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Grande Artista e Goleador

Um triplete para os tri-campeões

 

Supertaça, taça de Portugal e Liga SportZone. Três dos quatro títulos nacionais numa época que começou com a conquista da taça de Honra da Associação de Futebol de Lisboa.

Eu tinha dito que as lágrimas seriam de alegria. Que haveria "sangue" e suor. Os jogadores deram tudo, até ao limite das suas forças.

 

Poucas equipas responderiam com esta força a tantas adversidades. Castigos, lesões, desgaste e fadiga extrema, fruto de uma época longa e muito intensa.

Junte-se a isto um adversário forte, que este ano reforçou a equipa com jogadores de muita qualidade que mudaram por completo a abordagem do Benfica a muitos dos jogos no confronto directo connosco e tínhamos a receita perfeita para nos tirarem a possibilidade de fazer aquilo que ainda não tínhamos feito.

 

Mas os nossos foram bravos, estóicos. Esforçaram-se, dedicaram-se e juraram amor e devoção a um clube. Assumiram um compromisso com tal humildade e união que o desfecho só podia ser inédito.

O Sporting é tri-campeão nacional de futsal, vencendo assim o décimo quinto título em menos de trinta anos de campeonato nacional. A hegemonia é de tal forma acentuada que o Sporting venceu o sétimo título nas últimas nove temporadas.

 

Ao contrário da maioria das vezes, concordo com o que ontem disse o treinador do Benfica. Não me lembro de um jogo nos últimos anos em que o rival tenha assumido o controlo e o domínio do jogo durante tanto tempo, frente ao Sporting. Ao contrário do que eu pensava, sobretudo devido às condicionantes que já acima enumerei, o Sporting sentiu-se desconfortável com esse domínio do rival e não conseguiu jogar no erro.

A chegada de Robinho ao Benfica trouxe aos derbies uma variável nova mas, felizmente, o resultado final foi o mesmo. O Sporting soube reagir às adversidades, ao desconforto e veio à tona a raça à qual, na maior parte das vezes, nem precisamos de recorrer.

 

Sem João Matos, sem Cavinato, sem Deo e sem Djô. Com Cardinal, Diogo e Merlim condicionados num ou mais jogos da final. Sem Nuno Dias no banco nos últimos dois jogos e com o rival a precisar apenas de uma vitória em duas oportunidades. 

Só uma verdadeira equipa ultrapassava tudo isto. Só o Sporting poderia ser feliz nestas condições. Porque temos um grupo com qualidade, união e a experiência necessária para não tremer onde a maioria soçobraria.

 

Escolher um MVP de uma final com tantas incidências é complicado mas, pelas condições em que apareceu e sem ter jogado um único minuto em jogo corrido, tenho de escolher Gonçalo Portugal. O guarda-redes leonino foi chamado a intervir em situações de grande pressão, a "frio" e com grande competência e qualidade.

Nos últimos dois jogos da final, evitou dois golos de livre directo e quatro penaltis. Algo verdadeiramente improvável para qualquer guarda-redes do Mundo, muito menos nestas circunstâncias e frente a jogadores de grande qualidade.

 

Termino agradecendo a todos o empenho, dedicação e ambição demonstrados. Aos que ficam e aos que vão, que serão sempre parte do nosso Clube, imortalizados na sua história. As lágrimas que vi na maior parte de vocês, alguns ainda durante o jogo, tocaram-me. Não que eu não soubesse da vossa dedicação, do amor ao clube ou respeito pelos sócios e adeptos mas por poder constatar isso mesmo, sem filtros.

Um homem chora e ontem foram muitos os que o fizeram...de alegria, como eu tinha perspectivado.

Parabéns a todos!

 

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Compromisso, união, solidariedade, entrega, foco, ambição...e glória!

Foto de Marcelo Santos.

 

Não sou mais do que ninguém por isso mas nunca duvidei de nenhum dos nossos homens do hóquei em patins. Desde o treinador e restante staff técnico e directivo a cada um dos jogadores.

Procurei por aqui palavras de desânimo da minha parte para com eles. Não encontrei.

Relembrei conversas com amigos. Nem uma dúvida.

Se os adversários eram fortes e de respeito? Com certeza.

Se tinham mais "calo" e mais talento? Admito.

Mas não tinham o nosso compromisso, união, solidariedade, entrega, foco e ambição. Não tinham a fé desmedida na sua qualidade e capacidade de superação. Não estavam como nós, sedentos de glória.

