longa de sempre, com um total de 53 jogos (o máximo anterior eram 50, em 2010/11). Na "era playoff" foi repetido o feito de 2005/06 e 2012/13, onde apenas perdemos um jogo a contar para o campeonato nacional, sendo que nessas duas épocas o Sporting teve uma carga de jogos muito inferior, disputando apenas duas competições (campeonato e taça de Portugal).

Tivemos também uma das maiores percentagens de vitórias desde que o campeonato contempla o playoff, apenas suplantada pela da temporada passada (por centésimas) e a de 2012/13.

 

João Matos foi o mais utilizado, participando em 47 dos 53 jogos da temporada.

Diego Cavinato voltou a ser o melhor marcador da fase regular e, este ano, não perdeu o título de melhor marcador do campeonato na fase a eliminar, onde voltou a ser o melhor marcador da equipa, mesmo sem ter marcado em nenhum dos 4 jogos da final. Abanou as redes por 47 vezes, mais 6 que no ano passado e, desta vez, com uma média superior a 1 golo por jogo (1.12).

Alex Merlim, o único dos nossos jogadores nomeado entre os melhores jogadores de futsal do Mundo, esteve este ano mais ao nível esperado nos jogos decisivos, onde marcou 6 golos nos 6 jogos entre a meia-final e a final (no ano passado tinha marcado apenas 2 nos 7 últimos jogos da nossa Liga).

 

Para além do campeonato, vencemos também a taça da Liga e fomos vice-campeões europeus (à terceira será de vez).

 

Ao Nuno Dias e a toda a sua equipa técnica, ao Miguel Albuquerque e restante estrutura directiva do futsal e principalmente aos jogadores, o meu muito obrigado!

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