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Grande Artista e Goleador

Andebol / Motor 32-29 SPORTING CP: Pela porta grande

O Sporting está fora da Liga dos Campeões mas não saiu de "surra", pela porta pequena. Discutimos o resultado na Ucrânia, demos luta e fizemos o que estava ao nosso alcance para continuar na prova. Não foi possível e ficaremos agora completamente focado nas provas nacionais, onde o objectivo é, naturalmente, o título nacional, por forma a voltar para o ano ao maior palco do andebol europeu.

 

No entanto, não se pense que o Motor é uma equipa qualquer. Tal como o Montpellier, não é do nosso campeonato. É uma equipa talhada para as fases finais da Champions, onde esteve nas últimas duas temporadas.

Há mais de dois anos que os ucranianos passeiam, só com vitórias, na Superliga ucraniana. Na Champions, desde 18 de fevereiro de 2015 que uma equipa não vence em casa do Motor na fase de grupos e desde março do ano passado que ninguém fazia 29 golos no reduto dos ucranianos na mesma fase da prova (com o campeonato ucraniano nem vale a pena comparar, tal é a raridade com que uma equipa não vai lá perder por 15/20 golos de diferença). As únicas duas derrotas dos ucranianos nos últimos dois anos verificaram-se nas fases e eliminar da Liga dos Campeões.

 

Foram detalhes que ontem nos impediram de fazer algo incrível. Pormenores que, por maior experiência e/ou capacidade caíram para o lado dos ucranianos, com uma arbitragem que, sem ter influência no resultado, inclinou ligeiramente o terreno de jogo em determinados momentos da segunda parte. Nunca baixámos os braços e lutámos até ao último segundo. Mais não se podia pedir.

 

Neste cenário, ter a consciência que, não passando, houve espaço para fazer melhor é animador e revelador da qualidade da nossa equipa e dos nossos jogadores. 

Há margem para melhorar numa próxima participação e, para isso, é essencial garantir que estamos presentes em 2018/19. Será esse o foco a partir de agora, garantindo que, nos dois encontros que faltam da Champions, tudo faremos para não borrar a pintura e manter o respeito que a Europa do andebol já nos ganhou.

 

O desafio para essa altura será a reconstrução do plantel e a forma como atacaremos a época, visto que muitos dos jogadores terminarão os seus contratos no final desta temporada.

Também por isso haverá uma vontade férrea de renovar o título, seja para manter confiança na continuidade ou para sair em grande, com o culminar de dois anos fantásticos.

 

Para já, dou os meus parabéns aos nossos jogadores e equipa técnica, desejando que a equipa mantenha o foco na renovação do título, objectivo que, acredito, está perfeitamente ao nosso alcance.

Seguem-se, nos próximos 15 dias, uma ida a Águas Santas e uma recepção ao Avanca, intercalados com o que resta desta fase de grupos da Champions (ida à Rússia e Metalurg no João Rocha). Para além disto, é importante destacar que as posições para a entrada na fase final do campeonato nacional ficarão praticamente definidas antes do final deste ano, com os embates frente ao ABC e ao Porto, ficando apenas a recepção ao Benfica guardada para o final de janeiro.

Acabar o ano em primeiro lugar certamente nos dará a vantagem moral de chegar à fase final com ascendente psicológico sobre os rivais sendo que, nessa altura, cada jogo será de "mata-mata" e qualquer erro se pagará caro.

 

A minha fé nesta equipa é inabalável!

 

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