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Grande Artista e Goleador

SPORTING CP 5-1 Desp. Chaves: Em noite da aVARias, o Sporting não facilitou

Bas Dost voltou a marcar, voltou a festejar como um louco, voltou a abraçar efusivamente os colegas e o Sporting ganhou, goleando.

Esta é a normalidade que se deseja mas, sabendo que nem sempre vai acontecer, foi bom desfrutar de um jogo com eficácia máxima, onde cada remate na direcção da baliza deu golo.

O "trovão" holandês mostrou que não há seca que para sempre dure e, em quatro remates, marcou três golos, tantos quantos fez com a cabeça.

Isto num jogo em que o Chaves até rematou mais, mas onde teve de o fazer para lá da "parede" que Luís Castro disse erguer-se cada vez que os flavienses se tentavam acercar do último terço leonino. Mais de metade dos remates do Chaves foram de fora da área, seis deles a uns bons trinta metros da baliza. Rui Patrício apenas fez uma defesa fácil a um dos onze remates feitos pelo adversário.

No final, pena que a agressividade defensiva já estivesse guardada para o próximo jogo naquele minuto final. O golo é de fino recorte técnico mas muito facilitado. Bastava um sopro para o jogador do Chaves abanar mas, em vez disso, deixámo-lo passar.

 

A goleada só não foi maior porque, à meia hora, Rui Costa, com possibilidade de emendar um erro, errou outra vez, mantendo um amarelo por simulação a Gelson quando devia ter marcado grande-penalidade.

Percebo que, em câmara lenta, um árbitro que tinha tomado a decisão de não marcar falta possa ter dúvidas em mudar a decisão mas, não era caso para ter grandes dúvidas. Bastava uma imagem em tempo real para Rui Costa perceber facilmente que a movimentação do jogador do Chaves impede Gelson de prosseguir o lance. A grande-penalidade não deixa de ser evidente em slow-motion mas Rui Costa manteve a decisão e Gelson levou um amarelo desnecessário que, mais tarde, poderá dar jeito aos nossos adversários.

Noutros campos, o VAR deixou convenientemente de funcionar a partir de um determinado momento do jogo em que determinada equipa acabou por beneficiar de uma grande-penalidade mal assinalada e precedida de falta. VARdadeiramente inacreditável!

 

Regresso ao jogo jogado para dizer que foi uma noite de gala, com bom futebol e um Podence focado em mostrar que, como disse Bas Dost, tem muita qualidade e nos pode ser muito útil.

Ter alguém como o baixinho, que em qualquer momento do jogo o agita da forma que Podence o faz, só pode ser uma mais-valia.

Piccini estreou-se a assistir companheiros para o golo, Acuña estreou-se a marcá-los para o campeonato e Bas Dost, em 14 jogos tem 8 golos, exactamente o mesmo registo da época passada em igual número de encontros.

 

No plano negativo, ressalvo apenas que na falta de Jonathan, que ficou na bancada, não entendo o porquê da entrada de Bruno César para o lugar de Coentrão, quando tínhamos um lateral no banco (muitas vezes nem temos e eu tremo sempre que isso acontece). Será que Ristovski abordaria aquele lance final com tamanha displicência? Acho que não.

 

No final de contas, não só foi importante vencer como foi fazendo-o com uma goleada, respondendo na mesma moeda ao líder do campeonato, que havia cilindrado o Paços de Ferreira na véspera (com respectiva "chicotada psicológica", confirmada hoje pelos "castores"). A luta continua renhida e nós à espera de um deslize dos comandados de Sérgio Conceição.

Finalmente a equipa terá cinco dias para abordar novo jogo, tempo mais que suficiente para recuperar e fazer uma análise e preparação sérias para uma das melhores equipas do campeonato, em sua casa, numa das mais difíceis deslocações da nossa Liga. Segue-se o Rio Ave, em Vila do Conde, felizmente sem Francisco Geraldes mas com muita atitude e garra para nos fazer a vida negra. Teremos de igualar em atitude e fazer a diferença com a nossa qualidade individual pois, colectivamente, os vila-condenses também têm argumentos.

 

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