 

Os grandes ataques ganham jogos. As grandes defesas arrebatam os campeonatos. 

Sempre o ouvi dizer e, salvo raras excepções, acredito que a velha máxima se mantém.

A equipa liderada por Paulo Freitas sofreu apenas 44 golos em 25 jogos. Menos 20 que o Benfica, até ao momento a segunda melhor defesa do campeonato.

A nossa solidariedade e rigor em campo valem a segunda melhor defesa das ligas top 3 da Europa, apenas atrás do Barcelona (sofreu 47 golos em 30 jogos), campeão espanhol, vencedor da copa do Rey e campeão europeu em título.

Estes números valem um dos melhores registos defensivos da história da competição, provavelmente até um novo recorde.

 

Nunca tive dúvidas que tínhamos capacidade para enfrentar este ciclo final do campeonato. Nunca tive dúvidas que todos os atributos já trás enumerados nos aproximariam da vitória frente a adversários ofensivamente melhor apetrechados que nós.

Disse-o há uns meses: Paulo Freitas e a estrutura directiva do hóquei do Sporting foram muito inteligentes na preparação da temporada e na forma como apetrecharam a equipa, com vista à conquista do título. Fizeram-no com a consciência que a defesa era o sector a reforçar, dotando a equipa de elementos muito fortes na organização defensiva e com índices competitivos e de concentração acima da média. Exactamente o necessário para travar o fortíssimo poder ofensivo dos rivais directos. Alicerçou tudo isto com uma dinâmica de grupo muito forte.

 

A segurança defensiva de Girão, Platero e Magalhães, o talento de Font, Gil e João Pinto, a experiência e competência de Toni Pérez, Caio e Vítor Hugo (que também não faltava noutros elementos) e o contributo valiosíssimo do Zé Diogo que, na minha opinião, tem sido fundamental no crescimento do Girão, pelo que o obriga a trabalhar, pela forma como o motiva e pela cumplicidade evidente entre ambos.

Foi tudo isto e muito mais; alma, coração, orgulho próprio, sangue, suor, lágrimas e a estrelinha...a sempre necessária estrelinha de campeão, mais ainda quando partes para uma competição em que tens quatro equipas de nível muito semelhante.

A época completamente falhada da Oliveirense acabou por dificultar a tarefa do campeão que, se vencer a última jornada, fará a pontuação mais elevada dos últimos três campeonatos nacionais, sendo que este será o único onde 2º e 3º classificados ficarão ambos acima dos 60 pontos (este ano, tanto Benfica como Porto superaram os pontos do campeão da época passada).

Todas as particularidades da competição deste ano valorizam ainda mais a nossa conquista, de tal forma que até parece impossível que ainda falte disputar uma jornada.

 

É tempo de celebrar! É tempo de dar a todos os parabéns! É tempo de desejar um bom e merecido descanso! É tempo de lembrar que o peso e a responsabilidade de defender um campeonato exigirá de nós ainda mais de tudo o que tivemos este ano. Acabem o campeonato em grande, não se estraguem nas férias e cá nos encontramos para o ano. Obrigado!

 

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Sporting campeão da Europa de atletismo feminino em pista

O Sporting partia para o dia de hoje a treze pontos da liderança, ocupada pela equipa turca do ENKA (fruto da desqualificação na estafeta de 4x100m).

Duas vitórias nas primeiras duas provas do dia recolocaram o Sporting na luta e acabámos por chegar à prova decisiva em igualdade pontual.

A estafeta de 4x400 metros desfez as dúvidas e fez do Sporting novamente campeão europeu, depois do título em Mersin, há dois anos (no ano passado, por questões políticas e de segurança, a prova não se realizou).

Atletismo 2018.png

 

Vídeo retirado do blog O Artista do Dia

 

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Ténis de Mesa é Tri-Campeão Nacional

Mais um ano perfeito da equipa liderada por Chen Shi Chao, com o pleno de títulos nacionais e a brilhante caminhada europeia que só terminou nas meias-finais, no ano de estreia no actual formato da prova.

Foi o nono título nacional em nove possíveis nas últimas três épocas. Um domínio avassalador que promete alargar-se na próxima época, com a possibilidade da equipa ser ainda reforçada, para atacar a Champions League.

Parabéns a todos os intervenientes em mais uma conquista para o Sporting Clube de Portugal, em especial aos atletas, que são quem joga e sua em cada vitória.

 

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Leão rima com campeão

 

 

Jogo completo e festa do bi-campeonato de andebol

 

A performance desportiva das equipas de futebol feminino e de andebol do Sporting (apenas para mencionar os campeões consagrados este fim-de-semana) são um exemplo de excelência que deve servir de exemplo para o futebol.

Quem quer ganhar tudo joga sempre para vencer e não espera pelo último jogo para selar nenhum objectivo. No Sporting não se joga nunca para empatar e é bom que isso esteja presente em todos os que nos representam.

Parabéns aos nossos atletas e respectivas estruturas técnicas e directivas do andebol e futebol feminino, que são ambos bi-campeões nacionais e estarão ainda na decisão pelos títulos das respectivas taças de Portugal.

Excelência é isto! Esforço, dedicação, devoção e glória!

 

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O voleibol voltou...e ganhou!

Já deu para digerir todas as emoções vividas durante as mais de duas horas e meia de jogo, seguidas de uma hora de festa. Está libertada a tensão do encontro que fez do Sporting campeão nacional de voleibol, no ano em que a modalidade regressou ao Clube.

 

O jogo foi o que se esperava. Difícil, equilibrado, com momentos em que estivemos por cima e outros onde passámos por dificuldades.

Foi importante ganhar o primeiro set (25-19), que deu à equipa alguma tranquilidade.

O Benfica correu atrás do prejuízo e depressa ganhou uma vantagem que lhe permitiu gerir até ao final do segundo parcial (19-25).

O terceiro set era de extrema importância e foi decorrendo com algum equilíbrio, desfeito nos pontos finais pelo Benfica, que foi mais eficaz (22-25).

A pressão aumentou e já não havia margem de erro. Seria a terceira vez que, para ganhar, o Sporting teria de forçar o quinto set. Fê-lo com categoria, ganhando o quarto parcial com tranquilidade (25-17), graças a uma larga vantagem conseguida desde cedo.

O quinto e decisivo set foi emoção à flor da pele, nervos, insegurança e ganhou quem foi mais frio e feliz nos pontos finais. O passado recente, que fez cair as duas decisões a cinco sets para o nosso lado, poderá ter pesado nos encarnados. O Benfica chegou a ter a possibilidade de fechar o encontro mas o Sporting empatou, antes da estrelinha de campeão mostrar que estava lá. Um toque na tela, no penúltimo serviço do jogo fez cair para o nosso lado um resultado que nos estava a ser adverso e o ponto final foi impróprio para cardíacos, selando a vitória com um saboroso 16-14.

 

Vencemos nós, com justiça, como não deixaria de ser justo se tivesse caído para o lado do Benfica, num excelente espectáculo de voleibol com todos os condimentos que fazem de um evento desportivo um acontecimento apaixonante.

 

Foto de Sporting Clube de Portugal - Voleibol.

 

Por toda a desconfiança em torno do projecto, que se dispôs a fazer algo nunca antes visto no Clube, é mais do que merecida esta vitória. Nunca este grupo de trabalho se escudou dessas particularidades para desculpar o que quer que fosse.

Foram bravos, resilientes, competentes e fizeram de um projecto "piloto", se me é permitido o termo, um projecto vencedor. 

Toda a gente está de parabéns por mais este sucesso do Sporting, que tem algumas semelhanças com a histórica e inesquecível vitória da Taça CERS no ano do regresso do hóquei em patins como modalidade oficial.

 

Admito que, desde há alguns anos para cá, as modalidades e quem nos representa em todas elas têm ganho cada vez mais o meu respeito e um especial carinho. Ver o empenho e dedicação que todos demonstram e a "fibra" que temos readquirido nos últimos anos, tem em mim um efeito diferente daquele que sinto pelos protagonistas do futebol.

Talvez porque não ganham fortunas e não se sentem mais do que ninguém. Porque são profissionais, bem remunerados e com estatuto na sua modalidade, alguns deles ao nível de muitos dos que temos no futebol, mas não se colocam em bicos de pés.

Atletas que continuam a ter de provar o seu valor dia a dia, mesmo que sejam os melhores do Mundo, porque a modalidade que praticam não lhes permite reformarem-se amanhã e nunca mais fazer nada.
Cada vez mais são eles os que mais merecem o meu respeito e, hoje, mais uma vez o meu agradecimento por dignificarem e glorificarem o nome do Sporting Clube de Portugal.

Obrigado!

 

Nota final: Depois de uma casa construída pelo telhado e reforçada pelo sucesso, espero que o Sporting esteja a preparar os alicerces do seu futuro. Nenhum projecto sobrevive a médio/longo prazo sem se alimentar da formação e anseio por ver em breve umas largas dezenas de jovens de leão ao peito, prontos a seguir as pisadas de uma lenda como Miguel Maia.

 

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Juvenis bi-campeões!

Tudo foi tentado para evitar o inevitável. Expulsões exageradas, outras incompreensíveis e inacreditáveis, jogos de castigo, impedimento de despenalizações, violência extrema permitida pelas equipas de arbitragem e penaltis assinalados contra. Nada disto travou a equipa de João Couto que, assim, é também ele bi-campeão no segundo ano após o regresso ao Sporting (importante continuar a recuperar gente válida que já nos ajudou no passado, Sportinguistas, como o "mister" Couto).

Depois, na falta de Diogo Brás, o maior craque desta equipa, apareceu Bernardo Sousa, que sempre fez com Brás uma dupla temível para todos os nossos adversários.

Muita qualidade em todos os sectores do terreno, desde a segurança da defesa, passando pela acutilância dos laterais, até ao equilíbrio e criatividade da linha média. Por fim, na frente, qualidade, explosividade, técnica apurada e golos, muitos golos.

119 golos marcados (3.5, em média, por jogo) e apenas 21 sofridos em 34 jogos.

Falta o jogo de consagração, no próximo domingo às 11 horas, na Academia Sporting, frente ao rival Benfica.

Parabéns aos jogadores e equipa técnica!

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Sporting é o novo campeão nacional de futebol de praia

Sporting campeão Fut Praia.png

Os golos leoninos foram apontados por Datinha (5), Rui Coimbra e Nelito foram os obreiros da reviravolta no marcador que põe cobro à hegemonia do Braga no futebol de praia e faz do Sporting o novo campeão nacional.

Deixo-vos os últimos minutos do encontro, onde com o jogo em 4-4, só deu Sporting.

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Sai um hexa para as campeãs europeias

A equipa feminina do Sporting é hexa-campeã nacional de atletismo. O domínio total ao longo de toda a competição não deixou dúvidas do poderio da equipa actual campeã da Europa e que conta com duas recentes campeãs europeias individuais (Sara Moreira e Patrícia Mamona).

Foi o 21º título feminino nos últimos 22 anos e o 46º da nossa história. O domínio na modalidade é avassalador. As duas equipas com mais títulos a seguir ao Sporting têm pouco mais de metade dos títulos (27).

 

No que toca à vertente masculina, expectavelmente, o Benfica revalidou o título (o sexto consecutivo). O Sporting tinha como principal objectivo atrapalhar o rival e dificultar a obtenção de mais um título mas isso acabou por não ser totalmente conseguido.

A diferença de 10 pontos demonstra um maior equilíbrio do que o que se verificou na vertente feminina (45) e acho um indicador que podemos estar no bom caminho para atacar o domínio encarnado nos últimos anos. O 2º lugar não satisfaz mas deixa alguns indicadores positivos para o futuro.

 

Para os mais optimistas, ressalvo que o Sporting tem 48 títulos masculinos e 46 femininos. Um domínio claro da modalidade em Portugal.

Para os mais pessimistas com aquilo que tem sido a prestação masculina nos últimos anos, acredito que as coisas estão a melhorar e, embora tenhamos ainda atletas com marcas muito modestas, há que olhar para o futuro com optimismo. Tenho a certeza que o Sporting saberá trabalhar no campo do recrutamento, assim como fará evoluir os atletas presentes nos seus quadros. Relembro também que o Sporting já passou por 'secas' idênticas por duas vezes no passado e conseguiu sempre recuperar, sendo 6 anos o limite máximo em que não ganhámos o título (entre 89 e 94 e 2011 e 2016.

 

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Somos campeões da Europa

Não vou elogiar a capacidade de liderança de Fernando Santos nem de Cristiano Ronaldo. Não elogiarei novamente a nossa capacidade de entrega, união e solidariedade dentro e fora de campo. Fomos um e foi por isso que vencemos.

 

Podia dizer muitas das coisas que já disse mas, quem me segue, sabe o que penso deste trajecto e da forma como soubemos construir em cima do erro que foi a nossa fase de grupos.

 

Hoje, o sonho é real. Somos campeões da Europa e fomo-lo da forma mais trágica possível. Uma verdadeira tragédia à grega, em que estivemos, desta vez, do lado certo.

 

Defendemos a maior parte do tempo, tivemos uma pontinha de sorte, fomos competentes e eficazes. Esta final começa a ser ganha naquela defesa de Rui Patrício ao cabeceamento de Griezmann. A verdadeira união surge após a enorme contrariedade que é ficar sem o melhor e mais decisivo jogador com pouco mais de 10 minutos jogados. Aquela mão divina esteve lá quando aquele remate de Gignac esbarrou no poste e não entrou. A justiça fez-se quando Nuno Gomes encarnou em Éder e a bola beijou as redes de Hugo Lloris.

 

Retiro tudo o que disse de Éder. Condescendo aquilo que critiquei no estilo de jogo escolhido pelo seleccionador. A fórmula revelou-se vencedora, porque todos acreditaram nela, inclusive os adeptos.

 

Embora não me agrade por aí além a nossa forma de jogar, Fernando Santos merece orientar Portugal no próximo Mundial e, mantendo ou não este modelo de jogo, terá o meu apoio. No final, veremos se se abre ou não um novo ciclo.

 

Uma coisa é certa. Talento não vai faltar ao treinador nacional e a tarimba que todos ganharam com esta vitória pode ajudar para criar uma onda vencedora. Saibamos nós construir em cima desta vitória. Uma tarefa mais difícil do que quando se tenta construir em cima do insucesso.

 

Deixo um aparte de clubite para o final. Ver 10 jogadores da formação do Sporting chegar ao topo da Europa e comportarem-se como homens é um orgulho tremendo. Saber que 4 deles ainda nos representam, aumenta a crença no futuro imediato. Ver 1 jogador da formação do rival comportar-se como um puto estúpido, fazendo piadas clubísticas, falando na primeira pessoa do singular e desprezando a ausência de Ronaldo no jogo (algo que nenhum outro fez), diz muito daquilo que apregoamos serem as diferenças entre os formados num lado e noutro. É ver onde ele anda daqui a um ano...

 

Viva Portugal!

 

Nota: Amanhã começa o Euro sub-19, mais um título que Portugal nunca venceu, embora já tenha jogado finais. 

Nota2: Que role a bola dos verde-e-brancos que eu já tenho saudades.

 

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Rescaldo da época do ténis de mesa

São 5 os principais nomes que devemos enaltecer...o treinador, Chen Shi Chao e os jogadores, Diogo Chen, Bode Abiodun, Aruna Quadri e João Sedúvem.

O último título datava de 2011/12 e o Sporting havia disputado (embora perdendo) os seguintes. Este ano, a contratação de Aruna Quadri (nº 37 do ranking mundial e ex-jogador do Toledos, dos Açores) veio subir o nosso nível.

Investimos, passamos a ser mais competitivos e apostámos na formação. Diogo Chen e João Sedúvem são 'produtos' da nossa formação e, juntando Bode Adiodun, que tem muitos anos de Sporting, juntou-se assim o grupo perfeito para atacar o título.

Não só disputamos títulos como os vencemos...a todos. Depois da Supertaça, ganha ao Toledos (campeão nacional e vencedor da Taça de Portugal do ano anterior), veio o campeonato (ganho ao Juncal) e a Taça de Portugal (levando de vencido o Benfica por claros 3-0).

Um 'triplete' que aumenta a responsabilidade para a próxima época e que fará com que siga com atenção a prestação dos dois nigerianos nos Jogos Olímpicos.

Parabéns a todos!

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Campeões de Portugal

Salto vencedor - 1.68 metros

Última volta - 4.28,82 minutos

Final - 7.41 segundos

Final - 54.37 segundos

13.91 metros

Sara Moreira - Campeã Nacional dos 3000 metros - 8.59,04 minutos

Shaina Mags - Campeã Nacional do Salto em Comprimento - 6.22 metros

Dorcas Bazolo - Campeã Nacional dos 200 metros - 24.40 segundos

Salto vencedor - 4.40 metros

Última volta - 2.12,71 minutos

Patrícia Lopes / Miriam Tavares / Filipa Martins / Andreia Crespo - 3.49,08 minutos

Tiago Horta / José Tavares / João Fonseca / Sandy Martins - 3.22,42 minutos

 

Jessica Inchude - Campeã Nacional do Lançamento do Peso (4kg) - 14.83 metros

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